Ano 10 | nº 2221 |13 de maio de 2024
NOTÍCIAS
Sexta-feira com preços estáveis na cotação do boi gordo em São Paulo
Após a queda no preço do boi gordo registrada quinta-feira, o mercado permaneceu em um ritmo tranquilo na sexta-feira. Grande parte dos frigoríficos, preencheram as escalas de abate, e as negociações em andamento visam preencher as lacunas existentes. Como resultado, o mercado permaneceu estável.
No Rio Grande do Sul, os eventos climáticos que continuam afetando o estado têm dificultado o contato com os agentes de mercado (pecuaristas, marchands, leiloeiros e frigoríficos entre outros) em munícipios afetados pelas enchentes e pela devastação. Nos munícipios que não foram abalados ou que foram menos afetados, o volume de abate caiu significativamente em função da dificuldade de transporte, armazenamento, falta de energia elétrica e demais dificuldades. Os produtores estão avaliando seus prejuízos, o que resultou em negociações limitadas ou em baixo volume. Consequentemente, está sendo observada a importação de carne de outros estados. Diante desse cenário, o mercado se manteve estável na última sexta-feira em comparação com o dia anterior. Na região de Redenção no Pará, queda de R$2,00/@ para o boi gordo e R$5,00/@ para novilha, a cotação da vaca ficou estável na comparação diária. Na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, queda de R$3,00/@ para o “boi China” e R$5,00/@ para o boi comum, as demais categorias seguiram estáveis na comparação diária.
Scot Consultoria
Oferta derruba preços da arroba do boi gordo no Brasil
O mercado físico do boi gordo registrou preços estáveis a mais baixos ao longo da semana
Segundo o analista da Safras e Mercado, Fernando Iglesias, houve queda das cotações no Sudeste e em parte do Centro-Oeste, como consequência do avanço da oferta pela falta de chuva nessas regiões, levando a um desgaste das pastagens e menor capacidade de retenção pelos pecuaristas. Os frigoríficos conseguiram ampliar bem as escalas de abate durante a semana, pressionando as cotações da arroba. Preços da arroba do boi gordo. São Paulo (Capital) está vendendo a arroba a R$ 228, com queda de 2,15% em relação aos R$ 225 da semana passada. Goiás (Goiânia) mantém o preço da arroba em R$ 215, sem alterações em comparação com a semana anterior. Minas Gerais (Uberaba) registra o valor de R$ 228 por arroba, com recuo de 0,87% em relação ao encerramento da última semana, que estava em R$ 230 por arroba. Mato Grosso do Sul (Dourados) está vendendo a arroba a R$ 223, com baixa de 0,85% em relação ao fechamento da última semana, que era de R$ 225. Mato Grosso (Cuiabá) mantém o preço da arroba em R$ 220, em comparação com a última semana. Rondônia (Vilhena) está vendendo a arroba a R$ 190, com queda de 1,04% em relação aos R$ 192 registrados na semana passada. O mercado atacadista apresentou preços firmes ao longo da semana. O quarto traseiro do boi subiu 1,16%, passando de R$ 17,30 por quilo para R$ 17,50 por quilo. O quarto dianteiro do boi foi mantido em R$ 13,90. Segundo Iglesias, a demanda vem se mostrando aquecida ao longo da primeira quinzena do mês, considerando que, além da entrada dos salários na economia, há também o adicional de consumo relacionado ao Dia das Mães, data comemorativa que representa o segundo melhor ponto de consumo em todo o ano.
