Ano 8 | nº 1885 | 21 de dezembro de 2022
NOTÍCIAS
Queda na cotação do “boi China” em São Paulo na terça-feira
As cotações dos bovinos destinados ao mercado interno permaneceram estáveis na praça paulista. Com as escalas de abate mais alongadas e muitas indústrias frigoríficas em férias coletivas, em razão da época do ano, as negociações estão mais devagar
Nas praças paulistas, a terça-feira (20/12) foi marcada pela queda nos preços dos animais com padrão para exportação ao mercado chinês. O chamado “boi-China recuou R$ 5/@, atingindo R$ 285/@, valor bruto, no prazo. Por sua vez, as cotações do boi gordo “comum” (destinado ao mercado interno) seguiram estáveis, valendo R$ 282/@ (valor bruto e a prazo) no Estado de São Paulo, acrescentou a Scot. Os preços da vaca e da novilha gordas também apresentaram estabilidade, cotadas em R$ 262/@ e R$ 272/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). Para o “boi China”, recuo de R$5,00/@ na comparação diária. No Pará – Redenção, o preço da arroba do boi gordo permaneceu estável na comparação com levantamento anterior (19/12). Para vaca e novilha gordas, recuo de R$2,00/@. Na exportação de carne bovina in natura até a terceira semana de dezembro/22, foram exportadas 81,9 mil toneladas de carne bovina in natura, com faturamento de US$408,4 milhões. O volume e o faturamento médios diários foram 23,7% e 27,8% maiores, respectivamente, em relação a dezembro/21.
SCOT CONSULTORIA
Mercado físico de boi gordo segue sem grandes novidades nos preços
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, em vários estados, a exemplo de São Paulo, as escalas de abate dos frigoríficos estão confortáveis, com alguns fora das compras. A exceção é Minas Gerais, com frigoríficos estão mais ativos nas compras, mas reticentes quanto a preços
“Os cortes bovinos no atacado estão patinando, mesmo com a perspectiva positiva para o curto prazo, sendo mais um elemento a ser considerado para explicar a atual conjuntura, assim como a evolução semanal dos embarques brasileiros e a atuação chinesa”, disse Maia. Em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou entre R$ 270/280 com prazo mais curto para pagamento. Para padrão China, as indicações foram de R$ 290/295. Em Minas Gerais, os preços seguem sem alteração. Já em Dourados (MS), a cotação é de R$ 270. Em Campo Grande (MS) arroba é indicada em R$ 265. Em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 263. Em Vila Rica, cotações de R$ 261. Já em Goiânia (GO), a arroba teve cotação de R$ 285, assim como em Mineiros (GO). O mercado atacadista segue com preços estáveis. De acordo com Maia, o quadro do atacado segue inalterado, com cortes não encontrando espaço para reajustes, o que indica que a reposição está evoluindo de maneira tranquila com varejistas possivelmente posicionadas para o fechamento de ano. O cenário fraco dos cortes do frango devido ao cenário de excedente de oferta é fator que pode pesar no início de 2023 para a carne bovina, por ser produto substituto. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,90 por quilo. Já a ponta de agulha caiu, ficando com preço de R$ 15,40. O quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 20,80 por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Autocontrole em agroindústrias de alimentos é aprovado pelo Senado. texto vai a sanção presidencial
Novas regras, que valem inclusive para frigoríficos, criam um sistema híbrido de fiscalização sanitária
O Senado Federal aprovou na terça-feira o projeto de lei 1.293 de 2021, que permite a agroindústrias de alimentos, inclusive frigoríficos, o autocontrole da produção, criando um sistema híbrido de fiscalização sanitária, compartilhado com órgãos governamentais. O projeto é tema de divergências entre o setor produtivo – principalmente a indústria de proteínas animais -, ONGs e o Sindicato dos Auditores Fiscais Federais (Anffa Sindical). O sistema de fiscalização por autocontrole exige que as indústrias enviem dados e informações ao Ministério da Agricultura por meio de sistemas informatizados. O governo federal vê o projeto como uma alternativa para suprir o atual déficit de fiscais federais agropecuários, que vai aumentar em virtude da aposentadoria de servidores.
