Ano 9 | nº 1976 |11 de maio de 2023
NOTÍCIAS
Queda na cotação da novilha e do “boi China” em São Paulo
Com a boa oferta e as escalas de abate preenchidas, a cotação da novilha caiu R$2,00/@ e a do “boi China” caiu R$5,00/@ no comparativo diário
O preço do “boi-China” sofreu baixa de R$ 5/@ na quarta-feira (10/5) no mercado paulista, enquanto a novilha gorda teve recuo de R$ 2/@ na mesma região, informou a Scot Consultoria. Com isso, o animal que atende os padrões dos importadores chineses é negociado por R$ 265/@ em São Paulo, no prazo, valor bruto. Por sua vez, a novilha está valendo R$ 250/@, enquanto a vaca gorda segue cotada em R$ 240/@ (preço bruto e a prazo), acrescentou a Scot. Na região de Goiânia em Goiás, escalas de abate confortáveis e boa oferta derrubaram as cotações das fêmeas. A cotação caiu R$3,00/@ tanto para a vaca quanto para novilha na comparação feita dia a dia. Na exportação de carne in natura, até a primeira semana de maio, os embarques apresentaram bom volume. Foram exportadas 42,8 mil toneladas de carne bovina in natura, com embarque médio diário de 10,7 mil toneladas, aumento de 54,5% em comparação a média diária de maio/22. O faturamento médio diário segue a mesma toada, em US$54,2 milhões, aumento de 21,2% no mesmo comparativo. O preço pago por tonelada, porém, caiu em média 21,6% e está em US$5,0 mil.
SCOT CONSULTORIA
Boi: preços se estabilizam com algumas altas pontuais
É improvável que haja reajustes consistentes no preço do boi gordo no curto prazo, de acordo com Allan Maia, analista da Safras & Mercado
O mercado físico do boi gordo registrou estabilidade nos preços na quarta-feira (10). No entanto, houve alguns reajustes no estado do Mato Grosso devido a uma postura um pouco mais ativa dos frigoríficos. Em grande parte do país, os frigoríficos estão operando com escalas de abate confortáveis e percebem que a oferta disponível atende às necessidades atuais sem grandes problemas. Portanto, é improvável que haja reajustes consistentes no preço do boi gordo no curto prazo, de acordo com Allan Maia, analista da Safras & Mercado. No atacado, os preços da carne bovina estão relativamente estáveis devido ao aumento na reposição, impulsionado pelas expectativas de um bom consumo em comemoração ao Dia das Mães. No entanto, espera-se que os preços apresentem certa estagnação após a celebração e o final do mês, o que merece atenção. Em São Paulo, os preços permaneceram estáveis ao longo do dia.
Os animais padrão China foram negociados entre R$ 265/270 por arroba a prazo. Para animais destinados ao mercado doméstico, as indicações começaram em R$ 250 por arroba à vista. Em Minas Gerais, as cotações permaneceram estáveis, com o boi padrão China sendo negociado entre R$ 260/265 por arroba a prazo. Em Goiás, os preços se mantiveram inalterados. Na região de Goiânia, o boi gordo foi cotado a R$ 235 por arroba a prazo. Em Mineiros, o preço da arroba também ficou em R$ 235 a prazo. No Mato Grosso do Sul, os preços se mantiveram estáveis. Na região de Nova Andradina, o boi gordo foi indicado a R$ 245 por arroba a prazo. Já em Naviraí, o boi gordo foi precificado a R$ 245 por arroba a prazo. No Mato Grosso, ocorreu um aumento ao longo do dia. Em Cuiabá, o boi gordo foi precificado a R$ 248 por arroba a prazo. Na região do Xingu, a arroba do boi gordo foi indicada a R$ 237 a prazo.
AGÊNCIA SAFRAS
Prazo para recebimento de subsídios à regulamentação da lei do autocontrole é prorrogado até 16 de maio
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou no Diário Oficial da União dessa quarta-feira (10/05) a Portaria nº 797, ampliando o prazo para a participação na Tomada Pública de Subsídios sobre a proposta de regulamentação da Lei n° 14.515/2022. O novo prazo para envio das colaborações é até 16 de maio.
