
Ano 10 | nº 2140 |12 de janeiro de 2024
NOTÍCIAS
Cotações estáveis em São Paulo
Com o estoque presente nas câmaras frias dos frigoríficos atendendo a demanda, ocasionando uma baixa necessidade de compras, os preços se mantiveram estáveis no comparativo diário. Na quarta-feira os valores das ordens de compra caíram
O boi gordo está sendo negociado em R$240,00/@, a vaca gorda em R$220,00/@ e a novilha gorda em R$237,00/@, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está sendo negociada em R$245,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. Na região Sul de Tocantins, as cotações para boi, vaca e novilha ficaram estáveis. O boi gordo está sendo negociado em R$220,00/@, a vaca gorda em R$204,00/@ e a novilha gorda em R$205,00/@, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está sendo negociada em R$225,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. Em Campo Grande – MS, as cotações para todas as categorias ficaram estáveis. O boi gordo está sendo negociado em R$232,00/@, a vaca gorda em R$216,00/@ e a novilha gorda em R$221,00/@, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está sendo negociada em R$235,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$3,00/@. Na região Sul de Goiás, as cotações caíram R$5,00/@ para todas as categorias. O boi está sendo negociado em R$230,00/@, a vaca gorda em R$215,00/@ e a novilha gorda em R$220,00/@, preços brutos e a prazo. Não há referência para o “boi China” na região. Na região Sudeste de Rondônia, as cotações do boi gordo destinado ao mercado interno e do “boi China” estão estáveis, a cotação da novilha e a da vaca gorda também ficaram estáveis. Com uma escala média de abate de 8 dias. O boi gordo está sendo negociado em R$206,00/@, a vaca gorda em R$190,00/@ e a novilha gorda em R$195,00/@, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está sendo negociada em R$210,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$4,00/@.
Scot Consultoria
Mercado físico do boi gordo com preços estáveis nas principais praças do país na quinta-feira
Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, um ponto de equilíbrio parece ter sido alcançado em grande parte do país
A oferta, no geral, segue restrita, enquanto a demanda doméstica de carne bovina ainda patina em um momento de fraco consumo, considerando a descapitalização da população. Sob o prisma da oferta, o pecuarista encontrará boas condições para controlar o ritmo das negociações até o final do primeiro trimestre, assinalou Iglesias. Preço da arroba do boi gordo em 11/01/2024: São Paulo (capital): R$ 246. Goiânia (GO): R$ 236,50. Uberaba (MG): R$ 250. Dourados (MS): R$ 236. Cuiabá: R$ 208. No atacado, o mercado físico do boi gordo volta a se deparar com acomodação em seus preços. Novamente, é importante mencionar o perfil da demanda para o primeiro bimestre, com a população descapitalizada em meio a despesas tradicionais ao primeiro bimestre, a exemplo da compra de material escolar, IPTU, IPVA, entre outros. A prioridade de grande parte da população tende a recair em produtos que causem menor impacto na renda familiar, como a carne de frango, embutidos e ovos. O quarto traseiro foi precificado em R$ 20,50 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado em R$ 13 por quilo. A ponta de agulha foi precificada em R$ 12,80 por quilo.
Agência Safras
Boi/Cepea: Indicador segue próximo dos R$ 250/@
Os preços do boi gordo seguem relativamente firmes neste início do ano, com o Indicador CEPEA/B3 operando próximo de R$ 250
Segundo pesquisadores do Cepea, o forte aumento das vendas nos últimos meses de 2023 ajudou a enxugar o montante disponível de carne bovina no mercado doméstico, sustentando os valores da arroba. No geral, as negociações de animais para abate começaram a ganhar ritmo nos últimos dias. Do lado vendedor, a possibilidade de segurar um pouco os animais nas regiões em que as chuvas têm sido mais frequentes mantém parte dos agentes afastada do mercado. Do lado da demanda, a necessidade de novas aquisições deixa compradores mais ativos. Quanto às exportações, dados divulgados pela Secex mostram que os embarques brasileiros de carne bovina in natura foram recordes em 2023, confirmando expectativas dos colaboradores consultados pelo Cepea. Foram 2,006 milhões de toneladas enviadas ao exterior de janeiro a dezembro, 0,52% acima do até então recorde, verificado em 2022, de 1,996 milhão de toneladas.