Agência Safras
Preço do boi gordo cai, apesar de demanda firme
Alta disponibilidade de animais para abate está pesando mais do que o consumo aquecido
Os preços negativos são uma resposta à volumosa oferta de animais que chega ao mercado. O preço da arroba bovina continua em trajetória de queda, com a alta disponibilidade de animais para abate pesando mais do que o consumo aquecido nos mercados interno e externo. O indicador Cepea/B3 fechou ontem (10/5) cotado a R$ 231,80 por arroba, recuo de 0,54% no comparativo diário. Uma retração ainda maior foi no Tocantins, que registrou desvalorização de 1,18% frente às cotações do dia anterior, com o preço do boi gordo cotado em média a R$ 202,54 por arroba, de acordo com levantamento da Agrifatto. E no mercado futuro não foi diferente. As cotações na B3, seguiram a mesma trajetória de baixa, com o contrato para maio/24 em queda 0,33%, para R$ 226,35 por arroba. “Os preços negativos são uma resposta à volumosa oferta que chega ao mercado”, disse a Agrifatto em nota. Por outro lado, os analistas da Scot Consultoria ressaltam que “o ponto positivo é que, mesmo com o forte incremento de oferta entre o último trimestre de 2023 e o primeiro de 2024, a cotação do boi não derreteu, como assistimos em meados do ano passado, indicando uma boa demanda por carne bovina”. Há expectativa de que a procura dos consumidores domésticos pela proteína aumente neste final de semana, com a proximidade ao Dia das Mães. Na exportação, o Brasil embarcou em abril 208,0 mil toneladas de carne bovina in natura, segundo maior volume da história para um único mês, conforme dados do governo federal. Companhias do setor acreditam que o apetite pelo produto brasileiro continuará elevado nos próximos meses.
Globo Rural
ECONOMIA
IPCA sobe 0,38% em abril, acima do esperado pelo mercado, mas a menor taxa para o mês desde 2021
O resultado acumulado nos últimos 12 meses foi de 3,69%
A inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou para 0,38% em abril, após ficar em 0,16% em março. Em abril de 2023, houve alta de 0,61%. A taxa, no entanto, é a menor para um mês de abril desde 2021, quando foi de 0,31%. As informações foram divulgadas na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de 0,38% em abril ficou acima da mediana das projeções de 40 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de alta de 0,35%. O resultado ficou dentro do intervalo das projeções, que ia de 0,21% a 0,40%. Com a taxa de abril, o resultado acumulado nos últimos 12 meses foi de 3,69%, ante 3,93% até março. Para esse resultado, a mediana das estimativas do Valor Data era de 3,65%, com projeções entre 3,51% e 3,71%. O resultado do IPCA em 12 meses ficou acima do centro da meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e perseguida pelo Banco Central (BC), que é de 3% para 2024. A taxa, no entanto, ficou dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. O preço da gasolina subiu 1,50% e foi a principal pressão individual para a alta do IPCA, com impacto de 0,08 ponto percentual. Isso significa que, se o preço da gasolina tivesse ficado estável, o IPCA teria subido 0,30%, e não 0,38%. No resultado acumulado nos 12 meses até abril, o preço da gasolina avança 6,43%, quase o dobro do ritmo de alta do IPCA como um todo, que é de 3,69% no período. Das nove classes de despesas usadas para cálculo do índice, foram observadas aceleração em alimentação e bebidas (de 0,53% para 0,70%); vestuário (de 0,03% para 0,55%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 1,16%). Mudaram de rumo transportes (de -0,33% para 0,14%), comunicação (de -0,13% para 0,48%) e habitação (de 0,19% para -0,01%). Artigos de residência tiveram queda mais acentuada (de -0,04% para -0,26%) enquanto subiram menos despesas pessoais (de 0,33% para 0,10%) e educação (de 0,14% para 0,05%). O chamado Índice de Difusão, que mede a proporção de bens e atividades que tiveram aumento de preços, subiu de 55,7% em março para 57% no mês seguinte, segundo cálculos do Valor Data considerando todos os itens da cesta. Assim, voltou aos níveis de fevereiro e é o maior percentual desde janeiro deste ano (65%). Excluindo alimentos, grupo considerado um dos mais voláteis, o indicador também mostrou uma maior abrangência das altas de preços, subindo de 51,7% para 60,3%, o maior desde janeiro deste ano, quando a inflação havia se espalhado por 65,1% da cesta do IPCA por esses parâmetros, segundo o Valor Data. A média dos cinco núcleos do IPCA monitorados pelo Banco Central (BC) subiu para 0,26% em abril, de 0,15% em março, segundo cálculos da MCM Consultores. No IPCA acumulado em 12 meses, a média dos cinco núcleos desacelerou de 3,79% para 3,53%. A meta de inflação anual perseguida pelo BC é de 3% em 2024, 2025 e 2026, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, para cima ou para baixo.
