
Ano 10 | nº 2138 |10 de janeiro de 2024
NOTÍCIAS
Cotação estável no mercado do boi em São Paulo
Com boa parte das indústrias fora de compras nas praças pecuárias paulistas e com as escalas de abate, em média, para oito dias, a cotação não mudou.
A expectativa do mercado é de que a estabilidade continue. Com isso, os preços já estão estáveis há 16 dias úteis para o boi gordo e para o “boi China”, 27 dias úteis para a vaca e 22 dias úteis para a novilha. Segundo levantamento da Scot Consultoria, boa parte das indústrias paulistas segue fora das compras de animais terminados. “Com as escalas de abate para oito dias, em média, a cotação da arroba não mudou”, ressaltou a Scot. Com isso, pelos dados da Scot, o boi gordo “comum” vale R$ 245/@ em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está cotado em R$ 250/@ nas praças paulistas (bruto, no prazo), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. “A expectativa do mercado é de que a estabilidade continue”, reforçou a Scot. Na região Noroeste do Paraná, as escalas de abate estão, em média, para 9 dias, dessa forma, as cotações não mudaram na comparação dia a dia, com isso, já são 14 dias úteis de estabilidade para o boi gordo, 5 dias úteis para a vaca, 13 dias úteis para a novilha e 17 dias para o “boi China”. Na região Oeste da Bahia a cotação subiu. Aumento de R$5,00/@ para o boi e vaca gorda, e R$3,00/@ para a novilha gorda. Nos últimos 7 dias úteis, a variação dos preços foi de 3,0% para o boi gordo, 2,3% para a vaca e 1,3% para a novilha. Na região Norte do Tocantins, com as escalas de abate bem-posicionadas, a cotação da arroba do boi gordo caiu 0,9% na comparação diária, ou uma queda de R$2,00/@. Para as demais categorias, preços estáveis.
SCOT CONSULTORIA
Mercado físico do boi gordo segue com preços firmes
Em São Paulo, a referência média para a arroba ficou em R$ 246. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, animais padrão China contam com maior demanda em alguns estados brasileiros, a exemplo de São Paulo.
No geral, a oferta de animais terminados permanece restrita, de acordo com o projetado para o início deste ano, fazendo com que os frigoríficos não consigam conforto em suas escalas de abate. As exportações permanecem em altíssimo nível, nesse caso, o ponto de inflexão permanece no preço pago pela carne bovina no mercado internacional, que ainda está em um patamar relativamente baixo, assinalou Iglesias. Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 246. Já em Goiânia, a indicação foi de R$ 236,50 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 250. No interior de Mato Grosso do Sul, a arroba foi indicada em R$ 236. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 208. O mercado atacadista se depara com uma certa acomodação em seus preços no decorrer da terça-feira. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por uma certa acomodação dos preços durante a primeira quinzena do mês. Vale destacar que o perfil de consumo delimitado para o primeiro bimestre aponta para a descapitalização da população, com despesas corriqueiras, a exemplo da compra de material escolar, IPTU e IPVA, mantendo a preferência por produtos que causem menor impacto na renda média. No setor de proteínas, essa preferência tende a recair sobre a carne de frango, embutidos e o ovo. O quarto traseiro segue no patamar de R$ 20,50 por quilo. Quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 13,00, por quilo. Ponta de agulha ainda é precificada a R$ 12,80 por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
ECONOMIA
Dólar acompanha exterior e sobe ante real após três sessões
O dólar à vista fechou a terça-feira em alta no Brasil, interrompendo uma sequência de três sessões consecutivas de queda, com as cotações em sintonia com o avanço da moeda norte-americana ante as demais divisas no exterior, em um dia marcado por nova alta dos rendimentos dos títulos norte-americanos
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9068 reais na venda, em alta de 0,76%. Em janeiro, a moeda norte-americana acumula elevação de 1,14%. Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,72%, a 4,9195 reais. Profissionais ouvidos pela Reuters afirmaram que a nova alta dos rendimentos dos Treasuries, em meio à percepção de que aumentaram as chances de que o Federal Reserve não corte juros em março, impulsionou a moeda norte-americana ao redor do mundo, inclusive no Brasil. “O mercado segue em compasso de espera para a leitura de índices de inflação nesta semana, aqui e nos EUA”, afirmou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo. “A agenda (de indicadores) fraca (hoje) e o giro fraco também deixam o mercado com menor liquidez e, então, um pouco mais sensível ao impacto de operações comerciais”, acrescentou. Investidores aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, na quinta-feira, e dos primeiros balanços corporativos norte-americanos, na sexta-feira, para avaliar os rumos da economia e, em paralelo, o futuro da política monetária do Fed. A depender do resultado, podem ocorrer mudanças de posições mais relevantes nos mercados — inclusive no de câmbio. No Brasil, o destaque será a divulgação da inflação oficial na quinta-feira. Ainda que o dólar tenha subido nesta terça-feira, alguns profissionais do mercado seguem defendendo que a tendência de curto prazo para a moeda norte-americana é de baixa ante o real, considerando os níveis ainda elevados da taxa básica Selic e a perspectiva de que o Fed comece a cortar juros em algum momento este ano.
