CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 490 DE 07 DE ABRIL DE 2017

abra

Ano 3 | nº 49007 de Abril de 2017

NOTÍCIAS

Dificuldade de estabelecimento da referência e baixa movimentação no mercado do boi gordo

A ampla variação nos preços ofertados pelos frigoríficos ainda é uma realidade no mercado, principalmente em São Paulo

A diferença entre o menor e o maior valor ofertado pelos frigoríficos no estado chega a R$7,00/@, o que deixa o mercado sem uma referência bem definida de preços. As escalas de abate estão curtas na ampla maioria dos casos, variando, nestas situações, de um a quatro dias. Isto reflete a tentativa de manter os estoques enxutos, em resposta à situação de mercado das últimas semanas. A turbulência de mercado foi amplificada pelo “retorno” do Funrural. A grande maioria dos frigoríficos consultados já trabalha com o desconto do valor (2,3%) sobre os preços ofertados ao pecuarista. A baixa movimentação no mercado do boi e a pouca disposição do produtor em vender são fatos ainda presentes.

SCOT CONSULTORIA

Mais uma semana de queda no preço da carne bovina no atacado

Na média de todos os cortes, houve desvalorização semanal de 0,7% no atacado de carne bovina sem osso em São Paulo

Desde o início do ano o recuo médio foi de 8,4%. A queda para os cortes de traseiro foi de 10,2%, enquanto os de dianteiro recuaram 2,2%, cenário que ilustra o efeito da economia sobre a demanda, com maior sensibilidade dos cortes de preços maiores (elasticidade-renda). Nos últimos doze meses a desvalorização média de todos os cortes pesquisados foi de 3,8%. No mesmo intervalo a inflação foi de 4,7%, de acordo com o IPCA-15 de março de 2017, indicador considerado a prévia da inflação oficial (IPCA), o que gera uma queda real próxima de 8,5%. Desde o início do ano o recuo médio para os cortes bovinos no atacado foi de 8,4%.

SCOT CONSULTORIA

Lentidão no mercado de reposição

Diante das quedas observadas no preço da arroba após a operação carne fraca e também com o retorno do recolhimento do Funrural, o mercado do boi gordo se mostra cada vez mais incerto

Esta incerteza causou uma paradeira nos negócios de reposição. Receosos, os produtores não estão negociando animais para reposição e as referências seguem praticamente sem alterações. Na média geral de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisados pela Scot Consultoria a desvalorização semanal foi de 0,4%. O bezerro desmamado (6@) e de doze meses (7,5@) tiveram os maiores recuos. Ambas as categorias apresentaram queda de 0,6% frente à semana anterior. Desde o início do ano até o momento, a redução na média geral de todas as praças e categorias de machos e fêmeas anelorados foi de 3,0%.

SCOT CONSULTORIA

Decisão sobre Funrural irrita os produtores

Sindicatos rurais municipais de Estados líderes na produção agrícola, como Mato Grosso e Goiás, inclusive já cobram de suas federações o afastamento do Presidente da CNA, João Martins

A decisão do STF que considerou constitucional a cobrança do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) deixou perplexos produtores rurais de todo o país. Eles temem pelos reflexos negativos dessa contribuição previdenciária sobre os custos de produção e sua renda. Sobretudo se a cobrança for retroativa, o que ainda não está decidido. Em todas as regiões, produtores pressionam as federações estaduais de agricultura e pecuária contra a Confederação da Agricultura (CNA), que manifestou-­se a favor da cobrança. Sindicatos rurais municipais de Estados líderes na produção agrícola, como Mato Grosso e Goiás, inclusive já cobram de suas federações o afastamento do Presidente da CNA, João Martins.

VALOR ECONÔMICO

Ministério faz balanço de inspeções em unidades de carne sob suspeita

O ministério decidiu antecipar o calendário de auditorias em frigoríficos em outros Estados que não constam da lista de unidades industriais sob suspeitas de irregularidades pela Polícia Federal. Essas inspeções serão feitas em Pernambuco, Bahia, Tocantins, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Ministério cancelará SIFs de três frigoríficos e iniciou processo anulação do registro das unidades do Peccin, de Jaraguá do Sul, SC; e Curitiba, PR; e do Central de Carnes, de Colombo, PR.

