CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2414 DE 25 DE FEVEREIRO DE 2025

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Ano 11 | nº 2414 |25 de fevereiro de 2025

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo comedido em São Paulo

A semana começou sem mudança de preços. Os negócios no período da manhã foram fracos. Entretanto, a expectativa era de mais movimento nos negócios na tarde. As escalas de abate atendem, em média, a nove dias.

Em São Paulo, segundo apurou a Scot Consultoria, o boi gordo “comum” segue cotado em R$ 315/@, a vaca em R$ 285/@, a novilha gorda em R$ 303/@ e o “boi-China” está apregoado em R$ 317/@ (valores brutos, no prazo). Entre as indústrias paulistas, as escalas de abate atendem, em média, a nove dias, informou a Scot. No Rio de Janeiro, o mercado começou a semana ofertado e com o escoamento da carne devagar. A cotação caiu R$5,00/@ para todas as categorias. As escalas de abate estão, em média, para oito dias. Em Alagoas, mercado estável na abertura da semana. As escalas de abate estão, em média, para dez dias. No mercado atacadista da carne com osso, com o aumento no volume disponível em relação às últimas semanas e a desaceleração das vendas, os preços caíram. A cotação da carcaça casada do boi capão caiu 4,6%, enquanto a do boi inteiro caiu 5,5%. Para as fêmeas, o preço caiu 4,7% para a carcaça da vaca casada e a carcaça da novilha recuou 4,5%. No mercado de carnes alternativas, na comparação semana a semana, o preço do frango médio* caiu 3,8% ou R$0,30/kg. Para a carcaça de suíno especial**, o preço não mudou.

Scot Consultoria

Vendas de carne no mercado interno durante a 1ª quinzena de março serão definitivas para a formação de preço

O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com algumas tentativas de compra em patamares mais baixos, em particular na região Norte, informou o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

 “A oferta de fêmeas ainda é representativa, fazendo com que as indústrias não encontrem dificuldades na composição de suas escalas de abate. Já as vendas de carne bovina no mercado interno durante a primeira quinzena de março serão uma variável-chave para a formação de preço no curto prazo.” Média da arroba do boi (a prazo):  São Paulo: R$ 313,42 (R$314,58 na sexta). Goiás: R$ 298,57 (estável). Minas Gerais: R$ 305,32 (R$ 305,59 anteriormente). Mato Grosso do Sul: R$ 303,07 (R$ 303,86 na semana passada). Mato Grosso: R$ 303,18 (R$ 303,58 na sexta). O mercado atacadista ainda se depara com preços acomodados para a carne bovina. No entanto, a entrada dos salários na economia durante a primeira quinzena do mês de fevereiro deverá aquecer a demanda doméstica. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,80 por quilo. A ponta de agulha segue cotada a R$ 17,00 por quilo. Já o quarto dianteiro segue no patamar de R$ 17,00 por quilo.

Agência Safras

Volume exportado de Carne bovina alcança 153,1 mil toneladas até a terceira semana de fevereiro/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, os embarques de carne bovina in natura foram de 153,1 mil toneladas até a terceira semana de fevereiro/25

 No ano anterior, o mês de fevereiro exportou 178,5 mil toneladas em 19 dias úteis. A média diária exportada até a terceira semana de fevereiro/25 ficou em 10,2 mil toneladas e registrou alta de 8,6%, quando se compara com a média observada em fevereiro de 2024, que estava em 9,3 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 4.932 por tonelada e isso representa um ganho anual de 9%, quando se compara com os valores observados em fevereiro de 2024, em que estavam em US$ 4.526 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a terceira semana de fevereiro ficou em US$ 755 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 808 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 50,3 milhões e registrou um ganho de 18,4%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 42,5 milhões.

SECEX/MDIC

Brasil e Bolívia avançam no processo de reconhecimento internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação

A Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) aprovou, nesta segunda-feira (24), o pedido do Brasil e da Bolívia para o reconhecimento internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. A medida representa um avanço significativo no processo de certificação, mas ainda depende da aprovação final dos países-membros da OMSA, na Assembleia Geral, prevista para maio deste ano.

O pedido faz parte de um trabalho conjunto da equipe gestora estadual do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), coordenado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), com apoio da Famato e demais entidades do setor produtivo. O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, reforça que o resultado da Comissão Científica representa uma etapa fundamental dentro do processo, mas ainda há passos importantes a serem dados. A decisão final sobre o status sanitário do Brasil e da Bolívia será tomada na Assembleia da OMSA, quando os países-membros votarem a concessão oficial do reconhecimento. Até lá, a Famato segue monitorando os trânsitos e mantendo o setor produtivo informado sobre cada etapa desse processo.

