CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2591 DE 07 DE NOVEMBRO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2591 | 07 de novembro de 2025

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo fica estável em São Paulo

Após a alta do dia (5/11), as cotações permaneceram firmes, sem mudanças.

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, na praça paulista, os valores dos animais terminados andaram de lado na quinta-feira, com o boi sem padrão-exportação ainda valendo R$ 320/@, o “boi-China” cotado R$ 325/@, a vaca em R$ 2980/@ e a novilha em R$ 312/@ (preços brutos, no prazo). A oferta de boiadas esteve enxuta, com sinais de melhora em relação à semana passada. As escalas estiveram confortáveis, atendendo, em média, a oito dias. No Mato Grosso do Sul, a oferta de boiadas diminuiu e o escoamento da carne para o varejo esteve fraco. Com relação às escalas de abate, os frigoríficos de grande porte estiveram com escalas longas, e os de menor porte, com escalas curtas e negociando mais fêmeas. No Espírito Santo, a cotação da arroba não mudou na comparação diária. No Acre, a cotação não mudou na comparação feita dia a dia. A escala de abate no estado esteve, em média, para 13 dias.

SCOT CONSULTORIA

Boi gordo em alta

Escalas de abate encurtadas dos pequenos frigoríficos e demanda doméstica e internacional aquecidas justificam valorização

O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com negociações acima da referência média. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos, principalmente os de menor porte, ainda operam com escalas de abate encurtadas, o que sugere um comportamento mais agressivo na compra de gado nos próximos dias. “A demanda segue aquecida, considerando o auge do consumo no mercado doméstico, somado ao forte ritmo de embarques. Como ponto de atenção, é necessário acompanhar com proximidade os movimentos da China, que ao longo do mês deve divulgar o resultado da investigação que analisa o impacto da importação de carne bovina na produção local, reinvindicação do setor produtivo chinês”, disse. Cotações médias da arroba do boi: São Paulo: R$ 325,17 — ontem: R$ 324,75. Goiás: R$ 315,89 — R$ 315,54. Minas Gerais: R$ 310,88 — R$ 310,29. Mato Grosso do Sul: R$ 331,36 — R$ 331,14. Mato Grosso: R$ 306,23 — R$ 305,88. O mercado atacadista confirma a tendência e se depara com preços mais altos no decorrer da semana. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere a continuidade deste movimento, considerando o ápice do consumo no mercado doméstico. “A entrada do décimo terceiro salário, as confraternizações de final de ano e a criação de postos temporários de emprego são elementos importantes a serem considerados.” Quarto dianteiro: R$ 18,75 por quilo, alta de R$ 0,25. Ponta de agulha: R$ 17,75 por quilo, crescimento de R$ 0,25. Quarto traseiro: segue a R$ 25,00 por quilo.

SAFRAS NEWS

Boi/Cepea: Preços da reposição e da vaca sobem

Os preços dos animais de reposição e da vaca têm registrado avanços consistentes nas principais regiões acompanhadas pelo Cepea.

O movimento de alta, inclusive, supera o observado para o boi gordo. Para o bezerro, diante do aumento do interesse por parte de recriadores, muitos pecuaristas buscam recompor o rebanho. Em Mato Grosso do Sul, tradicional na produção de bezerros, o preço médio do animal nelore até 12 está em R$ 2.940/cabeça em novembro, com forte alta de 14% no comparativo com novembro/24 – em termos nominais. No caso das vacas, pesquisadores do Cepea indicam que, com o início da primavera e da estação de monta, a retenção de fêmeas para a reprodução se intensificou. Isso reduz a disponibilidade de vacas e novilhas para o abate. Em Mato Grosso do Sul, a cotação da vaca gorda subiu 2,2% entre outubro e novembro, enquanto a do boi gordo avançou 1,6%.

CEPEA

Exportações de carne bovina IN NATURA batem recorde em outubro/25 com 320,5 mil toneladas

Volume exportado cresceu 18,6% em relação a 2024, impulsionado pela forte demanda chinesa e pela ampliação de mercados como Filipinas, México e Indonésia.

As exportações de carne bovina registraram um novo recorde com 320,5 mil toneladas no mês de outubro/25, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) na quinta-feira (06). Isso representou um avanço de 18,63% frente ao volume enviado em outubro de 2024, que foi de 270,2 mil toneladas em 22 dias úteis. Na comparação mensal, os embarques de carne bovina em setembro registraram aumento de 1,88%, em que foram exportadas 314,6 mil toneladas. Já com relação à média diária exportada, ela ficou em 14,5 mil toneladas e teve um avanço de 18,6% frente ao ano anterior, com 12,2 mil toneladas. O faturamento com as exportações de carne bovina até a quinta semana de outubro de 2025 alcançou US$ 1,775 bilhão, enquanto no mesmo período do ano anterior havia sido de US$ 1,259 bilhão. A média diária do faturamento ficou em US$ 80,7 milhões, ganho de 40,9%, frente ao observado no mês de outubro do ano passado, com US$ 57,2 milhões. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.538 por tonelada e isso representa um ganho anual de 18,8% sobre o valor médio de 2024 que estava em US$ 4.661 por tonelada. De acordo com a Agrifatto, a China continua sendo o principal destino da carne brasileira, representando 54% das exportações do mês setembro. Mesmo com incertezas relacionadas às investigações chinesas sobre possíveis salvaguardas para o setor, o país asiático segue com forte demanda. “Os dados do atacado chinês mostram três meses consecutivos de alta nos preços da carne bovina, enquanto a carne suína recua devido à sobreoferta. Isso reforça o espaço que o Brasil vem ganhando nesse mercado”, explicou Analista de mercado, Isabella Cavalcante.

