
Ano 10 | nº 2198 |09 de abril de 2024
NOTÍCIAS
Em São Paulo, mercado do boi gordo moroso
Com poucas negociações acontecendo na praça paulista na segunda-feira, como de costume, os preços seguiram sem alteração e as escalas de abate seguem, em média, de 8 dias
O boi gordo está precificado em R$227,00/@, a vaca em R$205,00/@ e a novilha em R$220,00/@, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está sendo negociada em R$235,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$8,00/@. No Pará, a semana começou sem movimentações em todas as praças monitoradas. Desta forma, para as praças acompanhadas, os preços se mantiveram estáveis em relação à última sexta-feira. Paragominas apresenta os preços mais firmes pela arroba bovina no estado. Na praça, o boi interno está negociado em R$222,00/@, a vaca e a novilha seguem precificadas em R$194,00/@ e R$197,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo. Para a região, a arroba do “boi China” segue negociada em R$225,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$3,00/@. Na região de Marabá, as cotações estão em R$208,00/@ para o boi gordo, R$185,00/@ para a vaca e R$190,00/@ para a novilha, preços brutos e a prazo. Em Redenção, as cotações são de R$207,00/@ para o boi gordo, R$180,00/@ para a vaca e R$190,00/@ para a novilha gorda, preços brutos e a prazo. No mercado atacadista de carne com osso os preços seguem oscilando. Na última semana, o preço da carcaça casada de boi castrado caiu 3,1%, precificada em R$15,65/kg, a carcaça casada de boi inteiro ficou estável, negociada a R$15,00/kg. Para as carcaças casadas de novilha e vaca houve incremento nos preços e, estão sendo negociadas em 14,50/kg (+1,0%) e R$14,00/kg (+0,4%), respectivamente. Para as outras carnes, como a carcaça especial suína, a cotação subiu 3,1%, sendo negociada, em média, a R$9,90/kg, em comparação com a última semana. A cotação do frango médio está em R$6,62/kg, aumento de 3,1%. Com o incremento nos preços das carnes concorrentes frente à carne bovina, a carcaça do boi está mais competitiva frente às demais.
Scot Consultoria
Boi: demanda deve pressionar preços da arroba no país
O mercado físico voltou a registrar negociações com preços acima das referências médias. Em vários estados, as escalas de abate estão mais apertadas, o que pode sugerir alta dos preços no curto prazo
“Vale destacar que as pastagens ainda oferecem condições para que os pecuaristas retenham os animais neste momento. Outro aspecto a ser mencionado é que as vendas de carne estiveram abaixo do esperado, levando a um quadro de queda dos preços no atacado, mesmo durante a primeira quinzena do mês, período tipicamente pautado por maior apelo ao consumo. Esse cenário é um limitador de movimentos mais agressivos de alta nos preços das boiadas”, disse o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Preços da arroba do boi: São Paulo (SP): R$ 231. Goiânia (GO): R$ 217. Uberaba (MG): R$ 227. Dourados (MS): R$ 224. Cuiabá (MT): R$ 209. O mercado atacadista abriu a semana apresentando queda em seus preços, um indicativo de que as vendas de final de semana estiveram aquém do projetado inicialmente. “O cenário para a segunda quinzena do mês será ainda mais complicado em meio ao arrefecimento do consumo”, afirmou Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 18,00 por quilo. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,90 por quilo, queda de R$ 0,10. A ponta de agulha seguiu no patamar de R$ 13,20 por quilo.
Agência Safras
Carne bovina in natura: Média diária exportada avança 78,8% nos primeiros cinco dias úteis de abril/24
Volume embarcado ficou em 54,6 mil toneladas
Segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura nos cinco primeiros dias úteis de abril/24, ficou em 54,6 mil toneladas. No mesmo mês do ano anterior, o volume embarcado da proteína animal ficou em 124,3 mil toneladas em 18 dias úteis. Já a média diária exportada até a primeira semana de abril/24 ficou em 10,9 mil toneladas e registrou um incremento de 78,8%, frente ao volume total exportado em abril/23 que ficou em 6,1 mil toneladas. O preço médio na primeira semana de abril/24 ficou com US$ 4.482 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 6,10% frente a abril de 2023, com preços médios de US$ 4,773 mil por tonelada. O valor negociado para o produto até a primeira semana de abril/24 ficou em US$ 245,1 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de abril do ano anterior foi de US$ 525,6. A média diária ficou em US$ 49 milhões e registrou um avanço de 67,9%, frente ao observado no mês de abril do ano passado, que ficou em US$ 29,201 milhões.
