CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 828 DE 31 DE AGOSTO DE 2018

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Ano 4 | nº 828 | 31 de agosto de 2018

ABRAFRIGO

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A Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) esteve presente em jantar realizado no último dia 30, em Porto Alegre, no evento de lançamento da candidatura à reeleição do Deputado Federal Jerônimo Goergen (PP/RS), um dos mais atuantes políticos brasileiros na defesa do agronegócio. Na foto, ao centro, Deputado Jerônimo Goergen, o Presidente Executivo da ABRAFRIGO, Péricles Salazar e Ronei Lauxen, Presidente do Sicadergs – Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul.

ABRAFRIGO NA MÍDIA

Comitê Executivo da Camex aprova fim do imposto de exportação do couro wet blue

O pedido de exclusão foi defendido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir de solicitação da Associação Brasileira de Frigorífico (Abrafrigo)

Após 18 anos de aplicação de imposto de exportação ao couro wet blue e 26 anos para o couro salgado, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex), da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a retirada da alíquota. O pedido de exclusão foi defendido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir de solicitação da Associação Brasileira de Frigorífico (Abrafrigo) referendada pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e pela Associação Brasileira de Criadores (ABC). No Mapa, o entendimento foi de que o imposto de exportação era distorcivo e que a melhor estratégia para o desenvolvimento da produção é a adoção de medidas que visem ganhos a todos os elos da cadeia, até o produto final. De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, há disposição de dialogar com representantes do setor de forma a construir uma agenda estruturante que foque na melhoria do couro nacional. Foram realizadas reuniões técnicas com o objetivo de elencar os elementos para subsidiar os ministérios que integram a Camex (Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência da República, Mapa, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, das Relações Exteriores, da Fazenda, dos Transportes e do Orçamento e Gestão.

Mapa

NOTÍCIAS

Mudanças no sistema de inspeção constam de proposta de MP

Ministro da Agricultura disse em entrevista, após visitar a Expointer, no RS, que texto encontra-se na Casa Civil com Eliseu Padilha

O Ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse nesta quinta-feira (30), em Esteio (RS), durante visita à Expointer, já ter enviado à Casa Civil da Presidência da República proposta de Medida Provisória (MP), criando um fundo para pagamentos de fiscais que atuam junto a frigoríficos. “Está lá (a proposta) com o ministro Eliseu Padilha. A gente está conversando e eu já pedi prioridade.  Não consigo implantar neste ano, mas quero deixar tudo pronto para que no ano que vem aconteça”. O Ministro explicou que não se trata de servidores, mas que prestarão serviço ao governo e deverão ser selecionados pelo ministério. Esses trabalhadores atuam junto às linhas de produção. O objetivo, explicou, é “deixar tudo transparente” e facilitar a manutenção da presença de produtos brasileiros no mercado internacional. “O que estamos buscando são alternativas ao sistema atual. E, no final, a responsabilidade da auditoria é sempre do poder público. Não há como terceirizar esse processo”, acrescentou. O ministro também comentou sobre a parceria com o setor privado, a partir de suporte técnico-científico da Embrapa, para eliminar pontos de risco de contaminação em frigoríficos. “Está começando a ser implantado de forma definitiva. A ideia é reduzir a presença das pessoas na linha de produção. Por exemplo, na área de suínos, assim que ocorre o abate é tirada a cabeça e colocada na retaguarda. Isso, porque todas possibilidades de contaminação numa carne suína, vêm por parte dos glândulos na cabeça. O resultado, então, foi a queda e de 90% no rechaço das carcaças e maior segurança, além de não haver contaminação”.

Mapa

Fiscais agropecuários ameaçam fazer novas greves no país

Os auditores fiscais federais agropecuários ameaçam convocar novas greves pelo país caso o governo não faça um novo concurso público para ampliação do quadro, pague um adicional em regiões de fronteira ou nivele o salário da categoria com outras de auditores