VALOR ECONÔMICO
Market Share brasileiro nas importações de carne bovina da China chega a cerca de 40% nos primeiros 11 meses de 2022
Gigante asiático é o maior importador global de carne bovina, sendo responsável por mais de 30% da demanda mundial por importações dessa proteína
Em 2022, foram desembarcadas aproximadamente 2,49 milhões de toneladas de carne bovina nos portos chineses, das quais cerca de 987 mil foram produzidas e embarcadas no Brasil, equivalente a 39,7% do total. No mês de novembro do ano corrente, o share brasileiro nas importações chinesas de carne bovina superou os 47%. Mesmo com diversos problemas ligados principalmente aos surtos Covid-19, a China já importou o maior volume de carne bovina de sua história antes mesmo de ser contabilizado o resultado de dezembro em 2022. Também é interessante salientar que a predominância da proteína brasileira nessa megaoperação traz uma percepção de mútua dependência entre ambos os países em alguma medida, o que fortalece o posicionamento do Brasil em um potencial cenário de desaceleração econômica e queda nas importações chinesas.
DATAGRO
Preços menores para a carne bovina brasileira atrapalha desempenho dos frigoríficos exportadores
Segundo a Secex, o preço médio nas três semanas de dezembro/22 ficou em US$ 4.986,09/t, uma desvalorização de 4,6% sobre o valor médio registrado em novembro/22
Nos 12 primeiros dias úteis de dezembro (acumulado das três primeiras semanas do mês) foram exportadas 81,92 mil toneladas de carne bovina brasileira in natura, com média diária de embarques em 6,83 mil toneladas, volume 8,3% abaixo do registrado no mês passado, mas 23,7% superior à média de dezembro de 2021 (quando as vendas para à China estavam embargadas devido aos casos atípicos de “vaca louca” no Brasil), informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). “O que preocupa as indústrias exportadoras brasileiras é a queda acumulada no valor médio da tonelada embarcada ao exterior”, relatam os analistas da IHS Markit. Segundo a Secex, o preço médio nas três semanas de dezembro/22 ficou em US$ 4.986,09/tonelada, uma desvalorização de 4,6% sobre o valor médio registrado em novembro/22. “Em relação à máxima do ano, alcançada em junho/22, a queda no preço da carne exportada no acumulado de dezembro/22 é de 26,9%”, compara a IHS. Segundo a consultoria, os casos de renegociações de contratos envolvendo importadores da China é apontando como principal fator para o recuo geral na cotação média da commodity brasileira.
PORTAL DBO
Preços tendem a cair mais na pecuária em Mato Grosso em 2023
Neste ano, a arroba do boi gordo registra queda de quase 4% no Estado, segundo o Imea
A queda de preços deverá continuar a afetar a pecuária em Mato Grosso em 2023, pautada pelo aumento do descarte de fêmeas, que poderá ocorrer com intensidade ainda maior do que em 2022. Com o elevado número de animais aptos ao abate no mercado, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a arroba do boi gordo registra queda de 3,9% ante a 2021 no Estado, em R$ 277,36, em média. A cotação da vaca gorda recua 5,05%, para R$ 263,86 a arroba, enquanto o preço do bezerro cai 5,12%, a R$ 2.818,48 a cabeça, em média. Além disso, diz o Imea, a elevada oferta de animais de reposição no mercado, que ainda deverá dar o tom no longo prazo, tende a puxar para baixo os preços dos animais mais jovens. “Apesar do grande volume de bovinos terminados no mercado, que deve aumentar o número de abates, a expectativa de aumento no consumo interno pode ser essencial para segurar o movimento de queda nas cotações, uma vez que a maior parte da proteína produzida é mantida dentro no país”, diz o Imea, em relatório. No que tange às exportações, a perspectiva é que não seja ultrapassado o recorde atingido em 2022, de 556,8 mil toneladas em equivalentes de carcaça. Ainda assim, o Imea chama a atenção para os principais países importadores, como a China, cujo comportamento pode influenciar nas negociações.
