CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2028 DE 25 DE JULHO DE 2023

clipping

Ano 9 | nº 2028 |25 de julho de 2023

 

NOTÍCIAS

Grande parte dos compradores estão fora das compras

Grande parte dos compradores estão fora das compras, aguardando o resultado das vendas de carne no final de semana para definir os preços que serão ofertados

Com isso, as cotações de todas as categorias de bovinos para o abate estão estáveis na comparação diária. O boi gordo está sendo negociado em R$240,00/@, a vaca gorda em R$212,00/@ e a novilha gorda em R$230,00/@, preços brutos e a prazo. A cotação do “boi China” está em R$250,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$10,00/@. Na região Sul de Goiás, as cotações do boi, da vaca e da novilha estão estáveis na comparação diária. A cotação do boi está em R$225,00/@, a da vaca em R$210,00/@ e a da novilha em R$215,00/@, preços brutos e a prazo. A cotação do “boi China” está em R$231,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$6,00/@. No mercado atacadista de carne com osso, o volume excedente de carne e o fraco escoamento refletiram em quedas nos preços de todos os cortes. A cotação da carcaça da vaca casada caiu 6,9%, precificada em R$13,50/kg e para a novilha casada a queda foi de 5,0%, negociada em R$14,25/kg. Para os machos, a cotação da carcaça casada de bovinos castrados caiu 4,2%, precificada em R$15,59/kg. Para a cotação da carcaça de bovinos inteiros, a queda foi de 8,0%, negociada em R$13,93/kg.

Scot Consultoria

Mercado físico do boi gordo com preços estáveis

No entanto, o cenário para o mercado continua preocupante

As indústrias ainda enfrentam estoques elevados, resultando em uma queda nas cotações. Em muitas regiões do país, as escalas de abate permanecem encurtadas, mas, mesmo assim, não há perspectivas de recuperação dos preços neste momento. Em São Paulo, as escalas iniciam a semana em uma posição mais confortável, porém, com negociações ocorrendo a preços mais baixos, conforme observado pelo analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Na cidade de São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 242. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 235. Na capital de Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 213. Já em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 225 para a arroba do boi gordo, enquanto em Uberaba (MG), a arroba teve um preço de R$ 240. O mercado atacadista iniciou a semana com preços em queda. As vendas continuam bastante fracas durante a segunda quinzena do mês, e a situação da carne de frango é uma variável importante a ser considerada nesse movimento. É esperada uma melhora na reposição entre atacado e varejo para a primeira quinzena do mês, considerando a entrada dos salários na economia e o aumento da demanda relacionada ao Dia dos Pais, o que pode motivar a recuperação dos preços, conforme apontado por Iglesias. O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,30 por quilo, representando uma queda de R$ 0,20. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 13,20 por quilo, com uma redução de R$ 0,05. Já a Ponta de agulha foi precificada a R$ 12,80 por quilo, sofrendo uma queda de R$ 0,20.

AGÊNCIA SAFRAS

Exportação de carne bovina in natura está em 117 mil toneladas até a terceira semana de Julho/23, queda de 1,50%

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura ficou em 117,5 mil toneladas até a terceira semana de julho/23. O total embarcado no ano passado foi de 167,1 mil toneladas, em 21 dias úteis.

A média diária exportada na terceira semana de julho/23 ficou em 7,8 mil toneladas, recuo de 1,50%, frente ao observado no mês de julho do ano anterior, com 7,9 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 4.755 por tonelada, queda de 27,40% frente aos dados divulgados em julho de 2022, com US$ 6.549 por tonelada. O valor negociado para o produto na terceira semana de julho/23 ficou em US $ 559,187 milhões. A média diária ficou em US $ 37,2 milhões queda de 28,50%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, com US$ 52,1 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS

ECONOMIA

Queda firme do dólar ante o real

As taxas dos contratos futuros de juros deram continuidade ao movimento da sessão anterior e fecharam em leve baixa na segunda-feira, com investidores mantendo na curva precificação majoritária para corte de 0,50 ponto percentual da Selic na semana que vem, em um dia marcado pela baixa firme do dólar no Brasil

