
Ano 10 | nº 2139 |11 de janeiro de 2024
ABRAFRIGO NA MÍDIA
EXPORTAÇÕES TOTAIS DE CARNE BOVINA EM 2023 TIVERAM QUEDA DE 17% NA RECEITA
As exportações totais de carne bovina (in natura + processada) nos 12 meses de 2023 apresentaram queda de 17,15% na receita em relação a 2022, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), com base nos dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No volume movimentado, porém, a exportação se recuperou e apresentou alta de 8,15% sobre 2022
Segundo a ABRAFRIGO, em 2022 a receita com as exportações foi de US$ 13,09 bilhões e em 2023 este valor caiu para US$ 10,845 bilhões. No volume, foram exportadas 2.345 milhões de toneladas do produto em 2022 e, em 2023, a movimentação alcançou 2.536 milhões de toneladas. A queda na receita foi provocada por preços médios menores praticados nos principais países importadores. No caso da China, responsável por metade da carne bovina exportada pelo Brasil, a queda foi de 25,43% em 2023, para US$ 4.761 por tonelada, frente ao ano anterior. No caso dos EUA, segundo maior comprador da carne bovina brasileira no mercado internacional, a queda em 2023 foi de 38%, para US$ 3.121/ton. No geral, o preço médio da carne bovina exportada pelo Brasil em 2023 foi de US$ 4.277/ton., em comparação com os US$ 5.583/ton. obtidos em 2022. A recuperação no volume se acentuou em dezembro. Em 2022, o Brasil exportou 186.034 toneladas no mês e, em 2023, no mesmo período, foi a 282.513 toneladas, num crescimento de 52%. A receita também aumentou de US$ 850 milhões em 2022 para US$ 1,090 bilhão em 2023, com alta de 28%, mas não foi suficiente para recuperar a queda anual. Os preços médios também caíram em dezembro. Em 2022, o Brasil obteve US$ 5.582 por tonelada neste mês e, em 2023, o valor caiu para US$ 3.861 por tonelada. A China continua como o maior cliente do produto brasileiro, embora com uma pequena queda de 3,2% na importação total em relação ao ano anterior. Em 2022, a China comprou 1.248.981 toneladas (53,3% do total) com receita de US$ 7,974 bilhões (60,9%). Em 2023, as aquisições foram de 1.208.507 toneladas (47,7% do total) com receita de US$ 5,754 bilhões (53,1%), ou seja, queda de 27,8% na arrecadação de divisas com preços médios de US$ 6.384 em 2022 e de US$ 4.761 em 2023. Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição entre os 20 maiores importadores da carne bovina brasileira com um crescimento surpreendente de 81,7% no volume adquirido e de 12,7% na receita em 2023. Em 2022 os norte-americanos importaram 196.940 toneladas com receita de US$ 991 milhões. Em 2023 aumentaram suas aquisições para 357.825 toneladas, com receita de US$ 1, 116 bilhão. Os preços médios, no entanto, caíram de US$ 5.032 por tonelada em 2022 para US$ 3.121 por tonelada em 2023. Na terceira posição entre os 20 maiores compradores está o Chile. Em 2022 aquele país comprou 79.420 toneladas com receita de US$ 395,9 milhões. Em 2023 importou 100.468 toneladas (+ 26,5%), com receita de US$ 487,7 milhões (+23,2%). No quarto lugar veio Hong Kong, com importações de 95.871 toneladas e receita de US$ 322,9 milhões em 2022 e movimentação de 119.295 toneladas (+24,4%) com receita de 371,1 milhões em 2023 (+11,5%). Os Emirados Árabes ocuparam a quinta posição em 2023 com aquisições de 58.867 toneladas e receita de US$ 267,7 milhões em 2022 e de 77.387 toneladas (+31,5%) e receita de US$ 338,3 milhões em 2023 (+26,4%). No total, 76 países aumentaram suas compras no ano passado enquanto que outros 97 reduziram as importações.
