CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1886 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2022

clipping

Ano 8 | nº 1886 | 22 de dezembro de 2022

 

NOTÍCIAS

Queda de R$2 na cotação da arroba do boi gordo em São Paulo

Após alongarem suas escalas de abate até meados de janeiro, muitos frigoríficos estão fora das compras, como ocorre nessa época do ano, ou em férias coletivas

Desta forma, informa a Scot, no mercado de São Paulo, a referência para boi, vaca e novilha gordos é de R$ 280/@, R$ 262/@ e R$ 272/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses), está cotado em R$ 285/@ (valor bruto, no prazo) no mercado paulista, acrescenta a Scot. Indústrias que seguem comprando ofertaram menos R$2,00/@ de boi gordo. Para vaca e novilhas gordas, os preços permaneceram estáveis no comparativo dia a dia. No Tocantins, Sul, a cotação do boi e vaca gordos caiu R$2,00/@ na comparação com levantamento anterior (20/12). Para a novilha gorda, a cotação permaneceu estável. Em Minas Gerais, Norte, as cotações para boi, vaca e novilha gordos permaneceram estáveis na comparação diária.

SCOT CONSULTORIA

O mercado físico de boi gordo segue sem novidades

De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, os frigoríficos atuam com tranquilidade nas compras em vários estados, principalmente em relação a preços, com grande parcela apontando para escalas confortáveis até a primeira quinzena de janeiro

“Minas Gerais ainda é exceção, com escalas um pouco mais curtas, mas as indústrias estão reticentes quanto a cotações. O mercado tende a perder um pouco de liquidez à medida que as festividades se aproximam. Em breve, o foco se voltará para a retomada dos negócios, em 2023, sobre como será o escoamento da carne no mercado interno, o fluxo das exportações e a atuação da China nas compras”, disse Maia. Em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou entre R$ 270/280 com prazo mais curto para pagamento. Para padrão China, as indicações foram de R$ 290. Em Minas Gerais, os preços seguem sem alteração. Em Dourados (MS), a cotação é de R$ 270. Em Campo Grande (MS) arroba é indicada em R$ 265. Em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 263. Em Vila Rica, cotações de R$ 261. Já em Goiânia (GO), a arroba teve cotação de R$ 285, assim como em Mineiros (GO). O mercado atacadista prossegue a semana apresentando preços acomodados para a carne bovina. De acordo com Maia, os cortes não conseguem encontrar espaço para reajustes mesmo com a proximidade das festividades. Aparentemente, as redes varejistas já estão preparadas para atender a boa demanda esperada. Além disso, a expectativa para as primeiras semanas de 2023 recai sobre a situação dos cortes do frango, que devem continuar apresentado quadro de fragilidade, fator que afeta e escolhas das famílias, por ser produto acessível e substituto direto da carne bovina. O cenário fraco dos cortes do frango devido ao cenário de excedente de oferta é fator que pode pesar no início de 2023 para a carne bovina, por ser produto substituto. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,90 por quilo.  Já a ponta de agulha caiu, ficando com preço de R$ 15,40. O quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 20,80 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Rabobank vê ligeiro recuo no consumo de carne bovina em 2022

O Rabobank espera que o consumo per capita de carne bovina no Brasil em 2022 tenha um ligeiro recuo em relação a 2021, segundo o analista de proteína animal do Rabobank Brasil, Wagner Yanaguizawa, em recente podcast do banco Foco no Agronegócio

