Ano 9 | nº 2075 |29 de setembro de 2023
NOTÍCIAS
Sobe a cotação da vaca gorda em São Paulo
Nas praças paulistas, com um cenário de diminuição da oferta da boiada e escalas de abate mais encurtadas, as cotações da arroba do boi comum e “boi China” permanecem estáveis na comparação dia a dia
O boi comum está sendo negociado em R$220,00/@ e o “boi China” em R$230,00/@, preços brutos e a prazo. Ágio de R$10,00/@. Para as fêmeas destinadas ao abate, a cotação da arroba da novilha gorda permanece estável na comparação dia a dia, negociada em R$215,00, preço bruto e a prazo. Para a vaca gorda, acréscimo de R$5,00/@ na cotação, negociada em R$195,00/@, preço bruto e a prazo. No Rio de Janeiro, as cotações da arroba dos bovinos destinados ao abate estão estáveis na comparação diária. O boi comum está sendo negociado em R$220,00/@, a vaca gorda em R$200,00/@ e a novilha gorda em R$210,00/@, preços brutos e a prazo. Na região de Pelotas no Rio Grande do Sul, na comparação diária, o cenário é de estabilidade para todas as categorias de bovinos destinados ao abate. O boi gordo está sendo negociado em R$7,10/kg, a vaca gorda R$6,50/ kg e a novilha gorda em R$7,00/kg, preços brutos e a prazo.
SCOT CONSULTORIA
Alta da carne no atacado
O mercado físico do boi gordo registrou um novo aumento nos preços em várias regiões de produção e comercialização na quinta-feira
O mercado físico do boi gordo registrou um novo aumento nos preços em algumas regiões de produção e comercialização na quinta-feira (28). Mesmo com a alta dos preços, os frigoríficos estão enfrentando desafios na formação de suas escalas de abate. A expectativa é de que esse movimento de alta continue durante a primeira quinzena de outubro, devido à crescente demanda por carne bovina neste período, afirmou Fernando Henrique Iglesias, analista da consultoria Safras & Mercado. No entanto, a maior entrada de animais de confinamento no mercado ao longo de outubro, prevista pelo analista, poderá limitar a continuação da valorização da arroba do boi gordo. Preços do boi gordo; São Paulo, Capital: R$ 232. Goiânia, Goiás: R$ 223. Uberaba, MG: R$ 223. Dourados, MS: R$ 228. Cuiabá: R$ 192. O mercado atacadista apresentou um aumento significativo nos preços da carne bovina. A tendência é que esse movimento continue no curto prazo, devido à injeção de salários na economia, incentivando a reposição ao longo da cadeia produtiva. Além disso, a competitividade das proteínas concorrentes pode limitar o aumento. A carne de frango, em particular, é mais acessível em comparação com a carne bovina, atraindo a parcela da população de menor renda (com renda entre um e dois salários-mínimos), conforme destacado por Iglesias. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,00 por quilo, com um aumento de R$ 0,50. O quarto traseiro atingiu o patamar de R$ 17,80 por quilo, com um aumento de R$ 0,60. A ponta de agulha foi cotada a R$ 14,00 por quilo, com um aumento de R$ 0,50.
AGÊNCIA SAFRAS
Boi/Cepea: Poder de compra frente ao bezerro é o menor em 2 anos
Os preços do boi gordo vêm apresentando forte reação neste mês, impulsionados pela baixa oferta de animais para abate – o Indicador CEPEA/B3 (mercado paulista) já opera acima dos R$ 220
No entanto, pesquisadores do Cepea ressaltam que a valorização da arroba não foi suficiente para melhorar o poder de compra de pecuaristas terminadores. Esse cenário se deve às baixas mais intensas da arroba bovina frente às registradas para o animal de reposição ao longo de 2023. Dados do Cepea mostram que, nesta parcial de setembro (até o dia 26), pecuaristas precisam de 9,58 arrobas de boi gordo paulista para a compra de um bezerro sul-mato-grossense (nelore, de 8 a 12 meses), contra 8,36 arrobas em setembro/22. Inclusive, o momento atual é o mais desfavorável ao pecuarista terminador desde outubro de 2021, quando foram necessárias 10,27 arrobas para fazer a mesma troca.
