CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2592 DE 10 DE NOVEMBRO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2592 | 10 de novembro de 2025

 

NOTÍCIAS

Boi gordo mantém preços estáveis em São Paulo

Minas registra alta nas cotações do boi gordo

O informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado na sexta-feira (7) pela Scot Consultoria, apontou que o mercado do boi gordo manteve estabilidade ao longo da semana nas praças paulistas. Segundo a análise, “os preços estavam firmes e a expectativa era de que a semana seguinte começasse dessa forma”. As escalas de abate atendiam, em média, a oito dias. Todos os preços considerados eram brutos e com prazo. No mercado mineiro, a consultoria destacou oferta reduzida de animais e elevação nas cotações. Com isso, na praça paulista, o boi gordo sem padrão exportação segue cotado em R$ 320/@, o “boi China” em R$ 325/@, a vaca gorda em R$ 298/@ e a novilha terminada em R$ 312/@. No Triângulo Mineiro, “a cotação do boi gordo e da vaca subiu R$ 5,00/@ e a da novilha R$ 2,00/@”. Em Belo Horizonte, a arroba da novilha teve alta de R$ 3,00, enquanto as demais categorias permaneceram estáveis. No Norte de Minas, não houve alterações nas últimas 24 horas. No Sul do estado, “a cotação da arroba da vaca e a da novilha subiu R$ 3,00 na comparação diária”, movimento que não se repetiu para o boi gordo, cujo preço se manteve. A análise também registrou que a cotação do chamado “boi China” aumentou R$ 3,00/@. Em Alagoas, o mercado seguiu estável, sem alterações nos preços. O informativo ainda destacou o desempenho das exportações de carne bovina in natura em outubro. O mês registrou recorde histórico, com embarque de 320,6 mil toneladas, volume 18,6% superior ao de outubro de 2024 e 1,9% maior que o de setembro, até então o maior já registrado. A média diária enviada ao exterior foi de 14,6 mil toneladas, enquanto a cotação média da tonelada alcançou US$ 5,5 mil.

SCOT CONSULTORIA

Mercado do boi gordo fechou a semana com cautela e atenção às exportações para a China

Rumores sobre restrições da China travam negociações e mantêm incerteza no setor do boi gordo

O mercado físico do boi gordo terminou a semana com forte cautela. Na sexta-feira (7), frigoríficos reduziram ou suspenderam compras diante do temor de novas medidas da China, principal destino da carne bovina brasileira. Rumores sobre a presença de Fluazuron em cargas do Brasil e possíveis salvaguardas contra importações seguem pesando sobre o setor, segundo avaliação do analista Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado. Números do boi gordo no fechamento: São Paulo: R$ 324,67 a prazo. Goiás: R$ 315,71. Minas Gerais: R$ 310,88. Mato Grosso do Sul: R$ 331,02. Mato Grosso: R$ 306,69. Os preços seguem firmes no atacado e ainda apontam para alta no curto prazo. O consumo costuma ganhar força no último bimestre, impulsionado por décimo terceiro salário, contratações temporárias e maior demanda típica de fim de ano. Quarto traseiro: R$ 25,00 por quilo. Quarto dianteiro: R$ 18,75 por quilo. Ponta de agulha: R$ 17,75 por quilo.

SAFRAS NEWS

Boi gordo: alta para todas as categorias no Noroeste do Paraná

Grande volume de abates no período anterior de estiagem, estimula o produtor a segurar o gado nas propriedades, causando alta em todas as cotações.

As cotações da arroba, em todas as categorias, subiram no Noroeste do estado. O período anterior de estiagem, que envolveu a região, fez com que os produtores baixassem os preços para vender o gado mais rápido, com objetivo de mitigar custos. Este cenário agora se inverte, com o pecuarista mantendo o gado na propriedade, principalmente após o início das chuvas, resultando em uma oferta baixa, subindo as cotações. Em comparação com a última semana, a arroba do boi gordo subiu 1,0%, ou R$3,00, negociada em R$317,00/@. Para a vaca, o aumento foi de 3,2%, ou R$9,00, com a arroba cotada a R$292,50. A novilha também apresentou valorização, de 1,3%, ou R$4,00, negociada a R$309,50/@. Todos os preços são a prazo e descontados o Senar e o Funrural. O diferencial de base do boi gordo é R$2,00/@, ou 0,6%, maior para o Noroeste do Paraná quando em comparação a São Paulo, com a arroba nas praças paulistas cotada em R$315,00, considerando o preço a prazo e livre dos impostos. No curto prazo, a tendência é de manutenção da alta.