“A gente achou que ia ter um espacinho aí para ter uma recuperação um pouco mais forte. Com os dados parciais deste ano, a gente acredita que deve ver, em um cenário mais otimista possível, uma possível estabilidade, mas certamente deve ter um ligeiro recuo, mais um ano de recuo no consumo per capita em relação ao ano passado (anterior)”, disse Yanaguizawa no podcast divulgado nesta semana. Para 2023, o Rabobank estima uma alta de 1,5% no consumo doméstico. “A gente vai ter um cenário em que o incremento de oferta deve trazer patamares de preços menores que neste ano e a competitividade com relação à carne de frango e à suína deve melhorar”, disse Yanaguizawa. “Boa parte da população tem limitado o consumo devido à queda no poder de compra. Eu acredito que uma parcela da população, vendo esse cenário de preços menores, deverá melhorar a atratividade do consumo (de carne bovina).” O analista acrescentou que decisões sobre programas de ajuda do governo como o Auxílio Brasil e o Bolsa Família terão importante influência para os volumes de consumo de carne bovina brasileira no ano que vem.

CARNETEC

Preço médio do boi gordo caiu 2,17% no mercado interno em novembro, diz Conab

Valor recebido pelo pecuarista de São Paulo ficou em R$ 18,03 por quilo

Com os abates em alta no país, os preços médios do boi gordo caíram 2,17% no mercado doméstico em novembro na comparação com outubro, para R$ 18,03 o quilo (valor pago ao produtor de São Paulo), segundo boletim divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Foi a quarta queda mensal consecutiva. Em relação a novembro do ano passado, a baixa chegou a 5,21%. Segundo os analistas da estatal, a tendência, contudo, é de alguma recuperação de preços, em razão da proximidade de fim do período de entressafra e do aquecimento da demanda para as festas de fim de ano. A Conab também realça que a retração do consumo em decorrência da diminuição do poder aquisitivo da população já começou a perder força. Já o forte ritmo das exportações, que colaborou para evitar quedas maiores de preços nos últimos meses, deverá continuar a oferecer sustentação aos preços do boi gordo. De janeiro a novembro, os embarques alcançaram o recorde de 2,78 milhões de toneladas.

VALOR ECONÔMICO

ECONOMIA

Dólar à vista fecha com variação negativa de 0,03%, a R$5,2045 na venda

O dólar teve pouca alteração frente ao real na quarta-feira, com investidores no aguardo da conclusão da tramitação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados e à espera da definição de mais membros da equipe econômica do governo eleito

A moeda norte-americana negociada no mercado interbancário fechou com variação negativa de 0,03%, a 5,2045 reais na venda. A sessão foi marcada por volatilidade, e o dólar trocou de sinal várias vezes ao longo das negociações.

REUTERS                  

Ibovespa sobe pelo 3° pregão seguido com apoio de NY e de olho em PEC

O Ibovespa subiu nesta quarta-feira, com desempenho mais modesto do que em Wall Street, ainda surfando na reação positiva aos desenrolares da PEC da Transição que levaram à forte valorização do índice no início da semana

Vale e Petrobras puxaram o índice, em meio aos avanços do minério de ferro e do petróleo, respectivamente. A resseguradora IRB foi destaque com alta de quase 26%, segundo dados preliminares, após divulgar lucro mensal em outubro. Na ponta negativa, Ambev foi a maior influência. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,62%, a 107.522,75 pontos, na terceira alta seguida. Na máxima, o índice foi a 107.991,07 pontos e, na mínima, caiu a 106.065,73 pontos. O volume financeiro somou 24,1 bilhões de reais, ante média diária no mês de dezembro até o dia 20 de 30,1 de bilhões de reais.

REUTERS

Arrecadação federal sobe 3,25% em novembro, a R$172 bi, abaixo do esperado

A arrecadação do governo federal teve alta real de 3,25% em novembro sobre igual mês do ano passado, a 172,038 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal na quarta-feira

O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de um total de 176,505 bilhões de reais, e marcou o melhor resultado para o mês desde 2013. Mas essa foi a primeira vez neste ano que a arrecadação não bate recorde para o mês em 2022. De acordo com os dados, a arrecadação administrada pela Receita, que engloba a coleta de impostos de competência da União, foi de 165,641 bilhões de reais, alta real de 2,53% sobre novembro de 2021. Já aquelas administradas por outros órgãos, com peso grande dos royalties sobre a exploração de petróleo, chegou a 6,397 bilhões de reais, aumento real de 25,99% na mesma base de comparação. O Banco Central interrompeu seu ciclo de aperto em setembro, mantendo sua taxa de referência em 13,75% ao final deste ano, depois de ter elevado gradualmente a Selic do menor patamar da história de 2% a partir de março de 2021. De janeiro a novembro, o crescimento real da arrecadação foi de 8,8%, a 2,008 trilhões de reais, melhor desempenho para o período desde 2000.