Cepea
ECONOMIA
Dólar tem leve queda em pregão volátil
Em um dia de volatilidade, o dólar à vista fechou a quinta-feira em leve baixa ante o real, ainda acima dos 5 reais, com as cotações reagindo ora a estímulos do exterior, onde a moeda norte-americana cedia ante as demais divisas, ora a fatores técnicos, com investidores comprados sustentando as cotações de olho na formação da Ptax de fim de mês
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0401 reais na venda, em baixa de 0,15%. Na B3, às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,13%, a 5,0370 reais. Após ter emplacado três sessões consecutivas de ganhos no Brasil, acumulando alta de 2,33%, a moeda norte-americana à vista oscilou entre o positivo e o negativo em diferentes momentos da quinta-feira. Investidores que estão comprados no mercado futuro — o mais líquido no Brasil e, no limite, o que define as cotações no segmento à vista — também atuaram para o dólar se manter em patamares mais altos, de olho na definição da Ptax de fim de mês, na sexta-feira. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista e que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa). Neste cenário, a moeda norte-americana à vista marcou a máxima de 5,0710 reais (+0,46%) às 10h50. Durante a tarde, a cotação se reaproximou da estabilidade. A queda do dólar ante uma cesta de moedas fortes e em relação às demais divisas de exportadores de commodities pesou no fim da sessão, e a moeda americana encerrou em leve queda ante o real.
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Ibovespa avança puxado por bancos e melhora externa
O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, endossado pelo desempenho de Wall Street e puxado particularmente pelo avanço das ações do setor financeiro, com os papéis do Banco do Brasil terminando o dia em alta de mais de 3%
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,23%, a 115.730,76 pontos. O volume financeiro somou 20,6 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, dados econômicos ocuparam as atenções, em meio à preocupação com a chance de os juros ficarem mais altos por mais tempo no país, enquanto o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, não comentou sobre política monetária em declaração no final do dia. O S&P 500 encerrou em alta de 0,59%, em sessão marcada por uma pausa no avanço dos rendimentos dos Treasuries. No mês, o índice cai 4,6%. Agentes financeiros também acompanhavam as negociações em torno do financiamento do governo norte-americano a partir de outubro. De acordo com o responsável pela mesa de ações do BTG Pactual, Jerson Zanlorenzi, o mercado brasileiro acompanhou a recuperação em praças acionárias no exterior. Ele ressaltou que desde meados de agosto a bolsa paulista tem sofrido com a saída de ativos de risco globalmente, com o aumento da curva de juros nos EUA afetando a curva de DI no Brasil e reverberando nas ações locais. “Acho que hoje o mercado respirou um pouco lá fora e a gente seguiu essa linha”, afirmou. Zanlorenzi também apontou que, apesar da aversão ao risco externa, há alguma resiliência no mercado de commodities, o que ajuda o Ibovespa, por causa do efeito em papéis como Vale e Petrobras, que acumulam uma alta no mês. Análise técnica do Itaú BBA destacou que o Ibovespa conseguiu fechar na quarta-feira um pouco acima dos 114.000 pontos, último suporte antes de atingir a sua média móvel (MM) de 200 períodos. “Se o Ibovespa perder essa região, retomará a trajetória de baixa e encontrará próximos suportes em 111.600 e 108.100 pontos”, afirmaram os analistas, acrescentando que, do lado da alta, será importante o índice superar os 116.000 pontos. “Caso consiga, o índice encontrará resistências em 117.000 e 119.800 pontos”, escreveram os analistas em relatório a clientes.