Em comunicado divulgado na quinta-feira, o Anffa, sindicato da categoria, diz que haverá uma reunião entre seus dirigentes e o Ministério do Planejamento, em 6 de setembro, para tratar da pauta de reivindicações da categoria. A categoria aprovou um indicativo de greve para o caso de as negociações fracassarem. Segundo o Valor apurou, os fiscais até já definiram um cronograma de paralisações, que começariam pelos portos de Santos (SP) e Itajaí (SC) e pelo Aeroporto de Guarulhos (SP). De acordo com o Presidente do Anffa, Maurício Porto, as negociações já vêm acontecendo há dois meses, mas até agora a categoria não obteve sucesso. O Ministro da Agricultura Blairo Maggi, chegou a propor um concurso para 500 fiscais, dos quais a grande maioria seria de médicos veterinários para atuarem em frigoríficos, onde está o maior gargalo de fiscalização. No entanto, segundo o sindicato, o governo resiste. O pedido do Anffa é para que sejam repostas 1,6 mil vagas por meio de concurso. De acordo om o Anffa, também há carências de engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos e zootecnistas. Ainda conforme o sindicato, o número de auditores fiscais federais agropecuários recuou mais de 40% nos últimos 20 anos enquanto o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) mais que dobrou.

VALOR ECONÔMICO

Rabobank vê alta de 5% na exportação e 2% no consumo doméstico de carne bovina

O Rabobank espera que o volume de exportações brasileiras de carne bovina aumente 5% em 2018, na comparação com o ano passado, segundo relatório divulgado à imprensa na quinta-feira (30)

O consumo interno de carne bovina deve crescer 2% neste ano, apesar de um cenário de volatilidade na confiança dos consumidores e dos investidores impactado por incertezas relacionadas à economia brasileira no segundo semestre. No ano passado, dados preliminares do banco apontavam para um crescimento do consumo doméstico de carne bovina de 1% em relação a 2016. O Rabobank espera elevação nos preços do boi no terceiro trimestre deste ano, influenciada por grande volume de exportações e redução sasonal na oferta de gado. As exportações de carne bovina brasileira seguem em alta neste ano, tendo Hong Kong e a China continental como principais compradoras do produto. O Brasil exportou um total de 841 mil toneladas do produto de janeiro a julho, alta de 7% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). 

CARNETEC

Oferta limitada ditando o ritmo das cotações no mercado do boi gordo

A oferta limitada de boiadas dificulta a compra por parte dos frigoríficos e, consequentemente, a arroba do boi gordo ganhou firmeza no mercado

No levantamento da última quinta-feira (30/8) foram registrados aumentos em dez das trinta e duas praças pesquisadas, cenário que reforça o viés de alta nas cotações. Destaque para o Mato Grosso do Sul, onde os preços subiram nas três praças. A oferta limitada provocou o encurtamento nas escalas de abate e já é possível observar frigoríficos com programações atendendo apenas um dia de abate. Em São Paulo a arroba do boi gordo fechou em alta, cotada em R$146,00, à vista, livre de Funrural. No acumulado dos últimos sete dias a valorização para arroba é de 1,4%. No mercado atacadista de carne bovina com osso a baixa oferta de boiadas impactou às cotações. A carcaça de bovinos castrados fechou cotada em R$9,43/kg (30/8), alta de 0,3% frente ao levantamento do dia anterior.

SCOT CONSULTORIA

Interrupção no movimento de queda da carne bovina no varejo

O mercado varejista de carne bovina embalou uma queda de preços no início de julho e não parou mais. Neste período a queda acumulada foi de 2,6%. Mas no fechamento desta semana esse movimento foi interrompido

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nos últimos sete dias, na média de todos os cortes pesquisados em São Paulo, a carne teve valorização de 0,2% nas gôndolas dos mercados e açougues paulistas. A reação foi singela, mas dá fôlego e tira um pouco a força do viés baixista que acometia este mercado. Em Minas Gerais, na comparação semanal os preços ficaram praticamente estáveis. No Paraná e no Rio de Janeiro recuo de 0,3%.

SCOT CONSULTORIA

CEPEA: Exportação elevada e baixa oferta de animais sustentam valor da arroba

As cotações da arroba do boi gordo seguem em alta, refletindo a baixa oferta de animais prontos para abate neste período de entressafra

Segundo pesquisadores do Cepea, a menor oferta de boi gordo nas últimas semanas também se deve ao desestímulo de parte de produtores em confinar animais neste ano, especialmente devido aos altos preços da ração. Além disso, o dólar em patamar elevado tem estimulado as exportações brasileiras de carne bovina e, consequentemente, elevado a demanda de alguns frigoríficos, que buscam lotes de animais específicos para o mercado internacional. Já no atacado, a procura segue baixa, limitando as valorizações da arroba – vale lembrar que os preços de carnes substitutas, como a suína e a de frango, estão bastante competitivos frente à bovina. No acumulado parcial de agosto (31/7 a 29/8), o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa registra alta de 3%, e nos últimos sete dias, de 0,8%, com média de R$ 146 na quarta-feira, 29.

