CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1508 DE 15 DE JUNHO DE 2021

clipping

Ano 7 | nº 1508 | 15 de junho de 2021

 

NOTÍCIAS 

Mercado do boi gordo: começo de semana frio em São Paulo, mas altas nos preços em outras praças

O volume de negócios na última segunda-feira (14/6) foi menor

Em São Paulo, com as escalas de abates mais confortáveis no começo dessa semana, o volume de negócios na última segunda-feira (14/6) foi menor e os preços no mercado do boi gordo seguiram estáveis em relação à última sexta-feira (11/6). Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi, vaca e a novilha gordos foram negociados, respectivamente, em R$316,00/@, R$294,00/@, e R$309,00/@, preços brutos e a prazo. Já no Oeste de Santa Catarina houve aumento dos preços ofertados em todas as categorias. O boi gordo e a vaca gorda tiveram incremento de R$1,00/@, enquanto a novilha gorda teve alta de R$2,00/@. No Sudeste de Rondônia os preços de todas as categorias de bovinos para abate subiram R$1,00/@ no período analisado.

SCOT CONSULTORIA 

Boi gordo registra nova alta e arroba vai a R$ 319 em SP

Segundo a Safras & Mercado, para os animais com destino ao mercado chinês, o valor pago por arroba sobe até R$ 5

O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos na segunda-feira, 14. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana começa com os frigoríficos ainda encontrando alguma dificuldade na composição de suas escalas de abate, agora posicionadas entre três e cinco dias úteis. “Novamente, os animais que cumprem os requisitos para exportação com destino ao mercado chinês permanecem muito demandados, carregando ágio que em algumas regiões excede R$ 5 por arroba em relação aos animais destinados ao mercado doméstico”, assinala”. Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 – R$ 319, na modalidade à prazo, ante R$ 318 a arroba na sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 305, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 311, ante R$ 310. Em Cuiabá, ao valor negociado foi de R$ 309, inalterado. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 312 a arroba estável. Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a tendência é que haja menor espaço para reajustes no decorrer da segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,75 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,50 o quilo, assim como a ponta de agulha.

AGÊNCIA SAFRAS

Comissão debate projeto que substitui fiscalização agropecuária por programas de autocontrole

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promoveu na segunda-feira (14), uma audiência pública sobre autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial. A ABRAFRIGO participou com seu Presidente Executivo, Paulo Mustefaga.

O debate foi solicitado pelos deputados Jerônimo Goergen (PP-RS), Pedro Lupion (DEM-PR) e Aline Sleutjes (PSL-PR) para discutir o Projeto de Lei 1293/21, que está em análise na comissão. A proposta, do Poder Executivo, substitui a legislação atual de defesa sanitária por um novo modelo de fiscalização agropecuária baseado em programas de autocontrole executados pelos próprios agentes regulados (produtores agropecuários e indústria). O texto trata ainda dos procedimentos aplicados pela defesa agropecuária e institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, para estimular o aperfeiçoamento dos sistemas de garantia de qualidade dos agentes regulados. O governo afirma que o aperfeiçoamento da fiscalização agropecuária é uma exigência do mercado. “Pretende-se ampliar a discussão e esclarecer dúvidas acerca dos programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário”, justifica Jerônimo Goergen.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

AGROINDÚSTRIA SINALIZA APOIO E PEDE AJUSTES EM PROJETO QUE CRIA FISCALIZAÇÃO POR MEIO DE PROGRAMA DE AUTOCONTROLE

Setor considera penalidades exageradas e pede maior clareza sobre os benefícios para os estabelecimentos que aderirem ao programa