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BC melhora previsão de crescimento da economia em 2023 para 2,9% e vê alta de 1,8% em 2024
O Banco Central melhorou sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2023 a 2,9%, de 2,0% estimados em junho, mostrou o Relatório Trimestral de Inflação divulgado na quinta-feira, que também apresentou projeção de alta de 1,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024
A nova previsão é menos otimista que as projeções do governo Luiz Inácio Lula da Silva, com o Ministério da Fazenda esperando um crescimento de 3,2% neste ano e de 2,3% no ano que vem. A pesquisa Focus mais recente, por sua vez, apontou que o mercado prevê uma expansão do PIB de 2,92% em 2023 e 1,50% em 2024. No documento, o BC destacou que a revisão de sua estimativa de crescimento para este ano ocorreu principalmente pela alta observada no segundo trimestre e, em menor medida, previsões ligeiramente melhores para indústria, serviços e consumo das famílias no segundo semestre. No entanto, a avaliação da autoridade monetária é que a surpresa positiva na primeira metade do ano refletiu fatores temporários, com previsão de um arrefecimento à frente. “O forte crescimento no primeiro semestre em parte reflete fatores transitórios e que permanece a perspectiva de que a atividade cresça em ritmo menor nos próximos trimestres e ao longo de 2024”, disse. De acordo com o BC, o desempenho melhor que o esperado da atividade no segundo trimestre também foi acompanhado de um mercado de trabalho que continua em expansão, apesar de a variação real dos rendimentos dos trabalhadores ter registrado pequena variação no trimestre encerrado em julho, após mais de um ano de trajetória de alta. Em relação ao nível de preços, a autoridade monetária afirmou que o IPCA aumentou nos últimos três meses, mas dentro do esperado. “Os núcleos de inflação recuaram, indicando que está em curso processo de desinflação, mas permanecem acima da meta”, afirmou. O relatório apontou que a possibilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano é de 67%, contra 61% antes. Para 2024, a chance de estouro do limite superior passou de 21% para 24%. A projeção do BC aponta para uma alta na inflação de 5,0% neste ano, 3,5% no ano que vem e de 3,1% em 2025, passando agora a apresentar previsão para 2026, também estimada em 3,1%. A meta de inflação é de 3,25% para 2023 e de 3,00% para 2024, 2025 e 2026, com margem de tolerância de 1,5 ponto. No relatório deste trimestre, o BC se dedicou a analisar o comportamento da inflação de alimentos, afirmando que entre os fatores que explicam a queda de preços nos últimos meses estão o recuo da cotação de parte importante das commodities, a apreciação do real e a oferta elevada de boi gordo no país. A autoridade monetária afirmou que seu cenário de referência incorpora para os próximos meses uma reversão dessa tendência de queda nos preços, principalmente por impactos “de grandeza limitada” derivados do El Niño.
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Governo central tem déficit primário de R$26,350 bi em agosto, diz Tesouro
O governo central registrou déficit primário de 26,350 bilhões de reais em agosto, ante um saldo negativo de 50,356 bilhões de reais no mesmo mês do ano passado, informou o Tesouro Nacional na quinta-feira
O déficit do governo central, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio no mês passado praticamente em linha com o rombo de 26,7 bilhões de reais projetado por analistas em pesquisa da Reuters. Em agosto, as receitas líquidas do governo central somaram 134,773 bilhões de reais, o que representa uma queda real (descontada a inflação) de 7,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. De acordo com o Tesouro, a redução real da receita líquida ocorreu em função da queda nas receitas não administradas pela Receita Federal de 12,1 bilhões de reais e pela baixa nas receitas administradas pelo órgão de 6,6 bilhões de reais. Já as despesas do governo central somaram 161,123 bilhões de reais em agosto, uma baixa real de 18,5% ante o mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a agosto, as contas federais registraram déficit de 104,590 bilhões de reais, ante um superávit de 22,886 bilhões de reais no mesmo período de 2022.
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Preços ao produtor no Brasil voltam a subir em agosto após 6 quedas seguidas
Os preços ao produtor no Brasil voltaram a subir em agosto depois de seis meses seguidos de deflação, informou Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quinta-feira
Em agosto, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 0,92%, depois de queda de 0,76% em julho. O resultado levou o índice acumulado em 12 meses a uma queda de 10,51%, de recuo de 14,02% em julho. Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 12 tiveram variação positiva na comparação mensal. Entre os destaques, estão as altas dos preços em refino de petróleo e biocombustíveis (7,52%), indústrias extrativas (6,56%) e vestuário (5,89%). Entre as quedas, o IBGE chamou a atenção para o resultado de metalurgia (-2,67%). “Refino de petróleo respondeu por 0,72 ponto percentual de influência na variação de 0,92% da indústria geral. Houve aumentos tanto do óleo diesel quanto da gasolina, dois produtos de maior peso do refino”, disse Alexandre Brandão, gerente do IPP. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.