Notícias Agrícolas

ECONOMIA

Dólar à vista fecha em alta de 0,42% R$5,7546 na venda

Em um dia sem gatilhos para o mercado de câmbio, o dólar oscilou em margens estreitas na segunda-feira e fechou pela segunda sessão consecutiva em alta ante o real, com o mercado de olho no exterior e à espera de dados econômicos previstos para o restante da semana

O dólar à vista fechou em alta de 0,42%, aos R$5,7546. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 6,87%. Às 17h08 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — subia 0,40%, aos R$5,7630.

Reuters

Ibovespa fecha em queda com receio sobre inflação

O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, tendo como pano de fundo o avanço nas taxas dos DIs, em meio a preocupações com a potencial aceleração da inflação em um contexto de juros já elevados, enquanto Azul avançou após resultado operacional acima das expectativas no quarto trimestre do ano passado

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,37%, a 125.389,97 pontos, de acordo com dados preliminares, com a blue chip Vale também pressionando o indicador. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 127.274,72 pontos. Na mínima, marcou 125.161,77 pontos. O volume financeiro no pregão somava R$17,2 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

Mercado eleva novamente expectativas de inflação em 2025 e 2026, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma inflação mais alta ao fim deste ano e do próximo, mantendo suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a taxa Selic em ambos os períodos, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA é de alta de 5,65% ao fim deste ano, de 5,60% na pesquisa anterior, no que foi a 19ª semana consecutiva de aumento na previsão. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira é de 4,40%, de 4,35% anteriormente. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das expectativas para a Selic em 2025 é de 15,00%, enquanto para 2026, a projeção é de que a taxa atinja 12,50%. Sobre o PIB brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 2,01% neste ano, mesma projeção da semana anterior. Em 2026, a expectativa é de que a expansão seja de 1,70%, mesmo número do levantamento da semana passada. O resultado vem na esteira da divulgação de dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) pelo BC na semana passada, que mostrou que a atividade econômica brasileira encerrou 2024 com crescimento de 3,8% mesmo depois de contrair mais do que o esperado em dezembro, mostrando que perdeu força no quarto trimestre. Os investidores também têm prestado atenção a comentários de membros do governo sobre possíveis medidas para a inflação elevada dos alimentos, que o Executivo vê como fundamentais para controlar a trajetória dos preços. No Focus desta segunda, houve ainda redução ligeira na expectativa para o preço do dólar em 2025 para R$5,99, de R$6,00 na semana passada, e manutenção da projeção para 2026, novamente a R$6,00. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 7,26% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior alívio em relação aos planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Reuters

Ministro do Trabalho diz que Caged apresentará 100 mil empregos criados em janeiro

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou na segunda-feira que dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o mês de janeiro apresentarão criação de 100 mil vagas de empregos formais, antecipando números previstos para quarta-feira, muito acima da expectativa de analistas.

“Saiba que o Caged de janeiro vem com mais de 100 mil empregos criados no mês de janeiro deste ano, começando o ano gerando empregos de qualidade e vamos repetir no ano inteiro”, disse Marinho em um evento sobre a ampliação da frota da Petrobras e Transpetro. A expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters é de abertura de 48.000 vagas.

Reuters

Confiança do consumidor brasileiro recua para menor nível desde agosto de 2022, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros recuou pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro, registrando o menor nível desde agosto de 2022, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas divulgados na segunda-feira

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês queda de 2,6 pontos, para 83,6 pontos, menor nível desde agosto de 2022 (82,1 pontos). “Ao recuar pela terceira vez seguida, a confiança do consumidor acumula mais de 10 pontos de queda, sendo, em fevereiro, impulsionada apenas pela deterioração das expectativas futuras”, explicou em nota Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE. Os dados mostram que o Índice de Expectativas (IE) recuou 4,3 pontos, para 87,3 pontos em fevereiro. Já o Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu estável em 79,4 pontos. O quesito que apresentou a maior contribuição para a queda da confiança no mês foi o que mede a intenção de compras de bens duráveis, com queda de 9,9 pontos, para 75,2 pontos, menor nível desde agosto de 2022 (74,7 pontos). “O resultado confirma um maior pessimismo entre os consumidores nesse início de ano, disseminado entre as faixas de renda e mais forte para aqueles de menor poder aquisitivo”, disse Gouveia. “O mal-estar é resultado da piora da inflação de alimentos, que reduz o poder de compra das famílias em bens essenciais e, da elevação da taxa de juros, que agrava a situação financeira das famílias”, afirmou Gouveia. Em janeiro, o Banco Central voltou a subir a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano, repetindo o movimento de dezembro. A autarquia ainda indicou mais uma alta da mesma magnitude para a reunião de março.