Publicado em: Valor Econômico/ Reuters/ Globo Rural/Notícias Agrícolas/Canal Rural/Portal DBO/Agroemdia/Jornal Campo Aberto/Agromais/O Globo/Forbes Brasil/Info Money/Carnetec/Pagina Rural/Money Times/CNN Brasil/Portal Campo Vivo
NOTÍCIAS
Cotação do boi cai no mercado em São Paulo
Após longo período de estabilidade, os preços caíram na quarta-feira
As cotações do boi gordo destinado ao mercado interno e do “boi-China” registraram recuo de R$ 5/@, enquanto os preços da novilha e da vaca gorda ficaram estáveis, de acordo com a Scot. Com isso, o boi gordo “comum” agora vale R$ 240/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). A arroba do “boi-China” está cotada em R$ 245 no mercado paulista (bruto e a prazo), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescentou a Scot. . Em Alagoas, as cotações ficaram estáveis na comparação feita dia a dia. Na região Sul da Bahia, com as escalas de abate curtas, as cotações subiram. Na comparação diária, o acréscimo foi de R$5,00/@ para boi comum, vaca e novilha gorda. Em Santa Catarina, estabilidade nas cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate, com escalas de abate para 10 dias em média. Exportação de carne bovina in natura começou 2024 com bons números! Nos quatro primeiros dias úteis de janeiro foram exportadas 49,8 mil toneladas – média diária de 12,4 mil toneladas/dia, crescimento de 71,1% frente à média em janeiro/23. O preço médio pago pela tonelada exportada, em dólares, está de US$4,5 mil/t, retração de 6,7% frente à média registrada em janeiro/23. Apesar da retração no preço, o forte ritmo de embarques aumentou o faturamento médio diário para o período (59,6%), com US$225,11 milhões/dia.
Scot Consultoria
Mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços acomodados na quarta-feira
Segundo o analista da Consultoria SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios do boi ainda sugere certa estabilidade
Segundo ele, a oferta de animais terminados permanece restrita, fazendo com que as indústrias encontrem alguma dificuldade na composição de suas escalas de abate. O contraponto está na situação da demanda, especialmente na demanda doméstica de carne bovina. O consumo é deprimido nesta época do ano, em função da sazonalidade. Cotações: São Paulo, Capital: R$ 246. Goiânia, Goiás: R$ 236,50. Uberaba, Minas Gerais: R$ 250. Dourados, Mato Grosso do Sul: R$ 236. Cuiabá, Mato Grosso: R$ 208. O mercado atacadista apresentou preços firmes para a carne bovina, no decorrer da quarta-feira. Vale destacar mais uma vez o perfil da demanda delimitado para esta semana, com a população descapitalizada em meio a despesas tradicionais do primeiro bimestre, como a compra de material escolar, IPTU, IPVA, entre outros. A prioridade de grande parte da população tende a recair em produtos que causem menor impacto na renda familiar, como a carne de frango, embutidos e ovos. O quarto traseiro segue no patamar de R$ 20,50 por quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 13,00 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 12,80 por quilo.
Agência Safras
Pará toma a dianteira e pretende rastrear todo seu rebanho bovino até 2025
Rastreabilidade voltou a preocupar o setor, agora pressionado a fornecer garantias de origem “livre de desmatamento” para os importadores
Deixada meio de lado nos últimos anos, a rastreabilidade – uma espécie de pedra no meio do caminho da pecuária brasileira, desde a década de 90 – retornou com força à mesa de debates, após a decisão da União Europeia de não mais comprar carne bovina proveniente de áreas associadas ao desmatamento. A medida consta do Green Deal (Pacto Verde Europeu) e deverá entrar em vigor em 30 de dezembro de 2024. Preocupado com eventuais restrições às exportações, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) voltou a trabalhar em uma proposta de rastreabilidade para todo o rebanho brasileiro, ainda sem divulgar detalhes, mas há quem não queira esperar. O governo do Pará, por exemplo, já anunciou que pretende rastrear 100% dos bovinos do Estado até 2025, para dissociar a pecuária local do estigma do desmatamento ilegal e garantir o acesso da carne paraense a quaisquer mercados que exijam garantias ambientais. Durante o evento “Diálogos Boi na Linha”, organizado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) em Marabá, no dia 16 de novembro, o secretário adjunto de meio ambiente do Pará, Raul Protázio, informou que foi criado um grupo de trabalho para definir um sistema de rastreabilidade individual de bovinos para o Estado, que tem avançado tanto na regularização fundiária quanto na ambiental.