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Confiança de serviços do Brasil volta a cair em setembro, diz FGV
A confiança do setor de serviços do Brasil voltou a cair pelo segundo mês seguido em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas na quinta-feira. No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,5 ponto, para 96,9 pontos, depois de em agosto já ter caído 0,6 ponto, interrompendo sequência de cinco altas seguidas.
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IGP-M tem alta de 0,37% em setembro, diz FGV
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,37% em setembro, após queda de 0,14% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters com analistas era de um avanço de 0,40%. O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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Vendas nos supermercados cresceram 4,12% em agosto, diz Abras
O IPCA de alimentos caiu 0,85% em agosto, enquanto o índice de variação de preços no geral avançou 0,23% no último mês
A venda de itens de supermercados cresceu 4,12% em agosto em relação ao mesmo mês de 2022, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No comparativo a julho deste ano, a alta foi de 0,8%, enquanto no acumulado do ano o avanço foi de 2,58%. “Estamos sendo um pouco conservadores neste momento, embora os números estejam apontando para um crescimento ainda contínuo para os meses de setembro, outubro e novembro, então, provavelmente no próximo mês, traremos uma projeção mais alinhada com o fechamento do ano”, disse Márcio Milan, vice-presidente executivo da Abras. De acordo com a Abras, o IPCA de alimentos caiu 0,85% em agosto, enquanto o índice de variação de preços no geral avançou 0,23% no último mês. A chamada cesta Abrasmercado, composta por 35 itens de largo consumo, acumula queda de preços de 5,33% e ficou em R$ 717,55 no último mês. Em relação a julho o recuo foi de 1,71%. Os principais produtos que registraram queda de preços foram a batata, com recuo de 12,92% em agosto e de 19,33% no ano, o feijão, cujos preços recuaram 8,27% no último mês e 12,77% no ano, além do tomate, que registra queda de preços de 7,91% em agosto e de 4,45% desde o início de 2023. Outro destaque foi a carne, cujos preços dos cortes traseiros caíram 1,78% em agosto e 12,03% no ano, enquanto os cortes dianteiros registraram recuo de 1,1% e 9,21% nos períodos, respectivamente. Já a fatia de inflação da cesta foi sustentada principalmente pelos produtos de higiene. O creme dental registrou alta de 0,33% no preço no último mês, acumulando inflação de 6,14% no ano. Já o sabão em pó ficou 0,41% mais caro no último mês e 3,76% desde janeiro. Também estão mais caros alimentos como arroz, com alta de 1,14% de preços em agosto de 6,86% no ano. Essa queda geral de preços, na avaliação da Abras, não deve representar uma queda de receita nas operações dos supermercados. De acordo com Milan, os menores preços permitem que o consumidor retome as compras de itens menos essenciais. “Com a baixa dos produtos básicos, o consumidor aumenta o número de itens no carrinho e também há uma folga no orçamento para outros produtos que ele não estava buscando”, afirma. O número de marcas que representam 80% do consumo brasileiro continuou crescendo, evidenciando a busca por produtos mais baratos. No último mês, 75 marcas de feijão foram registradas, ante 70 em agosto de 2022, enquanto o número de marcas de arroz cresceu de 66 para 71.
GLOBO RURAL
Agro brasileiro cresce 0,27% no segundo trimestre de 2023, aponta Cepea
O Produto Interno Bruto (PIB) do agro brasileiro cresceu 0,50% no primeiro semestre de 2023, na comparação com o ano passado. O PIB do agro cresceu 0,27% no segundo trimestre de 2023, na comparação com o trimestre anterior.
