CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1657 DE 24 DE JANEIRO DE 2022

clipping

Ano 7 | nº 1657 | 24 de janeiro de 2022

 

NOTÍCIAS

Poucos negócios em São Paulo

Mercado pouco movimentado na sexta-feira, resultado da evolução das escalas de abate, e do escoamento lento da carne no mercado doméstico

Com isso, nas praças pecuárias paulistas as cotações do boi gordo e da novilha gorda ficaram estáveis na comparação feita dia a dia. No entanto, a cotação da vaca gorda caiu R$2,00/@. Em Alagoas, o fraco escoamento de carne bovina vem ditando o preço. Com isso, a cotação da arroba do boi gordo caiu R$2,00/@ na comparação diária. Na região de Redenção – PA, o mesmo cenário acontece. A cotação do boi gordo caiu R$1,00/@ e a cotação da vaca gorda e da novilha gorda caiu R$2,00/@.

SCOT CONSULTORIA

Boi parado há nove dias em São Paulo

Há nove dias sem variações na cotação da arroba do boi gordo em São Paulo, o mercado seguiu estável para essa categoria

O consumo fraco no mercado interno, mas exportação de carne bovina firme, estão sustentando os preços. No entanto, a cotação da novilha gorda registrou queda de R$1,00/@ no comparativo diário. A cotação da vaca ficou estável. As referências do boi, vaca e novilha gordos ficaram, respectivamente, em R$337,00/@, R$308,00/@ e R$325,00/@, preços brutos e a prazo. Os negócios com o “boi China” estão firmes e ocorrem até R$345,00/@. No oeste da Bahia, na comparação diária, as cotações do boi e da novilha gordos subiram R$1,00/@ em função da oferta baixa e das dificuldades de logística por conta das chuvas. A cotação da vaca gorda ficou estável. Na região de Marabá – PA, com escalas confortáveis, os compradores abriram o dia ofertando R$1,00/@ a menos pelo boi gordo. Para vaca e novilha gordas, preços estáveis.

SCOT CONSULTORIA

Preço do boi gordo em dólar atinge o seu maior patamar em seis meses

Cotação média do animal está valendo US$ 60,35/@ (parcial de janeiro), em São Paulo

Os preços médios em dólar da arroba do boi gordo brasileiro atingiram, neste mês, o seu maior patamar em seis meses, informa o economista Yago Travagini, analista da Agrifatto. Segundo ele, considerando a precificação atual, o animal está valendo em torno de US$ 60,35/@ (parcial de janeiro), em São Paulo, ante o preço médio de US$ 53,96/@ registrado em janeiro de 2021. A moeda norte-americana iniciou 2022 próximo aos R$ 5,70 e agora é negociada em torno dos R$ 5,45. “Quanto menor o valor do dólar frente ao real, menos competitivo você se torna em uma commodity”, observa Travagini. Tal fato, reforça o analista, pode impactar negativamente o desempenho das exportações brasileiras de carne bovina, “ainda mais porque essa queda veio atrelada a um dólar em baixa e não somente a uma arroba em valorização em reais”. “A valorização do real frente ao dólar levanta o sinal de alerta até mesmo para os frigoríficos que estão focados na comercialização com a China”, acrescenta Travagini. A despeito da oscilação do câmbio, por enquanto, as exportações de carne bovina do Brasil continuam em ritmo acelerado para o mês de janeiro. Com base nos dados parciais de janeiro/22, os embarques podem atingir volume recorde para este mês, segundo previsões da Agrifatto.

AGRIFATTO

Frango/Cepea: Diferença entre os valores das carnes de frango e de boi é a maior da série

Enquanto os preços da carne de frango estão em queda nesta parcial de janeiro (até o dia 20), os da proteína bovina estão em alta

Diante disso, dados do Cepea mostram que, na média parcial deste mês, a diferença entre as cotações do frango inteiro resfriado e da carcaça casada bovina, de 15,67 Reais/kg, é a maior de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2004. Segundo levantamento da Equipe de Boi do Cepea, apesar da fraca demanda doméstica por carne bovina, devido ao fragilizado poder de compra da maior parte da população brasileira, a oferta restrita de animais para abate mantém os preços da proteína em alta. Por outro lado, para o frango, a demanda vem diminuindo desde outubro, pressionando as cotações.