SCOT CONSULTORIA

Estabilidade nas programações de abate dos frigoríficos brasileiros

A média nacional permanece em 7 dias úteis de escala, segundo levantamento semanal da Agrifatto

A média nacional das programações de abate dos frigoríficos brasileiros apresentou estabilidade na sexta-feira (7/11) em relação ao quadro registrado no fechamento da semana anterior (31/10), de acordo com levantamento semanal da Agrifatto. A média nacional, portanto, continuou em 7 dias úteis de programação, caracterizando escalas encurtadas, acrescenta a consultoria. Rondônia se destacou, apresentando avanço nas suas programações em 1 dia útil no comparativo semanal, encerrando a semana com nível um confortável, de 10 dias úteis. As escalas na praça paranaense também seguem relativamente longas para a região, com estabilidade em relação à semana passada, encerrando a semana em 7 dias úteis. Nos Estados de Mato Grosso, Tocantins e Minas Gerais também foi possível observar uma estabilidade das programações de abate no comparativo semanal, todas em 7 dias úteis (consideradas curtas para as regiões, conforme a Agrifatto). As escalas de abate nas praças paraense, sul-mato-grossense, goiana e paulista também não sofreram alteração, finalizando a semana “encurtadas” em 6 dias úteis, conforme a consultoria.

PORTAL DBO

Redução de custos estimula confinamento de gado no Brasil

Estratégia de pecuaristas é favorecida pela queda no preço dos grãos e pela valorização do boi gordo. Em outubro, os custos de confinamento de gado registraram estabilidade no Brasil

A queda no preço dos grãos e a melhora nas margens de lucro estão levando produtores em todo o país a ampliar o confinamento e a Terminação Intensiva a Pasto em 2025. Com a alimentação mais barata e o boi gordo valorizado, o resultado tem sido um aumento expressivo na oferta de animais terminados e uma recuperação financeira após anos de margens apertadas. Em Mato Grosso, o pecuarista Aldo Rezende Telles, que atua há mais de cinco décadas na atividade, resume o momento como um dos mais favoráveis dos últimos anos. “Hoje estamos vendendo o boi por R$ 300 a arroba e produzindo por cerca de R$ 200. Isso significa um ganho de 50%”, afirma. O produtor opera três fazendas no Estado e espera abater até 24 mil cabeças em 2025, contra 19 mil no ano passado. A melhora nas condições de mercado o levou a antecipar investimentos. Rezende já comprou 400 mil sacos de milho da safra nova a R$ 47,50 e constrói um novo confinamento em Santo Antônio do Leverger, com capacidade para 4 mil animais. Ele também vem apostando no reaproveitamento de resíduos do confinamento. Em Cáceres (MT), o produtor João Oliveira Gouveia Neto, diretor da Acrimat e do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC), também ampliou a escala neste ano. O custo mais baixo da alimentação e o uso intensivo de tecnologia na TIP permitiram aumentar em cerca de 35% o número de animais terminados em relação a 2024. “Estamos conseguindo produzir uma arroba com custo bem mais baixo, o que nos dá uma margem confortável. Há dois anos pagávamos para produzir; agora estamos recuperando as perdas”, afirmou. Segundo ele, praticamente todos os pecuaristas da região intensificaram a produção este ano. “Conseguimos elevar a lotação de três para até quatro bois por hectare em algumas áreas, com melhor adubação e mais cochos disponíveis”. A preocupação agora, aponta Neto, é com o aumento no preço da reposição: “O ágio já está em torno de 30% sobre o boi gordo, mas ainda fecha a conta por que o ganho de peso compensa. Mesmo assim, há sinal de retenção de vacas e valorização dos bezerros para o próximo ano”. As experiências dos produtores refletem uma tendência nacional de crescimento do confinamento em 2025. De acordo com Maurício Velloso, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), o avanço é sustentado por boas oportunidades de compra de insumos e pela maior adoção de estratégias de proteção de preços. Ele avalia que o setor deve registrar um dos maiores volumes de animais terminados já vistos no país, com 11 milhões de cabeças confinadas até o final do ano comparado a uma expectativa inicial de nove milhões. Em outubro, os custos de confinamento de gado registraram estabilidade no Brasil. Segundo o Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP), o custo médio foi de R$ 12,87 por cabeça/dia no Centro-Oeste, alta de 1,74% frente a setembro, e de R$ 12,17 no Sudeste, praticamente estável no período. Na comparação anual, os custos nutricionais caíram 13,62% no Centro-Oeste e subiram 2,35% no Sudeste. A diferença reflete a maior disponibilidade de grãos na região central do país e o impacto do aumento dos fretes e da entressafra de coprodutos no Sudeste. Mesmo com a recomposição gradual dos custos, a valorização da arroba e o bom desempenho das exportações mantêm a rentabilidade dos confinamentos. Com base nos valores do ICAP, a Ponta Agro estima o custo de produção em R$ 188,87 por arroba no Centro-Oeste e R$ 193,18 no Sudeste, garantindo lucro superior a R$ 810 por cabeça nas duas regiões.