Com isso, o acumulado no primeiro semestre de 2023 chegou a 0,50%. As informações são do Cepea. O crescimento foi sustentado pela safra recorde no campo, que, por sua vez, se reflete em maior movimentação de agrosserviços no país. Por outro lado, o desempenho do indicador foi prejudicado pelo movimento de preços desfavorável ao setor. Entre os segmentos do setor, quando se compara os dois primeiros trimestres de 2023, o PIB registrou crescimento, embora em graus variados, para o segmento primário (1,12%), para as agroindústrias (0,38%) e para os agrosserviços (0,92%), enquanto houve uma significativa queda para os insumos (-7,88%). O desempenho dos insumos (agrícolas e pecuários) foi impactado pela queda do valor bruto da produção de indústrias do segmento, pressionado sobretudo pelas desvalorizações de preços dos fertilizantes, defensivos e rações ao longo do segundo trimestre do ano. Pela perspectiva dos ramos do agronegócio, os cenários foram de pequeno crescimento para o agrícola (0,17%) e para o pecuário (0,56%) no segundo trimestre de 2023. No ramo agrícola, o PIB cresceu para o primário (2,26%), cresceu pouco para a agroindústria (0,23%) e para os agrosserviços (0,54%), e recuou significativamente para os insumos (-9,96%); no ramo pecuário, o PIB avançou para a agroindústria (1,04%) e para os agrosserviços (2,00%), e recuou para os insumos (-1,70%) e para o primário (-0,86%). Já em termos acumulados, considerando os desempenhos nos dois primeiros trimestres do ano, foi observado pequeno crescimento para o ramo agrícola (0,84%) e queda para o pecuário (-0,40%). No acumulado do ano, o segmento primário apresentou o melhor desempenho do PIB, com alta de 2,57%. No caso do segmento primário agrícola, a elevação de 4,76% do PIB refletiu sobretudo as excelentes perspectivas para a safra 2023, assim como excelentes resultados já consolidados, como no caso da safra da soja. A expansão não foi maior devido à queda dos preços médios reais de importantes produtos agrícolas, com destaques negativos para algodão, café, milho, soja e tomate. Já no primário pecuário, a queda de 1,19% do PIB decorreu do menor valor da produção esperado para o ano, mesmo em um cenário de alívio dos custos com insumos. O PIB do agronegócio brasileiro pode alcançar R$ 2,63 trilhões em 2023, sendo 1,91 trilhão no ramo agrícola e 715,3 bilhões no ramo pecuário (a preços do segundo trimestre de 2023).
CANAL RURAL
FRANGOS & SUÍNOS
Preços dos suínos seguiram em estabilidade na 5ª feira
O valor da carcaça suína especial apresentou estabilidade no estado de São Paulo e está cotado em R$ 9,40/kg, informou a Scot Consultoria. Os valores para o suíno CIF também seguiram com estabilidade e estão cotados em R$ 125,00/@
O preço do animal vivo em Minas Gerais está cotado em R$ 6,46/kg e registrou alta de 0,16%, conforme o Cepea/Esalq referente às informações da última quarta-feira (27). Já no Paraná ficou em R$ 6,34/kg e teve queda de 0,79%. O preço do animal vivo em São Paulo está em R$ 6,66/kg, baixa de 0,15%. Em Santa Catarina, o preço do animal vivo registrou ganho de 0,16% e está em R$ 6,26/kg. No Rio Grande do Sul, o preço do suíno permaneceu estável em R$ 6,17/kg. De acordo com as informações do Cepea, o preço médio mensal da carne suína está avançando nesta parcial de setembro (até o dia 26) frente ao do mês anterior. Levantamento do Cepea mostra que a carcaça especial suína negociada no atacado da Grande São Paulo valorizou 5,2% de agosto para setembro, negociada a R$ 9,77/kg, em média, neste mês. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do aumento na média mensal (influenciado pelas altas no início de setembro), os valores dos produtos suinícolas têm registrado queda nesta segunda quinzena, pressionados sobretudo pela recente onda de calor intenso. Colaboradores consultados pelo Cepea indicam que a alta temperatura somada à típica retração da demanda neste período – devido ao menor poder de compra da população no fim do mês – limitam o consumo da carne.
