Ano 9 | nº 1908 |30 de janeiro de 2023
NOTÍCIAS
Preço do “boi China” sobe só em São Paulo
As notícias recentes relacionadas ao mercado exportador de carne bovina estimularam os compradores paulistas na busca pelo “boi China”. Com isso, a cotação subiu. No mercado interno, as ofertas de compras estão estáveis, traduzindo um mercado fraco
Segundo dados da Scot Consultoria, no mercado interno de São Paulo, as ofertas de compras estão estáveis, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica. O boi gordo paulista destinado ao mercado interno segue cotado em R$ 270/@, enquanto a vaca e a novilhas gordas são negociadas por R$ 259/@ e R$ 265/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi China” aumentou em R$5,00/@ na comparação feita dia a dia. Negócios pontuais acima dessa referência ocorreram. Em Tocantins, Norte, a cotação do boi gordo está estável na comparação diária, já as cotações das fêmeas caíram em função da boa disponibilidade. A cotação da vaca gorda caiu R$5,00/@ e a da novilha gorda R$3,00/@. No Pará, em Redenção, as cotações do “boi China” e da vaca gorda caíram R$5,00/@ na comparação feita dia a dia. Os preços das demais categorias estão estáveis.
SCOT CONSULTORIA
Preços do boi china se fortalecem em algumas regiões
O mercado físico do boi gordo para exportação segue com registro de negócios realizados acima das referências médias na Região Sudeste e também em algumas praças de produção e comercialização do Mato Grosso do Sul e em Goiás.
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, esse movimento ocorre prioritariamente para animais que cumprem os requisitos de exportação para a China. “Esse ambiente altista é consequência de uma segunda quinzena do mês pautada por inexpressivo fluxo de negócios, levando ao encurtamento das escalas de abate nesses estados. No entanto, o quadro muda de figura quando a análise se direciona para a Região Norte e para o Mato Grosso, nessas praças o mercado permanece pressionado, com as indústrias locais testando preços cada vez mais baixos”, diz o comentarista. Em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi subiu para R$ 282. Em Minas Gerais, os preços fecharam em R$ 282. Em Dourados (MS), a cotação se manteve R$ 258. Em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 248. Já em Goiânia (GO), a arroba está em R$ 267. Já os preços da carne bovina seguem acomodados no mercado atacadista. De acordo com Iglesias, a primeira quinzena do mês pode motivar alguma alta dos preços no curto prazo, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. “Já o grande entrave para altas mais consistentes está na frágil situação das proteínas concorrentes, em especial da carne de frango, ainda com sintomas de sobreoferta”, destaca o comentarista. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14 por quilo. Já a ponta de agulha ficou com preço de R$ 14,30. O quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 19,80 por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Por que o prêmio do boi China caiu tanto?
A diferença de preços entre o boi comercializado no mercado interno brasileiro e o do animal destinado à exportação, que no ano passado chegou a R$ 15 por arroba, atualmente não passa de R$ 5/arroba
Com a maior oferta de fêmeas no segundo semestre de 2022 e o aumento do estoque de machos, além do consumo de carne bovina ainda enfraquecido no mercado doméstico, o “ágio” diminuiu consideravelmente. O analista de proteína animal do Rabobank, Wagner Yanaguizawa, diz que a oferta restrita foi o grande impulso para os prêmios pagos sobre o “boi China”, que “nos momentos de pico de demanda” foi o mais procurado. Ao Broadcast Agro, Yanaguizawa lembra que no segundo trimestre de 2022 a tendência de queda desse ágio já era percebida com o cenário de aumento na oferta de fêmeas, incremento dos estoques de machos e demanda doméstica fraca. “Como resultado houve um cenário de queda de preços que durou até novembro/22”, explica. O assessor técnico da comissão nacional de bovinocultura de corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rafael Ribeiro, destaca ainda o fato de a China, principal comprador do produto brasileiro, ter renegociado preços, argumentando efeitos das restrições da covid no mercado local. A carne desossada e congelada vendida ao país valia, de janeiro a julho de 2022, US$ 6,5 mil a US$ 7 mil a tonelada. “Em setembro, essa cotação caiu para US$ 6,3 mil/tonelada, em outubro a US$ 6,1 mil e em novembro para US$ 5,3 mil/t, em média.” Yanaguizawa diz que esse cenário deve se manter enquanto o consumo brasileiro seguir de lado e os chineses não elevarem a procura. O pesquisador Thiago Bernardino de Carvalho, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), pondera que as notícias da última semana, com a retomada de habilitações de frigoríficos pela China, além da autorização para outras 11 unidades, e a abertura de mercado da Indonésia, foram positivas para o setor. O país asiático derrubou a suspensão dos embarques da maior planta da JBS no Brasil, que vigorava desde março de 2022. Ribeiro, da CNA, avalia que, após as comemorações do ano-novo chinês, que terminam no domingo (29), a demanda pode voltar a crescer. Ele cita dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que sinalizam para maior apetite chinês. “Essa demanda acontecendo, podemos ter a volta do ágio (maior) entre os animais negociados, mas não como vimos há um ano, quando a diferença poderia chegar até R$ 25 por arroba.” Carvalho, do Cepea, destaca que os pecuaristas se adaptaram ao “padrão China” e investiram fortemente em genética, nutrição, sanidade, manejo e pasto. “Tudo isso favoreceu a produção de animais cada vez mais jovens.” A maior oferta deste tipo de animal também vem da engorda no cocho, que permite que os animais fiquem mais próximos das exigências chinesas. Segundo ele, todo segundo semestre cresce a oferta de animais oriundos do confinamento, e isso contribuiu também para pressão sobre a arroba exportada.