A Lei 14.515/2022 dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário. Obrigatoriedade – Sancionada em dezembro do ano passado, a lei estabelece a obrigatoriedade da elaboração, implementação e monitoramento dos sistemas de autocontrole nos processos produtivos em todos os setores regulados pela defesa agropecuária. A ideia é aperfeiçoar a atuação da defesa agropecuária, incorporando as informações geradas nos programas de autocontrole de responsabilidade dos agentes regulados, produtores agropecuários e indústria. Tomada Pública de Subsídios – A Tomada Pública de Subsídios é parte do processo de participação social e da promoção da transparência com a coleta de informações e dados relevantes para o processo de regulamentação. O formulário para participação encontra-se no sistema SISMAN da Secretaria de Defesa Agropecuária. Para ter acesso ao SISMAN, o usuário deverá fazer cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso – SOLICITA, por meio do link https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.
Mapa
ECONOMIA
Dólar à vista cai pelo 2º dia no Brasil
O dólar à vista emplacou nesta quarta-feira a segunda sessão consecutiva de queda ante o real, com uma percepção mais positiva sobre a área fiscal brasileira
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9491 reais na venda, com queda de 0,77%. O movimento foi ampliado no meio da manhã, quando o Departamento do Trabalho dos EUA informou que seu índice de preços ao consumidor subiu 0,4% em abril, após alta de 0,1% em março. O percentual ficou em linha com a projeção de 0,4% dos economistas ouvidos pela Reuters. Embora os núcleos de inflação sigam fortes, a inflação de abril em linha com o esperado alimentou apostas de que o Federal Reserve manterá sua taxa básica na faixa de 5,00% a 5,25% em sua próxima decisão de política monetária. Na B3, às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,83%, a 4,9690 reais. No caso específico do real, a moeda teve uma performance melhor do que vários pares em função de um noticiário mais positivo para a área fiscal, conforme avaliação do economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez. Além da perspectiva de andamento no Congresso do projeto do novo arcabouço fiscal, repercutiram positivamente declarações durante evento na terça-feira em Nova York do presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), em defesa da reforma administrativa. Em relatório a clientes, o JPMorgan recomendou uma posição comprada no real (no sentido de alta para a moeda brasileira, queda para o dólar). Ao justificar a posição, o banco pontuou que o Brasil segue oferecendo a maior taxa de juros real entre os emergentes e que a volatilidade da divisa brasileira é a menor do ano, com os riscos em queda. Pela manhã, o Banco Central todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de junho.
REUTERS
Ibovespa fecha em alta com Yduqs em destaque; Vale pesa
MINERVA ON subiu 3,5%, a 9,45 reais, mesmo com o balanço da maior exportadora de carne bovina na América do Sul mostrando lucro líquido de 114 milhões de reais no primeiro trimestre, variação negativa de 0,5% na base anual. No setor, JBS ON, que apresenta seu resultado trimestral na quinta-feira, após o fechamento, caiu 2,75%
O Ibovespa fechou em alta pelo quinto pregão seguido na quarta-feira, com Yduqs disparando mais de 20%, na esteira de resultado trimestral e projeções otimistas, enquanto o declínio da Vale freou um desempenho mais robusto. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,31%, a 107.448,21 pontos, acumulando um ganho de 5,55% nessa série de altas. Na sessão, oscilou entre a mínima de 106.538,01 pontos e a máxima de 107.744,37 pontos. O volume financeiro somou 22,1 bilhões de reais, que muitos profissionais do mercado veem como fraco, mantendo incertezas sobre se o ânimo recente é sustentável. Para Enrico Cozzolino, sócio e chefe de análise da Levante Investimentos, foi mais um dia de recuperação na bolsa paulista, movimento que começou no final da última semana, e sem grandes causas aparentes. Nos Estados Unidos, Wall Street fechou sem uma direção única, com a agenda do dia mostrando um aumento ligeiramente menor do que o esperado da inflação em 12 meses ao consumidor norte-americano no mês passado. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% no mês passado, após alta de 0,1% em março, informou o Departamento do Trabalho. Nos 12 meses até abril, teve alta de 4,9%, após avançar 5,0% na comparação anual em março. De acordo com Fabrício Gonçalvez, presidente-executivo da Box Asset Management, a queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano após o CPI acabou também trazendo alívio à curva de juros no Brasil, o que beneficiou a bolsa. Ele chamou a atenção para o desempenho de ações do setor de consumo, que costumam se beneficiar da queda das taxas futuras de juros, destacando que a performance do Ibovespa só não foi melhor por causa das perdas no setor de mineração.