CEPEA/ESALQ
Suinocultura independente: novas quedas nos estados de Minas Gerais e Paraná
Na quinta-feira (28), os preços para a suinocultura independente apresentaram quedas nos estados do Paraná e Minas Gerais, enquanto no estado de São Paulo e Santa Catarina o valor seguiu com estabilidade nesta semana
Conforme divulgado pela Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o mercado nesta semana sinalizou manutenção nos preços do suíno vivo. No estado, os preços do animal estão sendo negociados em R$ 6,83/@ condições de bolsa, na qual a associação informou que foram comercializados 18.000 suínos. Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo está em R$ 6,50/kg, conforme as informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). O preço registrou queda de 2,99% no comparativo semanal, em que o valor estava em R$ 6,70/kg. Em Santa Catarina, os preços dos suínos seguiram em estabilidade nesta semana e estão sendo negociados em R$ 6,33/kg. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 21/09/2023 a 27/09/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) apresentou queda de 5,97%, fechando a semana em R$ 5,73/kg. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo tenha queda, mas pode ser cotado a R$ 6,15”, informou o Lapesui.
AGROLINK
Preços no atacado paulista de frango avançam 1,20% na 5ª feira
Na quinta-feira (28), o preço do frango no atacado de São Paulo teve ganho de 1,20%, com valor de R$ 6,73 por kg. A Scot Consultoria disse que a cotação para o frango na granja na praça paulista não teve reajuste e seguiu em R$ 5,00 por kg
A cotação do frango vivo no Paraná apresentou estabilidade e está em R$ 4,48/kg. Em São Paulo, a cotação do frango vivo está sem referência. A cotação do frango vivo em Santa Catarina seguiu estável em R$ 4,28/kg, conforme divulgado pelo Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). No último levantamento realizado pelo Cepea da quarta-feira (27), o preço do frango congelado registrou baixa de 1,53% e está cotado em R$ 7,07/kg. Já a cotação do frango resfriado também teve baixa de 1,93% e está sendo negociado em R$ 7,10/kg.
CEPEA/ESALQ
Brasil tem 112 focos de gripe aviária, nenhum caso em ave comercial
O Brasil tinha 112 focos de influenza aviária de alta patogenicidade confirmados até a noite de quinta-feira (28), nenhum deles em ave do setor produtivo, segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
Entre os casos confirmados até agora, 109 foram em aves silvestres e três em aves domésticas, de subsistência. Onze investigações de casos suspeitos da doença estavam em andamento. Desde a confirmação do primeiro caso em 15 de maio, 1.952 investigações de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves foram realizadas no país. Entre estas, 510 com coletas de amostras. Os focos registrados até agora foram em São Paulo (33 em aves silvestres), Espírito Santo (28 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência), Rio de Janeiro (19 em aves silvestres), Paraná (12 em aves silvestres), Santa Catarina (12 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência), Bahia (4 em aves silvestres), Rio Grande do Sul (1 em ave silvestre) e Mato Grosso do Sul (1 em ave doméstica). O Brasil continua considerado livre de influenza aviária de alta patogenicidade, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que não possui caso confirmado da doença em ave do setor produtivo.
CARNETEC
Câmara aprova medida provisória que abre crédito de R$ 200 milhões para combater a gripe aviária
Texto segue para o Senado
A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (27) a Medida Provisória (MP) 1177/23, que abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões no Orçamento de 2023 para combater a gripe aviária. A MP será enviada ao Senado. Segundo o governo, o crédito está sendo usado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. O ministro da pasta, Carlos Fávaro, informou que a medida foi elaborada em conjunto com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Defesa Civil, além de órgãos estaduais. A MP foi editada no início de junho, quando foi confirmado foco da gripe aviária em Ubatuba (SP) na ave silvestre Trinta-Réis-Real. Outros casos já haviam sido confirmados no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul. O dinheiro liberado pela MP serve para pagar o deslocamento de equipes do serviço veterinário oficial e da vigilância agropecuária internacional, e de outras equipes que sejam necessárias, como bombeiros, defesa civil e Exército. Os recursos também podem ser usados para contratar mão de obra para os serviços de desinfecção; e comprar equipamentos de proteção individual, materiais para coleta de amostras, desinfetantes, lonas e bombas pulverizadoras. Outra finalidade do crédito extra é a construção de rodolúvios e arcolúvios. Esses equipamentos pulverizam sanitizante diluído em água para higienização externa de veículos a fim de conter o vírus.
Agência Câmara
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