Broadcast AGRO
ECONOMIA
Dólar sobe com exterior após quatro quedas seguidas, mas recua na semana
O dólar avançou ante o real nesta sexta-feira, em dia de ajuste após quatro quedas consecutivas e diante do fortalecimento da moeda norte-americana no exterior
O dólar à vista subiu 0,76%, a 5,1127 reais na venda, após pregão volátil, mas acumulou queda de 1,84% na semana. Agentes financeiros destacaram durante a semana que a entrada de recursos estrangeiros no país favoreceu o real, diante da reabertura da China e do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. O avanço do dólar globalmente –exibia alta de 0,15% contra uma cesta de seis moedas fortes e também subia frente à maioria das moedas emergentes– endossou o movimento local na sexta-feira, em mais um dia de dados macroeconômicos importantes nos Estados Unidos, em especial de inflação. O índice de preços PCE, o favorito do Federal Reserve (Fed) para sua definição de política monetária, avançou 0,1% em dezembro, repetindo o desempenho do mês anterior, enquanto o núcleo veio em linha com esperado pelo mercado. No mercado, a aposta majoritária é de alta de 0,25 ponto percentual pelo Fed na semana que vem, o que representaria nova redução no ritmo de aperto monetário, e depois apenas mais uma alta de igual magnitude. Essa projeção tem como base dados recentes dos EUA que revelaram sinais de arrefecimento na inflação e desaceleração econômica. As atenções devem ficar voltadas para o que o chair do banco central norte-americano, Jerome Powell, falará logo após a decisão, na quarta-feira, principalmente declarações sobre a proximidade do fim do ciclo e o tempo que os juros devem ficar em patamar elevado nos EUA. No Brasil, as conversas sobre tributação de combustíveis também estiveram em foco, diante do encontro do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com governadores. Lula disse a eles que a questão será discutida e ainda acenou com liberação de recursos via Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras nos Estados. Uma comissão formada por representantes dos Estados e coordenada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará a negociação sobre a compensação aos Estados pela perda de receita com oneração de combustíveis. Lei aprovada no governo de Jair Bolsonaro limitou o percentual do imposto a ser cobrado pelos Estados. Os governadores avaliam que ar perdas cheguem a 36,6 bilhões de reais, incluindo o segundo semestre de 2022 e o ano de 2023. Além disso, Haddad afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta sexta-feira que a reforma tributária manterá a carga de impostos no nível atual.
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Ibovespa recua em dia de correção, mas assegura sinal positivo na semana
BRF ON caiu 5,24%, a 7,77 reais, com o setor de proteínas em dia negativo. MARFRIG ON fechou em baixa de 3,25%, JBS ON cedeu 2,24% e MINERVA ON perdeu 1,76%
O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, em meio a movimentos de realização de lucros, mais assegurou o terceiro ganho semanal consecutivo, apoiado no fluxo de capital externo para ações brasileiras. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,63%, a 112.316,16 pontos, reduzindo o ganho na semana para apenas 0,25%. Em 2023, sobe 2,35%. O volume financeiro na sessão somou 21,8 bilhões de reais. Após fortes críticas do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre juros, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia na quarta-feira decisão sobre a taxa, com previsão de manutenção da Selic em 13,75% ao ano. A reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) está prevista para 16 de fevereiro e ganhou atenção do mercado após declaração de Lula, que questionou se a meta para a inflação não está baixa demais. De acordo com dados da B3, o saldo do fluxo de capital externo está positivo em 8,87 bilhões de reais no ano até dia 25. Nos primeiros pregões da semana, as compras superaram as vendas em 2,39 bilhões de reais. No exterior, os índices de Wall Street fecharam no azul, encerrando uma semana difícil em que os dados econômicos e a temporada de resultados sugeriram uma demanda mais fraca, mas também resiliência da economia norte-americana. Nesta semana, o foco estará voltado para a reunião de política monetária do Federal Reserve.