Pela manhã, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) já oscilavam em queda, em paralelo ao recuo, naquele momento, dos retornos dos Treasuries. Os títulos norte-americanos reagiam a números mostrando que a atividade empresarial nos EUA desacelerou para uma mínima em cinco anos em julho. A S&P Global informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto, que acompanha os setores de manufatura e serviços, caiu para 52 em julho, ante leitura de 53,2 em junho. Na Europa, as leituras dos PMIs também mostraram crescimento mais fraco. Os dados reforçaram a visão de que o Federal Reserve pode promover apenas mais uma elevação de juros este ano, na próxima quarta-feira, dando fim ao atual ciclo de aperto monetário. “Temos uma leitura cada vez mais consolidada de que caminhamos para o fim do ciclo de aperto nos EUA e na Europa. Estamos em um momento já de ‘saideira’ na política monetária. O juro pode até subir, mas a alta não vai ser tão vigorosa”, disse Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM. O recuo firme do dólar ante o real, conforme Machado, também justificou o viés de baixa para os juros futuros na segunda-feira. “O mercado vinha cauteloso desde o IPCA de junho, que não foi tão bom. Então, havia um suporte técnico do dólar nos 4,80 reais. Isso fazia com que o investidor não tivesse tanta coragem para derrubar mais as taxas de juros”, pontuou.

REUTERS

Ibovespa fecha em alta com expectativa por Fed, IPCA-15 e balanços

O Ibovespa avançou na segunda-feira, ajudado pelo desempenho positivo em Wall Street e pelas altas de Vale e Petrobras, com o mercado na expectativa por decisões de juros nos Estados Unidos e na zona do euro, dado de inflação no Brasil e balanços corporativos localmente e no exterior

Petrolíferas e empresas de siderurgia e mineração ajudaram a puxar a bolsa, enquanto o setor financeiro ficou do lado oposto. O Ibovespa fechou em alta de 0,83%, a 121.218,90 pontos, de acordo com dados preliminares, o que seria a terceira alta seguida e maior patamar de fechamento desde abril de 2022. Na máxima do dia, foi a 121.771,71 pontos, maior nível desde 12 de agosto de 2021. O volume financeiro somava 22 bilhões de reais.

REUTERS

Confiança da indústria subiu em 21 de 29 setores pesquisados em julho, afirma CNI

Os maiores avanços de confiança foram em Farmoquímicos e farmacêuticos e Equipamentos de informática e eletrônicos e ópticos

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) mostra que a confiança avançou em 21 de 29 setores da indústria e recuou nos oito setores restantes em julho. De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no mês, a indústria demonstra confiança em 20 de 29 setores, em todos os portes (pequenas, médias e grandes empresas) e em todas as regiões, com exceção da região Sul. É o melhor resultado mensal da confiança da indústria desde novembro de 2022. Dois setores se destacaram pelo alto aumento na confiança. No Farmoquímicos e farmacêuticos o ICEI passou de 54,9 para 61,7 e Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, que subiu de 46,0 para 50,1. O indicador varia de 0 a 100, valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário. O setor de informática saiu de um estado de falta de confiança para um estado de confiança. Além dele, outros três setores fizeram o mesmo movimento: Calçados e suas partes, Produtos químicos e Vestuário e acessórios. Apenas a Metalurgia fez a transição contrária, da confiança para a falta de confiança. “Quando observamos a composição do índice de confiança, o entendimento que as condições atuais da economia estão desfavoráveis é unânime entre as regiões, entre os diferentes portes industriais e é fortemente disseminado entre os setores. O fator que tem atuado como contrapeso são as expectativas para os próximos seis meses, em particular o componente de expectativa relativo às empresas, em que o otimismo abrange todos os portes, todas as regiões e praticamente quase todos os setores”, explica a economista da CNI, Larissa Nocko. Os setores menos confiantes da economia são, com ICEI abaixo dos 50 pontos: Madeira, Produtos de Borracha, Móveis e Produtos de minerais não-metálicos. O ICEI subiu em todas as regiões do Brasil, com exceção da região Norte. As principais altas ocorreram nas regiões Nordeste e Sul, que registraram avanços de, respectivamente, 1,3 ponto e 1,2 ponto. No entanto, o indicador na região Sul está em 48,8 pontos, ainda abaixo dos 50 pontos, patamar que indica confiança. Na região Norte, a confiança caiu 0,4 ponto. Passou de 53,4 pontos para 53 pontos.