REUTERS
Brasil tem fluxo cambial negativo de US$200 mi em maio até dia 5, diz BC
O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 200 milhões de dólares em maio até o dia 5, em movimento puxado pela via financeira, informou nesta quarta-feira o Banco Central
Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,217 bilhão de dólares em maio até o dia 5. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de maio até o dia 5 foi positivo em 1,017 bilhão de dólares. No acumulado do ano até 5 de maio, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 13,333 bilhões de dólares.
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Indústria do Brasil cresce mais que o esperado em março e interrompe 2 meses de perdas
A produção da indústria do Brasil cresceu um pouco mais do que o esperado em março e interrompeu dois meses seguidos de quedas, mas ainda sem recuperar perdas recentes diante de um cenário de estagnação para o setor em meio aos juros elevados no país e desaceleração econômica global
Em março, a indústria apresentou crescimento de 1,1% na produção em relação ao mês anterior, marcando a taxa mais elevada desde outubro (+1,3%) e depois de ter acumulado nos dois primeiros meses do ano recuo de 0,5%. Os dados divulgados na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram ainda que, em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 0,9% na produção. Os resultados ficaram acima das expectativas em pesquisa da Reuters de altas de 0,8% na comparação mensal e de 0,4% na base anual. Ainda assim, a indústria nacional está 1,3% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 17,9% abaixo do nível recorde da série, visto em maio de 2011. “Há uma melhora de comportamento da produção industrial, especialmente considerando esse crescimento de magnitude mais elevada, mas ainda está longe de recuperar as perdas do passado recente”, explica o Gerente da pesquisa, André Macedo. Em meio aos impactos da política monetária contracionista no Brasil, com a taxa básica de juros em 13,75%, a indústria enfrenta ainda a desaceleração da atividade econômica global que afeta a demanda e esgotamento do impulso de normalização pós-pandemia. Diante disso, analistas avaliam que o setor deve manter uma trajetória de arrefecimento gradual ao longo de 2023, muitas vezes andando de lado. “Ainda permanecem no nosso escopo de análise as questões conjunturais, como a taxa de juros em patamares mais elevados, que dificultam o acesso ao crédito, a taxa alta de inadimplência e o maior nível de endividamento por parte das famílias, assim como o grande número de pessoas fora do mercado de trabalho e a alta informalidade”, completou Macedo. No mês de março, 16 das 25 atividades pesquisadas apresentaram aumento de produção. As principais influências sobre o índice geral partiram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), máquinas e equipamentos (5,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,7%). O maior peso negativo, por sua vez, foi exercido pelo segmento de confecção de artigos do vestuário e acessórios, com queda de 4,7% em março. Entre as categorias econômicas, as maiores expansões foram apresentadas pelos setores de bens de capital (6,3%) e bens de consumo duráveis (2,5%). Os bens intermediários apresentaram alta de 0,9%. A única queda entre as categorias veio de bens de consumo semi e não duráveis, de 0,5%, segundo mês seguido no vermelho.