Cepea

ECONOMIA

STF libera terceirização para atividade-fim

O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional na quinta-feira, por 7 votos a 4, a terceirização de atividades-fim das empresas, liberando a adoção dessa medida pelas companhias.

O julgamento havia sido interrompido na véspera, quando o placar estava cinco a quatro pela constitucionalidade da medida. Na quinta, os Ministros Celso de Mello, o que está há mais tempo no Supremo, e a presidente, Cármen Lúcia, votaram pela constitucionalidade da terceirização da atividade-fim. Na véspera, votaram a favor da terceirização os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Os contrários foram Edson Fachin, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio. Cármen Lúcia afirmou que a terceirização não é a causa da precarização do trabalho, nem viola por si só a dignidade do trabalho. “Se isso acontecer, há o poder judiciário para impedir os abusos”, afirmou ela em comunicado do STF. Segundo a Presidente do STF, a garantia dos postos de trabalho não está em jogo, mas sim uma nova forma de pensar em como resolver a situação de ter mais postos de trabalho com maior especialização, garantindo igualdade entre contratados diretamente e terceirizados. Para Celso de Mello, a proliferação de disputas judiciais discutindo a legalidade da terceirização tira competitividade das empresas do país, “resultando prejuízo para sociedade como um todo”. “O impedimento absoluto da terceirização trará prejuízos ao trabalhador, pois certamente implicará a redução dos postos de trabalho formal criados em decorrência da ampliação da terceirização nos últimos anos”, disse o Ministro. O julgamento envolvia casos anteriores à reforma trabalhista promovida pelo governo Michel Temer, sobre os quais há milhares de processos na Justiça à espera de solução. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) entendia que para estes trabalhadores, a terceirização de atividade-fim era ilegal, segundo decisão de 2011. A reforma trabalhista havia permitido a terceirização. O SindusCon-SP, que representa 1.374 construtoras, disse que “a terceirização é indispensável no processo produtivo da construção moderna. Todas as fases das obras são executadas por empresas especializadas, sob coordenação da construtora”, disse em comunicado o Presidente do sindicato, José Romeu Ferraz Neto.

REUTERS

Apesar de BC, dólar sobe ante real com Crise argentina

A disparada do dólar acima de 4,20 reais na quinta-feira obrigou o Banco Central a atuar extraordinariamente no mercado de câmbio, o que aliviou a pressão de alta, mas não impediu que a moeda norte-americana renovasse a segunda maior cotação do Plano Real

Uma combinação de cautela com a cena eleitoral e preocupações com a situação da Argentina puxaram a moeda norte-americana em uma sessão altamente volátil: na máxima, a moeda foi a 4,2155 reais, com quase 2,50 por cento de valorização e, na mínima, chegou a 4,1197 reais. O dólar avançou 0,78 por cento, a 4,1463 reais na venda. O dólar futuro avançava 0,85 por cento. “Não havia nenhuma demanda genuína por dólar em 4,20 reais, era apenas efeito manada”, argumentou o Diretor de Tesouraria de um grande banco estrangeiro. O BC, percebendo o movimento, não perdeu tempo. Anunciou leilão de até 30 mil contratos de swap cambial tradicional —equivalentes à venda futura de dólares—, o equivalente a 1,5 bilhão de dólares, mas só conseguiu completar a venda em uma segunda oferta, minutos depois. Essa atuação extraordinária, no entanto, pode não ter passado dum movimento pontual, sem necessariamente se manter nos próximos pregões, avaliaram especialistas ouvidos pela Reuters. A última vez que o BC tinha feito oferta adicional de swaps —numa atuação conjunta com o Tesouro Nacional— foi em junho deste ano, depois que a greve dos caminhoneiros acabou levando a uma reprecificação dos ativos.