Valor Econômico
Ibovespa fecha em queda apesar de NY após semana marcada por balanços e Copom
O Ibovespa encerrou em queda na sexta-feira, apesar de uma retomada nas bolsas em Nova York após rondarem no campo negativo, depois de semana marcada por uma bateria de balanços corporativos e redução no ritmo do corte de juros no Brasil
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,46%, a 127.599,57 pontos, acumulando na semana uma perda de 0,71%. Na máxima do dia, chegou a 129.021,93 pontos. Na mínima, a 127.466,58 pontos. O volume financeiro somou 22,9 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários abriram em alta, mas perderam força com queda na confiança do consumidor em maio. “O Ibovespa acabou sendo um pouco contaminado por isso”, afirmou Luan Alves, analista chefe da VG Research. As bolsas em Wall Street, contudo, retomaram fôlego mais à tarde, com Dow Jones em alta de 0,32%, S&P subindo 0,16% e Nasdaq praticamente estável (-0,03%), enquanto investidores digeriam falas de autoridades do Federal Reserve. O Ibovespa não conseguiu seguir a mesma trajetória. Na agenda doméstica, repercutiu ainda o IPCA de abril, que subiu 0,38%, depois de uma alta de 0,16% em março. Nos 12 meses até abril, o indicador avançou 3,69%, de 3,93% em março. Para Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos, o dado apresentou “inflação ligeiramente acima das projeções, mas mostrou desaceleração em serviços subjacentes, não alterando as expectativas para o ano”. Na semana, as atenções também estiveram voltadas para uma bateria de balanços corporativos, decisão de juros pelo Banco Central, e as consequências relacionadas às inundações no Rio Grande do Sul. “O Ibovespa ainda está lateralizado”, disse Alves, da VG Research. “Já tem alguns meses (que) ele fica nessa faixa entre 125 mil e 130 mil pontos.”
Reuters
Dados dos EUA e declarações de “Fed-boys” impulsionam dólar, que acumula alta de 1,75% na semana
O dólar à vista subiu pela terceira sessão consecutiva no Brasil na sexta-feira, em sintonia com o avanço da moeda norte-americana no exterior, após dados mostrarem uma piora da expectativa de inflação nos Estados Unidos e depois de comentários cautelosos de dirigentes do Federal Reserve sobre a política monetária no país
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1578 reais na venda, em alta de 0,28%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou ganho de 1,75%. Às 17h22, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,33%, a 5,1650 reais na venda. A divulgação do índice de confiança do consumidor dos EUA, medido pela Universidade de Michigan, mudou o cenário. A leitura preliminar ficou em 67,4 em maio, em comparação com uma leitura final de 77,2 em abril. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura preliminar de 76,0. Já a leitura sobre as expectativas de inflação para um ano subiu para 3,5% em maio, de 3,2% em abril. A perspectiva de inflação para cinco anos aumentou para 3,1%, de 3,0% no mês anterior. Comentários de autoridades do Fed sobre a política monetária e a inflação ajudaram a completar o cenário de maior cautela no exterior, o que fez o dólar ganhar força ante outras divisas. O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse em uma entrevista à Reuters que a economia deve estar desacelerando, mas que o momento de corte de juros nos EUA segue incerto. Já a presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, disse haver “incertezas” sobre se a política monetária está suficientemente restritiva para reduzir a inflação para a meta de 2%. Segundo ela, é “muito cedo” para cortar as taxas de juros. “As declarações dos ‘Fed-boys’ e a divulgação do sentimento do consumidor, com a inflação ainda forte, deram força ao dólar, que subiu lá fora e aqui também”, comentou durante a tarde Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. Além da influência vinda dos EUA, profissionais do mercado ponderaram que as notícias no Brasil também não favoreciam uma queda do dólar ante o real. Ainda permeavam os negócios — em especial no mercado de juros futuros — receios em torno do Banco Central e a expectativa antes da divulgação, na próxima terça-feira, da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom). Os possíveis efeitos sobre a economia da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul eram outro fator de cautela entre os investidores.