Cepea
Exportação de couro em 2023 cresceu 21% em volume e caiu 8% em receita ante 2022
Conforme o CICB, as remessas de couro brasileiro partiram principalmente do Rio Grande do Sul, com participação de 26,7% do total exportado em 2023
As exportações de couros e peles do Brasil cresceram 13,0% em metros quadrados e 21,5% em toneladas ante 2022, segundo o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB). “Foram 158,9 milhões de metros quadrados remetidos ao exterior, o que equivale a 430,6 mil toneladas. Em valores, esses números representaram em 2023 US$ 1,1 bilhão (queda de 8,3% ante 2022)”, disse o CICB em nota. “A participação por tipo de couro no total das exportações do ano passado foi: acabado 51,9%, semiacabado 12,4%, wet blue 25,4%, raspa de wet blue 9,3% e couros salgados 1,1%.” No ano passado, 81 países compraram couro brasileiro. Conforme o CICB, as remessas de couro brasileiro partiram principalmente do Rio Grande do Sul, com participação de 26,7% do total exportado em 2023. Depois vieram Paraná (19,0%) e São Paulo (15,6%). Os principais importadores foram China e Hong Kong (participação de 31,5%), Estados Unidos (16,0%) e Itália (12,1%). Para 2024, a entidade projeta “um ano de desafios e muito investimento em sustentabilidade”. “Está no propósito de todos os curtumes do Brasil a valorização do couro e, mais especialmente, o olhar profundo sobre a sustentabilidade. Há muitos projetos em andamento com esforços conjuntos em toda a cadeia de fornecimento dos curtumes para o aprimoramento de processos e registros, e essa será a tônica desse ano”, disse o presidente da entidade, Rogério Cunha.
Estadão Conteúdo
ECONOMIA
IPCA sobe mais que o esperado em dezembro, mas termina 2023 abaixo do teto da meta
A inflação ao consumidor brasileiro encerrou 2023 com alta acumulada de 4,62% e voltou a ficar abaixo do teto da meta depois de dois anos seguidos de estouro do objetivo, contrariando as expectativas do início do ano passado, mas apontando pressão em dezembro
O avanço acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos 12 meses até dezembro de 2023, segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou assim dentro do limite da faixa determinada como meta para o ano passado, de 3,25% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O resultado foi mais forte do que a expectativa em pesquisa da Reuters de um avanço de 4,54% nessa base de comparação, mas ainda ficou aquém do que se esperava no início de 2023 –a primeira pesquisa Focus divulgada naquele ano apontava que a expectativa do mercado era de que a inflação terminaria em 5,36%. A alta do IPCA em dezembro também superou as expectativas ao acelerar a 0,56%, de 0,28% em novembro. A taxa esperada em pesquisa da Reuters era de 0,48%. Ainda assim o avanço acumulado em 2023 ficou abaixo das taxas de 5,79% e 10,06% registradas respectivamente em 2022 e 2021, quando o avanço do IPCA ficou acima do limite máximo do objetivo e obrigou o Banco Central a divulgar cartas explicando os motivos. Depois de levar a taxa básica de juros ao recorde de 13,75%, o BC embarcou a partir de agosto em um ciclo de afrouxamento monetário que reduziu a Selic ao atual patamar de 11,75%. A autoridade monetária volta a se reunir em 30 e 31 de janeiro, e o mercado prevê que a Selic terminará este ano a 9,0%, segundo a pesquisa Focus mais recente. Para 2024, o centro da meta para a inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional cai a 3,0%, também com margem de 1,5 ponto percentual, com especialistas calculando que o IPCA fechará o ano com avanço de 3,9%. Em 2023, o maior impacto foi exercido pelo grupo Transportes, cujos custos tiveram alta acumulada de 7,14%, depois de um recuo de 1,29% no ano anterior. Somente a gasolina subiu 12,09% no ano passado, dando a maior contribuição individual para o resultado geral, sob o impacto da reoneração dos tributos federais e de alterações nas cobranças do ICMS. Já o grupo de Alimentação e bebidas, que tem o maior peso no IPCA, subiu 1,03% no ano, desacelerando com força de uma alta de 11,64% em 2022. O resultado, segundo o IBGE, deve-se à queda nos preços da alimentação no domicílio (-0,52%), com deflação do óleo de soja (-28,00%), do frango em pedaços (-10,12%) e das carnes (-9,37%). Mas foram exatamente os alimentos que pesaram no bolso do consumidor em dezembro ao acelerarem a alta a 1,11%, de 0,63% em novembro. No grupo dos transportes, que teve avanço de 0,48% no mês, as passagens aéreas tiveram alta de 8,87%, representando o maior impacto individual sobre a inflação de dezembro. Por outro lado, todos os combustíveis pesquisados tiveram deflação — óleo diesel (-1,96%), etanol (-1,24%), gasolina (-0,34%) e gás veicular (-0,21%), –levando o grupo a registrar recuo de 0,50% no mês. A inflação de serviços, que o BC segue acompanhando de perto diante de um mercado de trabalho aquecido, desacelerou a 0,60% em dezembro, de 0,70% em novembro, e terminou o ano com alta acumulada de 6,22%. No último mês do ano passado, o índice de difusão, que mostra o espalhamento das variações de preços, subiu a 65%, de 52% em novembro.
