CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1015 DE 14 DE JUNHO DE 2019

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Ano 5 | nº 1015 | 14 de junho de 2019

NOTÍCIAS

Governo retira embargo à carne bovina brasileira à China

O governo brasileiro retirou embargo às exportações de carne bovina do país para a China, após uma suspensão temporária devido a um caso atípico da doença da vaca louca no Mato Grosso, afirmou a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na quinta-feira em sua conta no Twitter.

“Voltaremos a emitir os certificados sanitários normalmente e continuar com nossas exportações para o país asiático”, disse a ministra em sua mensagem. Ela ressaltou que a decisão do ministério no começo do mês havia sido necessária para cumprir um protocolo bilateral acertado entre os países em 2015.

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Frigoríficos já podem retomar exportação de carne bovina à China

“A China informou nossa embaixada brasileira em Pequim que o embargo caiu e nossas exportações de carne podem voltar”, disse a ministra Tereza Cristina ao Valor na manhã de ontem

“Com isso, o Brasil volta para a cena desse importante mercado e está tudo resolvido de uma vez por todas”, disse. Com a notícia, a maior parte dos frigoríficos teve um dia positivo na B3. Mesmo sem produzir carne bovina, a BRF ON fechou com alta de 5,8%, a maior do Ibovespa. Marfrig ON, por sua vez, subiu 4,5% e Minerva ON avançou 0,1%. Na contramão, JBS ON foi a maior queda do Ibovespa (2,6%), mas porque o banco JP Morgan rebaixou sua recomendação da companhia para “neutra”. O Secretário de Defesa Agropecuária do ministério, José Guilherme Leal, ainda está na China, para onde viajou no fim de semana para agilizar o processo de reabertura daquele mercado para o produto do Brasil. Segundo Tereza Cristina, o ministério ainda aguardava do GACC, o serviço sanitário chinês, uma nota técnica que vai esclarecer se carne de animais abatidos na semana passada ou há alguns dias também poderá ser embarcada. “Mas o que for produzido hoje [ontem] já pode ser exportado”, declarou. Para a ministra, a retomada dos embarques para a China traz um alívio para o mercado brasileiro, já que a suspensão estava mudando a rotina dos frigoríficos e mexendo com o preço do boi. “Sabíamos que estava tudo bem, a OIE [Organização Mundial de Saúde Animal] não mudou o status sanitário do Brasil. Mas não é bom ficar fechado para a China”. Em conjunto com Hong Kong, a China absorve mais de 40% das exportações brasileiras de carne bovina.

VALOR ECONÔMICO

Mercado atacadista de carne bovina após a reabertura das exportações

Na manhã da última quinta-feira (13/6), a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, publicou em suas redes sociais que o Brasil voltará a exportar carne bovina para a China

A nota oficial já foi divulgada pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmando a suspensão do embargo. Esta notícia trouxe exaltação para o mercado do boi gordo e da carne bovina. Alguns frigoríficos que estavam inativos já voltaram com as compras e com o abate de gado na expectativa de uma demanda chinesa acumulada. No atacado da carne, com a recente abertura, ainda há muita incerteza e especulação em relação aos preços, principalmente da carne com osso. Por ser um produto mais sensível as oscilações do mercado, o aumento da procura já refletiu em pressão positiva nos preços. A referência para o boi casado de animais castrados ficou em R$10,01, aumento de 1,8% na comparação diária. Contudo, alguns frigoríficos não estão negociando a carne com osso à espera de maiores definições no mercado. Já a carne sem osso vendida no atacado ainda não sentiu os efeitos da notícia. Na média de todos os cortes pesquisados os preços ficaram praticamente estáveis. Alta de 0,1% em relação à semana anterior. Para os próximos dias, a volta das exportações pode trazer força para o mercado.

SCOT CONSULTORIA

Abate de bovinos sobe 1,6% no 1º tri ante 2018, diz IBGE

Mato Grosso manteve a liderança no abate de bovinos, com 17,1% da participação nacional

O abate de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no país somou 7,89 milhões de cabeças de bovinos no primeiro trimestre de 2019, segundo dados da Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 13 de junho

O resultado representa avanço de 1,6% ante igual período de 2018, mas recuo de 3,6% ante o trimestre imediatamente anterior. No total, foram abatidas 121,06 mil cabeças de bovinos a mais no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, com aumentos em 14 das 27 Unidades da Federação. O abate gerou a produção de 1,94 milhões de toneladas de carcaças, o que representa um aumento de 2,7% em comparação com o mesmo período de 2018 e uma redução de 6,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O peso médio das carcaças foi de 246,11 kg, avanço de 1,1% em relação a 2018 e queda de 2,8% ante o 4° trimestre de 2018. Entre os destaques estão Mato Grosso (+144,40 mil cabeças), Tocantins (+35,59 mil cabeças), Rondônia (+27,87 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+25,59 mil cabeças), Paraná (+11,60 mil cabeças) e Santa Catarina (+3,90 mil cabeças). Já as quedas mais intensas ocorreram no Pará (-36,93 mil cabeças), Minas Gerais (-25,53 mil cabeças), Goiás (-23,29 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-14,51 mil cabeças), São Paulo (-11,23 mil cabeças), Acre (-9,56 mil cabeças), Maranhão (-9,46 mil cabeças) e Bahia (-9,27 mil cabeças). Mato Grosso manteve a liderança no abate de bovinos, com 17,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e São Paulo (9,8%).