VALOR ECONÔMICO
ECONOMIA
Dólar tomba a R$5,2059 com perspectiva de desidratação da PEC da Transição
O dólar caiu acentuadamente na terça-feira e chegou a ser negociado abaixo dos 5,20 reais, com o mercado comemorando a perspectiva de desidratação dos termos da PEC da Transição na Câmara dos Deputados
No mercado à vista, o dólar recuou 1,97%, a 5,2059 reais na venda, depois de durante a sessão ter chegado a cair 2,52%, a 5,1764 reais na venda. A moeda norte-americana registrou nesta terça-feira a maior depreciação percentual diária desde 31 de outubro (-2,59%) e o patamar de encerramento mais baixo desde 1° de dezembro (5,1979). Os líderes da Câmara fecharam acordo pela manhã para reduzir o tempo de vigência da PEC de dois para um ano, mantendo o valor de 145 bilhões de reais para o pagamento do Bolsa Família e o espaço fiscal em cima do excesso de arrecadação, anunciou o deputado Cláudio Cajado (PP-BA) após encontro de parlamentares, incluindo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com membros do governo eleito. “O mercado está reagindo a uma perspectiva de desidratação da PEC da Transição na Câmara”, disse à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital. “Então vejo uma forte entrada de investidores tanto para bolsa como para renda fixa”, o que ajudou a impulsionar o real, acrescentou o especialista. O Ibovespa disparava cerca de 2% nesta tarde, enquanto alguns dos principais contratos de DI chegaram a cair até 40 pontos-base. Custos de empréstimos elevados no Brasil tornam o real atraente para estratégias de “carry trade”, que consistem na tomada de empréstimo em país de juro baixo e aplicação desses recursos num mercado mais rentável. O intenso ciclo de aperto monetário do Banco Central, que levou a taxa Selic para os atuais 13,75%, é apontado como um dos principais responsáveis pela queda de 4,7% que o dólar apresenta frente ao real no acumulado de 2022. Colaborou para o avanço do real na terça-feira a fraqueza da divisa norte-americana no exterior. O índice do dólar contra uma cesta de seis pares de países ricos recuava 0,55% no dia. A maior parte dessas perdas era frente ao iene japonês, que disparou depois que o Banco do Japão chocou os mercados ao decidir rever sua política de controle da curva de juros e ampliar a faixa de negociação para o rendimento dos títulos do governo de dez anos.
REUTERS
Ibovespa sobe com PEC da Transição desidratada e movimento técnico
Parlamentares do PT já reconhecem que o texto da proposta deve ser esvaziado para garantir uma aprovação na Câmara
A indicação de que a PEC da Transição deve ser desidratada na Câmara dos Deputados deu fôlego para que o Ibovespa emendasse seu segundo pregão consecutivo de alta na terça-feira, avançando 3,90% no período. Analistas atribuem, adicionalmente, fatores técnicos ao movimento dos últimos, com o possível desmanche de posições vendidas em alguns papéis de índice. No fim da sessão, o referencial local registrou ganhos de 2,03%, aos 106.864 pontos, tocando os 104.607 pontos na mínima intradiária e os 105.792 pontos na máxima. Com isso, voltou a apresentar ganhos, de 1,95%, em 2022. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 22,64 bilhões no Ibovespa e R$ 28,86 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,10%, aos 3.821 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,28%, aos 32.849 pontos e Nasdaq oscilou positivamente em 0,01%, aos 10.547 pontos. Brasília seguiu no foco durante a sessão. Após as decisões do Supremo Tribunal Federal sobre o orçamento secreto, que foi declarado inconstitucional, e sobre o Bolsa Família ficar fora do teto de gastos em 2023, abrirem espaço para sessão positiva do Ibovespa ontem, o mercado aguardava para ontem a votação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados. Apesar da notícia ter sido bem recebida no curtíssimo prazo, a visão da maior parte dos analistas é que o movimento ainda é circunstancial. “Não parece ser um movimento fundamentado, principalmente no caso dos papéis mais sensíveis ao cenário macro local. Será preciso um nível de definição maior para que o mercado possa incorporar as mudanças nos preços de forma estrutural”, diz Jennie Li estrategista de ações da XP ressaltando que, nos últimos dias, qualquer boa notícia vinda de Brasília tem um efeito relevante nos preços ativos. Isso sugere, segundo a executiva, que pode haver algum movimento técnico impulsionando os ativos, principalmente se as empresas com maior nível de ‘short interest’ [percentual de ações de uma empresa que está alugado e vendido a descoberto, quando o locatário espera que o ativo recue] da bolsa estão subindo bastante.
VALOR ECONÔMICO
Fitch afirma rating do Brasil em “BB” com perspectiva estável
A agência de classificação de risco Fitch afirmou na terça-feira o rating do Brasil em “BB-“, com perspectiva estável, mas destacou as incertezas elevadas em relação aos planos do governo eleito e seus impactos sobre os desafios econômicos e fiscais
“A perspectiva estável reflete a expectativa da Fitch de que o crescimento vai desacelerar no próximo ano e que a recente melhora fiscal vai piorar sob o novo governo, mas dentro de uma margem consistente com o rating atual, e de um ponto de partida melhor do que o esperado antes”, disse à agência.