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) promoveu na segunda-feira (14), audiência pública para discutir o Projeto de Lei 1293/2021, de origem do Poder Executivo, que substitui a atual legislação de defesa agropecuária por um novo modelo de fiscalização sanitária baseado em programas de autocontrole desenvolvidos pelas próprias agroindústrias. De acordo com o Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, a proposta incorpora o espírito da Lei da Liberdade Econômica (Lei 13.874/2019) ao confiar nas boas práticas empresariais, estimulando a conformidade, a transparência e o aperfeiçoamento de sistemas de garantia de qualidade. O modelo de autocontrole também prevê a completa digitalização dos processos, que tem como objetivo reduzir os custos operacionais e burocráticos. Ao mesmo tempo, agilizar os trâmites relativos ao comércio exterior, por exemplo. Por outro lado, o novo texto prevê multas e penalidades mais duras para quem descumprir a legislação. O Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, afirmou que o futuro exige instrumentos ágeis e transparentes que garantam a sanidade dos processos. No entanto, Santin entende que o projeto precisa de ajustes para não causar distorções e injustiças na cadeia. O dirigente sugere alterar o teto de R$ 300 mil para multas, definindo como valor máximo R$ 50 mil. Além disso, excluir a multa de 150% sobre o valor total do lote dos produtos autuados. E ainda a adoção da notificação prévia de regularização, ou seja, uma medida educativa antes da punição. “Temos que confiar no setor que gerou US$ 145 bilhões em receitas cambiais nos últimos 20 anos”, ressaltou Santin. Já o Presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), Paulo Mustefaga, reforçou que o setor de carne bovina anseia pela implantação do programa de autocontrole. “O Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina e maior exportador mundial há quase 20 anos. E temos um potencial de crescimento ilimitado. E sabemos que o setor passa por diversas dificuldades por conta de restrições na disponibilização de fiscais. O setor público não tem conseguido acompanhar esse dinamismo”, ponderou. No entanto, Mustefaga alertou para a falta de clareza nos benefícios que a legislação prevê para as empresas que cumprirem as regras de autocontrole. “É preciso deixar tudo muito claro para que isso não se transforme em privilégios. E garantir o tratamento isonômico para todos os estabelecimentos industriais”, reforçou Mustefaga.

https://jeronimogoergen.com.br/noticias/agroindustria-sinaliza-apoio-e-pede-ajustes-em-projeto-que-cria-fiscalizacao-por-meio-de-programa-de-autocontrole/

Exportações de carne bovina chegam a 53,4 mil toneladas na segunda semana de junho, queda de 7,65% na média diária

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o volume embarcado de carne bovina in natura até a segunda semana de junho atingiu a 53,4 mil toneladas

A média diária foi de 6,6 mil toneladas, o que representa queda de 7,65% frente a média do total exportado no mesmo período do ano passado com suas 7,2 mil toneladas. Para o Analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, as exportações registraram um bom desempenho com a China comprando de maneira mais efetiva nessa primeira quinzena do mês. Os preços médios ficaram em US$ 5,124 por tonelada, alta de 19,23% em relação a junho de 2020 com valor médio de US$ 4.298 mil por tonelada.  A média diária das exportações ficou em US$ 34 milhões, valorização de 10,11%, frente ao observado no mês de junho do ano passado com US$ 31,096 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS 

Dados do IBGE apontam aumento de produtividade dos animais abatidos sob inspeção

O levantamento do IBGE mostra não só que a redução no volume de carne bovina foi bem menor que a apontada pelo número de cabeças abatidas, mas também – e principalmente – que no trimestre houve aumento na produção total das três carnes devido ao aumento de produtividade

Considerados os pesos médios registrados, a produtividade do boi aumentou 3,69%, a do suíno 2,04% e a do frango 1,90%. Como consequência, o volume total das três carnes aumentou pouco mais de 2%, passando de 6,406 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2020 para 6,539 milhões de toneladas em idêntico período deste ano.  Do total produzido neste primeiro trimestre, 18% foram de carne suína, 26% de carne bovina e 56% de carne de frango, com o que quase três quartos da produção de carnes do Brasil são diretamente dependentes de um insumo básico – o milho – que, nas condições econômicas atuais, tornou-se praticamente inacessível.

AGROLINK

ECONOMIA

Dólar fecha em queda de 0,95%, a R$ 5,0723 na venda

O dólar teve queda contra o real na segunda-feira, em sessão direcionada principalmente por fluxos, com todas as atenções do mercado voltadas às reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil, que se encerram na quarta-feira

O dólar spot teve queda de 0,95%, a 5,0723 reais na venda, sua maior desvalorização diária desde 2 de junho (-1,201%). Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,98%, a 5,078 reais. Na maior economia do mundo, temores de superaquecimento econômico têm elevado ruídos relacionados a um possível aperto monetário precoce por parte do Fed, o que deixará os analistas atentos ao comunicado do banco. Já no Brasil, devido a aumento nas expectativas de inflação, se espera que o Copom antecipe novo aumento da Selic em 0,75 ponto percentual para a reunião de agosto e retire a mensagem de que a normalização da política monetária deverá manter algum grau de estímulo à atividade, escreveram analistas da Genial Investimentos.