Agência Safras
Abates: Brasil pode ter atingido o “teto produtivo”, sugere Agrifatto
O abate brasileiro fechou março/24 com recuo de 3% sobre o resultado de fevereiro/24, mas com avanço de 25,47% em relação ao volume de igual mês de 2023, aponta consultoria, citando dados do IBGE
O abate e a produção de carne bovina sofreram redução em março/24 em relação ao desempenho de fevereiro/24, informa a Agrifatto. Tal conjuntura, diz a consultoria, sugere que o Brasil já tenha atingido o “teto produtivo” no mês passado. “Um fato que chama a atenção é que houve um recuo de 7,85% na média diária de bovinos abatidos em março/24, em relação ao volume de fevereiro/24, denotando, talvez, que o abate de bovinos tenha se aproximado do seu “teto” no Brasil”, relata a Agrifatto, que cita dados levantados pelo IBGE. Segundo a consultoria, o abate de bovinos no Brasil fechou março/24 com recuo de 3% sobre o volume de fevereiro/24, atingindo um total de 3,17 milhões de cabeças. Ainda assim, ressalta a consultoria, houve um crescimento de 25,47% em relação ao volume abatido em março/23. “Foi o maior volume abatido para um mês de março da história, superando o recorde de 2007 em 12,82%”, destaca a Agrifatto. A produção brasileira de carne seguiu caminho parecido, caindo 3,15% no comparativo mensal e fechando março/24 com 806,54 mil toneladas produzidas, o maior volume para um mês de março da história. Previsão – Pela estimativa da Agrifatto, os abates de bovinos no Brasil devem chegar a 36,04 milhões de cabeças em 2024, com uma produção de 9,45 milhões de toneladas. Tais números representam um avanço de 5,80% e 5,50%, respectivamente, em relação aos resultados obtidos em 2023 e devem ser os maiores da história, segundo projeção da consultoria. “A expansão de 29,54% nos números de produção de carne bovina no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023, justifica essa visão de que atingiremos um recorde histórico no ano”, ressaltam os analistas da Agrifatto.
Portal DBO
Pecuaristas tentam segurar oferta para sustentar preços da arroba do boi gordo
Cenário é de ampla disponibilidade de bois para abate e demanda pela carne ainda fraca
Mercado de boi gordo enfrenta cenário de ampla oferta e demanda fraca por carne bovina. Em um cenário de ampla disponibilidade de boi para abate e demanda pela carne ainda fraca, pecuaristas optam por segurar a oferta dos animais no campo, na tentativa de manter os preços da arroba em patamares um pouco melhores. Segundo a consultoria Agrifatto, as boas condições das pastagens contribuem para essa estratégia. “O mercado físico registrou altas nas cotações da arroba em grande parte do país [na última semana], a indústria busca manter as programações de abate, enquanto os pecuaristas tentam segurar o gado”, afirmou a consultoria em nota. Com isso, houve recuo de um dia útil nas programações de abate, considerando a média nacional. A única praça que demonstrou avanço nas programações foi o Pará, que encerrou a semana com 12 dias úteis, um aumento de 2 dias em relação à semana anterior. Do ponto de vista dos preços, a arroba bovina teve valorização de 0,5% na sexta-feira (5/4) em Mato Grosso, na comparação com o dia anterior, a R$ 210,20 por arroba. O indicador do boi gordo Cepea/B3 avançou 1,07%, para R$ 230,40. No mercado futuro, porém, o contrato com vencimento para este mês negociado na B3 recuou 0,02% na comparação diária e ficou em R$ 231,45 por arroba, pressionado pela conjuntura ainda baixista do mercado como um todo. “É importante destacar que o fraco desempenho no varejo durante a primeira quinzena do mês e a queda nas exportações na última semana de março podem indicar uma perda de tração no mercado físico”, alertou a Agrifatto.