Cepea

ECONOMIA

Dólar à vista fecha em alta de 0,75%, a R$5,4579

O dólar registrou na sexta-feira a maior alta desde a primeira sessão do ano, ao fim de um pregão de vaivém em meio a clima negativo nas praças financeiras globais

O dólar à vista subiu 0,75% nesta sessão, a 5,4579 reais na venda. O ganho percentual no fechamento é o mais intenso desde 3 de janeiro (+1,63%). O mercado recebeu na parte da tarde informações sobre o Orçamento que o Presidente Jair Bolsonaro precisa sancionar formalmente até esta sexta. Segundo dois membros do Ministério da Economia que falaram à Reuters sob condição de reserva, o texto manteve verba de 1,7 bilhão de reais para reajustes salariais e reestruturação de carreiras de servidores, num momento em que o governo enfrenta forte demanda de várias categorias. Todas as atenções dos próximos dias estarão voltadas para o banco central norte-americano, que na quarta-feira anuncia decisão de política monetária. Não se espera que o Fed mexa nos juros ainda, mas, sim, que possa sinalizar aumentos das taxas a partir de março, dar pistas sobre o número de elevações ao longo do ano e sobre quando, e em que ritmo, reduzirá seu estoque de ativos. “Os ativos dos mercados emergentes parecem bem precificados para um tom duro do Fed. Contudo, desenvolvimentos específicos em emergentes e riscos de difícil precificação que emanam da escalada das tensões com a Rússia provavelmente manterão os investidores cautelosos”, disseram estrategistas do Barclays em nota. Na semana, o dólar acumulou baixa de 0,99% –a segunda semana consecutiva de perdas, já que entre os dias 10 e 14 o dólar já havia recuado 2,12%. Em janeiro, a cotação perde 2,07%.

REUTERS

Ibovespa tem queda com exterior e fiscal, mas subiu pela 2ª semana consecutiva

O principal índice brasileiro de ações teve leve queda na sexta-feira, impactado por tombo nas bolsas dos Estados Unidos e pela preocupação fiscal interna, mas fechou a semana em alta

As ações de exportadoras de commodities pressionaram o índice, enquanto papéis ligados ao consumo mantiveram o bom desempenho das últimas sessões e tiveram contribuição positiva. Segundo dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,1%, para 108.996,13 pontos, garantindo alta de 1,93% na semana, a segunda seguida positiva. O volume financeiro foi de 26,2 bilhões de reais, em sessão de vencimento de opções sobre ações na B3.

REUTERS

EMPRESAS

Minerva Foods diz que planta em José Bonifácio é habilitada a exportar aos EUA

A Minerva Foods informou na sexta-feira (21) que sua unidade em José Bonifácio (SP) foi habilitada a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos

Com essa autorização, a Minerva passa a ter sete unidades industriais no Brasil habilitadas a exportar produtos aos EUA. As unidades em Araguaína (TO), Janaúba (MG), Paranatinga (MT) e Palmeiras de Goiás (GO) também estão autorizadas a enviar carne in natura para os EUA. A unidade de Barretos (SP) pode embarcar carne enlatada para o país, enquanto a divisão de negócios Minerva Fine Foods envia produtos cozidos e congelados. “A nova conquista demonstra o compromisso da Minerva Foods com a qualidade e segurança de seus produtos, além de criar mais uma excelente oportunidade para a companhia no mercado norte-americano, que é um relevante player importador de alimentos e para onde já exportamos outros produtos”, disse a Gerente Executiva de Qualidade da empresa, Márcia Lopes, em nota.

CARNETEC

Com dólar forte, Frigol aposta no exterior para manter crescimento

O mercado internacional deve contribuir com 50% do faturamento de R$ 4 bilhões esperados

A indústria de carnes Frigol aposta na exportação para alavancar o crescimento em 2022. O dólar forte ante o real e a demanda aquecida favorecem as vendas, que tendem a avançar 40%. O mercado internacional deve contribuir com 50% do faturamento de R$ 4 bilhões esperados, ante participação de 40% dos cerca de R$ 3 bilhões obtidos em 2021, diz Eduardo Miron, CEO da companhia. O aumento deve vir de compradores da Ásia e da conquista de novos. A empresa trabalha em certificações de qualidade para a Europa, busca habilitação para os Estados Unidos e aguarda liberação de mais uma planta para a China. A expectativa é ampliar o número de países de 60 para 100. Apesar da diversificação, a China tende a se manter como principal mercado da Frigol – respondeu por 80% das vendas em 2021. “O país é superimportante, mas não significa que a empresa não tenha flexibilização para vender a outros países”, observa Miron. Por aqui, o ano tende a ser desafiador para as indústrias de carnes. A redução do poder de compra vem afetando o consumo das proteínas, especialmente a bovina. A possibilidade de os encontros sociais voltarem a acontecer é uma esperança para a retomada da demanda, diz o executivo.