Reuters
Folha de pagamento de 17 setores será reonerada a partir de 2025
Após um acordo entre o governo, o Congresso Nacional e representantes de 17 setores da economia, a folha de pagamento para essas atividades continuará desonerada neste ano, mas haverá alíquotas gradualmente recompostas entre 2025 e 2028
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalhou o fechamento do acordo após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o líder do Governo do Senado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). “Isso é importante porque vamos dar respaldo a uma receita da Previdência, e é da lógica da reforma da Previdência o equilíbrio das contas. Quando a gente pega o sacrifício de um trabalhador que tem de, às vezes, trabalhar um ano, dois anos, três anos a mais, como aconteceu com a reforma da Previdência, temos que compreender que, da parte da receita, tem que haver uma correspondência do mesmo esforço”, disse Haddad no Senado. A reoneração começa no próximo ano, com a contribuição patronal dos 17 setores à Previdência Social sendo feita da seguinte forma: • 2024: desoneração total; • 2025: alíquota de 5% sobre a folha de pagamento; • 2026: alíquota de 10% sobre a folha de pagamento; • 2027: alíquota de 15% sobre a folha de pagamento; • 2028: alíquota de 20% sobre a folha de pagamento e fim da desoneração. Antes de anunciar o acordo no Senado, Haddad se encontrou com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça e Luiz Fux. O Ministro da Fazenda afirmou que o governo pedirá ao Supremo a modulação da liminar concedida pelo ministro do STF, Cristiano Zanin, que barrou a desoneração da folha salarial de setores da economia. Por meio da modulação, o Judiciário pode dar aval ao acordo para o encerramento gradual do benefício. Prorrogada até o fim de 2027, após a aprovação de um projeto de lei que cinco ministros do Supremo consideraram inconstitucional, a desoneração da folha de pagamento permite que empresas de 17 setores substituam a contribuição previdenciária, de 20% sobre a folha de pagamento dos empregados, por uma alíquota de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Em vigor desde 2012, a desoneração permite que as empresas dos setores beneficiados contribuam menos para a Previdência Social e, em tese, contratem mais trabalhadores. No fim do ano passado, o Congresso aprovou o projeto de lei que também reduziu de 20% para 8% da folha a contribuição para a Previdência Social de pequenos municípios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o texto, mas o Congresso derrubou o veto no fim do ano passado. Nos últimos dias de 2023, o governo editou uma medida provisória revogando a lei aprovada. Por falta de acordo no Congresso para aprovar o texto, o governo concordou em transferir a reoneração para projetos de lei. No entanto, no fim de abril, a Advocacia-Geral da União recorreu ao Supremo. O Ministro Cristiano Zanin, do STF, acatou o pedido de suspensão imediata da desoneração da folha e da ajuda aos pequenos municípios. Desde então, o governo vem tentando chegar a um acordo com os 17 setores da economia.