REUTERS

Ibovespa recua 2,5% com aversão a risco global e incerteza eleitoral

O Ibovespa fechou em queda de mais de 2 por cento na quinta-feira, com o efeito negativo da maior aversão a risco no ambiente global sendo amplificado na bolsa paulista pelas preocupações com cenário eleitoral brasileiro

O principal índice de ações da B3.BVSP recuou 2,53 por cento, a 76.404,09 pontos. O volume financeiro somou 9,7 bilhões de reais. O pregão foi contaminado nesta sessão pelo clima externo desfavorável, marcado por nova rodada de depreciação de moedas de mercados emergentes, com destaque para o peso argentino ARS=RASL, em meio a uma crise financeira naquele país. O banco central argentino elevou os juros a 60 por cento ao ano, de 45 por cento anteriormente, e aumentou em 5 cinco pontos percentuais a taxa de compulsório para bancos. No Brasil, o dólar superou 4,20 reais, mas a atuação da autoridade monetária comandada por Ilan Goldfajn por meio de leilões de swaps cambiais atenuou o avanço da moeda, que ainda assim encerrou em alta de 0,78 por cento, a 4,1463 reais. Na parte da tarde, notícia da agência Bloomberg de que o Presidente dos EUA, Donald Trump, quer dar continuidade ao plano de tributar 200 bilhões de dólares de produtos importados da China, levou o Ibovespa para a mínima da sessão.

REUTERS

Governo central tem déficit primário de R$7,547 bi em julho, bem melhor que o esperado

O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, teve déficit primário de 7,547 bilhões de reais em julho, divulgou o Tesouro nesta quinta-feira. O dado veio melhor que o rombo de 12,2 bilhões de reais projetado para o mês por analistas, segundo pesquisa Reuters. No acumulado em 12 meses, o déficit alcançou 88,5 bilhões de reais, sendo que para 2018 a meta é de um saldo negativo em 159 bilhões de reais.

REUTERS

Desemprego no Brasil recua a 12,3% no tri até julho, mas com número recorde de desalentados, diz IBGE

O Brasil iniciou o terceiro trimestre com queda na taxa de desemprego pela quarta vez seguida, mas registrou número recorde de desalentados diante das incertezas atuais em torno da economia, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

A taxa de desemprego atingiu 12,3 por cento nos três meses até julho depois de ter ficado em 12,4 por cento no segundo trimestre, na quarta queda seguida, de acordo com o IBGE. No mesmo período do ano passado, o desemprego era de 12,8 por cento. Os dados da Pnad Contínua mostram que no trimestre até julho o Brasil tinha 12,868 milhões de desempregados, contra 12,966 milhões nos três meses até junho e 13,326 milhões no mesmo período do ano passado. O mercado, porém, continua fortemente marcado pela desistência dos trabalhadores em procurar uma recolocação, dado que 4,818 milhões de pessoas desistiram de buscar uma colocação no período, número recorde para a pesquisa iniciada em 2012. “O desemprego vem caindo no Brasil por conta do desalento, principalmente neste ano de 2018”, afirmou o coordenador do IBGE, Cimar Azeredo. Também permanece a degradação do emprego formal. Nos três meses até julho eram 32,981 milhões de pessoas com carteira assinada no setor privado no Brasil, uma queda de 1,1 por cento sobre o ano anterior. Já o emprego sem carteira no setor privado aumentou 3,4 por cento em relação ao ano anterior, com 11,094 milhões de trabalhadores. O IBGE mostrou ainda que o rendimento médio do trabalhador foi a 2.205 mil reais no período, contra 2.213 mil no segundo trimestre e 2.188 mil no mesmo período de 2017. Dados do Ministério do Trabalho mostraram que o Brasil registrou a criação líquida de 47.319 vagas formais de trabalho em julho, com destaque para a agropecuária. Mas o cenário é de lentidão do mercado de trabalho em se recuperar e incertezas diante de uma atividade econômica que não consegue engrenar em um ritmo intenso.