Portal DBO
ECONOMIA
Dólar cai ante real em dia de expectativa por dados de inflação dos EUA
O dólar à vista oscilou em margens estreitas ante o real na quarta-feira, encerrando a sessão em baixa, com investidores em compasso de espera pela divulgação de dados de inflação no Brasil e nos EUA na quinta-feira, que podem estimular ajustes de posição mais amplos nos próximos dias
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8919 reais na venda, em baixa de 0,30%. Em janeiro, a moeda norte-americana acumula alta de 0,83%. Na B3, às 17:28 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,32%, a 4,9035 reais. A queda das cotações no Brasil esteve em sintonia com a baixa da moeda norte-americana ante boa parte das demais divisas no exterior, onde os investidores aguardam com ansiedade a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA na quinta-feira. “Dados de inflação acima do esperado nos EUA podem estressar a curva (de juros) de lá, o que pode gerar pressão para o câmbio”, comentou Gustavo Sung, economista-chefe da Suno. “Vimos uma relativa melhora para o câmbio no fim do ano passado, com o dólar se estabilizando. A dúvida é como ficará o câmbio em função dos dados e do Fed”, acrescentou. Por outro lado, caso o CPI norte-americano venha abaixo do esperado, isso pode levar a nova rodada de retirada de prêmios da curva de juros norte-americana, favorecendo a queda do dólar. “Me parece consenso que a direção natural é o dólar para baixo, muito por conta da balança de pagamentos brasileira. Temos visto um fluxo muito forte de moeda para o Brasil”, pontuou Rafael Sueishi, head de renda fixa da Manchester Investimentos. “A tendência é o dólar para baixo, mas com volatilidade com os indicadores”, acrescentou, em referência às divulgações previstas para quinta-feira. No Brasil, a expectativa recai sobre o anúncio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, também na manhã de quinta-feira. Porém, a visão do mercado é de que o indicador tem menos potencial para alterar as expectativas em torno do Banco Central, que vem sinalizando para as próximas duas reuniões de política monetária cortes de 0,50 ponto percentual da taxa básica Selic, atualmente em 11,75% ao ano. Na quarta-feira, a curva de juros brasileira seguia precificando em quase 100% a chance de corte de meio ponto percentual da Selic este mês.
Reuters
Ibovespa ronda 130 mil pontos e descola de Wall St puxado por Vale e Petrobras
O Ibovespa recuou na quarta-feira, perdendo o patamar dos 131 mil pontos, com pressão negativa dos papéis de empresas ligadas a commodities, como Vale e Petrobras, e descolando do desempenho positivo dos principais índices acionários em Wall Street
O mercado ainda aguarda dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, previstos para quinta-feira. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,49%, a 130.804,11 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo oscilado entre a mínima de 130.438,06 pontos e a máxima de 131.627,60 pontos durante a sessão. O volume financeiro somava 17,4 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
Reuters
Com problemas climáticos, Conab confirma expectativa de queda na produção de grãos em 2023/24
Companhia estima uma colheita de 306,4 milhões de toneladas. Chuvas mal distribuídas e temperaturas elevadas prejudicaram a soja, destacou Conab
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu sua estimativa para a safra brasileira de grãos em 2023/24 em 1,9% (5,9 milhões de toneladas), para 306,4 milhões de toneladas. Diante de condições climáticas instáveis, com chuvas escassas e mal distribuídas aliadas a altas temperaturas na região central do país, além de precipitações volumosas na região Sul, a autarquia diz que ainda há muitas incertezas sobre a temporada. De qualquer forma, se os números da Conab divulgados na quarta-feira (10/1) estiverem corretos, a produção deve ser 4,2% ou 13,5 milhões de toneladas inferior ao obtido em 2022/23. A estimativa para a produção de soja, carro-chefe do agronegócio nacional, passou de 162 milhões no começo da temporada para 155,3 milhões de toneladas, em linha com