Reuters
Dólar à vista fecha em baixa de 0,34%, a R$4,8755 na venda
O dólar à vista fechou a quinta-feira em baixa ante o real, pela segunda sessão consecutiva, com investidores desmontando posições defensivas no mercado de câmbio, em meio à leitura de que ainda que o Federal Reserve possa adiar para depois de março o início do ciclo de cortes de juros, isso tende a ocorrer ainda no primeiro semestre
Paralelamente, o Banco Central não divulgou no início da tarde, como de costume, o fechamento da taxa de câmbio Ptax, o que prejudicava os negócios no Brasil, segundo operadores. O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8755 reais na venda, em baixa de 0,34%. Em janeiro, a moeda norte-americana acumula alta de 0,49%. Na B3, às 17:08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,36%, a 4,8880 reais.
Reuters
Desinflação deve seguir no Brasil apesar de riscos e mercado não vê mudança no ritmo de afrouxamento monetário
O processo de desinflação deve continuar em curso no Brasil e o mercado ainda não vê mudanças no ritmo do afrouxamento monetário pelo Banco Central, mas o resultado de dezembro do IPCA levanta alguns sinais de riscos, segundo analistas
A inflação terminou 2023 abaixo do teto da meta depois de dois anos seguidos de estouro do objetivo, mas tanto o resultado do IPCA de dezembro quanto em 12 meses ficou acima das expectativas. Em dezembro o IPCA avançou 0,56%, contra expectativa em pesquisa da Reuters de 0,48%, subindo no ano 4,63%, acima dos 4,54% esperados. O maior impacto no último mês do ano foi exercido pelo grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 1,11%, resultado atribuído ao aumento da temperatura e efeitos climáticos relacionados ao fenômeno El Niño, que segue no foco. A inflação de serviços, que o BC acompanha de perto diante de um mercado de trabalho aquecido, também fica no foco, já que segue em patamares elevados. Somente em dezembro esse índice subiu 0,60%, terminando o ano com alta acumulada de 6,22%. Essas questões, no entanto, ainda não devem motivar uma mudança nas expectativas para a condução da política monetária, de acordo com analistas e também com a precificação do mercado. De fato, expectativas implícitas em contratos futuros de juros mostravam quase 100% de chance de o BC repetir corte de meio ponto percentual em sua reunião do final de janeiro, com operadores também precificando uma redução de mesma magnitude para o encontro de março. Para maio, há expectativa implícita de corte de 0,44 ponto percentual e, para junho, redução de 0,46 ponto — na prática, uma indicação de que a maior parte do mercado também espera manutenção do ritmo de flexibilização nessas duas reuniões. “O resultado (do IPCA) não altera o plano de voo do BC para as próximas decisões do Copom, mas coloca cautela adicional em parte do mercado que aposta em aceleração no ritmo de cortes na taxa de juros”, disse Álvaro Frasson, estrategista macro do BTG Pactual. Em seu ciclo de afrouxamento monetário, o BC fez quatro cortes de 0,5 ponto percentual na Selic, reduzindo-a ao patamar atual de 11,75%, e já indicou novas reduções pela mesma magnitude. A pesquisa Focus mais recente mostra que a expectativa do mercado é de que a Selic termine 2024 a 9,0%, com a inflação em 3,90% — a meta para este ano é de 3,0%, com margem de 1,5 ponto percentual.