REUTERS

IGP-M acelera alta a 0,70% em agosto pressionado por agropecuários no atacado, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,70 por cento em agosto após avanço de 0,51 por cento no mês anterior, com a forte pressão dos preços dos agropecuários no atacado compensando o alívio no varejo

O dado informado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na quinta-feira ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de aumento de 0,65 por cento. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, registrou no mês avanço de 1,00 por cento, depois de ter subido 0,50 por cento no mês anterior. No mês, os Produtos Agropecuários passaram a subir 1,60 por cento, depois de terem recuado 1,83 por cento em julho. Já no varejo a pressão foi menor uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,05 por cento em agosto, depois de ter avançado 0,44 por cento antes. O grupo Habitação deu a principal contribuinte para o resultado, desacelerando a alta a 0,54 por cento, depois de ter avançado 1,37 por cento no mês anterior, com destaque para a tarifa de eletricidade residencial. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30 por cento, contra avanço de 0,72 por cento em julho. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.

REUTERS

SUÍNOS & FRANGOS

Blairo Maggi admite que Brasil enviou ractopamina para a Rússia

A substância, presente em lotes de carne suína, foi a responsável por levar o governo russo a impor barreiras sanitárias ao produto brasileiro no final de 2017

Na quinta-feira, dia 30, o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, admitiu que o Brasil realmente enviou lotes de carne suína com ractopamina para a Rússia. Em conversa com produtores durante a Expointer 2018, Maggi disse que o setor precisa tomar mais cuidado e até cogitou a retirada da substância da produção animal. Essa foi a primeira vez que o ministério da Agricultura admite que foram enviados lotes com ractopamina para Rússia, levando o país a impor barreiras sanitárias ao produto brasileiro. Blairo Maggi, em sua fala, até sugere que o uso da substância seja retirado da produção.

Canal Rural

Procura aumenta e cotações do suíno vivo sobem em SP

Segundo os pesquisadores, entre 22 e 29 de agosto, o preço do vivo subiu 0,7% no mercado independente

O aumento da demanda por parte de atacadistas e o maior ritmo das exportações de carne suína sustentaram os valores do suíno vivo nos últimos dias na maioria das regiões, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Segundo os pesquisadores, entre 22 e 29 de agosto, o preço do vivo subiu 0,7% no mercado independente da região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), fechando a R$ 3,59/kg nessa quarta-feira (29).

Suínocultura Industrial

Frango Vivo: evolução de preços foi negativa em agosto

Na quinta-feira (30), as cotações do frango vivo tiveram estabilidade nas principais praças do país, sendo o maior valor de cotação anotado em São Paulo, a R$3,00/kg

O indicador da Scot Consultoria para o frango em São Paulo trouxe estabilidade para o frango na granja, a R$3,00/kg e para o frango no atacado, a R$3,70/kg. Como destaca o AviSite, o frango vivo deve fechar o mês de agosto com uma evolução de preços negativa em relação ao mês anterior. Contudo, o desempenho negativo não fica restrito ao mês. A redução foi de 2,11% em um ano e de 10,27% em dois anos.

Notícias Agrícolas

INTERNACIONAL

OIE reporta caso atípico de “Mal da vaca louca” nos EUA

Um caso atípico, detectado em apenas um animal, uma vaca de corte de seis anos de idade, que já morreu

A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) reportou, na quarta-feira (29/8), um caso de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como “mal da vaca louca”, no Estado da Flórida, nos Estados Unidos. A ocorrência, confirmada no dia 26, é a primeira em pouco mais de um ano no país. O registro anterior da doença no território americano é de 19 de julho do ano passado, de acordo com o relatório divulgado pelo órgão internacional. Segundo a OIE, trata-se de um caso atípico, tendo sido detectado em apenas um animal, uma vaca de corte de seis anos de idade, que já morreu. “O caso atípico foi classificado como tipo H. O animal identificado não foi destinado à cadeia de alimentação e em nenhum momento apresentou qualquer risco à saúde humana. O evento está resolvido”, diz o informe.