REUTERS

Ibovespa fecha em alta

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,59%, a 130.207,96 pontos. O volume financeiro da sessão somou 28,2 bilhões de reais

Antes da abertura, o IBC-Br, considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) e calculado pelo Banco Central, mostrou que a atividade econômica brasileira voltou a registrar alta em abril, ainda que abaixo das expectativas. “Mantemos viés positivo para o segundo trimestre, tanto pelo retorno do auxílio emergencial quanto pela flexibilização das restrições de mobilidade em maio e junho”, afirmou o economista do BTG Pactual, Bruno Delalibera. Em paralelo, o Governador de São Paulo, João Doria, anunciou no domingo a antecipação em 30 dias do calendário de vacinação contra Covid-19 no Estado. “O calendário antecipado de vacinação impulsionará o crescimento do PIB em 2021”, estimaram os economistas do Credit Suisse Solange Srour e Lucas Vilela. Wall Street fechou com o S&P 500 e o Nasdaq nas máximas, com o mercado em clima de expectativa para o desfecho da reunião do Federal Reserve na quarta-feira, particularmente suas percepções sobre a dinâmica atual da inflação.

REUTERS 

Valor da Produção Agropecuária de 2021 deve registrar aumento de 11,8 %

As lavouras tiveram um aumento do VBP de 15,8%. A pecuária, 3,8%. Essas duas atividades obtiveram neste ano o mais elevado valor em 32 anos

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de maio deste ano atingiu o valor de R$ 1,11 trilhão. A cifra é 11,8% superior ao obtido em 2020, que foi de R$ 993,9 bilhões. As maiores contribuições para o crescimento são observadas em arroz, milho, soja e carne bovina, que tiveram dois anos consecutivos de forte aumento de preços. Os produtos que tiveram os maiores acréscimos do VBP foram arroz (5,7%), milho (20,3%), soja (31,9%) e trigo (35,1%). Com crescimento mais modesto, encontram-se cacau e cana de açúcar. De acordo com o Coordenador de Avaliação de Políticas e Informação da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques, alguns grupos vêm trazendo contribuições negativas ao crescimento da agropecuária, como a batata-inglesa, café, feijão, laranja, tomate, uvas e na pecuária, leite, suínos e ovos. Apesar de terem existido períodos de seca que afetaram lavouras, como milho e feijão, os preços têm contribuído para reduzir esse impacto. Esses efeitos foram sentidos, principalmente, no Paraná e em Mato Grosso. O milho foi particularmente prejudicado. A segunda safra, que é a mais importante, teve uma redução em relação a 2020, de 5 milhões de toneladas, e menor produtividade de grãos. O crescimento do VBP pode ser atribuído ao dólar elevado e ao desempenho das exportações de soja em grãos e carnes, preços favoráveis e a safra de grãos. Os dados regionais do VBP continuam mostrando a liderança de Mato Grosso com participação de 17,2% no valor, Paraná 13,2%, São Paulo 11,2%, Rio Grande do Sul 10,8%, e Minas Gerais 10%.

MAPA 

Atividade econômica do Brasil volta a crescer em abril, mas fica abaixo do esperado, aponta BC

A atividade econômica brasileira voltou a registrar alta em abril, ainda que abaixo do esperado, iniciando o segundo trimestre em busca de retomar a recuperação depois da intensificação da pandemia no país

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,44% em abril na comparação com o mês anterior em dado dessazonalizado, informou o BC na segunda-feira. O índice voltou a mostrar crescimento depois de cair 1,6% em março, quando interrompeu 10 meses de avanços no momento em que o país se tornou o epicentro da pandemia do coronavírus. Mas com as fortes restrições ainda em vigor em muitos lugares devido ao aumento de casos de coronavírus, o resultado de abril ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de expansão de 0,55%. Na comparação com abril de 2020, ápice das perdas devido à Covid-19, o IBC-Br teve salto de 15,92%, devido à base baixa de comparação. No acumulado em 12 meses o IBC-Br caiu 1,20%. Ambos os dados são em números observados. Em um ambiente ainda de preocupações e restrições com a pandemia de Covid-19 no país, a produção da indústria brasileira contraiu 1,3% em abril, ficando 1% abaixo do nível pré-pandemia. Por outro lado, as vendas no comércio varejista e o volume de serviços cresceram mais do que o esperado em abril. O varejo registrou a maior alta em 21 anos para o mês, de 1,8%, enquanto serviços cresceram 0,7%, embora o setor esteja abaixo do nível pré-pandemia.