Em balanço sobre as inspeções especiais nas 21 plantas investigadas na Operação Carne Fraca, o Secretário-­Executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, informou ontem que de 302 amostras colhidas até agora em embutidos, oito (2,65%) representavam risco à saúde por conterem as bactérias salmonela ou estafilococus. Outras 31 amostras apresentaram problemas de “ordem econômica”, como fraudes ou erros técnicos, sem risco à saúde. Segundo Novacki, entre os oito laudos que indicaram riscos à saúde, sete foram colhidos em hambúrgueres da marca Novilho Nobre, da empresa Transmeat. Os hambúrgueres foram recolhidos de uma planta do frigorífico em Balsa Nova (PR). O outro laudo apresentou estafilococus em salsichas cozidas da empresa Frigosanto, de Campo Magro (PR). O Secretário­Executivo explicou que os tipos de salmonela encontrados não produzem toxinas perigosas à saúde. Entretanto, hambúrgueres não podem conter nenhum tipo de salmonela, por determinação técnica do Ministério da Agricultura. Ele afirmou, ainda, que a salmonela é permitida apenas em carne de frango, na qual é possível eliminá-­la por meio de cozimento. Entre as 31 não conformidades de “ordem econômica”, ainda foi encontrado ácido sórbico em salsichas e linguiças produzidas nas unidades da Peccin e da Souza Ramos, ambas empresas paranaenses. Segundo as regras sanitárias estabelecidas pelo ministério é proibido usar esse produto químico na fabricação desses embutidos. Outra não conformidade encontrada foi excesso de água em carne de frango nas unidades da BRF, de Mineiros (GO), e da DM Frangos, de Arapongas (PR). O secretário também informou que o ministério já iniciou procedimentos administrativos para cancelamento dos selos de Serviço de Inspeção Federal (SIF) dos dois frigoríficos do Peccin investigados – em Curitiba (PR) e Jaraguá do Sul (SC) – e de um da Central de Carnes, de Colombo (PR). As empresas podem recorrer em relação a essas medidas. Novacki também disse que o ministério decidiu antecipar o calendário de auditorias em frigoríficos em outros Estados que não constam da lista de unidades industriais sob suspeitas de irregularidades pela Polícia Federal. Essas inspeções serão feitas em Pernambuco, Bahia, Tocantins, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. O Secretário reforçou que três das plantas investigadas já foram liberadas para exportar: das empresas Argos, de São José dos Pinhais (PR), Madero, de Ponta Grossa (PR), e Breyer e Cia, de União da Vitória (PR). Disse que outras também poderão voltar a exportar em breve. “O Ministro Blairo Maggi também vai assinar hoje portaria instituindo regras de compliance para o Ministério da Agricultura”, disse Novacki. De acordo com o Secretário, o ministério vai incentivar empresas do agronegócio a integrarem o Proética, programa de regras para anti­corrupção da Controladoria Geral da União (CGU). As empresas ou estatais precisam cumprir uma série de regras de conduta e compliance para obterem o selo “Proética”.

VALOR ECONÔMICO

Índice de preços dos alimentos da FAO cai 2,8% em março

Com exceção das carnes, todos os subgrupos de alimentos acompanhados pela FAO tiveram redução de preços no mês