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Crédito rural supera R$ 290 bilhões em dez meses
Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 171,74 bilhões; já as contratações das linhas de investimentos totalizaram mais de R$ 78 bilhões
Os valores contratados pelos pequenos e médios produtores foram, respectivamente, de R$ 45,7 bilhões no Pronaf e de R$ 41,4 bilhões no Pronamp Globo Rural. O desembolso do crédito rural totalizou R$ 290,43 bilhões no Plano Safra 2022/23, no período de julho/2022 até abril/2023. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 171,74 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram mais de R$ 78 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 26,8 bilhões e as de industrialização, R$ 13,8 bilhões. De acordo com análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 1.591.366 contratos no período de dez meses, sendo 1.154.635 no Pronaf e 174.517 no Pronamp. Os valores contratados pelos pequenos e médios produtores foram, respectivamente, de R$ 45,7 bilhões no Pronaf e de R$ 41,4 bilhões no Pronamp, em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização). Entre os projetos prioritários de financiamento agropecuário, o Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Programa ABC+, se destaca, com a aplicação de R$ 3,6 bilhões. Em seguida, estão os programas de construção de armazéns, de inovação e de apoio aos médios produtores rurais, cujas respectivas contratações foram de, aproximadamente, R$ 2 bilhões. Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, foi de R$ 67,4 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada manteve os R$ 53 bilhões. As duas fontes somam 41% do total do crédito rural. A demanda por recursos não controlados somou R$ 123 bilhões, com destaque para os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) com R$ 72,3 bilhões, o equivalente a 25% de todos os financiamentos. A região Sul continua com o destaque nos financiamentos do Plano Safra, com R$ 95,2 bilhões. O estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking das contratações na região, com 44% das contratações da região, seguido pelo Paraná, com 41%. O Centro-Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 79,8 bilhões, sendo que Mato Grosso e Goiás respondem por 74% das contratações da região. No atual governo, de janeiro a abril, foram liberados R$ 78,9 bilhões de crédito rural, que representa 9% a mais do aplicado no mesmo período do ano passado, em todas as finalidades do crédito rural (custeio, investimento, comercialização e industrialização). Nos quatro primeiros meses do ano, o custeio totalizou quase R$ 44 bilhões, os financiamentos em investimentos alcançaram R$ 18,5 bilhões, a comercialização somou R$ 13 bilhões e a industrialização, R$ 3,4 bilhões. Para o Pronaf, no período, houve liberação de R$ 10,7 bilhões, para o Pronamp, R$ 7,3 bilhões e para os demais agricultores, R$ 60,9 bilhões. Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 4 de maio do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.
GLOBO RURAL
EMPRESAS
Minerva vê exportação de carne do Brasil acelerando para China e Secex defasada
A Minerva Foods, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, avalia que as exportações brasileiras deverão se acelerar nas próximas semanas, com a China retomando as compras do produto do Brasil após uma suspensão temporária de um mês entre fevereiro e março
“Com a recente retomada de exportações do Brasil para a China, a gente continua bastante confiante nas perspectivas e oportunidades desse mercado a partir do segundo e terceiro trimestres”, disse o Diretor Financeiro da empresa, Edison Ticle, na quarta-feira, durante teleconferência de resultados. Segundo ele, “essa dinâmica ganha força semana a semana, com a reabertura de food service, nível de mobilidade das pessoas, retomada de turismo e eventos, além de outros vetores que aceleram o consumo de carne bovina e pressionam os estoques na China”, disse Ticle. Com a retomada do principal mercado da Minerva, após suspensão das importações de carne brasileira pelos chineses por um caso atípico de “doença da vaca louca”, o diretor disse que as margens da companhia no segundo trimestre já estão melhores do que as vistas no início do ano. “Temos uma visão muito otimista para terceiro e quatro tri deste ano”, acrescentou o executivo, em referência principalmente a exportações, já que não vê muita força no mercado brasileiro. Ainda sobre o cenário de exportação, os executivos da Minerva afirmaram que as dificuldades de oferta de bovinos nos Estados Unidos e um ciclo pecuário agora favorável para a produção no Brasil devem favorecer a empresa. “O aumento da disponibilidade de animais no Brasil… combinada com a restrição da oferta nos Estados Unidos proporcionam oportunidades únicas”, disse o diretor-presidente da Minerva Foods, Fernando Queiroz. Ele citou ainda que recentes surtos de gripe aviária e a persistente peste suína africana na China também atraem demanda para a carne bovina. O CFO disse ainda que os embarques de carne bovina do Brasil estão maiores do que os registrados pelo governo. “As estatísticas da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) estão bastante defasadas, o que se vê semanalmente não é a realidade que estamos tendo nos embarques nem nas transações fechadas”, disse o executivo. Ele disse que isso ocorre em outros setores, que muitas vezes veem “atraso de dois meses” nas informações, embora tenha acrescentado a Secex é uma “boa bússola”, mas que é preciso analisar as informações com “um pouco de cuidado”. Pelos dados da Secex, as exportações de carne bovina in natura caíram em abril para cerca de 110 mil toneladas, versus aproximadamente 160 mil toneladas no mesmo mês de 2022. Na primeira semana de maio, a secretaria já aponta um aumento de mais de 50% na média diária dos embarques.