Globo Rural
China habilita 7 frigoríficos brasileiros a exportar derivado bovino incomum
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou na noite de segunda-feira (8) decisão do governo chinês de habilitar sete frigoríficos nacionais a exportar soro fetal bovino para o país asiático. Três dos estabelecimentos estão em Goiás, dois em São Paulo, um em Mato Grosso do Sul e um em Minas Gerais
Embora pouco conhecido no mercado de exportações de subprodutos animais, o soro fetal bovino é um componente fundamental para o cultivo de células em laboratório, contribuindo para avanços na pesquisa biomédica e na produção de vacinas e medicamentos. O Mapa considera essa nova abertura como “a segunda grande habilitação pela China de estabelecimentos para exportação em menos de um mês”. Em meados de março, foram concedidas 38 autorizações, sendo oito abatedouros de frango, 24 de bovinos, um estabelecimento de termoprocessamento de carne bovina e cinco entrepostos. “Essas novas habilitações são fruto do bom relacionamento estabelecido com a República Popular da China desde o início desta gestão. Graças à liderança do Presidente Lula e dos Ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), estamos testemunhando um grande avanço nas relações comerciais, com a autorização de uma ampla gama de estabelecimentos para exportar carne bovina e seus subprodutos para aquele país. Isso é motivo de grande entusiasmo para todos nós”, afirmou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, em nota.
Carnetec
ECONOMIA
Dólar cai no Brasil em dia de ajustes de preços e alta do minério de ferro
O dólar à vista fechou a segunda-feira em baixa ante o real, mas pela sétima sessão consecutiva acima dos 5 reais, em um dia marcado por ajustes de preços após as altas recentes no Brasil e pelo recuo da moeda norte-americana também no exterior, em meio ao avanço do minério de ferro no mercado internacional.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0320 reais na venda, em baixa de 0,65%. Em abril, a divisa acumula alta de 0,33%. Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,73%, a 5,0425 reais na venda. “Estamos acompanhando o exterior. O DXY (dólar index) está caindo numa espécie de correção, e tivemos uma desvalorização forte (do real) na semana passada após o ´payroll´ (relatório de empregos dos EUA) e falas de dirigentes do Federal Reserve”, comentou André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online. Além da correção de preços, as cotações foram influenciadas no dia pela alta do minério de ferro — importante produto de exportação brasileiro –, pontuou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo. O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 3,19%, a 791,5 iuanes (109,42 dólares) a tonelada, o maior valor desde 26 de março. “Dólar perdendo força aqui alinhado com o movimento da moeda antepares (do real) como o peso mexicano e o peso chileno”, comentou Bergallo. “Além disso, o movimento está alinhado com nossa bolsa ganhando tração graças à entrada de estrangeiros, que naturalmente aumentam a oferta de dólar e derrubam a cotação”, acrescentou. No exterior, no fim da tarde o dólar também se mantinha em baixa ante uma cesta de moedas fortes. Sem efeitos maiores sobre as cotações, notícias deram conta na segunda-feira que o governo deve afrouxar a meta fiscal para 2025, de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para superávit de 0,25% ou resultado primário zero. O que poderia ser visto como algo ruim — a adoção de uma meta fiscal menor — foi interpretado como positivo por parte do mercado, que possui hoje projeções até piores para o resultado primário em 2025.
Reuters
Ibovespa fecha em alta puxada por salto de Vale
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, flertando com os 129 mil pontos, em meio ao salto das ações da Vale na esteira do avanço do minério de ferro na China.