O índice mundial de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recuou 2,8% em março, na comparação com fevereiro, e ficou em 171 pontos. Apesar da queda, o indicador está 20 pontos ou 13,4% superior ao registrado em março de 2016. Com exceção das carnes, todos os subgrupos de alimentos acompanhados pela FAO tiveram redução de preços no mês, com destaque para o açúcar e os óleos vegetais. O índice para açúcar caiu 10,9% na comparação mensal e alcançou o seu menor nível desde maio de 2016 (256,6 pontos). Conforme a FAO, o preço caiu diante da expectativa de aumento da produção mundial em 2017/18 e também devido ao menor consumo de etanol. Outro destaque do mês, o grupo de óleos vegetais, caiu 6,2% (167,6 pontos), principalmente devido ao menor valor do azeite de palma que, por sua vez, foi puxado pelo aumento da produção. As cotações do óleo de soja também chegaram ao menor nível em oito meses em março, com o avanço da colheita na América do Sul da matéria-­prima. O indicador de cereais da FAO ficou em 147,8 pontos em março, com queda de 1,8%, também causado pela produção de milho na América do Sul. Os preços do arroz ficaram estáveis. Os lácteos tiveram redução de 2,3%, para 189,8 pontos. Esta foi a primeira redução no grupo desde abril de 2016, motivada pelos elevados estoques de leite no Hemisfério Norte ao mesmo tempo que a Oceania declarou uma produção acima do previsto inicialmente. Como ponto negativo para o mês, o indicador de carnes ficou em 163,2 pontos, 0,7% mais que em fevereiro. “As categorias individuais de carne sofreram poucas variações. O ligeiro aumento nos preços da carne bovina e de porco foi causada, respectivamente, pela limitação contínua de disponibilidade na Oceania e demanda de importação forte na Ásia, especialmente pela China. Aves e ovelhas tiveram seus preços estáveis”, diz o texto da FAO.

VALOR ECONÔMICO

Suspensão de boi termo da JBS é parcial

Empresa afirma que não está realizando apenas a modalidade de preço fixo

A JBS informou nesta quinta-feira, 6 de abril, em nota, que as compras de boi a termo feitas pela companhia não foram totalmente suspensas. A empresa informou que “as compras a termo da JBS envolvem todas as compras estruturadas (contratos)” e que o “que está suspenso é a compra com ‘preço fixo’ e essa modalidade representava apenas 20% do total de compras estruturadas”, informou. Em debate sobre o assunto durante o encontro de confinadores e recriadores da Scot Consultoria, na quarta, em Ribeirão Preto, SP, Fabio Dias, diretor de relacionamento com o pecuarista da Divisão de Carnes da JBS informou, quando o tema era abordado, que a suspensão “basicamente foi questão de gestão de risco”, sobre a parcela de compras estruturadas. Na nota, a companhia informou ainda que “não suspendeu a certificação de raças” e que “toda carne que entra nesse produto (rótulo e Angus Friboi) é certificada pela Associação Brasileira de Angus (ABA). Ainda vale ressaltar que crescemos no volume de vendas dos rótulos certificados”, concluiu a JBS na nota. Na informação publicada na quarta-feira, 5 de abril, Fabio Dias, da JBS, não relatou que a suspensão havia ocorrido, ao contrário de seus colegas do debate. Como noticiou a reportagem, o executivo informou apenas que a certificação custa caro aos frigoríficos e é preciso demanda para mantê-la. “Há um problema de colocação de grandes volumes de carne de alta qualidade, apesar do crescimento na demanda”, disse ele.
ESTADÃO CONTEÚDO

Mapa anuncia plano para acabar com vacinação contra aftosa

A ideia do governo é dividir o país em cinco blocos e iniciar a retirada da vacina pelas regiões de menor risco