O ESTADO DE SÃO PAULO

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: quedas marcaram a semana

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável, valendo R$ 90,00/R$ 100,00, enquanto a carcaça especial cedeu 2,00%/1,90%, custando R$ 7,35 o quilo/R$ 7,75 o quilo

Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (20), o preço ficou estável apenas no Rio Grande do Sul, custando R$ 4,55/kg. Houve queda de 1,13% no Paraná, atingindo R$ 4,38/kg, recuo de 1,11% em Minas Gerais, alcançando R$ 5,33/kg, baixa de 0,56% em São Paulo, valendo R$ 5,33/kg, e de 0,44% em Santa Catarina, fechando em R$ 4,48/kg.

Cepea/Esalq

Pesquisa registra queda de R$ 0,15 no preço do suíno independente no RS

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS registrou queda de R$ 0,15 no preço médio pago pelo suíno independente. A cotação é de R$ 5,34

O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 99,00. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.690,00 e da casquinha de soja é de R$ 1.550,00 ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa também é de R$ 5,34. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,40 (base suíno gordo) e R$ 5,50 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 18/01/2022; Cooperativa Languiru R$ 5,60, vigente desde 18/01/2022; Cooperativa Majestade R$ 5,40, vigente desde 18/01/2022; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,90, vigente desde 09/08/2021; Alibem R$ 4,40 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,45 (leitão), vigentes desde 19/01/2022, respectivamente; BRF R$ 5,50, vigente desde 17/01/2022; Estrela Alimentos R$ 4,60 (base creche e terminação), vigente desde 18/01/2022, e R$ 5,45 (leitão), vigente desde 19/01/2022; JBS R$ 5,30, vigente desde 18/01/2022; e Pamplona R$ 5,40 (base terminação) e R$ 5,50 (base suíno leitão), vigentes desde 18/01/2022.

Acsurs

Santa Catarina atualiza legislação estadual para proteger os rebanhos da PSA

Na quinta-feira, 20, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural publicou a Portaria nº 2/2022 que renova a proibição de alimentar bovinos, búfalos, suínos, caprinos e ovinos com restos de comida ou resíduos de origem animal

Com a medida, a Secretaria da Agricultura intensifica as ações para manter a saúde dos rebanhos catarinenses. Os restos de alimentos (como os das refeições da família, de restaurantes ou hospitais) podem ser uma fonte de contaminação para doenças graves, como a peste suína africana, peste suína clássica e a febre aftosa. Os animais devem ser alimentados com ração apropriada e isso é válido tanto para quem tem a criação para consumo próprio quanto para fins comerciais. O Diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc,  Diego Torres Severo, ressalta a importância da conscientização de todos já que a ocorrência de qualquer uma dessas doenças pode trazer prejuízos incalculáveis para Santa Catarina. A Portaria proíbe ainda a criação e a permanência de animais em lixões, bem como o recolhimento e a utilização de restos de alimentos destes locais para alimentá-los. Os animais, os restos de alimentos e os resíduos de origem animal encontrados nessas condições serão apreendidos, sacrificados ou destruídos sanitariamente, não cabendo indenização aos proprietários. O agronegócio é o carro-chefe da economia catarinense, responsável por quase 70% de toda exportação e por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. As agroindústrias empregam mais de 60 mil pessoas de forma direta e contam com 55 mil famílias integradas no campo. A produção catarinense é exportada para mais de 150 países, entre eles os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.

AGROLINK

Frango: mercado ” estável na semana

De acordo com análise Cepea/Esalq, a diferença entre as cotações do frango inteiro resfriado e da carcaça casada bovina, de 15,48 Reais/kg, é a 2ª maior de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2004.

Para o frango, a demanda vem diminuindo desde outubro, pressionando as cotações. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,55%, valendo R$ 5,45/kg. Na cotação do animal vivo, o Paraná ficou estável em R$ 5,10/kg, enquanto São Paulo e Santa Catarina ficaram sem referência de preço nesta sexta-feira (21). Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (20), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 6,04/kg e R$ 5,93/kg.

Cepea/Esalq

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