CNI

EMPRESAS

Mato Grosso precisa de mais frigoríficos

A reabertura das unidades da JBS em Juara e em Confresa, bem como a recuperação da planta de Diamantino após um incêndio em junho, são passos importantes para o setor pecuário de Mato Grosso

No entanto, segundo o diretor técnico da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, essas medidas ainda não são suficientes para atender à dimensão do rebanho mato-grossense, estimado em 32 milhões de cabeças. Manzi ressalta que qualquer número atual de frigoríficos no estado é insuficiente para suprir a demanda gerada pela grande quantidade de gado. A recente reabertura da unidade em Juara, por exemplo, já era uma reivindicação do setor e nunca deveria ter sido fechada. A região Noroeste do estado possui um rebanho de 4 milhões de cabeças de gado, e os produtores precisavam enviar seus animais para Diamantino, o que prejudicava a indústria, os produtores e também o bem-estar animal. A situação era semelhante na região do Baixo Araguaia, onde cerca de 4 a 6 milhões de cabeças de gado estavam distantes de frigoríficos, o que exigia o deslocamento dos animais por longas distâncias, resultando em perdas de qualidade. Isso se refletia em ferimentos aos animais durante o transporte, além de afetar negativamente os produtores e a indústria. Francisco Manzi defende que Mato Grosso necessita de mais frigoríficos, distribuídos de forma estratégica em todo o estado, visando uma logística mais adequada para o setor pecuário. Diferentemente da agricultura, que geralmente está próxima às rodovias asfaltadas, a pecuária está presente em todos os 141 municípios de Mato Grosso, o que requer uma reavaliação na logística e a instalação de indústrias mais próximas das áreas de produção. Segundo o Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), o estado conta atualmente com 42 frigoríficos, dos quais 32 possuem sistema de inspeção federal, o que os torna aptos para exportar carne bovina, e outros 10 possuem inspeção estadual.

PECUARIA.COM.BR

GOVERNO

Em viagem ao Japão, Fávaro quer reverter embargo do país asiático a frango de SC e ES

Tóquio suspendeu as importações de produtos avícolas dos Estados após focos de gripe aviária em aves de criação de subsistência em Serra (ES) e Maracajá (SC)

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse em vídeo em rede social, ontem pela manhã, que irá “ajustar os protocolos de gripe aviária” em sua visita ao Japão com uma comitiva do ministério, parlamentares e empresários do agronegócio. O grupo viajou na sexta-feira à noite para uma missão no continente asiático. Além do Japão, a missão irá à Coreia do Sul, Arábia Saudita e Emirados Árabes. “Vamos percorrer a Coreia do Sul, Japão, Emirados Árabes e Arábia Saudita. Principalmente, neste momento no Japão, para ajustar os protocolos de gripe aviária. O Brasil continua sendo um dos quatro países do mundo livres da gripe aviaria, e essa é uma grande oportunidade para nós”, disse. No Japão, Fávaro vai discutir a suspensão temporária das compras pelo Japão de carne de frango e produtos avícolas do Espírito Santo e Santa Catarina após o registro de focos de gripe aviária em aves de criação de subsistência em duas cidades desses dois Estados. O embargo japonês contraria a orientação da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que só prevê suspensões de importações quando plantéis comerciais são afetados, o que não ocorreu no Brasil. Assim, o país segue com o status de livre da enfermidade perante a Omsa. Segundo a última atualização do Ministério da Agricultura, foram registrados 67 focos de gripe aviária no país, 65 em aves silvestres e dois em criação de subsistência. Antes do Japão, de acordo com comunicado do Ministério da Agricultura, a missão vai à Coreia do Sul. Na segunda-feira (24), Fávaro participa de reunião no Ministério da Agricultura, Alimentos e Assuntos Rurais (Mafra) e no Ministério da Segurança dos Alimentos e Medicamentos (MFDS) do país, em Seoul. No dia seguinte, ele se encontra com os representantes do Export-Import Bank of Korea. Depois da Coreia, a comitiva vai a Tóquio, onde o protocolo sanitário sobre a gripe aviária será discutido. No Japão, Fávaro também participa de seminário empresarial no dia 27 de julho e se reúne com empresas de diferentes setores. Na sexta-feira (28), se reúne com o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca (MAFF) e Ministério da Saúde, Trabalho e Bem- Estar (MHLW), segundo nota do Mapa. No vídeo nas redes sociais, Favaro afirmou que a comitiva também irá apresentar as oportunidades de investimentos em pastagens degradadas no Brasil. “Visitaremos vários fundos internacionais para mostrar a capacidade e buscar a captação desses recursos”, disse. Após a visita ao Japão, a comitiva vai para Riad, na Arábia Saudita, onde o Ministro Fávaro se encontra com o ministro do Meio Ambiente, Água e Agricultura, e participará de reuniões com fundos de investimentos. No dia 31, a missão segue para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, também para reuniões com fundos de investimentos.