PORTAL DBO

Mais de 79% dos abatedouros do país são de pequeno porte

Estabelecimentos com até 25 abates diários representaram 58,7% do total levantado pelo IBGE

Os estabelecimentos de menor porte, com abate máximo de até 100 cabeças diárias, representaram a maioria dos abatedouros com produção de carcaças do Brasil no primeiro trimestre de 2019, segundo dados da Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, esses abatedouros responderam por 79,2% do total pesquisado no período e responderam por 16,7% dos bovinos abatidos. Entre os estabelecimentos com até 25 abates diários, essa participação foi de 58,7%, respondendo por 4,7% do total de abates. Já os estabelecimentos de maior porte representaram 20,9% do total, mas responderam por 83,3% do total de abates. A pesquisa ouviu 1.100 estabelecimentos, dos quais 200 possuíam o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 370 o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e 530 o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 76,7%, 18,2% e 5,1% do peso acumulado das carcaças produzidas.

PORTAL DBO

ECONOMIA

Ibovespa fecha em alta, mas bancos seguram 99 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, em meio à repercussão favorável de parecer sobre a reforma da Previdência e ajudado pela alta das ações da Petrobras, mas novamente não teve fôlego para se sustentar acima dos 99 mil pontos, desta vez em razão do declínio de papéis de bancos

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,46%, a 98.773,70 pontos. O volume financeiro somou 18,65 bilhões de reais. De acordo com o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, as atenções no dia estiveram voltadas para a reforma da Previdência. No parecer apresentado na quinta-feira, o impacto fiscal total da reforma da Previdência está em torno de 1,13 trilhão de reais, mesmo após a exclusão de pontos que enfrentavam mais resistências entre os deputados. Ainda não há uma data para a votação do relatório pela comissão. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 99.364,48 pontos, mas, assim como na véspera, não se sustentou acima dos 99 mil pontos no final do pregão. Além da queda dos bancos, também movimentos de realização de lucros ajudaram a atenuar os ganhos na sessão. Em Wall Street, o viés positivo prevaleceu, também ajudado pela alta do petróleo, que beneficiou papéis de energia. O S&P 500 subiu 0,4%.

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O dólar à vista caiu 0,36%, a 3,8546 reais na venda

O real revezou com o rublo russo o posto de moeda com melhor performance nesta sessão.

No exterior, o dólar subiu 0,05%

Na mínima do dia, o dólar chegou a marcar 3,8350 reais. Mesmo tendo recuperado parte das perdas no fechamento, o dólar ainda terminou abaixo das médias móveis de 200, 100 e 50 dias, indicador técnico de tendência de baixa para a moeda norte-americana. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez cedia 0,31%, a 3,8595 reais. Com base no parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP), a reforma da Previdência deverá ter, ao longo de uma década, impacto fiscal em torno de 1,13 trilhão de reais. O relator afirmou que vai trabalhar para garantir que Estados e municípios sejam incluídos novamente na reforma. “O relatório da Nova Previdência hoje é bastante positivo… e mantém a estrutura do projeto inicial do governo”, disse José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos. Chama atenção a valorização do câmbio a despeito de nova rodada de firme queda nos juros futuros, o que indica risco de mais redução do diferencial de taxas entre Brasil e Estados Unidos —razão citada por muitos no mercado para explicar o dólar mais perto de 4 reais do que de 3 reais.

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Saldo da balança do agronegócio do país recua 1,4% de janeiro a maio

A balança comercial do agronegócio no Brasil apresentou retração de 1,4% em seu saldo entre janeiro e maio de 2019, em comparação com igual período de 2018, somando até aqui no ano 33,85 bilhões de dólares, de acordo com dados do Ministério da Agricultura