Reuters

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 122 milhões na 3ª semana de fevereiro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 122 milhões na terceira semana de fevereiro. O valor é resultado de exportações de US$ 5,45 bilhões e importações de US$ 5,33 bilhões no período, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), na segunda-feira (24)

Em fevereiro, a balança acumula superávit de US$ 1,291 bilhão e, no ano, soma US$ 3,455 bilhões. As exportações na terceira semana de fevereiro recuaram 7,8% para US$ 1,133 bilhão, pelo critério de média diária, quando comparadas a fevereiro de 2024. O recuo foi puxado pelas vendas da indústria extrativa (-31,4%), acompanhadas pelos embarques da agropecuária (-10,9%). A queda no período não foi maior pelo avanço de 4% nas exportações da indústria de transformação. Já as importações, pela média diária, cresceram 9,3% para US$ 1,047 bilhão na mesma base de comparação. Foram puxadas pelas compras da agropecuária (+14,6%) e indústria de transformação (+10,8%). Em contrapartida, as importações da indústria extrativa recuaram 14,1% na comparação com fevereiro de 2024.

Valor econômico

GOVERNO

Governo publica MP com crédito extraordinário de R$ 4,18 bi para retomar subsídios do Plano Safra

Equipe econômica defende que situação foi urgente e imprevisível. Governo prometeu fazer o abatimento do valor do Orçamento de 2025

O governo federal publicou na noite desta segunda-feira (24/2), em edição extra do “Diário Oficial da União” (DOU), a medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário para retomar as linhas do Plano Safra, que foram paralisadas na semana passada devido à falta de orçamento. O crédito aberto será de R$ 4,178 bilhões. A MP entra em vigor já a partir desta segunda-feira (24). É assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simonte Tebet. Conforme a MP, parte do subsídio (R$ 3,532 bilhões) será destinada à subvenção das operações de custeio, comercialização de produtos agropecuários e investimento rural e agroindustrial. Outra parte (R$ 645,781 milhões) irá para reforçar as operações no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf), que havia sido afetado parcialmente. A paralisação das contratações do Plano Safra aconteceu após o governo anunciar que o valor destinado à subvenção do crédito rural havia acabado. Caso o Orçamento de 2025 já tivesse sido aprovado pelo Congresso Nacional, bastava fazer uma suplementação. Porém, como a peça orçamentária está em tramitação no Legislativo, não há essa possibilidade e o programa foi paralisado, o que desencadeou uma crise com o agronegócio. O governo decidiu, então, editar uma MP de crédito extraordinário. Geralmente, crédito extraordinário só pode ser editado em casos de despesas urgentes e imprevisíveis. A equipe econômica diz ser o caso no momento. De acordo com a legislação, o valor do crédito extraordinário aberto entra no cômputo do resultado primário, mas fica fora do limite global de despesas do arcabouço. O compromisso da equipe econômica do governo Lula é fazer o abatimento dos R$ 4,178 bilhões no Orçamento.

Valor Econômico

FRANGOS & SUÍNOS

Abertura de mercado para exportação de carne de aves e suína para São Vicente e Granadinas

Com estas aberturas, o agro brasileiro consolida 331 novas oportunidades comerciais desde 2023

O governo brasileiro informa que as autoridades sanitárias de São Vicente e Granadinas aceitaram o Certificado Sanitário Internacional (CSI) proposto pelo Brasil para a exportação de carne de aves e carne suína. A decisão reflete o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e deverá fortalecer as relações comerciais do Brasil com o país caribenho. Em 2024, as exportações agropecuárias brasileiras para países da Comunidade do Caribe (CARICOM) somaram cerca de US$ 200 milhões, com destaque para carnes, produtos florestais, cereais, farinhas e preparações. Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 3* aberturas de mercado em 2025, totalizando 331 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023. Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

MAPA

Preço do suíno vivo em São Paulo sobe 2,17%

De acordo com análise divulgada pelo Cepea, dos cortes ao animal vivo, os preços dos produtos suinícolas estão em forte movimento de alta neste início de segunda quinzena de fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, além da oferta reduzida de animais em peso ideal para abate, as demandas interna e sobretudo externa têm reforçado o movimento de alta nas cotações do suíno vivo no mercado independente. Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 177,00, enquanto a carcaça especial caiu 0,70%, fechando em R$ 14,10/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (21), houve queda somente no Paraná, na ordem de 0,33%, chegando a R$ 9,07/kg. Houve alta de 0,42% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,49/kg, avanço de 0,92% no Rio Grande do Sul, com valor de R$ 8,81/kg, tímida alta de 0,11% em Santa Catarina, custando R$ 8,88/kg, e de 2,17% em São Paulo, fechando em R$ 9,41/kg.

