Ano 9 | nº 1907 |27 de janeiro de 2023
NOTÍCIAS
Preço da arroba estável em São Paulo
A boa oferta de bovinos somada à um escoamento mais comedido da carne bovina tem pressionado as cotações no mercado do boi gordo. Apesar dos indícios de baixa ao longo da semana, as referências para o mercado ficaram estáveis na comparação com 25/1
O boi gordo paulista segue cotado em R$ 270/@, enquanto a vaca e a novilhas gordas são negociadas por R$ 259 e R$ 265/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China”, está valendo R$ 275/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo). No Sudeste do Mato Grosso, a oferta de fêmeas em alta, a dificuldade de escoamento da carne e dias alternados para o abate resultaram em queda de R$3,00/@ de novilha gorda, na comparação diária. No Pará, em Paragominas, o menor ímpeto de compra por parte das indústrias e a oferta de gado terminado relativamente alta, levou a queda de R$3,00/@ do boi gordo, na comparação feita dia a dia.
SCOT CONSULTORIA
Boi Gordo estável. Prêmio só para o Boi China
De acordo com analista da Safras & Mercado, o prêmio é pago principalmente para animais que cumprem os requisitos de exportação com destino à China
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o prêmio é pago principalmente para animais que cumprem os requisitos de exportação com destino à China. “As semanas de negócios menos fluídos após as notícias que podem ser favoráveis as exportações brasileiras fizeram com que as escalas de abate se encurtassem, levando a esse quadro. No Centro-Norte, apesar do menor volume ofertado ainda são evidenciadas tentativas de compra abaixo da referência média, com os frigoríficos locais ainda atuando com escalas de abate mais confortáveis”, diz o comentarista. Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi subiu para R$ 276. Em Minas Gerais, os preços fecharam em R$ 282. Simultaneamente, em Dourados (MS), a cotação se manteve R$ 257. Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 248. Já em Goiânia (GO), a arroba está em R$ 265. Já os preços da carne bovina seguem acomodados no mercado atacadista. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma queda dos preços no curto prazo, em linha com a lenta reposição entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês. “A entrada dos salários na economia no início de fevereiro tende a motivar a reposição ao longo da cadeia produtiva, e pode resultar em alguma alta dos preços, mesmo que isso ocorra de maneira moderada”, destaca o comentarista. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14 por quilo. Já a ponta de agulha ficou com preço de R$ 14,30. O quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 19,80 por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Boi/Cepea: Diferença entre os valores médios de macho e fêmea é recorde
A diferença média entre os preços das arrobas dos animais machos e fêmeas prontos para abate, ambos comercializados no mercado paulista, atingiu o maior patamar para um início de ano
De acordo com dados do Cepea, a diferença entre os valores médios está em expressivos 23,48 Reais por arroba nesta parcial de janeiro (até o dia 24), com vantagem para o macho. Trata-se da maior diferença da série histórica mensal do Cepea desses produtos para o primeiro mês do ano, iniciada em 2000 no caso da vaca. Esse cenário se deve à sustentação dos preços do animal macho e também à queda dos valores da vaca. De dezembro/22 para a parcial deste mês, enquanto a arroba do boi gordo no mercado paulista apresenta desvalorização nominal de 2,7%, o preço da vaca registra queda mais intensa, de 4,31%. Segundo pesquisadores do Cepea, no caso do boi, os valores são sustentados pela forte demanda internacional pela carne, sobretudo chinesa. Já no caso da vaca, a proteína destina-se especialmente ao mercado brasileiro, que, vale lembrar, atravessa um período de demanda enfraquecida, tendo em vista o fragilizado poder de compra de grande parte da população, com frigoríficos regionais focados nesse mercado.
CEPEA
ECONOMIA
Dólar fecha em leve queda e acumula 4ª recuo seguido
O dólar à vista fechou em leve queda ante o real na quinta-feira, sua quarta baixa consecutiva, tendo rondado à estabilidade durante a maior parte do pregão, marcado pela divulgação de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos acima do esperado
O dólar à vista fechou em baixa de 0,13%, a 5,074 reais na venda. O índice caiu 0,42% (5,0593) na menor cotação do dia e avançou 0,79% (5,1210) na máxima. A economia dos EUA mostrou expansão a uma taxa anualizada de 2,9% no quarto trimestre de 2022, disse o Departamento de Comércio em sua primeira estimativa nesta quinta-feira, ante previsão de economistas consultados pela Reuters de 2,6%. “O principal vetor para o crescimento do PIB veio do aumento de estoques, graças à normalização das cadeias de suprimentos no mundo, mas isso não deve perdurar no médio prazo dado a demanda ainda pressionada”, disse à Reuters a economista-chefe da Reag Investimentos, Simone Pasianotto. “Ou seja, os EUA estão crescendo, afastando o temor de recessão, mas ainda não por bons motivos”, acrescentou ela. O dado era muito aguardado também porque vem a poucos dias da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), na qual o mercado espera amplamente uma nova redução no ritmo de alta dos juros, com elevação de 0,25 ponto percentual na taxa. O Departamento do Trabalho dos EUA ainda divulgou na quinta-feira dado de pedidos de auxílio-desemprego menor do que o esperado no mercado. “Acredito que nada mude na visão do Fed por ora”, afirmou Pasianotto, após a divulgação dos indicadores. A equipe da corretora Correparti disse em comentário a clientes que novamente forte entrada de recursos favoreceu o real, em especial na parte da tarde, em dia de alta de commodities no exterior. Na agenda econômica local, houve divulgação de dados de dívida pública e de conta corrente, enquanto o noticiário político permaneceu morno no que tange às pautas que chamam mais atenção dos agentes financeiros.