As exportações do setor brasileiro cederam 1,2% na comparação anual, para 39,8 bilhões de dólares, segundo os dados detalhados apresentados nesta quinta-feira. Grande parte do recuo provém da queda significativa nos valores de comercialização da soja, o principal produto de exportação do Brasil. Apesar de estabilidade no volume exportado da oleaginosa, de cerca de 43,4 milhões de toneladas, a receita acumulada mostrou diminuição de 10,3% na comparação anual, para 15,6 bilhões de dólares. Entre os principais produtos exportados, porém, a maior queda tanto em volume quanto em valor está no setor sucroalcooleiro, que cedeu 26,1% em termos de receita e 17,8% em volume, pressionado especialmente pelo fraco desempenho do açúcar, em um momento de ampla demanda interna pelo etanol. Em compensação, as exportações de carnes avançaram no acumulado do ano. A quantidade embarcada, ainda em comparação anual, saltou 7,9%, para 2,7 milhões de toneladas, enquanto o valor cresceu 8,9%, para 6,1 bilhões de dólares. O café também apresentou grande alta na participação da balança, apesar dos preços mais baixos no mercado internacional. Entre janeiro e maio de 2019, o volume exportado avançou 44,6%, para 963 mil toneladas, com um crescimento de 16,6% na participação financeira, chegando a 2,2 bilhões de dólares.

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Setor de serviços do Brasil cresce 0,3% em abril e tem primeira alta no ano

O volume de serviços no Brasil teve alta em abril pela primeira vez no ano com destaque para serviços de informação e comunicação, e iniciou o segundo trimestre com leve força em meio à perspectiva de fraqueza da economia do país neste ano

Em abril, o volume do setor cresceu 0,3% na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira. Nos três primeiros meses do ano, o volume de serviços no Brasil acumulou perdas de 1,8%. Em relação ao mesmo período de 2018, o volume apresentou recuo de 0,7%, na segunda taxa negativa seguida. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de alta de 0,4% na comparação mensal e queda de 0,5% por cento na base anual. “Não dá para dizer que estamos num início de recuperação ou de uma nova tendência. A variação de 0,3% não elimina a perda dos demais meses”, afirmou o Gerente da Pesquisa, Rodrigo Lobo.

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EMPRESAS

Minerva suspende férias coletivas após liberação para retomada de exportações do Brasil

A Minerva anunciou nesta quinta-feira a suspensão das férias coletivas previstas para a unidade de Barretos (SP) no período de 17 a 30 de junho, após retomada das exportações de carne bovina do Brasil, conforme informou mais cedo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

A Minerva tinha anunciado na terça-feira as férias coletivas para 635 funcionários da fábrica de Barretos, período que coincidiria com a suspensão das exportações de carne para a China imposta pelo governo federal, após um caso atípico de doença da vaca louca ser relatado no Mato Grosso.

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É hora de reorganizar os negócios, diz CEO da BRF

O CEO e Presidente do Conselho da BRF, Pedro Parente, afirmou ontem, em evento no Rio, que o plano para 2019 é reorganizar os negócios para que a empresa tenha alto desempenho nos próximos anos

“Para 2020, vamos combinar liderança, inovação e força financeira para voltar aos níveis históricos de margem, e depois de 2021, a ideia é superar essas margens, trazendo alternativas de crescimento não orgânicas”, disse em palestra no World Chambers Congress – Congresso Mundial de Câmaras de Comércio. O executivo não falou com a imprensa no evento. Mas, segundo a assessoria da empresa, ao mencionar “alternativas de crescimento não orgânicas” em sua palestra, ele se referiu a futuras parcerias no mercado halal. A estratégia envolve associações que permitam elevar a produção sem que isso signifique novas aquisições – o que poderia aumentar o endividamento da empresa. Parente não fez comentários sobre o plano de união entre BRF e Marfrig. No fim do mês passado, as empresas informaram ao mercado que iniciaram discussões para possível fusão. Se sair do papel, a nova companhia será a quarta maior empresa de carnes do mundo, com vendas da ordem de R$ 80 bilhões.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Consumo de carne suína em baixa no país asiático

A crise gerada pelo surto de peste suína africana na China já reverbera no consumo do país. Segundo o banco holandês Rabobank, com o aumento das preocupações da população com segurança alimentar, a demanda por carne suína caiu de 10% a 15% no primeiro quadrimestre ante o mesmo período de 2018

Conforme estudo assinado pelo analista Chenjun Pan, a estimativa é baseada em dados do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, que mostraram que o abate de suínos em grandes matadouros diminuiu 8% de janeiro a abril. “Dada a proporção de matadouros de grande escala na produção total – e supondo algum aumento dessas unidades na participação de mercado, já que muitos pequenos matadouros fecharam desde o primeiro caso de peste africana relatado -, o abate total na China deve ter recuado de 10% a 15%”, diz Pan. Segundo a análise divulgada, os preços da carne suína estão estáveis no mercado chinês, o que sugere que oferta e demanda estão relativamente equilibradas – daí a queda calculada para o consumo interno. O Rabobank aponta que é difícil de projetar a queda do plantel de suínos no país por causa da doença – as perdas estimadas variam de 20% a 70%. O Ministério da Agricultura chinês informou uma retração de 22% no número de matrizes de janeiro a abril, mas essa é uma das estimativas mais otimistas. O estudo lembra, contudo, que a estabilidade de preços pode ser consequência, ainda, da liberação de carne de suína congelada armazenada antes que as inspeções obrigatórias da autoridade sanitária tenham início, em 1º de julho, e pelo abate de animais em regiões do sul do país recentemente afetadas. Com relação ao comportamento dos preços de proteínas substitutas, o Rabobank mostra que os aumentos não são uniformes. Enquanto a carne de peito de frango, muito utilizada no processamento e em serviços alimentícios, registra forte alta este ano – só em maio o aumento foi de 44% -, as carnes bovina, ovina e de outros cortes de frango subiram mais modestamente no varejo: 6%, 11% e 8% em maio, respectivamente.