Investidores também estão na expectativa divulgações na semana, como o IPCA de março no Brasil, mas principalmente o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano do mês passado, ambos na quarta-feira. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,62%, a 128.848,74 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 129.178,14 pontos. Na mínima, a 126.796,42 pontos. O volume financeiro somava 17,4 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
Reuters
FRANGOS & SUÍNOS
Mercado de suínos com cotações estáveis
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 127,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,90/kg
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (5), houve leve alta de 1,06% em São Paulo, chegando a R$ 6,66/kg, e queda de 0,66% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,00/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,37/kg), Paraná (R$ 6,24/kg) e Rio Grande do Sul (R$ 6,13/kg).
Cepea/Esalq
Volume e receita com exportações de carne suína caíram em março
Receita gerada pelos embarques totalizou US$ 192,8 milhões, com queda de 22,5%. No primeiro trimestre deste ano, as vendas externas de carne suína atingiram 289,4 mil toneladas
As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 91,9 mil toneladas em março, disse hoje a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é 14% menor que o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 106,9 mil toneladas. No mesmo período, a receita gerada pelos embarques totalizou US$ 192,8 milhões, com queda de 22,5%. Já no primeiro trimestre deste ano, as vendas externas do produto atingiram 289,4 mil toneladas, crescimento de 5,3% na mesma base de comparação. Os embarques geraram receitas de US$ 597,7 milhões no período, com uma queda de 7,5% se comparado com o faturamento dos três primeiros meses do ano passado. “Apesar da retração pontual em março, os embarques totais do ano seguem em níveis acima dos registrados no mesmo período do ano passado. É um indicativo importante da manutenção das perspectivas positivas para o ano, especialmente com a consolidação de mercados recentemente abertos ou ampliados para o Brasil”, disse, em nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Principal destino das exportações do setor, a China importou 19,3 mil toneladas em março, volume 46,8% menor do que o total embarcado no mesmo mês de 2023. Em seguida estão Filipinas, com 14,6 mil toneladas (+54,8%) e Hong Kong, com 7,4 mil toneladas (-44%). Entre os Estados exportadores, Santa Catarina seguiu na liderança, com 53,9 mil toneladas embarcadas em março (-6,2%), seguido por Rio Grande do Sul, com 18,7 mil toneladas (-27,8%) e Paraná, com 10,2 mil toneladas (-31,6%). O diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, destaca que os embarques de carne suína vêm experimentando elevações comparativas acima de 100% nas vendas para mercados de alto valor agregado, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Filipinas. “É uma importante ampliação da diversificação dos destinos de exportações, em um momento em que a China tem comprado volumes menores de seus fornecedores. No caso do mercado filipino, que já é o segundo maior importador, esperamos ver números ainda mais expressivos nos próximos meses, após o recente estabelecimento da acreditação do sistema brasileiro pelas autoridades do país asiático”, avaliou.
ABPA
Primeira semana de abril tem resultados melhores para exportação de carne suína do que o final de março
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura, referentes à primeira semana de abril (cinco dias úteis), mostrou melhores resultados que a última semana de março.
A receita obtida, US$ 55,9 milhões, representa 23,77% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 235.5 milhões. No volume embarcado, as 24.442 toneladas são 26,29% do total registrado em abril do ano passado, com 92.955 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 11,1 milhões, quantia 14,4% menor do que a de abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 24,98% observando os US$ 8,9 milhões da semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.888 toneladas, redução de 5,3% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado a semana anterior, elevação de 24,03%, comparado às 3.941 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.290, ele é 9,6% inferior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,76% em relação aos US$ 2.272 anteriores.
Agência Safras
Segunda-feira (8) de estabilidade no mercado do frango
Segunda-feira (8) com cotações sem mudanças para o mercado do frango. Segundo pesquisadores do Cepea, a carne de frango ganhou competitividade frente à suína em março, mas perdeu para a de boi
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,65/kg. Na cotação do animal vivo, o Paraná ficou não mudou, valendo R$ 4,56/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, com valor de R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (5), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com valores estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,17/kg e R$ 7,38/kg.