REUTERS
Ibovespa recua com queda de papéis ligados a commodities e bancos
O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, pressionado por recuo de papéis ligados a commodities e bancos, em dia de agenda econômica esvaziada e com investidores ainda em compasso de espera pelos dados de inflação nos Estados Unidos nesta semana
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,74%, a 131.446,59 pontos. O volume financeiro somou 18,6 bilhões de reais. Para Luís Moran, head da EQI Research, os relatórios de inflação nos EUA, previstos para quinta-feira, continuam sendo o ponto central de atenção do mercado ao longo desta semana. O S&P 500 e o Dow Jones fecharam em queda, pressionados por uma alta modesta nos rendimentos dos Treasuries, conforme investidores avaliam o momento e o tamanho de quaisquer cortes na taxa de juros do Federal Reserve em 2024. “A gente tem olhado mais para exterior”, acrescentou a sócia e especialista da Blue3 Investimentos, Bruna Centeno, afirmando que o sentimento nas bolsas norte-americanas precificou tom mais negativo do Ibovespa. Sem grandes “drivers” no dia, o recuo de papéis ligados a setores-chave, como commodities e bancos, contribuíram para o desempenho fraco do índice. Os preços do minério de ferro na China encerraram as negociações diurnas em baixa, corroborando queda da Vale, enquanto a alta do petróleo no exterior não foi suficiente para ancorar as ações da Petrobras. No cenário local, a questão fiscal permaneceu no radar, com investidores monitorando os desdobramentos relacionados à medida provisória que reonera de forma gradual a folha de pagamento de setores da economia.
REUTERS
Banco Mundial eleva previsão do PIB do Brasil em 2023 e 2024, mas reduz para 2025
Economia do país deve crescer 3,1% em 2023, ante previsão anterior de 1,2%; expansão deve ficar em 1,5% em 2024 e 2,2% em 2025, segundo relatório da instituição
O Banco Mundial elevou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2023 e 2024, citando o desempenho acima do esperado na atividade ao longo de boa parte do ano passado, mas reduziu levemente a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025. Em relatório com as perspectivas econômicas globais, o Banco Mundial estimou que o PIB de 2023 cresceu 3,1%. A previsão anterior, divulgada em junho do ano passado, apontava para uma expansão de 1,2%. “A revisão para cima no crescimento de 2023 foi motivada pelos desempenhos mais fortes que o esperado na produção agrícola, no consumo privado e nas exportações nos três primeiros trimestres do ano”, disse o Banco Mundial no relatório. Para 2024, a previsão é que o PIB cresça 1,5% (ou 0,1 ponto porcentual a mais que na estimativa anterior), refletindo a desaceleração da atividade no segundo semestre de 2023 e a produção agrícola mais moderada neste ano. “No entanto, a redução gradual tanto no índice cheio quanto no núcleo da inflação deve permitir mais cortes de juros, dando apoio às perspectivas de investimento e consumo de médio prazo”, disse o Banco Mundial. Segundo a instituição, isso justifica a previsão de aceleração no crescimento do PIB em 2025 a 2,2%, ainda que a capacidade do governo para oferecer apoio fiscal à economia seja limitada pelos esforços de ajuste nas contas públicas. Vale ressaltar, porém, que antes do Banco Mundial esperava expansão de 2,4% para o PIB brasileiro no próximo ano. A instituição prevê uma aceleração do crescimento da economia da América Latina e Caribe, enquanto o contínuo alívio na inflação abre espaço para uma campanha de relaxamento monetário nos maiores países da região. No relatório Prospectos da Economia Global, a instituição melhorou as projeções para o desempenho da atividade regional este ano. O Banco Mundial manteve em 2,4% a sua previsão para o crescimento do PIB global em 2024, o que marcaria o terceiro ano seguido de