VALOR ECONÔMICO

SUÍNOS/CEPEA: preços aquecidos no mercado interno e externo

De acordo com a Secex, em maio, o Brasil exportou 66,4 mil toneladas de carne suína, altas de 10% em relação ao volume de abril

Os embarques de carne suína seguem crescentes neste ano, mas a oferta de animais para abate não tem acompanhado esse aumento. Diante disso, as cotações do suíno vivo e da carne estão em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Dentre as praças, o destaque tem sido Minas Gerais, onde os preços do suíno vivo no mercado independente têm registrado elevações intensas. De acordo com a Secex, em maio, o Brasil exportou 66,4 mil toneladas de carne suína, altas de 10% em relação ao volume de abril e de 41% em relação ao de maio/18. Segundo colaboradores do Cepea, a atratividade das vendas externas tem, inclusive, levado os frigoríficos que comumente atendem ao mercado doméstico a redirecionar a produção ao front externo – no caso de unidades que têm habilitação para exportar. Esse contexto é verificado especialmente no mercado mineiro, onde os embarques de carne aumentaram no último mês, enxugando a disponibilidade da proteína no estado e elevando os preços domésticos. Em maio, as exportações mineiras de carne suína somaram 1,2 mil toneladas, aumento de 31% frente ao mês anterior. Na comparação com maio/18, a alta é de quase 50%.

CEPEA/ESALQ

Abate de suínos sobe 5,5% no 1º tri ante 1º tri de 2018, diz IBGE

Produtores brasileiros abateram 11,31 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre. Número foi o maior registrado da série histórica iniciada em 1997

Os produtores brasileiros abateram 11,31 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre, o equivalente a um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2018, segundo as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, divulgada na manhã desta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao quarto trimestre de 2018, houve crescimento de 1,1% no abate de suínos, o primeiro avanço nesse tipo de comparação desde 2001. O número de animais abatidos no primeiro trimestre foi o maior da série histórica iniciada em 1997, ressaltou o IBGE. Em números absolutos, foram abatidas 589,01 mil cabeças de suínos a mais no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, refletindo aumentos em 20 das 25 Unidades da Federação. Os aumentos mais significativos ocorreram em Santa Catarina (+195,14 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+104,40 mil cabeças), São Paulo (+83,14 mil cabeças), Paraná (+74,00 mil cabeças), Minas Gerais (+66,05 mil cabeças), Mato Grosso (+64,11 mil cabeças), Goiás (+9,34 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+5,25 mil cabeças). Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com participação de 26,6% do total nacional, seguido por Paraná (20,7%) e Rio Grande do Sul (18,8%).

ESTADÃO CONTEÚDO

Abate de aves recua 2,0% no 1º tri ante 1º tri de 2018, diz IBGE

Quedas mais relevantes ocorreram nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal e Bahia

Os produtores brasileiros abateram 1,45 bilhão de cabeças de frangos no primeiro trimestre de 2019, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, divulgados nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma queda de 2,0% em relação ao mesmo período de 2018. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, porém, houve aumento de 2,3%. Em números absolutos, foram abatidos 29,87 milhões de frangos a menos no primeiro trimestre em relação a igual período de 2018, devido a reduções em 11 das 24 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. As quedas mais relevantes ocorreram em São Paulo (-20,46 milhões de cabeças), Santa Catarina (-11,50 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-5,56 milhões de cabeças), Mato Grosso (-2,45 milhões de cabeças), Distrito Federal (-996,16 mil cabeças) e Bahia (-865,10 mil cabeças). Os aumentos ocorreram em Goiás (+6,70 milhões de cabeças), Paraná (+2,98 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+2,37 milhões de cabeças), Minas Gerais (+1,46 milhões de cabeças) e Pará (+565,65 mil cabeças). O Paraná manteve a liderança no abate de frangos, com 32,3% da produção nacional, seguido por Rio Grande Sul (14,8%) e Santa Catarina (13,9%).

ESTADÃO CONTEÚDO

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