Agência Brasil
EMPRESAS
Frigorífico gaúcho tem prejuízo de R$ 40 milhões
O Frigorífico Boi Gaúcho, um dos dez maiores negócios de Venâncio Aires, Rio Grande do Sul, localizado em Vila Mariante, enfrenta sérios prejuízos devido às enchentes
A empresa, que emprega 230 pessoas e realiza o abate diário de 350 cabeças de gado, foi significativamente impactada pelas cheias do rio Taquari e necessitará de mais de 20 dias para retomar suas operações. Neri Nascimento, o proprietário, estima que os danos financeiros alcancem R$ 40 milhões. O prefeito Jarbas da Rosa e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcos Huttmann, visitaram o local nesta quinta-feira e encontraram uma cena de devastação, com móveis, documentos e equipamentos destruídos. “Aqui vamos levar mais uns 15 dias limpando, reconstruindo as estruturas estragadas e reformando as máquinas”, afirma Jaison Nascimento, diretor do frigorífico. Os prejuízos contabilizados pela empresa incluem R$ 30 milhões em maquinário, móveis e estruturas de refrigeração, além de R$ 10 milhões em perdas comerciais devido à paralisação das atividades. “Vai demorar de cinco a seis anos para retomar o que nós éramos aqui. Mas nós estamos vivos, prefeito. Vamos nos reerguer. Venâncio e todos nós”, declarou Neri Nascimento. Em resposta à situação, Neri Nascimento concedeu férias coletivas aos funcionários para que possam se reorganizar e encontrar moradias seguras. Ele reafirmou o compromisso da empresa com a comunidade local, destacando a necessidade de reconstruir em um local seguro. O prefeito Jarbas da Rosa reforçou essa visão, enfatizando a urgência de adotar medidas preventivas e planejar uma reconstrução segura para a vila, longe das margens do rio.
Pecuaria.com.br
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: sexta-feira (10) de preços estáveis ou em alta para o setor
De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 125,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 10,30/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (9), os calores ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 5,88/kg), e em São Paulo (R$ 6,57/kg). Houve alta de 0,58% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,91/kg, avanço de 0,82% no Paraná, com valor de R$ 6,14/kg, e de 0,34% em Santa Catarina, fechando em R$ R$ 5,99/kg.
Cepea/Esalq
Embarques de carne suína crescem 7,8% em abril, aponta ABPA
No ano, a alta acumulada é de 6%
As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 112,7 mil toneladas em abril, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,8% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 104,5 mil toneladas. A receita obtida com as exportações do mês chegou a US$ 241,8 milhões, saldo 3,8% menor em relação ao mesmo período de 2023, com US$ 251,3 milhões. Considerando o primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 402,1 mil toneladas, número 6% maior em relação ao acumulado entre janeiro e abril do ano passado, com 379,4 mil toneladas. Com estes embarques, a receita registrada no mesmo período comparativo chegou a U$ 839,6 milhões, número 6,5% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 897,7 milhões. No ranking dos maiores destinos, a China segue na liderança, com 21,5 mil toneladas importadas em abril (-35,9%), seguida por Filipinas, com 16,7 mil toneladas (+66,5%), Hong Kong, com 9,1 mil toneladas (-34,7%), Singapura, com 8,1 mil toneladas (+3%), Chile, com 7,3 mil toneladas (+22,7%), Japão, com 7 mil toneladas (+82,4%) e Vietnã, com 5,3 mil toneladas (+99,1%). “A demanda internacional tem influenciado positivamente os preços ao longo deste ano, que apresenta uma recuperação significativa entre janeiro e abril. Ao mesmo tempo, o bom ritmo das exportações deverá se manter, estabelecendo patamar de embarques acima das 100 mil toneladas”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Santa Catarina segue como maior exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas embarcadas em abril (+9,1%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 21,6 mil toneladas (-7,5%), Paraná, com 17,1 mil toneladas (+15,4%), Mato Grosso, com 4 mil toneladas (+62,5%), e Mato Grosso do Sul, com 2,3 mil toneladas (+2,2%). “Há um aumento na capilaridade das exportações de carne suína do Brasil, que agora alcançam com maior expressividade outros mercados de alto valor agregado, como é o caso do Japão e outras nações da Ásia. Destaque também para os crescentes volumes embarcados para as Américas, em especial Estados Unidos, Porto Rico e Chile, em certa medida fruto de novas habilitações conquistadas pelo setor. Por sua vez, expectativas ainda mais positivas nos próximos meses nas Filipinas, que recentemente aceitou o sistema de pre-listing do Brasil. Este movimento de diversificação dos destinos deve se manter ao longo deste ano”, analisa o diretor de mercados, Luís Rua.