GLOBO RURAL

ECONOMIA

Dólar fecha dia com leve baixa e acumula queda de 0,83% na semana

O dólar fechou a sexta-feira com leve baixa ante o real, em uma sessão de noticiário relativamente esvaziado no Brasil e no exterior, onde a moeda norte-americana também tinha quedas leves no fim da tarde ante a maior parte das demais divisas.

O dólar à vista fechou em queda de 0,27%, aos R$5,3347 na venda. No acumulado da semana, a divisa cedeu 0,83%. Às 17h05, o contrato de dólar futuro para dezembro — atualmente o mais negociado no Brasil — cedia 0,32% na B3, aos R$5,3610. No início do dia, a China informou que suas exportações diminuíram 1,1% em outubro, revertendo o aumento de 8,3% registrado em setembro e ficando abaixo da previsão de crescimento de 3,0% em uma pesquisa da Reuters. Em meio aos atritos comerciais, as exportações chinesas para os EUA caíram 25,17% em relação ao ano anterior, enquanto as exportações para a União Europeia e para as economias do Sudeste Asiático cresceram apenas 0,9% e 11,0%, respectivamente. No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou no início do dia que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,03% em outubro, ante elevação de 0,36% no mês anterior, em uma queda menor do que a expectativa de agentes do mercado apurada em pesquisa Reuters, de deflação de 0,22%. Com o resultado de outubro, o IGP-DI acumula no ano queda de 1,31% e em 12 meses alta de 0,73%. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,25% em setembro frente a agosto, na oitava deflação seguida do setor industrial. No ano, o indicador — que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete — acumulou queda de 3,87%, com retração de 0,40% em 12 meses. Nem os dados da China nem os números da economia brasileira tiveram impacto nas cotações no Brasil, que se mantiveram em margens estreitas durante todo o dia.

REUTERS

Ibovespa reage e amplia série de altas blindado por Petrobras

O Ibovespa reagiu e cravou o 13º pregão seguido no azul na sexta-feira, renovando máxima de fechamento, sustentado pelo avanço das ações da Petrobras após resultado trimestral robusto e anúncio de R$12,16 bilhões em dividendos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,39%, a 153.937,98 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 154.008,54 pontos na máxima e 152.367,52 pontos na mínima. Com tal desempenho, o Ibovespa registra a maior sequência de ganhos desde a série de 15 altas entre maio e junho de 1994. Na semana, o Ibovespa avançou 2,94%, ampliando a valorização em 2025 para 27,98%. O volume financeiro somava R$22,2 bilhões antes dos ajustes finais.

REUTERS

Preços ao produtor no Brasil caem 0,25% em setembro, na oitava deflação seguida, mostra IBGE

O Índice de Preços ao Produtor caiu 0,25% em setembro frente a agosto, na oitava deflação seguida do setor industrial, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira.

No ano, o indicador — que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete — acumulou queda de 3,87%, com retração de 0,40% em 12 meses. Segundo o IBGE, 12 das 24 atividades industriais tiveram queda de preços em setembro, com destaque para o item outros produtos químicos, com variação negativa de 1,75% e responsável por uma queda de 0,14 ponto percentual no indicador, e o item alimentos, com impacto de 0,10 ponto percentual. O gerente do IPP, Murilo Alvim, destacou em nota o impacto favorável sobre os preços da valorização cambial e, no caso dos produtos químicos, da queda sazonal da demanda. “A retração nos fertilizantes e seus insumos, por exemplo, refletiu a fraqueza da demanda no mercado interno, já que parte significativa destinada à próxima safra já foi adquirida pelos produtores agrícolas”, afirmou, ao destacar o recuo de 2,21% dos produtos químicos inorgânicos no mês. Entre as grandes categorias econômicas, os preços dos bens de capital recuaram 0,45% frente a agosto, enquanto os de bens intermediários caíram 0,60% e os de bens de consumo subiram 0,29%.