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou, na quinta-feira, dia 6, um plano estratégico para a retirada da vacina em território nacional. O anúncio foi feito em Pirenópolis, interior goiano, durante reunião da comissão sul-americana para luta contra febre aftosa, a Cosalfa. De acordo com a estratégia do governo, o Brasil deve ter a vacina removida até 2021 e ser reconhecido como país livre da doença sem vacinação até 2022. A retirada da vacina vai ser feita por etapas e deve começar em maio do ano que vem. Antes disso, porém, a comunidade internacional precisa reconhecer como livre da doença com vacinação os últimos três estados brasileiros que ainda não têm essa certificação: Roraima, Amapá e Amazonas. Segundo o Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luis Eduardo Rangel, os governos estaduais de todo o país vão ter que reforçar investimentos nos órgãos de defesa para garantir o sucesso da retirada da imunização. “Precisamos de profissionais capacitados, inquéritos soroepidemiológico sendo conduzidos e o processo natural da retirada da vacina. A própria vacina vai ter uma repaginada e será aplicada em tamanho reduzido de dose, que terão retiradas as cepas iniciais de vírus para que a própria indústria possa, aos poucos, ir se adaptando a isso”, disse. A ideia do governo é dividir o país em cinco blocos e iniciar a retirada da vacina pelas regiões de menor risco. O primeiro bloco, que é composto por Acre e Rondônia, terá a vacina removida em 2019 e o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação deve acontecer em 2021. O quinto e último grupo, de acordo com a expectativa do governo, terá o reconhecimento internacional em 2023. O ministério da Agricultura disponibilizou um documento com mais de 50 páginas detalhando o plano, mas essa parte ainda não foi analisada pelo setor privado do agronegócio. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) vai reunir, até julho deste ano, a opinião de todas as federações de agricultura e pecuária do país sobre a proposta para confirmar se apoia ou se tem sugestões de mudanças ao texto. “Nós precisamos saber em cada bloco quais são as funções e obrigações de cada um dos segmentos. Precisamos saber qual é a função do setor privado e o que precisa ser feito por cada um dos serviços de defesa de cada um dos estados do bloco”, disse Rangel. A proposta, em um primeiro momento, parece ter agradado parte do setor. Para o Presidente da Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), Wagner Miranda, o destaque deste plano vai para a economia gerada ao pecuarista. “Ao reduzir o volume da vacina, se diminui custos, pois é uma vacina oleosa e que pode gerar um ‘caroço’ que implica em certo dano ao animal, levando ao prejuízo e queda de rentabilidade”, disse. O Vice-Presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Francisco Castro, por outro lado, tem dúvidas sobre a aplicação do plano. O estado está no quarto bloco de retirada da vacinação, mas municípios de outras regiões relevantes para o mercado de carnes mato-grossense estão em outro grupo. “Temos alguns municípios na divisa norte que têm comércio com outros blocos. Um comércio forte e que, em um primeiro momento, vai ficar proibida essa comercialização quando os blocos ainda não tiverem o mesmo status sanitário. Gostaríamos que o Mapa tivesse a sensibilidade de analisar essas exceções”, falou. Para o consultor técnico da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Luiz Alberto Pitta, sem o manejo correto, há riscos de a doença voltar no futuro. “Tem que ser sustentado por uma segurança muito grande para não corrermos risco de insucesso”, disse. Caso a doença volte, o Ministério da Agricultura garante que está preparado para o controle da febre aftosa. “É preciso estar vigilante, cada vez mais, para qualquer eventualidade. Nós não estamos isentos disso, pois até em países que já erradicaram há muitos anos, existem eventuais focos que podem aparecer. Para isso, estamos preparados”, falou Luis Eduardo Rangel.

CANAL RURAL

FEIRAS & EVENTOS

Confinamento de gado é o tema do momento

Encontro de Confinamento, promovido pela Scot Consultoria, de 4 a 7 deste mês (abril), em Ribeirão Preto (SP), reúne um público de 1.000 pessoas, entre pecuaristas, técnicos e representantes de empresas ligadas ao setor, como frigoríficos. Confinamento pode chegar a 4,5 milhões de bois, apesar da crise

O momento é de incertezas, mas tudo indica que há luz no fim do túnel. A previsão de Alcides Torres, diretor da Scot, é de um número entre 4 milhões e 4,5 milhões de cabeças ser confinadas neste ano. Se atingir 4,5 milhões, o volume supera em 1 milhão de bois o do ano passado. Tem gente aqui em Ribeirão Preto apostando em até 5 milhões de animais, ou 1,5 milhão sobre 2016. Importante lembrar que a temporada 2016 foi ruim para a atividade por conta da crise econômica, que espalhou o desemprego, e dos custos altos da engorda no cocho. “Esses números não são definitivos”, observa Alcides Torres. Vamos esperar a poeira assentar após a hecatombe da Operação Carne Fraca, mas uma coisa é certa: o preço do milho, do farelo de soja, e de outros componentes da alimentação do gado, caiu significativamente, afirma. Ele ressalta que, no momento, a paradeira assusta, com frigoríficos paralisando os abates e o produtor retendo o boi no pasto. Mas é correto dizer que os países importadores estão voltando às compras. Especialistas ouvidos pela Globo Rural afirmam que as condições econômicas do pais devem melhorar no segundo semestre e o consumo interno de carne ficar um pouco mais aquecido. Nos debates, os pecuaristas reclamaram bastante do retorno da cobrança do ICMS por parte do governo estadual, e também do Funrural. Conversei aqui com o André Perrone, renomado confinador de Barretos (SP). Ele, que abateu 29.800 cabeças em 2016, adianta que sua meta para este ano é de abater 35 mil bois do seu confinamento.