REUTERS

Brasil perdeu US$2,9 bi pelo câmbio contratado na semana passada, diz BC

O Brasil perdeu 2,901 bilhões de dólares em termos líquidos pelo câmbio contratado na semana passada, de acordo com dados do Banco Central da quarta-feira, depois de na semana anterior ter registrado rombo de 1,317 bilhão de dólares

Houve saída de 2,943 bilhões de dólares por meio de operações financeiras na semana passada, movimento que compensou o ingresso de 43 milhões de dólares pelo lado comercial.

No período de cinco dias úteis findo em 9 de dezembro, as contas financeira e comercial haviam registrado rombos de, respectivamente, 1,095 bilhão e 221 milhões de dólares.

O fluxo cambial está positivo em 18,196 bilhões de dólares no acumulado de 2022.

REUTERS

Agroindústria cresce, porém menos do que o esperado, afirma FGVAgro

O FGVAgro divulgou na quarta-feira (21), os resultados de sua pesquisa mensal sobre a Agroindústria. Em outubro/2022, a produção agroindustrial expandiu 3,9% frente ao mesmo mês do ano anterior, correspondendo ao oitavo crescimento consecutivo

O avanço do mês decorreu, exclusivamente, do setor de Produtos Alimentícios (alta de 12,2%) que, além de contar com uma base de comparação estreita (forte queda em outubro/2021), cresceu 4,0% frente a setembro/2022 (com ajuste sazonal). Já o setor de Bebidas (-5,9%) e o segmento de Produtos Não-Alimentícios (-0,5%) não conseguiram registrar crescimento interanual, apesar de também contarem com uma base de comparação relativamente pequena. Com o resultado do mês, a Agroindústria acumula uma alta de 1,1% no ano. Uma vez que o desempenho de Bebidas e de Produtos Não-Alimentícios foi inferior ao projetado, espera-se que o crescimento da Agroindústria em 2022 fique abaixo do cenário base (2,2%) publicado na divulgação passada, mas ainda bem acima do cenário pessimista (0,8%).

FGVAgro

Piora cenário para a produção nas empresas do setor AGRO

Índice do FGV Agro deverá subir apenas entre 0,8% e 2,2% em 2022; previsão anterior indicava alta de até 3,7%

Embora tenha registrado em outubro variação positiva de 3,9% em relação ao mesmo mês de 2021, o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro) caiu 1,3% ante setembro e deverá encerrar 2022 com alta entre 0,8% e 2,2%. No mês passado, havia uma expectativa de que o avanço poderia chegar a 3,7% no ano, o que foi descartado. “Mesmo para que a produção agroindustrial acumule uma expansão de 2,2%, é preciso que o crescimento alcance 8,1% no último bimestre. Ou seja, é preciso uma intensa expansão, que só foi vista no último bimestre de 2004, quando o incremento foi de 9,7%”, avaliaram os pesquisadores do FGV Agro. Até outubro, o PIMAgro subiu 1,1%. O PIMAgro é baseado em dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e nas variações do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), da taxa de câmbio e do Índice de confiança do Empresário da Indústria de Transformação (ICI) da FGV. A alta interanual de 3,9% em outubro foi influenciada pela baixa base de comparação – no mesmo mês de 2021 houve queda de 11,8% – e garantida pelo grupo formado por produtos alimentícios e bebidas, que cresceu 8,2%, puxado pelos alimentos (12,2%). No grupo de produtos não alimentícios, a variação foi negativa (0,5%), determinada por retrações nas áreas têxtil (6,9%), florestal (3,8%) e de borracha (4,2%). Segundo o centro da FGV, a indústria têxtil ainda sente o impacto do aumento de custos, da redução de estoques e de gargalos logísticos, ao passo que o recuo da produção de papel e madeira pesou sobre o resultado da cadeia florestal. Já a produção de borracha sofre com a concorrência de importações, como têm reclamado representantes do ramo.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Alta para o mercado de suínos na quarta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 148,00/R$ 152,00, enquanto a carcaça especial aumentou 2,68%/2,56%, valendo R$ 11,50/R$ 12,00 o quilo

Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (20), houve alta de 2,33% em São Paulo, alcançando R$ 7,92/kg, avanço de 1,75% no Paraná, chegando em R$ 6,97/kg, incremento de 1,32% no Rio Grande do Sul, cotado em R$ 6,92/kg, aumento de 1,27% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,95/kg, e de 1,14% em Santa Catarina, fechando em R$ 7,07/kg.

Cepea/Esalq

Plantel suíno da Alemanha encolhe um quinto em apenas dois anos

Rebanho suíno da Alemanha caiu 10% em relação ao ano passado; agricultores estão lutando contra custos mais altos de ração, fertilizantes e energia

O rebanho suíno na Alemanha – um dos pesos pesados da carne suína na Europa – encolheu um quinto em apenas dois anos, destacando os obstáculos enfrentados pelos pecuaristas da região. Cerca de 21,3 milhões de animais foram criados em fazendas alemãs em 3 de novembro, mostraram dados do governo na quarta-feira. Isso representa uma queda de 10% em relação ao ano anterior e 18% abaixo do nível de 2020. A queda foi impulsionada pelo aumento nas contas de ração, fertilizantes e energia, de acordo com o relatório. Os custos crescentes fizeram os preços da carne dispararem em níveis recordes em todo o continente. Mais de um terço dos europeus está reduzindo o consumo de carne vermelha em comparação com 2020, mostra uma pesquisa publicada pela Universidade de Aarhus e pela EIT Food. As exportações também foram lentas e a produção europeia de carne deve cair ainda mais no próximo ano, disse o Rabobank em um relatório este mês. Os criadores de gado também estão lutando contra surtos de doenças animais, com a gripe aviária causando a perda de milhões de aves e a Alemanha lutando para conter casos de peste suína africana.

Bloomberg

Quarta-feira com poucas alterações nos preços do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,10/kg, assim enquanto o frango no atacado teve leve alta de 0,43%, cotado em R$ 6,98/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,21/kg, da mesma maneira que no Paraná, precificado em R$ 5,08/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (20), a ave congelada ficou estável em R$ 7,82/kg, enquanto o frango resfriado teve leve queda de 0,13%, fechando em R$ 7,90/kg

Cepea/Esalq

Avicultura mantém margens apertadas em 2022

Segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura do Paraná (Seab), no comparativo do mês de novembro de 2021 a novembro de 2022, o valor da saca de milho (60kg) caiu 1,6%, entretanto a de soja acresceu em 10,1%, onerando os custos da produção avícola do Estado

Os resultados do levantamento de custos de produção da avicultura realizado pelo sistema FAEP/SENAR-PR, assim como no último estudo, demonstraram um momento complicado para o setor avícola, em que os produtores necessitam ter cautela e muita segurança nos investimentos realizados. Segundo o levantamento, na maioria dos modais analisados, os itens que mais pesaram foram: energia elétrica, mão-de-obra e aquecimento. Mesmo que em menor escala, outros itens também pesaram no bolso do produtor, como: manutenção, combustível e cama. No que se refere a questão dos combustíveis, a gasolina baixou em alguns modais analisados, entretanto o óleo diesel apresentou aumento significativo, deixando em equilíbrio este item em relação ao levantamento passado.

FAEP/SENAR-PR

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