Reuters
Alta de preços de serviços desacelera em 2023 para 6,22%, menor nível desde 2021
A inflação de serviços foi maior que a da média de 4,62% registrada pelo IPCA no ano passado
A alta dos preços de serviços desacelerou para 6,22% em 2023, segundo o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na quinta-feira (11) pelo IBGE, após subir 7,58% em 2022. Foi a menor taxa desde 2021, quando tinha sido de 4,75%. A alta de 6,22% dos serviços foi maior que a da média de 4,62% do IPCA como um todo no ano. Alimentação fora do domicílio, aluguel residencial e de veículos, seguro voluntário de veículo, pacote turístico e serviços de streaming são alguns dos custos ligados a serviços que registraram desaceleração da alta de preços na passagem entre 2022 e 2023. Os preços da alimentação no domicílio subiram 5,31% em 2023, ante 7,47% em 2022. A alta do aluguel residencial caiu de 8,67% em 2022 para 3,21% em 2023, enquanto no caso de veículos passou de uma deflação de 10,24% em 2022 para aumento de 6,50% em 2023. Leia também: O preço do seguro voluntário de veículos caiu 7,08% em 2023 (ante alta de 32,02% em 2022), acompanhado por expansão de 5,98% no preço de pacote turístico em 2023 (17,16% em 2022). Os preços dos serviços de streaming, por sua vez, que tinham subido 11,42% em 2022, tiveram ganho de 1,07% em 2023.
Valor Econômico
FRANGOS & SUÍNOS
Carcaça suína em São Paulo cai 1,98% na quinta-feira (11)
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 132,00, enquanto a carcaça especial baixou 1,98%, com valor de R$ 9,90/kg
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (10), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul (R$ 6,26/kg), e leve alta apontada somente em Minas Gerais, na ordem de 0,28%, chegando a R$ 7,17/kg. Houve queda de 0,92% no Paraná, baixando para R$ 6,43/kg, recuo de 1,09% em Santa Catarina, alcançando R$ 6,36/kg, e de 1,27% em São Paulo, fechando em R$ 7,02/kg.
Cepea/Esalq
Suinocultura independente: após boas vendas em dezembro, janeiro vem com quedas nos preços
Apenas o Paraná registrou leve alta no acumulado da semana para o suíno comercializado de forma independente
Em São Paulo o preço teve queda, saindo de R$ 7,25/kg vivo para R$ 6,93/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o valor passou de R$ 7,20/kg vivo para R$ 7,00/kg vivo, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve queda, saindo de R$ 6,54/kg vivo para R$ 6,25/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 04/01/2024 a 10/01/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 1,01%, fechando a semana em R$ 6,50/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,69/kg vivo”, disse o Lapesui.
Agrolink
Suínos/Cepea: preços do suíno vivo e da carcaça especial suína atingiram o quarto mês consecutivo de alta em dezembro
Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o quilo do animal posto frigorífico se valorizou 5,3% em relação a novembro, passando para R$ 6,99 no último mês
No estado de Minas Gerais, além da maior procura, a oferta de animais em peso ideal para abate esteve reduzida, o que reforçou os aumentos de preços. Em Patos de Minas (MG), o quilo do vivo subiu fortes 7,2% no período, para a média de R$ 7,24 em dezembro. Na região Sul do País, o animal se valorizou 3,4% no Oeste Catarinense (SC), em relação a novembro, cotado na média de R$ 6,64/kg no último mês. No Norte do Paraná (PR), a alta foi de 6,96% em igual comparativo, com o vivo negociado a R$ 6,96/kg. Em Santa Rosa (RS), a média de dezembro, de R$ 6,52/kg, foi 2,5% superior à do mês anterior. No mercado atacadista, as cotações da carne suína acompanharam o movimento de alta verificado para o vivo. De novembro a dezembro, as carcaças especial e comum registraram avanços de 6,3% e 6,1%, passando a ser negociadas nas médias de R$ 9,98/kg e 10,48/kg, respectivamente. Quanto aos cortes mais procurados para as festividades de fim de ano, o pernil com osso apresentou a valorização mais expressiva no mesmo comparativo, de 2,8%, sendo cotado na média de R$ 10,94/kg no estado de São Paulo, em dezembro.