GLOBO RURAL

Perspectiva do BNDES é financiar R$ 50 bi este ano, diz Mercadante

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Alozio Mercadante, disse na segunda-feira (24) que o banco tem a perspectiva de financiar projetos no valor de R$ 50 bilhões em 2023, o dobro do montante de 2022

Em entrevista a jornalistas depois de se reunir com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Mercadante também comentou sobre o Fundo Clima, que financia projetos voltados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças climáticas. “Nós vamos ter agora um acréscimo de em torno de R$ 620 bilhões no Fundo Clima, que é administrado pelo BNDES e é um fundo que o Brasil tem imenso potencial para captar recursos no exterior, os chamados green bonds, os fundos verdes, que possam alavancar a capacidade de financiamento de investimento para o desenvolvimento”, disseram.

(Reuters)

FRANGOS & SUÍNOS

Queda para a arroba do suíno CIF em São Paulo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF caiu 4,00%/3,13%, chegando a R$ 120,00/R$ 124,00, enquanto a carcaça especial cedeu ao menos 1,02%, custando R$ 9,30/kg/R$ 9,70/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (21), os preços ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 6,09/kg), e em Santa Catarina (R$ 6,21/kg). Houve queda de 1,17% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,78/kg, recuo de 0,94% no Paraná, baixando para R$ 6,35/kg, e de 0,88% em São Paulo, fechando em R$ 6,77/kg.

Cepea/Esalq

Exportação de carne suína in natura acelera frente a julho/22

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) do Governo Federal, as exportações de carne suína in natura nos 15 dias úteis de julho registraram alta em relação a julho de 2022, mas baixaram em relação à segunda semana do mês em curso

A receita, US$ 163,9 milhões, representa 78,40% do total do mês de julho de 2022, com US$ 209,1 milhões. No volume, as 65.613 toneladas são 74,70% do total registrado em julho do ano passado, com 87.833 toneladas. A receita por média diária, US$ 10,9 milhões, é 9,8% maior do que julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 9,06%. Em toneladas por média diária, foram 4.374 toneladas, houve incremento de 9,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado a semana anterior, redução de 8,45%. No preço pago por tonelada, US$ 2.498, ele é 5% superior ao praticado em julho passado. Frente ao valor da semana anterior, de 0,67%.

AGÊNCIA SAFRAS

ABPA diz que suinocultura está em recuperação, reafirma estimativas de crescimento

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse na segunda-feira (24), Dia do Suinocultor, que a suinocultura brasileira está em fase de recuperação e reafirmou expectativas de crescimento na produção e exportação de carne suína neste ano

“O Brasil tem ocupado espaço de outros grandes players internacionais, como é o caso da União Europeia, reforçando o papel do nosso país na segurança alimentar global. Neste contexto, temos finalmente um fôlego com uma retração gradativa nos preços do milho e do farelo de soja, o que é um alento frente às altas acumuladas em mais de 150%, registradas entre 2020 e 2022”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. Ao longo dos últimos três anos, a cadeia suinocultora do Brasil enfrentou altos custos de produção e os efeitos da pandemia de covid, levando empresas e suinocultores a operarem com prejuízo apesar da manutenção do fluxo produtivo, segundo a ABPA. Santin disse que o setor ainda enfrenta altas em preços de outros insumos como diesel, energia, plástico e papelão. “Contudo, há uma perspectiva positiva e produtores e agroindústrias vivenciam atualmente um momento de equilíbrio nas contas”, disse Santin. A entidade espera que a produção brasileira de carne suína supere 5 milhões de toneladas pela primeira vez na história em 2023, com recorde de exportações próximo a 1,2 milhão de toneladas, conforme o informado em dezembro do ano passado. O consumo per capita brasileiro também deve ficar acima dos 18 kg registrados em 2022. A ABPA disse que as projeções, reafirmadas na segunda-feira (24), consideram o comportamento do setor até o final do primeiro semestre deste ano. O Brasil exportou 590 mil toneladas de carne suína no primeiro semestre, 15,6% acima do mesmo período do ano passado. A receita com os embarques subiu 26,7% para US$ 1,4 bilhão. A entidade deve divulgar novas informações sobre do desempenho da avicultura e da suinocultura brasileiras no dia 17 de agosto, em coletiva de imprensa.