desaceleração. Contudo, o órgão alerta que a economia global caminha para ter seu pior desempenho em meia década desde 1990. O relatório estima que a economia global expandiu 2,6% em 2023 (de 2,1% nas estimativas de junho) e que deve voltar a acelerar levemente a 2,7% em 2025 (de 3,0% anteriormente). Para o órgão, a desaceleração em 2024 será resultado dos efeitos atrasados do aperto na política monetária e condições financeiras restritivas, ao lado de investimento e comércio globais fracos. Além disso, a atividade enfrentará riscos negativos de possível escalada de conflitos no Oriente Médio, estresse financeiro, entre outros. Para 2024, também existem perspectivas que poderiam afetar positivamente a economia global, com destaque para a economia dos Estados Unidos. Conforme o relatório, a resiliência da atividade americana e a redução da inflação podem permitir continuidade do crescimento acima das projeções, impulsionando a atividade global. O Banco Mundial elevou para 1,5% (de 0,7% em junho) sua estimativa de alta do PIB dos EUA em 2023, manteve em 1,2% a projeção para 2024 e cortou para 1,6% (de 2,2% anteriormente) a de 2025. Entre outras economias desenvolvidas, a zona do euro teve previsão de crescimento do PIB mantida para 2023 (0,4%) e cortada para 2024 (de 1,3% a 0,7%) e 2025 (de 2,3% para 1,6%).
O ESTADO DE SÃO PAULO
GOVERNO
Desembolso de crédito rural sobe 16% e chega a R$ 249 bilhões, com impulso de bancos privados
Investimentos recuam 10% na metade do Plano Safra 2023/24. Apetite dos pequenos produtores por investimentos deve aumentar na segunda metade no Plano Safra 2023/24
Bancos e cooperativas de crédito já desembolsaram R$ 248,9 bilhões de crédito rural nos seis primeiros meses do Plano Safra 2023/24 para pequenos, médios e grandes produtores, de acordo com dados do Banco Central extraídos na sexta-feira (5/1). O montante é quase 16% superior ao que foi liberado no mesmo período da temporada anterior, de R$ 215,9 bilhões. O desempenho é puxado pelo acesso dos agricultores e pecuaristas às operações de custeio, que somam R$ 141,8 bilhões até a metade da safra 2023/24, elevação de 10% em relação ao ciclo anterior. Também houve expansão significativa nos recursos destinados à comercialização (R$ 29,5 bilhões) e industrialização (R$ 22,4 bilhões), altas de 99% e 112%, respectivamente, na comparação com os desembolsos entre julho e dezembro de 2022. Já as operações para investimentos registraram queda de 10% na primeira metade do Plano Safra 2023/24. Foram acessados R$ 55,2 bilhões, ante R$ 61,5 bilhões no mesmo período da temporada anterior. A retração nos investimentos foi registrada entre os grandes produtores, saindo de R$ 45,7 bilhões na safra 2022/23 para R$ 37,2 bilhões agora. Médios produtores acessaram 90% mais recursos via Pronamp de julho a dezembro de 2023, com R$ 3,5 bilhões contratados. Já os pequenos produtores aumentaram em 5% o volume de contratações no Pronaf, para R$ 14,6 bilhões. Os desembolsos para o Pronaf continuaram no mesmo patamar apurado na metade do Plano Safra anterior, com cerca de R$ 35,3 bilhões acessados. Houve um impulso nas contratações de produtores do Nordeste, principalmente na linha de microcrédito produtivo, também chamado de Pronaf B. O volume desembolsado de julho a dezembro foi de R$ 2,7 bilhões ante R$ 1,6 bilhão em 2022. No Pronamp, foram desembolsados R$ 35,4 bilhões, montante semelhante ao apurado no ciclo anterior. Grandes produtores acessaram R$ 178,2 bilhões, alta de 22% no período. O total de quase R$ 249 bilhões corresponde a 57% dos recursos totais programados para a atual safra, de R$ 435,8 bilhões. Na agricultura empresarial, que considera médios e grandes produtores, a aplicação do crédito rural atingiu R$ 214 bilhões de julho a dezembro de 2023, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os bancos públicos lideram a liberação de crédito rural até aqui, com desempenho semelhante ao dos seis meses finais de 2022, com aplicação de R$ 131,8 bilhões. O Banco do Brasil é o principal financiador, com quase R$ 100 bilhões desembolsados na primeira metade do Plano Safra 2023/24. O desempenho das cooperativas de crédito evoluiu cerca de 9%, para R$ 43,3 bilhões emprestados de julho a dezembro. No caso dos bancos privados, por outro lado, houve um salto de 75% nos desembolsos, saindo de R$ 40,7 bilhões na primeira metade da safra 2022/23 para R$ 71,3 bilhões agora.