Cepea
Preço do milho sobe mais que o do suíno e relação de troca piora para o criador
Suinocultor paulista podia comprar 6,28 quilos de milho com a venda de um quilo do animal vivo no último mês, 4,3% a menos que em novembro. Alta no preço do suíno vivo reflete o aquecimento da demanda pela proteína durante as festas de final de ano
A alta no preço do milho no Brasil reduziu o poder de compra dos criadores de suínos em dezembro, destaca boletim setorial divulgado na quinta-feira (11/1) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. De acordo com o Centro de Estudos, o suinocultor paulista podia comprar 6,28 quilos de milho com a venda de um quilo do animal vivo no último mês, 4,3% a menos que em novembro. No período, o suíno foi negociado à média de R$ 6,99 o quilo, aumento mensal de 5,3%, enquanto o indicador do Cepea para o milho em Campinas, interior de São Paulo, teve média de R$ 66,77 a saca de 60 quilos, alta de 10,1% na mesma comparação. De acordo como Cepea, a alta no preço do suíno vivo reflete o aquecimento da demanda pela proteína durante as festas de final de ano, enquanto a alta do milho acompanha as apreensões com a safra 2023/24. “Esse cenário foi reflexo de preocupações com os impactos do clima adverso sobre a produção da safra 2023/24, além do bom ritmo das exportações brasileiras e do período de fim de ano, quando parte das empresas e transportadoras entra em recesso”, detalham os pesquisadores. Já para o farelo de soja, houve melhora de 10,2% na relação de troca após o insumo registrar queda de 4,3% no comparativo mensal. Na comparação com as demais proteínas animais, houve perda de competitividade da carne suína em relação à carne bovina, que subiu 2,7% no período cotada a R$ 17,15 o quilo, e a de frango, que teve variação de 0,6% na mesma comparação, com preço médio de R$ 7,22 o quilo. Com isso houve a diferença entre carcaça bovina e a especial suína teve redução de 2,6% enquanto a relação com a carne de frango caiu 21,6%.
Globo Rural
Cotações em queda para o mercado do frango
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,80/kg
Na cotação do animal vivo, Paraná não mudou de preço, custando R$ 4,67/kg, enquanto em Santa Catarina, não houve referência de valor. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (10), a ave congelada cedeu 0,82%, chegando a R$ 7,28/kg, e o frango resfriado baixou 0,41%, fechando em R$ 7,34/kg.
Cepea/Esalq
ABPA: Setor de genética avícola fecha 2023 com recorde e crescimento de 69,3%
Receita de exportações alcança US$ 240 milhões
As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) encerraram o ano de 2023 com o total de 26,4 mil toneladas embarcadas, de acordo com levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é recorde e supera em 69,3% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 15,6 mil toneladas. A receita das exportações do segmento de alto valor agregado também é recorde. Ao todo, foram gerados US$ 240 milhões nos doze meses de 2023, resultado 34,2% superior ao total obtido em 2022, com US$ 178,8 milhões. Apenas no mês de dezembro de 2023, foram 2,5 mil toneladas exportadas, número 45,1% maior que as 1,7 mil toneladas embarcadas no mesmo período do décimo segundo mês do ano anterior. Com isto, foram geradas receitas de US$ 20,2 milhões, saldo 2,2% maior que o mesmo período comparativo de 2022, com US$ 19,8 milhões. Principal destino das exportações do setor de genética avícola do Brasil, o México importou em 2023 um total de 13,5 mil toneladas, número 72,7% maior do que o registrado em 2022. Em seguida estão Senegal, com 3,7 mil toneladas (+11,7%), Paraguai, com 2,7 mil toneladas (-2%), África do Sul, com 2,3 mil toneladas (sem registros comparativos em 2022) e Peru, com 1,4 mil toneladas (+838,8%). “O forte desempenho do setor exportador de genética avícola em 2023 é um indicador importante da confiança internacional na biosseguridade da avicultura do Brasil. Por outro lado, também mostra o aumento da relevância do setor brasileiro como porto seguro para nações que enfrentam desafios sanitários e precisam repor planteis”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.
ABPA
INTERNACIONAL
Indonésia importará carne do Brasil e da Índia em 2024
A Indonésia designou suas empresas estatais de aquisição de alimentos Bulog e IDFood para adquirir 120 mil toneladas métricas de carne do Brasil e da Índia este ano, informou a Agência Nacional de Alimentos (NFA) na quinta-feira
A Bulog recebeu uma cota de importação de 100 mil toneladas de carne de búfalo da Índia, enquanto a IDFood foi designada para importar 20 mil toneladas de carne bovina do Brasil, disse o chefe da NFA, Arief Prasetyo Adi, aos repórteres. O presidente-executivo da Bulog, Bayu Krisnamurthi, disse que abrirá uma licitação em breve, com o objetivo de que a carne chegue antes do mês de jejum muçulmano do Ramadã, que ocorrerá em meados de março. “Estamos tentando fazer com que eles (cheguem antes do Ramadã) para fortalecer nossos estoques”, disse Bayu. A cota de importação de carne para Bulog e IDFood foi mantida no mesmo nível do ano passado, disse o chefe da NFA, Arief.
Reuters
imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br
POWERED BY EDITORA ECOCIDADE LTDA
041 3289 7122
041 996978868