Cepea/Esalq
Frango: exportações no começo de abril ainda estão abaixo de abril/2023
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na primeira semana de abril (cinco dias úteis), estão abaixo de abril de 2023, mas melhoraram os resultados quando se compara com a última semana de março
A receita obtida, US$ 195,6 milhões, representa 25,38% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 771 milhões. No volume embarcado, as 107.393 toneladas são 26,32% do total registrado em abril do ano passado, na quantidade de 407.886 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 39,1 milhões, quantia 8,6% menor do que a registrada em abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 13,66% quando comparado aos US$ 34,4 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 21.478 toneladas, queda de 5,2% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, elevação de 9,78% em relação às 19.563 toneladas da semana anterior. Já no preço pago por tonelada, US$ 1.822, ele é 3,6% inferior ao praticado em abril do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa crescimento de 3,5% no comparativo aos US$ 1.760 vistos na semana passada.
Agência Safras
Casos de gripe aviária no Brasil chegam a 161 com nova ocorrência no RJ
Um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade foi confirmado pela plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dedicada a informar ocorrências da doença no país
O caso foi detectado em uma ave do tipo Trinta-réis-boreal em São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro. Desta forma, o país soma agora 161 casos da doença, sendo 3 em aves de subsistência e 5 em mamíferos marinhos. Ainda há três casos sendo investigados pelo MAPA. TOTAL DE CASOS DE GRIPE AVIÁRIA NO BRASIL: 161. Espírito Santo: 33 (sendo 32 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência). Rio de Janeiro: 29 (aves silvestres). Rio Grande do Sul: 06 (03 em ave silvestre e 03 em animais marinhos). São Paulo: 54 (53 em aves silvestres e 01 em mamífero marinho). Bahia: 04 (aves silvestres). Paraná: 13 (aves silvestres). Santa Catarina: 21 (19 em ave silvestre, 01 em ave de subsistência e 01 em mamífero marinho). Mato Grosso do Sul: 01 em ave de subsistência.
MAPA
INTERNACIONAL
Exportações de carne bovina da Austrália disparam em março/24
No acumulado do primeiro trimestre de 2024, as exportações australianas de carne bovina atingiram 275.992 toneladas
As exportações de carne bovina da Austrália atingiram 106.573 toneladas em março/24, um aumento de 12.700 toneladas (ou 14%) sobre o mês anterior e 7% a mais que em março de 2023, informa o portal australiano beefcentral.com. Segundo o site, o mês passado registrou o maior volume mensal para as exportações de março desde o extraordinário ano de seca de 2015 na Austrália, quando se alcançou um recorde histórico de março de 123.464 toneladas embarcadas. No acumulado do primeiro trimestre de 2024, as exportações australianas de carne bovina atingiram 275.992 toneladas, um aumento de 25% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2023. Segundo o portal, em março/24, os embarques cresceram em praticamente todos os mercados, com destaque para os Estados Unidos, que compraram 26.484 toneladas da proteína australiana – um aumento de 5.100 toneladas ou 24% em relação ao resultado do mês anterior. No primeiro trimestre, as exportações para os EUA subiram para 68.095 toneladas, um forte aumento de 79,4% ou 30.000 toneladas em relação ao mesmo período do ano anterior. O Japão ocupou o segundo lugar no mês passado, com embarques totalizando 21.007 toneladas, uma queda de cerca de 2.800 toneladas ou 12% em relação ao mês anterior, mas 3% acima do resultado de março do ano passado. No primeiro trimestre, o Japão adquiriu 61.132 toneladas de carne bovina australiana resfriada e congelada, 12 mil toneladas ou 24% a mais que no mesmo período do ano passado. Apesar das atuais dificuldades econômicas, a China continuou a operar solidamente durante março/24, principalmente com produtos australianos congelados – os embarques totais ao mercado chinês atingiram 16.494 toneladas, 5% acima do resultado de fevereiro/24, mas 3.400 toneladas ou 17% abaixo do volume obtido em março do ano passado. O volume do primeiro trimestre para a China atingiu 46.341 toneladas, uma queda de 3.300 toneladas ou 8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
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