REUTERS

IGP-DI tem queda em outubro, mostra FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,03% em outubro, ante elevação de 0,36% no mês anterior, em uma queda menor do que a expectativa de agentes do mercado apurada em pesquisa Reuters, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), na sexta-feira.

A expectativa na pesquisa Reuters era de deflação de 0,22%. Com o resultado de outubro, o IGP-DI acumula no ano queda de 1,31%, ao passo que em 12 meses o índice está em alta de 0,73%, segundo a FGV. A deflação em outubro foi impactada pela queda registrada em produtos agropecuários e de energia, segundo o economista da FGV Ibre Matheus Dias. “No IPA, destacou-se a queda generalizada de produtos agropecuários com peso significativo na estrutura do índice, como café em grão, trigo em grão, soja em grão e leite in natura, que exerceram pressão deflacionária. Quanto aos preços ao consumidor, passagens aéreas e tarifas de energia elétrica foram os principais responsáveis pela desaceleração”, disse ele, segundo comunicado da FGV. Em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, caiu 0,13%, revertendo a alta do mês anterior quando avançou 0,30%. Destaque para as quedas de 9,71% do trigo em grão (ante queda de 3,08%), de 0,36% da soja em grão (ante alta de 0,07% em setembro) e de 1,30% do café em grão (ante avanço de 14,81% no mês anterior). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), responsável por 30% do IGP-DI, desacelerou a alta para 0,14%, ante avanço de 0,65% em setembro, com destaque para as quedas de 2,83% na tarifa de eletricidade residencial (ante alta de 10,34% em setembro) e de 5,44% em passagens aéreas (ante avanço de 18,91% no mês anterior). O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-DI), que responde pelos 10% restantes do índice, acelerou a alta para 0,30% em outubro, contra 0,17% registrado em setembro. O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.

REUTERS

MEIO AMBIENTE

Ministro Carlos Fávaro destaca protagonismo do agro sustentável na COP 30

Brasil apresentará iniciativas de bioinsumos, rastreabilidade e energia renovável como exemplos de agricultura de baixo carbono

O Brasil chegará à COP 30, em Belém (PA), com o compromisso de apresentar ao mundo as boas práticas da agropecuária nacional e as ações concretas que integram produção e preservação ambiental, afirma o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Segundo ele, o país será um dos protagonistas da conferência, levando resultados consistentes em sustentabilidade, bioinsumos e rastreabilidade dos produtos agrícolas. “Nós vamos a essa COP mostrar as boas práticas da produção agropecuária. Vamos ouvir as demandas dos compradores, apresentar a rastreabilidade dos nossos produtos e falar de futuro, de como o Brasil continuará crescendo na produção de alimentos, mas sempre preservando o meio ambiente”, afirmou Fávaro. O ministro ressaltou que nenhum país do mundo possui um código florestal tão restritivo quanto o brasileiro, e que mais de 60% do território nacional permanece preservado. Para ele, esse dado deve ser encarado como um ativo estratégico e não como um obstáculo à expansão sustentável da agropecuária. Entre as ações que serão apresentadas em Belém, Fávaro citou o Caminho Verde Brasil, iniciativa lançada pelo Mapa para estimular o incremento de 40 milhões de hectares de áreas já antropizadas em algum estágio de degradação, promovendo sua recuperação e conversão em zonas produtivas sustentáveis.

“O Brasil investiu mais de R$ 50 bilhões nesses três anos para viabilizar essa conversão, e já recuperou cerca de 5 milhões de hectares. Vamos para a COP com o compromisso da sustentabilidade alimentar, da energia renovável e dos biocombustíveis. Temos bons exemplos para o mundo”, reforçou. Durante cerimônia de entrega da Medalha de Mérito Apolônio Salles à pesquisadora da Embrapa Soja e vencedora do World Food Prize 2025, Mariangela Hungria, Fávaro também destacou que a COP 30 será uma vitrine para os bioinsumos desenvolvidos pela Embrapa e parceiros do setor produtivo. “Neste momento em que o Brasil sedia a COP 30, nós estaremos lá não para sermos apenas uma vitrine, mas para apresentar tudo o que fizemos em prol do meio ambiente nesses 50 anos de recordes de produção de alimentos. Os bioinsumos terão papel fundamental na apresentação do Brasil, especialmente na AgriZone e na Casa da Embrapa, onde mostraremos ao mundo como o país respeita o meio ambiente para produzir alimentos”, declarou.