REUTERS
Ibovespa fecha quase estável e sustenta 114 mil pontos
O Ibovespa fechou quase estável na quinta-feira, após renovar máxima do ano perto de 115 mil pontos, com a queda das ações da Petrobras pesando, enquanto os papéis de Vale e siderúrgicas fizeram contrapeso. Em 2023, o Ibovespa acumula alta de 4%.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,08%, a 114.177,55 pontos. No melhor momento do dia, chegou a 114.835,35 pontos. O volume financeiro da sessão totalizou 22,2 bilhões de reais. Na visão de Enrico Cozzolino, sócio e chefe de análise da Levante Investimentos, o dia foi relativamente neutro, com o Ibovespa fechando perto da sua abertura, patamar que representa uma resistência técnica. Ele citou que o grande destaque no noticiário externo foi a divulgação do PIB dos Estados Unidos, que mostrou a economia norte-americana crescendo a uma taxa anualizada de 2,9% no último trimestre de 2022, desacelerando na base sequencial, mas um pouco acima das expectativas. “Foi um copo meio cheio. “Em Wall Street, o S&P 500 avançou 1,1%, após uma série de dados mostrar que a economia dos EUA está forte, mas em desaceleração e com arrefecimento da inflação, em um sinal de que o Federal Reserve pode conseguir realizar um pouso suave. No caso do Brasil, Cozzolino chamou a atenção para o déficit, equivalente a 2,92% do PIB, um pouco acima do resultado de 2021 (2,81%). Ele viu o dado como um “copo meio vazio”, mas que não preocupa tanto, embora ajude no movimento de “neutralidade” do Ibovespa na sessão. Os dados mais recentes da B3 mostram que as compras de estrangeiros no mercado secundário de ações brasileiro superam as vendas em 8,1 bilhões de reais neste ano até dia 24.
REUTERS
Tesouro espera que dívida pública federal atinja até R$ 6,8 trilhões em 2023
O Tesouro Nacional prevê que o estoque da dívida pública federal atinja até 6,8 trilhões de reais em 2023, com possível estabilidade na parcela do débito a vencer em até 12 meses
As informações constam do Plano Anual de Financiamento de 2023, divulgado na quinta-feira. A meta do Tesouro é que a dívida pública federal feche este ano no intervalo de 6,4 trilhões de reais a 6,8 trilhões de reais, depois de encerrar dezembro de 2022 em 5,951 trilhões de reais. A meta é que parcela da dívida vencendo em 12 meses fique no intervalo de 19% a 23% em 2023, depois de ter fechado o ano passado em 22,1%. Já a meta para o prazo médio da dívida passará para a faixa entre 3,8 anos e 4,2 anos, depois de a proporção fechar 2022 em 3,9 anos. A participação dos papéis prefixados, que fechou o ano passado em 27%, deverá ficar no intervalo entre 23% e 27%. Já os papéis atrelados à Selic ficarão entre 38% e 42%, após encerrar 2022 em 38,3% projeta o Tesouro. Os papeis vinculados a índices de preços ficarão entre 29% e 33% de participação (30,3% em 2022), enquanto os títulos vinculados a câmbio ficarão entre 3% e 7% (4,4% em 2022).