REUTERS 

Mercado passa a ver Selic a 6,25% este ano, com inflação e crescimento maiores

O mercado elevou ainda mais a perspectiva de aperto monetário pelo Banco Central neste ano, projetando ainda inflação mais elevada e crescimento mais intenso, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira pelo BC

Dias antes de a autarquia reunir-se para decidir sobre a Selic, a pesquisa mostrou que a expectativa agora para a taxa básica de juros é de que ela termine 2021 a 6,25%, de 5,75% antes. Para 2022, permanece o cenário de Selic a 6,50% ao final do ano. A expectativa é de que o BC anuncie na quarta-feira o terceiro aumento consecutivo de 0,75 ponto percentual na Selic, e possivelmente indique um ciclo mais agressivo à frente ao abandonar seu compromisso com uma “normalização parcial” da política monetária. O Focus mostrou ainda a décima alta seguida na projeção para a inflação este ano, com a alta do IPCA agora calculada em 5,82%, de 5,44% antes. Para 2022 o cálculo é de avanço de 3,78%, de 3,70%. Ambos os resultados ficam acima do centro da meta oficial para a inflação, que em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB) houve melhora para este ano, com o crescimento econômico estimado em 4,85%, de 4,36% na semana anterior. Mas para 2022 a previsão de expansão caiu a 2,20%, de 2,31%.

REUTERS 

FRANGOS & SUÍNOS

Embarques de carne de frango seguem dentro da normalidade

Dados da segunda semana de junho foram menores que os da primeira 

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne de aves in natura na segunda semana de junho (8 dias úteis, até agora), segue com bons resultados. Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os embarques da proteína continuam surpreendendo o mercado, ainda que nesta segunda semana do mês os números tenham sido bem menores do que os da primeira. A receita de US$ 216 milhões, representa 53,4% o montante obtido em todo junho de 2020, que foi de US$ 406,5 milhões. No volume embarcado, as 136.605 toneladas são 42,8% do total exportado em maio do ano passado, com 319.420 toneladas.  O faturamento por média diária alcançou US$ 27.120,   40,10% maior do que em junho do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve baixa de 60,52%.  Em toneladas por média diária, com 17.07, houve avanço de 12,26% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Quando comparado ao resultado da semana anterior, queda de 38,3%. No preço pago por tonelada, US$ 1.588, ele é 24,80% superior ao praticado em junho do ano passado. Em relação ao valor registrado na semana anterior, houve recuo de 35,9%.

AGÊNCIA SAFRAS

Receita com exportação de carne suína em 8 dias úteis atinge 55% de junho/20

Segundo Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne suína in natura na segunda semana de junho (8 dias úteis, até agora), já atingiu praticamente a metade do resultado obtido em todo junho/20

Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, “em termos de exportação da proteína, o Brasil está indo muito bem, e o ritmo fluindo de forma muito positiva, com a China puxando bons volumes. A queda que se observa entre uma semana e outra é natural do mercado, com uma semana mais agressiva nas compras e outra mais fria”, disse. A receita atingiu US$ 103,4 milhões, o que representa 55,2% do montante obtido em todo junho de 2020, que foi de US$ 187,6 milhões. No volume embarcado, com 39.391 toneladas, ele é 45,2% do total exportado em maio do ano passado, com 86.996 toneladas. No faturamento por média diária, US$ 12.937 o valor é 44,76% maior do que o de maio de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 7,3%. Em toneladas por média diária, com 4.923, houve um avanço de 118,86% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Em relação à semana anterior, recuo de 6,4%.  No preço pago por tonelada, US$ 2.627 ele é 21,79% superior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 1%.