Globo Rural

USDA prevê queda das exportações agropecuárias dos EUA à China

Caso não seja confirmado um armistício na guerra comercial entre Washington e Pequim, o valor das exportações agropecuárias americanas para a China deverá cair 37% no ano-fiscal 2019, que terá início em 1 de outubro, projeta o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em relatório trimestral sobre comércio agrícola divulgado ontem

O órgão estima que os embarques de grãos, carnes e outros produtos ao país asiático somarão US$ 12 bilhões, ante os US$ 19 bilhões previstos para o ano-fiscal 2018, que terminará em 30 de setembro. Essa forte queda leva em conta uma redução expressiva das vendas americanas de soja, que passaram a ser taxadas em 25% na China em resposta à onerações impostas a produtos chineses pelo governo de Donald Trump. Um arrefecimento dessas disputas, porém, poderá levar à retirada da tarifa, o que mudaria para melhor o cenário traçado. Mesmo se as disputas continuarem e os EUA perderem mercados na China, o USDA prevê que, somados todos os destinos, as exportações americanas de produtos agropecuários deverão chegar a US$ 144,5 bilhões no ano-fiscal 2019, US$ 500 milhões a mais que no ano-fiscal que está chegando ao fim. Esse crescimento decorre principalmente da expectativa de incremento das exportações de trigo, hortaliças, legumes e frutas. Segundo o USDA, a receita americana com os embarques de grãos e ração animal deverá totalizar US$ 33,1 bilhões no ano fiscal 2019, um aumento de US$ 1,5 bilhão.

VALOR ECONÔMICO

Exportações de gado vivo não perderam ritmo em agosto no Uruguai

A exportação de gado vivo do Uruguai totalizou 66.899 animais embarcados de 1º a 24 de agosto, segundo a consultoria Tardáguila Agromercados. Essas colocações só foram superadas em junho do ano passado, com 85.713 animais vivos exportados

A Turquia continua sendo o principal destino do gado uruguaio com 62.829 cabeças importadas. Os negócios foram assinados pelas empresas Gladenur (42.329 bovinos) e Olkany (20.500). Os 4.070 restantes foram enviados para a China pela Di Santi & Romualdo. De acordo com informações publicadas, os embarques de Gladenur foram feitos a um valor médio de US $ 640 por cabeça e os de Olkany a US $ 580; as novilhas foram negociadas a US $ 950 por animal. Nos últimos doze meses, 469 mil animais foram exportados a pé, mantendo um crescimento constante do negócio.

El País Digital

USDA prevê menores valores da carne bovina em 2019

As tarifas retaliatórias estão reduzindo a demanda chinesa por carne bovina e suína, levando a uma queda nos valores projetados para esses produtos no ano fiscal de 2019, disse o Serviço de Pesquisa Econômica (ERS) do USDA em seu último relatório trimestral divulgado na quarta-feira

As exportações totais de carne bovina, suína, laticínios, aves e outros produtos pecuários combinados devem cair de US $ 300 milhões para US $ 30,3 bilhões no ano que vem, em comparação com 2018, disse a ERS. Dentro desse total, a carne bovina deverá ter queda de US $ 100 milhões, já que o crescimento em volume é compensado por valores unitários mais baixos. Para o ano fiscal de 2018, a ERS informou que sua estimativa de gado, leite e frango está inalterada em relação a maio em US $ 30,6 bilhões, uma vez que menores embarques de carne suína, carnes variadas, produtos lácteos e couros e peles são compensados por ganhos em produtos de carne bovina e de aves. A previsão para carne bovina é de US$ 500 milhões, uma vez que a forte demanda, especialmente na Ásia, impulsionou o crescimento dos valores unitários médios.

MeatingPlace.com

Norte da Ásia aumentou importações de carne bovina

As exportações australianas para o Japão e para a Coreia do Sul aumentaram 11% neste ano, até junho

As importações de carne bovina pelo Japão e Coreia do Sul estão em ascensão. Em 2017, as importações combinadas dos dois países aumentaram 9%, e no seu nível mais alto desde 2002. Juntamente com a melhora das duas economias e menores preços globais de carne bovina, a disponibilidade de carne bovina da Austrália e dos EUA está alimentando esse crescimento. As exportações australianas para o Japão e para a Coreia do Sul aumentaram 11% no acumulado do ano (até junho), enquanto os EUA parecem estar se concentrando mais na Coréia do Sul, com exportações de 41%, contra 6% para o Japão. O Japão também concedeu acesso para a Argentina exportar carne bovina in natura para o país pela primeira vez, com o primeiro embarque, embora pequeno, chegando em julho. Essa decisão seria uma indicação positiva para o Brasil, que também está com a perspectiva de ter acesso ao Japão.

Rabobank

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