INFOMONEY
Contas externas têm saldo negativo de US$ 10,9 bilhões
Ano de 2022 fechou com saldo negativo de US$ 55,7 bilhões. No ano de 2022, as reservas internacionais recuaram US$ 37,5 bilhões
As contas externas tiveram saldo negativo de US$ 10,9 bilhões em dezembro do ano passado, informou na quinta-feira (26) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2021, o déficit havia sido de US$ 7,7 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países. A diferença na comparação interanual se deve ao superávit da balança comercial, que aumentou US$ 405 milhões, enquanto os déficits em serviços cresceram US$ 1,5 bilhão e em renda primária (lucros e dividendos) recuou US$ 2 bilhões. Em 2022, o déficit em transações correntes é de US$ 55,7 bilhões, 2,92% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 46,4 bilhões (2,81% do PIB) no período equivalente terminado em dezembro de 2021. Esse aumento, de US$ 9,3 bilhões, deveu-se às ampliações nos déficits de serviços (US$13 bilhões), e de renda primária (US$4,9 bilhões), compensadas parcialmente por aumento de US$8 bilhões no superávit comercial. A balança comercial de bens foi superavitária em US$ 3,2 bilhões em dezembro de 2022, ante superávit de US$ 2,7 bilhões em dezembro de 2021. As exportações de bens totalizaram US$ 27,4 bilhões e as importações de bens, US$ 24,2 bilhões, incrementos de 10,9% e 10,5% em comparação a dezembro de 2021. No ano de 2022, as exportações e as importações de bens registraram os maiores valores da série histórica e a corrente de comércio atingiu US$ 636,9 bilhões. As exportações de bens somaram US$ 340,7 bilhões, aumento de 19,9% relativamente aos US$ 284 bilhões de 2021, enquanto as importações de bens totalizaram US$ 296,3 bilhões, acréscimo de 19,6% em relação aos US$ 247,6 bilhões observados em 2021. Já as exportações e importações no âmbito do Repetro (Regime aduaneiro especial para bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra de petróleo e de gás natural) somaram respectivamente US$ 1,3 bilhão e US$ 1,9 bilhão em 2022, ante US$ 1,1 bilhão e US$ 15,4 bilhões em 2021. No ano de 2022, o déficit em serviços somou US$ 40 bilhões, aumento de 48,4% comparativamente ao déficit de 2021, que foi de US$ 27 bilhões. Esse incremento decorreu, principalmente, das elevações nas despesas líquidas de transportes (US$ 5,8 bilhões) e de viagens (US$ 4,9 bilhões). As despesas líquidas de lucros e dividendos, associadas aos investimentos direto e em carteira, totalizaram US$ 6,7 bilhões, aumento de 26,1% em relação a dezembro de 2021. As despesas líquidas com juros somaram US$ 3 bilhões, ante US$ 2,4 bilhões em dezembro de 2021. No ano de 2022, o déficit em renda primária totalizou US$ 63,9 bilhões, 8,3% acima do déficit de US$ 59 bilhões ocorrido em 2021. As despesas líquidas de lucros e dividendos somaram US$ 44,7 bilhões, 16,4% acima do valor observado em 2021, enquanto as despesas líquidas de juros somaram US$ 19,2 bilhões, ligeiramente inferiores aos US$ 20,6 bilhões de 2021. No ano, investimentos diretos no país (IDP) totalizou US$ 90,6 bilhões, correspondendo a 4,76% do PIB, em comparação a US$ 46,4 bilhões (2,82% do PIB) no mês anterior. O resultado representa o maior ingresso líquido do IDP desde 2012, quando o ingresso registrado foi de US$ 92,6 bilhões. O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 324,7 bilhões em dezembro de 2022, redução de US$ 6,8 bilhões em comparação ao mês anterior. No ano de 2022 as reservas internacionais recuaram US$ 37,5 bilhões. Contribuíram para essa redução as perdas por preço (US$ 24 bilhões); a concessão líquida de linhas com recompra (US$11,5 bilhões); as perdas por paridade (US$ 6 bilhões); e a liquidação de vendas à vista (US$ 571 milhões). A receita de juros somou US$ 6,2 bilhões.
AGÊNCIA BRASIL
FRANGOS & SUÍNOS
Preços estáveis para a suinocultura na quinta-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 118,00/R$ 122,00, enquanto a carcaça especial subiu 2,27%/2,17%, cotada em R$ 9,00/kg/9,40/kg
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (25), houve leve queda apenas em Santa Catarina, na ordem de 0,17%, chegando a R$ 6,02/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,96/kg), Paraná (R$ 6,12/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg), e São Paulo (R$ 6,42/kg).
CEPEA/ESALQ
Suínos/Cepea: Poder de compra cai frente ao milho, mas sobe em relação ao farelo de soja
A baixa liquidez nas vendas de carne suína tem pressionado os valores do animal vivo nesta segunda quinzena de janeiro
Quanto aos principais insumos da atividade suinícola – milho e farelo de soja –, pesquisadores do Cepea destacam que os valores também estão recuando nesta semana, sendo que, no caso do cereal, o movimento de queda é fraco, ao passo que a desvalorização do derivado de soja é intensa. Diante desse cenário, dados do Cepea mostram diminuição no poder de compra do suinocultor paulista em relação ao milho, mas aumento frente ao farelo de soja.