o que consultorias privadas estão divulgando. Em 2022/23, o país colheu 154,6 milhões de toneladas. “Chuvas mal distribuídas e temperaturas elevadas influenciaram de maneira negativa tanto no plantio como no desenvolvimento das lavouras. As condições climáticas também foram determinantes para alguns produtores migrarem para outras culturas, contribuindo para a redução da área em relação ao levantamento divulgado em dezembro”, diz a Conab no relatório. No caso do milho, a Conab cortou em 924,6 mil toneladas a estimativa de produção, para 117,6 milhões de toneladas, redução de 10,9% em relação ao ciclo anterior. “A queda é reflexo de uma menor área plantada e de uma piora na expectativa de rendimento das lavouras. A primeira safra do cereal, que representa 20,7% da produção, vem passando por situações adversas como, elevadas precipitações nos estados do Sul, baixas pluviosidades acompanhadas pelas altas temperaturas no Centro-Oeste”, diz o texto. Segundo o boletim da Conab, para a segunda safra do grão, além de avaliar os custos, as decisões dos produtores dependem de fatores climáticos, de disponibilidade de janela para o plantio e dos preços de mercado. Nos produtos importantes para o consumo interno, o arroz deve somar uma colheita de 10,8 milhões de toneladas, 7,2% mais que no ciclo passado. “Se por um lado os preços do cereal foram incentivos para o aumento de área em alguns estados produtores, por outro, o atraso no plantio, o volume excessivo de chuvas ou de períodos de veranicos que ocorreram em regiões diversas, além das dificuldades nos tratos culturais, são variáveis para o registro de impactos desfavoráveis na produtividade do arroz”, alerta a autarquia. No caso do feijão, a Conab espera uma estabilidade na produção, com 3,03 milhões de toneladas. Porém, a implantação da primeira safra da leguminosa caminha para a conclusão e vem apresentando alterações negativas, devido à instabilidade do clima. Já para o algodão, a Conab espera uma queda na produção de 2,3%, com 3,1 milhões de toneladas de pluma. Por fim, a autarquia finaliza os números da safra de trigo, com uma produção de 8,1 milhões de toneladas.
Valor Econômico
GOVERNO
BNDES anuncia mais R$ 3 bilhões para crédito pelo Plano Safra
Com o novo aporte, os recursos ainda disponíveis nos diferentes Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem repassados pelo banco de fomento somam R$ 8,5 bilhões
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou que disponibilizará nesta quarta-feira, 10, mais R$ 3 bilhões para operações de crédito no âmbito de programas do Plano Safra 2023/24. Com o novo aporte, os recursos ainda disponíveis nos diferentes Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem repassados pelo banco de fomento somam R$ 8,5 bilhões, tendo prazo de utilização até junho de 2024. O BNDES acrescenta que a medida foi tomada em conjunto com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, num esforço para oferecer “recursos extras para produtores rurais, cooperativas e agricultores familiares”, num momento em que a verba repassada a instituições credenciadas nesta linha de financiamento está perto de ser completamente utilizada. “No Plano Safra 2023-2024, o BNDES já aprovou R$ 18,2 bilhões e atendeu a solicitações de mais de 99 mil clientes por meio de operações indiretas, realizadas pela rede de agentes financeiros credenciados”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota divulgada pelo banco de fomento. “Os produtores rurais precisam estar atentos pois os recursos desta linha, que são repassados para as instituições credenciadas, estão próximos de serem completamente utilizados. De toda forma, além do Plano Safra, o BNDES oferece soluções próprias para garantir a oferta de crédito ao setor agropecuário durante todo o ano, como o BNDES Crédito Rural. Na atual safra, o produto já soma R$ 4,2 bilhões em operações aprovadas”, completou. O BNDES destaca que os recursos advindos do Plano Safra podem ser aplicados em custeio e investimentos em diferentes finalidades, incluindo ampliação da produção, aquisição de máquinas e equipamentos, armazenagem e inovação.