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FRANGOS & SUÍNOS
Preço do suíno vivo sobe nas principais praças
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 123,00/R$ 128,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,50/R$ 10,00 o quilo
Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (9), houve alta de 1,16% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,95/kg, avanço de 2,95/kg no Paraná, alcançando R$ 6,28/kg, incremento de 0,48% no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,30/kg, aumento de 2,14% em Santa Catarina, valendo R$ 6,21/kg, e de 1,33% em São Paulo, fechando em R$ 6,87/kg.
Cepea/Esalq
Preço do suíno vivo sobe 2,1% em maio em SP, diz Cepea; carcaça avança 2,2%
Em relatório, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada aponta o típico aquecimento da demanda doméstica em início de mês
A primeira semana de maio seguiu a toada dos últimos dias de abril e, assim, os preços dos suínos vivos seguiram em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP). Em relatório, o Cepea aponta o típico aquecimento da demanda doméstica em início de mês. Na praça paulista, o animal teve média de R$ 6,87/kg até a terça-feira, 9, avanço de 2,1% na última semana. Com os avanços no preço do animal vivo, reajustes também foram observados pelo centro de estudos nos valores da carcaça. No atacado paulista, a carcaça especial suína se valorizou 2,2% no período, alcançando R$ 9,90/kg.
ESTADÃO CONTEÚDO
Frango: preços seguem em estabilidade no PR e SC
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,10/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,15%, atingindo R$ 6,63/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o valor ficou inalterado em R$ 4,80/kg, assim como em Santa Catarina, valendo R$ 4,32/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (9), a ave congelada teve leve alta de 0,30%, avançando para R$ 6,72/kg, enquanto o frango resfriado subiu 1,04%, fechando em R$ 6,78/kg.
Cepea/Esalq
INTERNACIONAL
Embarques de carne bovina dos EUA esboçam recuperação em mar/23
Agentes do setor apostam em elevação no consumo norte-americano de cortes para churrasco a partir deste início da temporada do verão, mas preços altos da proteína preocupam
As exportações de carne bovina dos Estados Unidos alcançaram 120.495 toneladas em março/23, uma queda de 5% em relação ao volume obtido em igual período de 2022, informou o portal norte-americano beefmagazine.com, com base em dados divulgados pela Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF, na sigla em inglês). Na mesma base de comparação, a receita com os embarques recuou 17%, para US$ 892,6 milhões. No entanto, compara a USMEF, os resultados de março/23, tanto em volume quanto em faturamento, foram os maiores dos últimos cinco meses. “As exportações de carne bovina dos EUA enfrentaram ventos contrários consideráveis no final do ano passado e no início de 2023, mas os resultados de março mostram algumas tendências encorajadoras”, disse o CEO da USMEF, Dan Halstrom. Segundo ele, a maioria dos mercados asiáticos teve recuperação em março/23, enquanto as exportações continuaram em alta para o México, Caribe e África do Sul. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, as exportações de carne bovina dos EUA caíram 8% em relação ao mesmo período do ano anterior, para 326.494 toneladas. Em receita, atingiram US$ 2,35 bilhões, uma baixa de 22% sobre igual intervalor de 2022. O feriado do Memorial Day, no final de março/23, deu início à temporada de grelhados no verão, destaca texto publicado no portal beefmagazine.com. “Muita atenção está sendo focada na demanda de carne bovina, já que o aperto na oferta da proteína aumentará a pressão por preços mais altos no atacado e no varejo”, disse. “As cotações da carne bovina (dos EUA) no atacado estão atualmente mais altos (em relação ao mesmo período do ano passado) e devem subir ainda mais”, acrescenta. Na primeira semana completa de maio/23, os preços médios da carne bovina embalada atingiram US$ 309,41/cwt, alta de 9% em relação ao início do ano e 20% acima do valor registrado em igual período do ano passado.
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