REUTERS
Cepea: queda acumulada do PIB Agro chega a 4,28% de janeiro a setembro/22
Segundo pesquisadores, o principal fundamento para esse cenário é a forte alta dos custos com insumos, tanto na agropecuária quanto nas agroindústrias
O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), alcançou recordes sucessivos em 2020 e em 2021, com esse biênio se caracterizando como um dos melhores da história recente do agronegócio nacional. Já em 2022, o PIB do setor teve recuos sucessivos ao longo dos três primeiros trimestres do ano, acumulando queda de 4,28% de janeiro a setembro de 2022. Segundo pesquisadores do Cepea, o principal fundamento para esse cenário é a forte alta dos custos com insumos no setor, tanto na agropecuária quanto nas agroindústrias, que tem corroído o PIB ao longo das cadeias. De janeiro a setembro, o PIB do ramo agrícola caiu expressivos 5,69%, e o pecuário, ligeiro 0,24%. Considerando-se os desempenhos parciais da economia brasileira e do agronegócio, o Cepea estima que a participação do setor no total fique por volta de 25% em 2022, pouco abaixo dos 27% registrados em 2021 – isso porque a queda deste ano se verifica frente ao patamar recorde de PIB alcançado em 2021. O resultado negativo do PIB do ramo agrícola decorreu especialmente da forte alta dos custos com insumos para a produção agrícola (dentro da porteira), como fertilizantes, defensivos, combustíveis, sementes e outros.
Além disso, o PIB agrícola também segue pressionado pela redução da produção em culturas importantes, especialmente soja e cana-de-açúcar. Além dessas duas atividades, que detêm peso expressivo no PIB, estima-se menor produção no ano para o arroz, a batata, o fumo, a mandioca, o tomate, a uva e a madeira em tora. No ramo pecuário, houve reduções do PIB para todos os segmentos, exceto o primário, no acumulado de janeiro a setembro. De acordo com pesquisadores do Cepea, no segmento primário pecuário, a alta decorreu de algum aumento do valor bruto da produção (produção maior e preços levemente superiores aos de 2021), somado à redução dos custos com insumos; nesse último caso, em relação ao patamar expressivamente elevado alcançado em 2021.
CEPEA/ESALQ
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: novas altas na terça-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 5,71%/4,83%, chegando em R$ 148,00/R$ 152,00, enquanto a carcaça especial aumentou 2,75%/3,54%, valendo R$ 11,20/R$ 11,70 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (19), houve alta de 1,31% em São Paulo, chegando em R$ 7,74/kg, avanço de 1,30% em Santa Catarina, custando R$ 6,99/kg, incremento de 1,29% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,85/kg, alta de 0,88% no Paraná, alcançando R$ 6,85/kg, e de 0,15% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 6,83/kg.
Cepea/Esalq
Preços estáveis ou pequenas altas para o frango
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,10/kg, assim enquanto o frango no atacado teve leve alta de 0,43%, cotado em R$ 6,95/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,21/kg, da mesma maneira que no Paraná, precificado em R$ 5,08/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (19), a ave congelada teve incremento de 0,51%, valendo R$ 7,82/kg, enquanto o frango resfriado ficou estável em R$ 7,91/kg.
Cepea/Esalq
INTERNACIONAL
Estado indiano de Kerala abate centenas de aves após surto de gripe aviária
Centenas de aves foram abatidas no estado de Kerala, no sul da Índia, onde um distrito registrou um aumento no número de casos de gripe aviária ou gripe aviária, disseram autoridades locais de saúde à ANI, parceira da Reuters
Após um surto na semana passada em frangos de corte em duas aldeias no distrito de Kottayam, as autoridades sacrificaram centenas de patos e outras aves domésticas, disseram médicos veterinários do distrito. No domingo, os fazendeiros foram vistos pegando patos em lagoas rasas e entregando-os às autoridades de saúde para serem levados a uma área designada para abate. “Iniciamos a operação de abate de diferentes aves domésticas em uma área de um quilômetro (0,62 milha) de raio ao redor das lagoas infecciosas”, disse Shaji Panikar, chefe veterinário de Kottayam, na segunda-feira. A disseminação do vírus preocupa os governos e a indústria avícola devido à devastação que pode causar aos rebanhos, à possibilidade de restrições comerciais e ao risco de transmissão humana.
REUTERS
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