Portal DBO
EMPRESAS
Minerva Foods recebe melhor avaliação de Bem-Estar Animal na categoria Beef do ranking Coller Fairr
A companhia também obteve a melhor performance do setor nos indicadores ‘Food Safety’ (segurança alimentar) e ‘Condições de Trabalho’
A Minerva Foods recebeu a melhor avaliação nas práticas de Bem-Estar Animal na categoria Beef, do ranking Coller Fairr Protein Producer Index. Criado em 2018, o índice avalia empresas produtoras de proteínas e derivados, divididos em dez temas que estão alinhados com o Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), classificando-as em uma régua de risco ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), com o objetivo de fornecer dados para apoiar a tomada de decisão de investidores ao redor de todo o mundo. De acordo com comunicado à imprensa, a Minerva Foods teve um ótimo desempenho na edição, aumentando sua pontuação em 48% e figurando na categoria ‘Low Risk’ (baixo risco) de Bem-Estar Animal. A companhia também obteve a melhor performance do setor nos indicadores ‘Food Safety’ (segurança alimentar) e ‘Condições de Trabalho’, alcançando a segunda posição no ranking geral que avaliou um total de 60 empresas para o item bem-estar animal. “Essa conquista reafirma o nosso compromisso com a agenda ESG, por meio da implementação de programas sólidos e do alto nível de exigência que aplicamos em nossas operações e no relacionamento com os fornecedores. Seguimos firmes no propósito de promover as melhores práticas para a sustentabilidade na cadeia pecuária”, explica Tâmara Duarte Borges, Gerente de Bem-Estar Animal – LATAM da Minerva Foods.
Ascom Minerva Foods
Parlamentares britânicos querem impedir listagem da JBS nos EUA, diz agência
Grupo alega que a ação colocaria em risco medidas para mitigar emissões de gases de efeito estufa. JBS afirmou em nota que monitora diariamente 70 mil potenciais fornecedores diretos
Um grupo de parlamentares britânicos pediu que a SEC, a CVM americana, bloqueie a listagem da JBS nos Estados Unidos, alegando que a ação colocaria em risco as medidas para mitigar aas emissões de gases de efeito estufa, segundo informações da agência Bloomberg. Em carta que deve ser entregue nesta quarta-feira (10/1) ao presidente da SEC, Gary Gensler, 12 parlamentares do Reino Unido afirmam que a gigante de carnes brasileira “tem um histórico bem documentado de envolvimento em desmatamento, violação de direitos humanos e apropriação de terras de comunidades indígenas”. “As práticas da empresa representam uma ameaça significativa ao ecossistema para a regulação do clima global e a conservação da biodiversidade”, complementam. Procurada pela reportagem do Valor, a JBS afirmou em nota que monitora diariamente 70 mil potenciais fornecedores diretos, abrangendo uma área de 61 milhões de hectares (três vezes o tamanho do Reino Unido), utilizando seu sistema de geomonitoramento por satélite e todos os dados oficiais disponíveis para garantir o cumprimento dos critérios sociais e ambientais definidos por autoridades públicas e organizações não governamentais (ONGs). “Além disso, a empresa utiliza a tecnologia blockchain para estender esse controle aos fornecedores de seus fornecedores. A JBS se dedica a dialogar com quem realmente busca discussões construtivas e ações reais focadas no desenvolvimento de sistemas alimentares mais sustentáveis”, acrescentou.
Valor Econômico
CARNES
Carne de frango sofreu a maior desvalorização no mercado
A carne suína registrou queda anual de 1%. A bovina aumentou 6%
Os dados finais da FAO relativos ao ano que passou indicam que no encerramento de 2023 a carne de frango foi negociada por valor quase 8% inferior ao de um ano antes, enquanto a carne suína registrou queda anual de 1% e a bovina teve aumento, também anual, de 6%. Na média de 2023 as duas últimas posições se invertem. Pois enquanto o preço da carne bovina registrou recuo de quase 6,5% em relação a 2022, o da carne suína aumentou mais de 10%. Porém, sob esse aspecto a maior perda continuou recaindo sobre a carne de frango, porquanto seu preço médio em 2023 ficou 9,25% abaixo da média alcançada em 2022. De toda forma as três carnes registraram, no ano, paridade relativa de preços muito próxima entre si, com diferença de apenas 3,89 pontos entre a carne suína (112,71 pontos no ano) e a carne bovina (116,60). Com 114,06 pontos, a carne de frango entremeou esses dois índices. Tais resultados também significam que em 2023, comparativamente ao triênio 2014/2016, as carnes bovina, de frango e suína alcançaram preços 16,60%, 14,60% e 12,71% superiores, respectivamente. Na mesma base de comparação o valor registrado pelo Índice FAO de Preços dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês) registrou aumento de 24% e os cereais (aqui inclusas as matérias-primas destinadas à alimentação animal) mais de 30%.