CEPEA
Suinocultura independente: preços melhoram na maioria das praças. Queda no Paraná
Com exceção do Paraná, as demais praças que comercializam suínos no mercado independente com divulgação de preços nesta quinta-feira (26) tiveram reajuste positivo nos preços
No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 19/01/2023 a 25/01/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 4,91%, fechando a semana em R$ 6,02/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,14/kg vivo”, disse o Lapesui. Em São Paulo, o preço subiu em relação à semana anterior, passando de R$ 6,93/kg vivo para R$ 7,09/kg vivo, com acordo entre frigoríficos e suinocultores, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). “A justificativa para o aumento foi a provável redução de oferta dos animais no Sul do país provenientes para a semana que vem, reação do consumo, já que o período de férias está terminando. Por outro lado, há expectativa de uma nova tabela de preços para animais abatidos para semana que vem, e já há sinalização hoje de aumento de R$ 0,20 por quilo no preço da carcaça suína. Acreditamos que os preços serão praticados e concretizados ao longo da semana”, disse Valdomiro Ferreira, Presidente da APCS. No mercado mineiro, o valor se elevou, passando de R$ 7,00/kg vivo para R$ 7,20/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve leve aumento saindo de R$ 6,41/kg vivo para R$ 6,46/kg nesta semana.
AGROLINK
Suinocultores absorveram prejuízos expressivos em 2022
Os dados em relação ao preço de venda e custo de criação do suíno vivo na região Sul apontaram perdas
Os dados mensais divulgados pela Embrapa Suínos e Aves em relação ao preço de venda e custo de criação do suíno vivo na região Sul apontaram perdas volumosas absorvidas pelos suinocultores nos Últimos dois anos que tornaram a situação extremamente difícil para se manterem na atividade. Acompanhamento realizado nos últimos anos mostra que essa realidade de custos superiores aos recebidos na comercialização vem predominando por todo o período analisado. Entretanto, chama a atenção o alarmante crescimento verificado nos últimos dois anos. Detalhando, enquanto no decorrer de 2019 e 2020 os prejuízos absorvidos atingiram, respectivamente, 3,9% e 1,3%, o índice negativo subiu para 9,6% em 2021 e expressivos 24,6% no decorrer do ano passado. E prejuízos absorvidos por tão longo período podem impactar negativamente o volume de carne suína nos médio e longo prazos diante da incapacidade dos suinocultores na manutenção e reposição do plantel matrizeiro.
SUISITE
Frango: cotações caem para a ave congelada ou resfriada em São Paulo
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, assim como o frango no atacado, custando R$ 6,05/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço não mudou, valendo R$ 4,98/kg, da mesma maneira que Santa Catarina, precificado em R$ 4,04/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (25), a ave congelada cedeu 1,86%, atingindo R$ 6,87/kg, enquanto o frango congelado baixou 1,53%, fechando em R$ 7,07/kg.
CEPEA/ESALQ
Demanda mundial mais fraca por frango vai impactar principalmente o Brasil, diz USDA
O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu a estimativa de exportação de carne de frango brasileira em 2023, segundo relatório divulgado neste mês
“Demanda mais fraca da China, União Europeia, África do Sul e Reino Unido irão impactar principalmente o Brasil, o líder mundial nas exportações”, disse o USDA. O Brasil deverá exportar cerca de 4,56 milhões de toneladas de carne de frango em 2023, segundo o USDA. Em outubro a estimativa era de 4,8 milhões de toneladas em exportações brasileiras. “Preços competitivos, ausência de influenza aviária e diversa oferta de produtos permitirão que a redução de embarques do Brasil para a China seja amplamente compensada por outros mercados”, disse o USDA. A previsão de produção de carne de frango brasileira em 2023 foi reduzida de 14,85 milhões para 14,74 milhões de toneladas. O USDA elevou a estimativa da demanda doméstica brasileira por carne de frango em 2023 para 10,19 milhões de toneladas, ante 10,05 milhões de toneladas estimadas em outubro do ano passado. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estimou em dezembro de 2022 que as exportações brasileiras de carne de frango deverão somar entre 5 milhões e 5,2 milhões de toneladas em 2023.
CARNETEC
França confirma três novos focos de gripe aviária
País já identificou 287 casos da doença desde 1º de agosto do ano passado, quando começou a contagem
A França confirmou três novos focos de gripe aviária de alta patogenicidade (quando quase todos os animais infectados apresentam sintomas da doença) nos últimos três dias. Agora, já são 287 casos no país desde 1º de agosto do ano passado, quando começou a contagem. Mais da metade dos focos concentram-se na região de Pays de la Loire, uma zona que representa risco de disseminação da doença por ter alta densidade de aves, diz o Ministério da Agricultura francês.
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