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IPPA/Cepea: Índice recua novamente em dezembro/22
Em dezembro, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) registrou queda pelo quarto mês consecutivo. Em relação a novembro, em termos nominais, houve recuo de 0,8%
Esse resultado refletiu as baixas observadas para o IPPA/Hortifrutícolas e para o IPPA/Grãos, de 9,1% e 1,1%, respectivamente. Em sentido oposto, foram observadas altas para o IPPA/Cana-Café e, mais sutilmente, para o IPPA-Pecuária, de 1,4% e 0,1%, na mesma ordem. No mês, observou-se que o IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, apresentou alta de 0,6%, o que indica que, de novembro para dezembro, os preços agropecuários recuaram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário internacional, houve baixas de 1,9% nos valores internacionais dos alimentos, cujo índice é divulgado pela FAO, e de 0,6% na taxa de câmbio oficial, divulgada pelo Bacen. Verificando-se a variação acumulada de 2022 frente a 2021, observou-se o avanço nominal de 10,1% do IPPA/CEPEA, e o IPA-OG-DI Preços Industriais subiu 10,7%. No caso dos preços internacionais dos alimentos, a alta acumulada foi de 14,3%, ao passo que o câmbio nominal recuou 4,3%, o que reflete certa congruência entre os índices mencionados.
Cepea
Confiança da indústria do Brasil inicia 2023 com leve queda e mostra acomodação em janeiro, diz FGV
A confiança da indústria no Brasil apresentou ligeiro recuo em janeiro, com o setor iniciando 2023 em acomodação, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,2 ponto na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados da FGV, chegando a 93,1 pontos em janeiro. O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, recuou 0,7 ponto e foi a 93,1 pontos, segundo a FGV, diante da percepção de novo enfraquecimento da demanda que se reflete num aumento do nível dos estoques, explicou o economista a FGV Ibre Stéfano Pacini. O Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, subiu 0,4 ponto, alcançando 93,2 pontos, uma vez que empresários projetam melhora da tendência dos negócios gerada por alguma reação da demanda e alguma recuperação das contratações, completou Pacini. “Mesmo com resultados menos pessimistas, isso não se refletiria uma melhora da produção nos próximos meses, o que pode estar relacionado ao nível de estoques”, explicou o economista da FGV IBRE.
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BNDES retoma oferta de R$ 2,9 bi em 12 linhas do Plano Safra 2022/23
Banco de fomento reabriu oferta de 12 linhas no plano desta temporada
Sob nova direção, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (26/1) a retomada da oferta de R$ 2,9 bilhões de crédito rural do Plano Safra 2022/23. O banco havia suspendido a oferta de crédito do plano no início do segundo semestre do ano passado pelo alto nível de comprometimento de recursos. Desde quarta-feira (24/1), o BNDES é comandado por Aloizio Mercadante e sua equipe, aprovada pelo conselho de administração do banco. Serão reabertas 12 linhas do Plano Safra a partir de 1 de fevereiro, sendo R$ 2,4 bilhões à agricultura empresarial e R$ 491 milhões à agricultura familiar. Serão reabertas as linhas de custeio e investimento para agricultura empresarial, Pronaf Custeio faixa II (com taxas de juros de 6% ao ano), Pronaf Investimento, Pronamp Custeio e Investimento, Programa ABC, Inovagro, Proirriga, Moderfrota, Prodecoop e Procap-Agro Giro. O banco de fomento já aprovou R$ 16 bilhões em crédito rural dentro do atual Plano Safra 2022/23 por meio de instituições parceiras, como agências de fomento, bancos de montadoras, cooperativas de crédito, bancos cooperativos, bancos privados e bancos públicos. Estes recursos já atenderam 70 mil produtores. Linha alternativa Durante o período em que as linhas do Plano Safra ficaram suspensas no BNDES, o banco continuou disponibilizando crédito por meio de outras soluções próprias, como o Produto BNDES Crédito Rural. Esta linha já ofertou R$ 2,8 bilhões em recursos aprovados desde o início desta safra, em junho de 2022. Desde 2020, quando o produto foi criado, o banco de fomento já liberou R$ 11,2 bilhões através deste instrumento.