ABPA
Abertura do mercado de suínos vivos na Rússia e demais membros da União Econômica Eurasiática (UEEA)
Trata-se da segunda grande abertura comercial na UEEA para produtos agrícolas brasileiros em menos de 10 meses
O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia da abertura dos mercados dos cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão – para a exportação brasileira de suínos vivos. Trata-se da segunda grande abertura comercial na UEEA para produtos agrícolas brasileiros em menos de 10 meses. Em setembro de 2023, foram autorizadas as exportações de bovinos vivos para os membros da União. As aberturas decorrem de missões de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o apoio da Embaixada do Brasil na Rússia. Em 2023, o Brasil exportou pouco mais de US$ 1,2 bilhão em produtos do agronegócio para a UEEA, com destaque para soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto. Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 39ª abertura de mercado, em 24 países, neste ano, e 117 aberturas em 50 países desde o início do mandato do Presidente Lula. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Mapa
Mercado do frango com poucas mudanças nas cotações
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, assim como a ave no atacado, fechando em R$ 6,50/kg, em média
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, enquanto no Paraná, houve recuo de 0,90%, com preço de R$ 4,40/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (9), a ave congelada teve tímida alta de 0,14%, custando R$ 7,15/kg, enquanto o frango resfriado aumentou 0,27%, fechando em R$ 7,32/kg.
Cepea/Esalq
Mapa destaca vocação brasileira na exportação de carne de frango
O Brasil exporta carne de frango para 172 países, é o maior exportador e terceiro maior produtor. A carne de frango é uma das proteínas mais consumidas pelo Brasil à fora, e para destacar este setor, o Conselho Mundial da Avicultura criou o Dia Mundial do Frango, celebrado na sexta-feira (10).
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha no fomento e incentivo da produção e exportação de produtos provenientes da avicultura. Para o ministro Carlos Fávaro, o setor é uma das molas propulsoras da economia brasileira. “É indiscutível a importância da avicultura para o Brasil. Além de alimentar a população brasileira, gera oportunidades, gera empregos e renda para dentro do país. Merece o reconhecimento e incentivo para crescer cada vez mais”, destacou. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), o Brasil exporta carne de frango para 172 países, sendo o maior exportador e terceiro maior produtor. Em 2023, foram exportados mais de US$ 9,61 bilhões, representando 5 milhões de toneladas. Até março deste ano, foram exportados mais de 1,1 milhão de toneladas, US$ 2,10 bilhões. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em abril a venda de produtos in natura e processados de frango foi de aproximadamente 480 mil toneladas, sendo o segundo melhor resultado da série histórica do setor. O secretário da SCRI, Roberto Perosa, salientou que o Brasil destina cerca de 33% da sua produção ao mercado externo, “isso é resultado da eficiência da cadeia produtiva e o rigoroso sistema sanitário que garante a alta qualidade e segurança dos produtos que oferecemos internacionalmente”, disse. O Brasil é também o maior exportador de carne halal do mundo, em que incluem a avicultura. O frango halal é aquele que atende todos os requisitos religiosos do abate Halal e as especificações de cada país importador. O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) apresenta que o abate em preceitos religiosos, na maioria das vezes, prescinde da insensibilização dos animais antes da sangria, que é um procedimento tecnológico estabelecido pelo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) e pela Portaria 365/2021. A insensibilização dos animais visa resguardar o abate dos animais de forma humanitária. Em abril, o Mapa publicou a Portaria 676 que aprova os procedimentos para solicitação, avaliação, concessão e revogação da autorização excepcional para abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue, de acordo com preceitos religiosos. A norma determina que os estabelecimentos com registro junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) poderão requerer a realização de abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue de acordo com preceitos religiosos, com permissão para dispensa de atendimento de regras previstas em atos normativos específicos. O Brasil vende carne de frango halal para mais de 30 países. Em 2023 foram exportados mais de 2.2 milhões de toneladas e mais de US$3.9 bilhões. No último mês, foram habilitados novos quatro frigoríficos para a exportação para a Malásia.
Mapa
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