GLOBO RURAL

Diretor do Mapa é eleito presidente de comissão de luta contra aftosa na América Latina

Um dos objetivos do grupo formado por 13 países é alcançar o status de livre da doença sem vacinação

A erradicação da febre aftosa do continente americano é o tema central da 44ª Reunião Ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), que começou nesta quinta (6) e termina sexta-feira (7), em Pirenópolis (GO). No primeiro dia do encontro, o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, foi eleito Presidente da Cosalfa para o período 2017-2018. O Secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, representou o ministro Blairo Maggi na abertura do evento. Em seu discurso, Rangel destacou o trabalho de mais de 40 anos da comissão no combate à aftosa na região. Os participantes do evento estão analisando a situação do Programa Hemisférico de Erradicação da Febra Aftosa (PHEFA) e os desafios da próxima etapa, a partir do Plano de Ação 2011-2020. Eles vão propor ações voltadas ao projeto de criação de um Banco Regional de Antígenos/Vacinas da Cosalfa (Banvaco), ao manejo das cepas de febre aftosa de fora da região e à necessidade de manter o sorotipo C nos programas de vacinação sistemática. O financiamento das atividades contra a doença, a fim de obter o status de zona livre sem vacinação, também está em discussão. Segundo Guilherme Marques, é preciso criar e manter condições sustentáveis para garantir o status do Brasil livre da febre aftosa sem vacinação. Para tanto, ressaltou, é necessário implementar uma séria de ações. Entre elas, a melhoria do sistema de segurança, com resposta mais rápida de todo serviço veterinário, diagnóstico de forma ágil e a reação do sistema com vista a debelar rapidamente eventuais focos. A manutenção do status de livre de aftosa, acrescentou Guilherme Marques, também exige o incremento de barreiras primárias para evitar os riscos externos de introdução da doença. Entre eles, o bioterrorismo, que não pode ser desconsiderado nos países da América do Sul, tendo em vista o patrimônio pecuário da região e seu papel fundamental no fornecimento de alimentos para o mundo. O encontro reúne 26 representantes dos 13 países que compõe a Cosalfa: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai. A reunião da Cosalfa é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), com apoio do governo do Brasil, por intermédio do Mapa, e do governo de Goiás.

MAPA

Maior churrasco do mundo acontecerá em MT

Sediado em Cuiabá, o Festival “Braseiros” deve contar com a participação de 3 mil pessoas em sua segunda edição. Serão servidos, ao todo, 35 cortes de carne diferentes

Está programada para o dia 6 de maio, em Cuiabá, capital do Mato Grosso, a segunda edição do Festival “Braseiros”, que pretende ser o maior churrasco do mundo, com a participação de 3.000 pessoas. O evento foi anunciado durante a Intercorte, pelo Diretor Executivo da Acrimat, Luciano Vacari, no dia 8 de março. Segundo ele, serão preparados 4.000 kg de carne, de 35 cortes diferentes, e a renda será revertida para instituições de caridade da capital. O evento acontecerá no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, com participação de voluntários que farão o churrasco. Os ingressos custam R$ 180 (homens) e R$ 120 (mulheres). A primeira edição do evento aconteceu no ano passado, em Rondonópolis, terceira maior cidade do Estado, quando foram preparados 2.500 kg de carne.

Portal DBO

Maiores informações:

ABRAFRIGO

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

Powered by Editora Ecocidade LTDA

041 3088 8124

https://www.facebook.com/abrafrigo/

abrafrigo

Leave Comment