CARNETEC

Preços do frango caem em SC e sobem no PR

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado teve elevação de 0,59%, valendo R$ 5,15/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, houve recuo de 0,48%, chegando a R$ 4,19/kg, enquanto no Paraná o preço subiu 0,46%, valendo R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (21), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado cederam 0,17%, valendo, ambos, R$ 5,78/kg.
Cepea/Esalq

Em 15 dias úteis, exportações de carne de frango atingem 70% da receita de julho/22

Preço pago por tonelada neste mês ainda é menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)l, as exportações de carne de aves in natura nos 15 dias úteis de julho seguem mostrando um preço por tonelada menor do que julho de 2022. A receita, US$ 585,5 milhões, representa 70,01% de julho de 2022, com US$ 836,3 milhões. No volume, as 298.493 toneladas são 79,34% do total registrado em julho do ano passado, com 376.211,784 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 39 milhões, valor 2% menor do que o registrado em julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 7,81%. Em toneladas por média diária, 19.899 toneladas, houve elevação de 11,07% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, recuo de 7,2% em relação às 21.464,837 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.961, ele é 11,8% inferior ao praticado em julho do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa ligeira queda de 0,56% no comparativo ao valor de US$ 1.972,889 visto na semana passada.

AGÊNCIA SAFRAS

INTERNACIONAL

Rebanho dos EUA é o menor em 52 anos

Dados do governo divulgados na sexta-feira revelaram que os pecuaristas dos Estados Unidos têm o menor rebanho de bovinos de corte desde pelo menos 1971. A escassez de chuvas tem impactado negativamente os rebanhos, resultando em consequências preocupantes para a indústria de frigoríficos e abatedouros

De acordo com o relatório semestral do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em 1º de julho havia apenas 29,4 milhões de vacas de corte, representando uma queda de 2,6% em relação ao ano anterior. Esse número marca o menor rebanho registrado para essa data em 52 anos e continua acentuando a tendência de declínio que já perdura por cinco anos consecutivos na criação de bovinos de corte. Os dados anuais também são alarmantes, com o início deste ano registrando o menor número de vacas de corte desde 1962, com apenas 28,918 milhões de cabeças. O cenário se agrava com o fato de que os pecuaristas têm sido forçados a enviar mais vacas para o abate, pois as condições de tempo seco têm reduzido significativamente a disponibilidade de pastagens para os animais. Essa escassez de oferta tem um impacto direto nos preços que os processadores de carne, como Tyson Foods, Cargill e a unidade americana da JBS SA, precisam pagar pelo gado. Analistas preveem que essas empresas enfrentarão preços elevados até que os produtores iniciem o lento processo de reconstrução dos rebanhos, o que pode levar anos. Os planos de longo prazo para a abertura de novas plantas de abate nos próximos anos indicam que os processadores precisarão competir de forma cada vez mais acirrada entre si para adquirir as quantidades limitadas de gado disponíveis. Para Rich Nelson, estrategista-chefe da corretora Allendale, “os próximos dois a três anos serão um banho de sangue para as margens dos frigoríficos”. Em um relatório separado, o USDA informou que os produtores colocaram 1,68 milhão de bovinos em confinamento em junho deste ano, um aumento de 3% em relação a 2022. Essa medida indica que ainda não há pasto suficiente para o gado pastar, o que levou os produtores a confinarem os animais.

USDA/ THE CATTLE SITE

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