AGÊNCIA SAFRAS

Novo manual fortalece segurança jurídica entre integradores e integrados segundo a ABPA

O Fórum Nacional de Integração (Foniagro) acaba de lançar o Manual de Boas Práticas para as Comissões de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs), um guia que aumentará a segurança jurídica nas relações de integração da avicultura e da suinocultura do Brasil

O manual foi aprovado em reunião do Foniagro – fórum do qual são integrantes a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e entidades estaduais e setoriais vinculadas aos produtores e agroindústrias da cadeia produtiva. Escrito segundo os preceitos da Lei Nacional de Integração (Lei n° 13.288, de 2016), o manual apresenta, de forma clara e didática, uma série de orientações que abordam tópicos do funcionamento das CADECs, como definição de membros, transparência na representação, formação de pautas, reuniões ordinárias e extraordinárias, gestão de impasses e cumprimento de acordos firmados nas comissões, entre outros. O manual conta, ainda, com um anexo que traz um modelo de ata de reuniões, para facilitar ainda mais a aplicação das diretrizes de trabalho das diversas CADECs – órgãos instalados em todos os núcleos de integração do país, que funcionam como uma mesa redonda em que são tratadas as relações entre as agroindústrias integradoras e os produtores integrados. “Foram mais de oito meses até a consolidação deste documento final, feito à várias mãos, de forma democrática e equilibrada, contemplando os interesses de todas as partes envolvidas”, avalia Ricardo Santin, Presidente da ABPA. O manual pode ser acessado a partir do link: https://bit.ly/3gqQCCK 

ABPA

INTERNACIONAL

FAO estima alta de 2,2% na produção global de carnes em 2021

A produção global de carnes em 2021 deverá somar 346 milhões de toneladas, alta de 2,2% em relação a 2020, refletindo recuperação na produção da China e expansões no Brasil, Vietnã, Estados Unidos e União Europeia, disse a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)

“O crescimento antecipado da produção de carnes na China reflete as prováveis expansões de produção de todos os tipos de carnes, especialmente da carne suína, impulsionadas por grandes investimentos nas cadeias de valor da carne e em biossegurança”, disse a FAO no seu relatório semestral sobre o mercado global de alimentos divulgado na semana passada. A produção global de carne bovina deverá somar 72,4 milhões de toneladas, 1,2% superior à registrada em 2020. A produção de carne de aves é estimada em 135,2 milhões de toneladas, aumento de 1,3% na comparação anual. Para a carne suína, a FAO estima alta de 4,2% na produção global, para 114,4 milhões de toneladas. A produção de carne de ovinos deve chegar a 16,5 milhões de toneladas, alta de 1,3%. Apesar da crescente produção na China, o país ainda deverá enfrentar déficit de carne suína no mercado doméstico, o que tende a motivar expansões de produção de todas as proteínas animais nos países exportadores, principalmente no Brasil e na União Europeia. “A expansão da produção na Europa e na América do Norte também é motivada pela lenta retomada das vendas do food service, em linha com o sucesso da vacinação contra a covid-19, melhora nas condições sanitárias e assistência governamental concedida ao setor de pecuária dentro dos esforços para estabilização de mercado relacionados à covid-19”, disse a FAO. Na Austrália e na Argentina, a produção de carnes deve cair em 2021, devido aos esforços de reposição do rebanho e baixa disponibilidade de gado para abate. A FAO espera que o comércio global de carnes em 2021 some 41,9 milhões de toneladas, com alta de 0,4% em relação ao registrado em 2020, já que aumentos nas exportações de carnes bovina e de aves devem ser quase totalmente anulados pelo declínio no comércio de carnes suína e ovina. “O comércio global de carnes deverá ser liderado pela China, com compras totais excedendo 11 milhões de toneladas, induzidas pela continuidade do grande déficit de carne e pela demanda por reabastecimento de estoques estratégicos, apesar do crescimento da produção doméstica”, disse a FAO. O comércio global de carne bovina deverá somar 12 milhões de toneladas em 2021 (+1,1% ante 2020), o de carne de aves é estimado em 15,6 milhões de t (+0,9%), o de carne suína deve chegar a 12,8 milhões de t (-0,6%) e o de carne ovina é esperado em 1,1 milhão de t (-0,8%).

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