MAPA

GOVERNO

Aberturas de mercado para o Brasil no Líbano e na Tanzânia

Com estes anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 486 aberturas de mercado desde o início de 2023

O governo brasileiro concluiu negociações sanitárias com os governos do Líbano e da Tanzânia que permitirão ao Brasil exportar diversos produtos do agronegócio para aqueles países. No Líbano, as autoridades sanitárias autorizaram o Brasil a exportar bovinos e bubalinos vivos para reprodução. Em 2024, o Líbano importou mais de USD 195 milhões em gado vivo, de diversos países. Esta nova abertura de mercado fortalece a posição comercial do Brasil, que, no mesmo ano, exportou cerca de USD 432 milhões em produtos agropecuários para o Líbano, com destaque para carnes, complexo sucroalcooleiro e café. Na Tanzânia, as autoridades locais autorizaram o Brasil a exportar os seguintes gêneros de produtos: produtos cárneos e termo processados de aves, bovinos, ovinos, caprinos e suínos; material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia); material genético bovino (embriões in vivo e in vitro); e bovinos vivos para reprodução. Com população de 68 milhões de habitantes e trajetória de crescimento econômico, a Tanzânia representa oportunidades futuras de negócio para os produtores brasileiros. Em 2024, a Tanzânia importou cerca de USD 31 milhões em produtos agropecuários do Brasil, com destaque para o setor sucroalcooleiro.

MAPA

INTERNACIONAL

Trump diz que pediu investigação sobre frigoríficos por aumentarem preço da carne bovina

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que pediu ao Departamento de Justiça (DOJ) para investigar as empresas frigoríficas que, segundo ele, estão elevando o preço da carne bovina.

“Pedi ao DOJ que inicie imediatamente uma investigação sobre as empresas frigoríficas que estão elevando o preço da carne bovina por meio de conluio ilícito, fixação de preços e manipulação de preços”, disse Trump em publicação no Truth Social, sem mencionar os nomes das empresas.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

China libera importações de frango brasileiro, mas Rio Grande do Sul segue com restrições

Setor aguarda decisão sobre embargo ligado à Doença de Newcastle, que ainda impede frigoríficos gaúchos de exportarem para o mercado chinês

A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) confirmou na sexta-feira (data) a reabertura total das exportações de carne de frango brasileira para a China no que diz respeito às suspensões adotadas após o registro de um foco de gripe aviária de alta patogenicidade em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, em maio deste ano. Segundo a entidade, a medida é resultado do trabalho diplomático conduzido pelo governo brasileiro junto às autoridades sanitárias chinesas e reforça a confiabilidade do país no controle de doenças e na segurança da produção avícola. Apesar do avanço, frigoríficos do Rio Grande do Sul ainda não estão autorizados a retomar os embarques para a China. O motivo é a ocorrência de Doença de Newcastle, registrada em agosto de 2024 e já considerada superada pelo setor. A Asgav afirmou que todas as informações técnicas e sanitárias necessárias já foram apresentadas ao governo chinês e defendem que o estado está apto a retomar os embarques. “As condições sanitárias foram restabelecidas e o Rio Grande do Sul segue como parceiro estratégico para a oferta de proteína de alta qualidade ao mercado chinês”, destaca a entidade, que espera o restabelecimento do fluxo comercial após a conclusão das tratativas técnicas. A China é o principal destino da carne de frango brasileira, respondendo por cerca de 14% das exportações do setor.

ASGAV

Com reabertura da China, exportações de carne de frango retomam perspectivas de crescimento para 2025

Embarques de carne de frango alcançam segundo melhor resultado mensal da história e praticamente igualam volumes embarcados em 2024

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas. Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas. A receita das exportações de outubro chegou a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões.  No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões. Principal destino das exportações de carne de frango, a África do Sul importou 53,7 mil toneladas em outubro, saldo 126,9% maior em relação ao ano anterior. Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 40,9 mil toneladas (+32%), Arábia Saudita, com 36,63 mil toneladas (+66,1%), Filipinas, com 34 mil toneladas (+38,2%) e Japão, com 29,7 mil toneladas (-25,5%). O Paraná segue como maior exportador de carne de frango do Brasil, com 205,1 mil toneladas (+7,9%), seguido por Santa Catarina, com 111,6 mil toneladas (+5,8%), Rio Grande do Sul, com 60,9 mil toneladas (+8,8%), São Paulo, com 32,2 mil toneladas (+12,3%) e Goiás, com 27,3 mil toneladas (+44,4%).

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