Cepea/Esalq

Receita das exportações de carne suína em 15 dias já superou o total de fevereiro de 2024

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne suína in natura, até a terceira semana de fevereiro (15 dias úteis), já superou em faturamento o total registrado em fevereiro do ano passado

A receita obtida, US$ 196.228,582 representa aumento de 2,90% sobre o total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2024, que foi de US$ 190,6 milhões No volume embarcado, as 78.128 toneladas representam 92,61% do total registrado em fevereiro do ano passado, quantidade de 84.354 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês de fevereiro foi de US$ 13 milhões, quantia 30,03% maior do que a de fevereiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 3,38% observando os US$ 13,5 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.208 toneladas, elevação de 17,3% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, retração de 4,03%, comparado às 5.427 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.511, ele é 11,1% superior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,68% em relação aos US$ 2.495 anteriores.

SECEX/MDIC

Frango: cotações encerram a segunda-feira (24) em alta no frango vivo

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,26%, custando, em média, R$ 7,70/kg.

Na cotação do animal vivo, o preço caiu 0,86% no Paraná, com valor de R$ 4,61/kg, enquanto em Santa Catarina não houve mudança, com preço de R$ 4,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (21), o preço da ave congelada subiu 0,83%, chegando a R$ 8,51/kg, enquanto o frango resfriado aumentou 0,70%, fechando em R$ 8,58/kg.

Cepea/Esalq

Exportações de carne de frango cresceram em 15 dias úteis de fevereiro em relação ao ano passado

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de fevereiro (15 dias úteis), teve aumento em todos os quesitos no comparativo anual. A receita obtida, US$ 633 milhões, representa 99,04% do total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2024, que foi de US$ 639,1 milhões

No volume embarcado, as 355.927 toneladas representam 96,58% do volume registrado em fevereiro de 2024, quantidade de 368.530 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 42,2 milhões, valor 5,5% maior do que o registrado em fevereiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 8,37% em relação aos US$ 46 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 23.728 toneladas, avanço de 22,3% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, diminuição de 8,65% em relação às 25.977 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.778, ele é 2,6% superior ao praticado em fevereiro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,30% no comparativo ao valor de US$ 1.773 visto na semana passada.

SECEX/MDIC

Comércio global de carne de frango deve crescer lentamente, Brasil continua forte

O lento crescimento no comércio global de carne de frango deverá continuar nos próximos cinco anos, com volatilidade nos preços, mas a carne brasileira continuará aumentando sua fatia no mercado, segundo relatório divulgado recentemente pelo Rabobank.

“Esperamos que o Brasil aumente ainda mais sua participação de mercado como exportador nos próximos cinco anos. As exportações tailandesas e chinesas devem crescer acima da média do mercado devido ao seu foco em carne processada de alto valor”, disse o Rabobank no relatório. Desde 2018, o comércio global de carne de frango vem expandindo lentamente, impactado por disrupções relacionadas à pandemia de covid-19, gripe aviária e peste suína africana, além de questões geopolíticas como a guerra na Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio. O comércio global de carne de frango cresceu 1 milhão de toneladas, ou 8%, entre 2018 e 2023. “O grande vencedor nesse mercado em mudança foi o Brasil, que capturou quase 90% do crescimento do comércio global de carne de aves graças à sua vantagem competitiva em termos de custo e sua estratégia muito ativa para diversificar as exportações negociando com sucesso o acesso a muitos novos mercados de exportação”, disse o Rabobank. O Brasil tem diversificado os destinos de exportação de carne de frango, com grande participação nos mercados de carne de peito, frango inteiro e carne de frango escura. Como o principal exportador de frango inteiro, o Brasil tem fatia de mercado de 51%, seguido por União Europeia (16%) e Turquia (13%). No segmento de carne de frango escura, o Brasil é o segundo maior exportador, com fatia de 32% do mercado global, atrás apenas dos EUA, com 36%. O Rabobank espera que o comércio global carne de frango continue crescendo lentamente ano a ano, entre 1% e 2% nos próximos cinco anos, devido às estratégias de segurança alimentar dos governos, particularmente em mercados em crescimento como Ásia, África e Oriente Médio. “Essas estratégias são impulsionadas por tensões geopolíticas, com o objetivo de apoiar economias locais e padrões ambientais e de bem-estar animal em evolução. Elas podem potencialmente levar a conflitos comerciais como os vistos nas indústrias de carne suína e laticínios, onde as tensões estão aumentando entre a UE e a China”, disse o Rabobank. A gripe aviária e a peste suína africana na carne suína também continuarão impactando o comércio global de carne de aves.

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