VALOR ECONÔMICO
GOVERNO
Ministro confirma Neri Geller na Secretaria de Política Agrícola
Deputado federal ocupará o cargo pela terceira vez
O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou na sexta-feira que o deputado federal Neri Geller (PP-MT) vai comandar a Secretaria de Política Agrícola da Pasta a partir da semana que vem. “Ele tem conhecimento daquela área, sabe muito bem onde buscar os recursos e implementar as políticas públicas”, disse Fávaro em entrevista a uma rádio de Mato Grosso na manhã da sexta-feira. Neri Geller já foi Ministro da Agricultura e, em duas outras ocasiões, Secretário de Política Agrícola. Junto com Fávaro e o empresário Carlos Augustin, ele atuou na campanha do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Mato Grosso e na interlocução com entidades do agronegócio. Na transição, Geller fez parte do grupo técnico de agricultura, coordenado por Fávaro. O deputado tem mandato na Câmara até 31 de janeiro, mas está desde o início do mês atuando no ministério. Em dezembro, Geller estava cotado para assumir a presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mas a autarquia foi retirada da estrutura do Ministério da Agricultura e passou para o Desenvolvimento Agrário. O ministro Carlos Fávaro disse que houve um relaxamento da política ambiental nos últimos anos e que o maior problema que ele encontrou no ministério foi a imagem desgastada da agropecuária brasileira. Fávaro ressaltou, no entanto, que o produtor já desenvolve técnicas sustentáveis, como o plantio direto e a segunda safra, e que o mundo precisa reconhecer o esforço do setor com essas práticas para evitar novos desmatamentos. “Eles [europeus] têm um modelo de sustentabilidade previsto, falam muito em orgânicos e em desintensificação. Olha, tudo vale para preservar o meio ambiente, mas não venham também colocar o que eles pensam para que nós executemos aqui”, afirmou em entrevista na sexta-feira. “Nós temos um modelo, temos 66% do nosso território completamente preservado e assim vamos continuar, mas queremos que o mundo reconheça isso, com as nossas formas [de produzir] e abrindo mercados”. Fávaro disse que a política ambiental não vai “passar a mão na cabeça” de quem cometer ilegalidades. “Quem transgredir os limites da lei será punido”, destacou. Além do programa para conversão de pastagens degradadas que ele pretende implementar, o ministro citou oportunidades com os pagamentos por serviços ambientais para monetizar áreas de vegetação nativa preservadas. Fávaro disse que o governo vai trabalhar em um grande programa de fortalecimento da agricultura familiar, com assistência técnica, crédito e ações para promover a recuperação de solos nas pequenas propriedades. Para o programa de fortalecimento da agricultura familiar, o ponto inicial, disse o Ministro, é a fertilização dos solos para aumentar a produção.
VALOR ECONÔMICO
FRANGOS & SUÍNOS
Sexta-feira (27) com preços estáveis na suinocultura
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 118,00/R$ 122,00, enquanto a carcaça especial subiu 1,11%/1,06%, cotada em R$ 9,10/kg/9,50/kg
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (26), houve alta de 0,57% em Minas Gerais, chegando em R$ 7,00, e de 0,66% em Santa Catarina, alcançando R$ 6,06/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná (R$ 6,12/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg), e São Paulo, fechando em R$ 6,42/kg.
Cepea/Esalq
Frango congelado ou resfriado em SP sofre queda na sexta
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, enquanto o frango no atacado subiu 0,33%, custando R$ 6,07/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, houve ligeira queda de 0,20%, atingindo R$ 4,97/kg, enquanto Santa Catarina subiu 6,19%, avançando para R$ 4,29/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (26), a ave congelada sofreu baixa de 5,09%, caindo para R$ 6,52/kg, enquanto a resfriada retraiu 4,95%, cotada em R$ 6,72/kg.
Cepea/Esalq
Frango/Cepea: Preço da carne de frango está em movimento de queda desde dezembro
Os preços da carne de frango, negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo, estão em queda desde dezembro de 2022, com o movimento se intensificando sobretudo na segunda quinzena daquele mês e se mantendo ao longo de janeiro deste ano
Segundo os colaboradores consultados pelo Cepea, esse cenário é resultado da alta oferta da carne no mercado doméstico. Inclusive, parte dos agentes do mercado atacadista relata dificuldades em manter as margens positivas. O preço da carne de frango acumula queda de 17% desde novembro. Atacadistas têm relatado dificuldade para manter margens positivas. Desde 30 de novembro, o quilo do animal congelado caiu 17,5%, chegando ontem (26/1) a R$ 6,52.
Cepea/Esalq
ABRAFRIGO
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