Agrolink
FRANGOS & SUÍNOS
Preço do suíno vivo cai em MG, PR, RS e SC
O movimento de queda nas cotações no mercado de suínos seguiu na quarta-feira (10), desta vez restrito ao mercado de animais vivos, registrando baixas nas principais praças
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 132,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,10/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (9), o preço não mudou apenas em São Paulo, fixado em R$ 7,11/kg. Houve recuo de 2,05% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,15/kg, baixa de 0,46% no Paraná, com preço de R$ 6,49/kg, retração de 0,32% no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,26/kg, e desvalorização de 0,46% em Santa Catarina, fechando em R$ 6,43/kg.
Cepea/Esalq
Frango: quarta-feira (10) com cotações estáveis
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,80/kg
Na cotação do animal vivo, Paraná não mudou de preço, custando R$ 4,67/kg, enquanto em Santa Catarina, não houve referência de valor. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (9), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,34/kg e R$ 7,37/kg.
Cepea/Esalq
JBS investe R$135 mi em incubatório de frangos no Paraná, que vai operar em fevereiro
A companhia de alimentos JBS anunciou na quarta-feira que seu incubatório de frangos de corte localizado na cidade de Rolândia (PR) recebeu investimentos de 135 milhões de reais para voltar a operar na segunda quinzena de fevereiro
O incubatório, responsável por 12% dos pintinhos produzidos pela unidade Seara da JBS, foi reconstruído em dez meses, após incêndio ocorrido na unidade em 2023. A instalação, considerada a maior do país, tem capacidade de incubação de mais de 16 milhões de ovos férteis por mês, disse a JBS, em comunicado antecipado à Reuters. Rolândia, no norte do Paraná, já conta com complexos indústrias da JBS, incluindo uma unidade de processamento de frangos. Em outubro, a empresa inaugurou no município uma fábrica de empanados de frango e outra de salsichas da Seara que receberam investimentos de 1 bilhão de reais. O incubatório de Rolândia atenderá municípios como Campo Mourão, Santo Inácio e Jaguapitã, mas estará habilitado para atender outras unidades, se houver a necessidade, disse a empresa. “Além das melhorias do processo, a incubação realizada mais próxima às granjas reduz o tempo de deslocamento de ovos e pintos, resultando em um serviço ainda melhor aos nossos parceiros integrados”, ressaltou o gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara, Vamiré Luiz Sens Júnior, em nota. A JBS destacou que, com a instalação do processo de osmose reversa, que realiza a filtragem da água por meio de equipamentos próprios para reter as partículas e poluentes físicos e microbiológicos, a unidade também economizará cerca de 200 mil litros de água por mês com o uso de água destilada nos processos de incubação.
Reuters
Exportações de carne de peru registram alta de 17,8% em 2023
Vendas internacionais geram receitas superiores a US$ 200 milhões
As exportações brasileiras de carne de peru encerraram o ano de 2023 com alta de 17,8%, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 69,8 mil toneladas do produto avícola no ano passado, contra 59,2 mil toneladas em 2022. As vendas geradas ao longo dos 12 meses de 2023 geraram receita de US$ 201 milhões, resultado 6,2% maior que o total do ano anterior, com US$ 189,3 milhões. Em dezembro, as vendas de carne de peru para o mercado internacional foram de 4,2 mil toneladas, volume 20,4% maior do que o embarcado no mesmo período comparativo de 2022, com 3,5 mil toneladas. A receita obtida com as vendas totalizou US$ 8,4 milhões, número 5,1% menor que o total realizado no décimo segundo mês de 2022, com US$ 8,9 milhões. Maior importador da carne de peru produzida no Brasil, o México importou em 2023 16 mil toneladas, número 4% menor em relação ao ano anterior. Em fluxo positivo, a África do Sul importou 12,9 mil toneladas (+38%) e a União Europeia, 10,8 mil toneladas (+239%). “As exportações de carne de peru têm mantido movimento ascendente nos últimos cinco anos, e ganhou especial impulso em 2023 com as vendas para a Europa e a África do Sul. A expectativa é que o ritmo se mantenha ao longo deste ano”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
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