VALOR ECONÔMICO
Mapa nomeia gestores para comitê do programa de conversão de pastagens
A portaria foi publicada na terça-feira (9) no Diário Oficial da União
Para dar continuidade ao programa de recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, designou os membros para o Comitê Gestor Interministerial do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). Durante as reuniões os integrantes do Comitê irão definir diretrizes, metas e ações para o programa. Após o primeiro encontro, o grupo terá 90 dias para publicar a resolução que contenha as definições estabelecidas. Coordenador do Comitê, Carlos Ernesto Augustin destacou que espera uma rápida resposta dos membros, com ações estruturantes já para os próximos dois meses de 2024. Além do Mapa, participam do grupo os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; da Fazenda; e das Relações Exteriores. Também farão parte o Banco Central do Brasil; a Comissão de Valores Mobiliários; o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; além do setor agropecuário, da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais; e a sociedade civil. Por meio do PNCPD, lançado em dezembro do ano passado, há expectativa de praticamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil sem desmatamento, evitando assim a expansão sobre áreas de vegetação nativa. A iniciativa apoiará exclusivamente empreendimentos que estejam inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e que no prazo de dez anos, contado da data de ingresso no Programa, reduzam as suas emissões ou aumentem a absorção de gases de efeito estufa, por meio do uso de práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e de governança; não apresentem aumento das emissões de gases de efeito estufa advindas da mudança no uso da terra; e que observem, no caso de financiamento, as condições previstas em normas relativas a crédito rural, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional.
PORTAL DBO
FRANGOS & SUÍNOS
Terça-feira (9) com quedas acentuadas nos preços no mercado de suínos
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF baixou 1,49%, custando, em média, R$ 132,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 2,88%, com valor de R$ 10,10/kg
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (8), houve recuo de 1,22% em Minas Gerais, chegando a R$ 7,30/kg, baixa de 0,76% no Paraná, alcançando R$ 6,52/kg, desvalorização de 1,41% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 6,28/kg, queda de 0,46% em Santa Catarina, com preço de R$ 6,46/kg, e de 0,28% em São Paulo, fechando em R$ 7,11/kg.
Cepea/Esalq
Frango no atacado paulista cai 0,44% na terça-feira (9)
As cotações para o mercado do frango ficaram praticamente todas estáveis nesta terça-feira (9), com exceção da ave no atacado paulista, que teve queda
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado recuou 0,44%, valendo R$ 6,80/kg. No caso do animal vivo, Paraná não mudou de preço, custando R$ 4,67/kg, enquanto em Santa Catarina, não houve referência de valor. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (8), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,34/kg e R$ 7,37/kg.
Cepea/Esalq
imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br
POWERED BY EDITORA ECOCIDADE LTDA
041 3289 7122
041 996978868