SECEX/MDIC

Mesmo sob tarifa de 76,4%, carne bovina do Brasil avança no mercado dos EUA em outubro/25

No mês passado, o mercado norte-americano ocupou o terceiro lugar no ranking dos maiores compradores mundiais da proteína brasileira

Em outubro/25, mesmo diante de uma tarifa de 76,4%, os Estados Unidos ocuparam o posto de terceiro maior importador mundial de carne bovina in natura do Brasil, superando o México e só perdendo para a China e o Chile, segundo os dados divulgados na quinta-feira (6/11) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). As exportações ao mercado norte-americano atingiram 12,93 mil toneladas, um avanço de 30,13% em relação ao resultado de setembro/25. Em receita, os embarques de carne bovina in natura aos EUA atingiram US$ 58,1 milhões em outubro/25, queda de 54,1% sobre o faturamento obtido em outubro/24, mas acima do resultado das vendas para o México em igual mês (US$ 56,2 milhões). Com isso, a participação (em receita) dos EUA no ranking das exportações em outubro/25 subiu para 3,3%, ante a fatia de 3,2% do México e da Filipinas (ambos os países dividiram a quarta posição na lista). O Chile figurou na segunda posição do ranking de outubro/25, com uma participação de 4% do total (US$ 71,8 milhões), enquanto a China reinou absoluta na primeira colocação, com 58,5% do mercado (o equivalente a US$ 1 bilhão).

PORTAL DBO

ECONOMIA

Dólar cai abaixo de R$5,35 com influência do Copom e do exterior

O dólar fechou a quinta-feira com leve queda no Brasil, pouco abaixo dos R$5,35, após o Banco Central manter a Selic em 15% ao ano e defender uma taxa em nível elevado por “período bastante prolongado”, reforçando a percepção de que o Brasil seguirá atrativo para os investidores.

O movimento esteve em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também cedeu ante algumas divisas pares do real, como o peso mexicano e o peso chileno. O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,23%, aos R$5,3493 na venda. Às 17h04, o contrato de dólar futuro para dezembro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,20% na B3, aos R$5,3770. Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano, em decisão unânime de seus dirigentes, e reiterou a necessidade de juros em patamar “significativamente contracionista” por um “período bastante prolongado”, para que a inflação possa convergir à meta de 3%. De modo geral, o comunicado do Copom, na visão dos analistas, manteve o tom “hawkish” dos documentos anteriores do colegiado, o que praticamente elimina as chances de um corte da Selic já em dezembro. No mercado de câmbio, a manutenção da Selic em 15%, somada ao processo de cortes dos juros nos Estados Unidos, tem favorecido a leitura de que o Brasil segue atrativo ao capital internacional — algo que tem pesado nas cotações do dólar ante o real. “O Copom manteve a Selic em 15% e deixou claro que os juros vão permanecer nesse nível por um período bastante prolongado. Ou seja, nenhum sinal de corte no curto prazo. Esse tom mais duro reforça o carry trade, atrai capital estrangeiro e dá suporte ao real”, resumiu João Duarte, sócio da One Investimentos, em comentário escrito durante a tarde. No exterior, no fim da tarde o dólar também seguia com leves perdas ante algumas divisas pares do real. Além disso, tinha baixa firme ante as divisas fortes. Às 17h12 o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,43%, a 99,701.

REUTERS

Ibovespa reduz fôlego após testar 154 mil pontos, mas assegura maior série de altas desde 1994

O Ibovespa reduziu o fôlego após superar pela primeira vez os 154 mil pontos durante o pregão desta quinta-feira, mas ainda assegurou nova máxima e a 12ª sessão consecutiva com sinal positivo, tendo Rede D’Or entre os principais suportes após resultado acima do esperado.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,16%, a 153.543,46 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 154.352,25 pontos no melhor momento e 153.234,96 pontos na mínima do dia. Com tal desempenho, o Ibovespa registrou a maior sequência de altas desde uma série registrada entre maio e junho de 1994, com 15 altas. O volume financeiro no pregão da quinta-feira, marcado pela repercussão de uma bateria de resultados, bem como de decisão de política monetária do Banco Central, somava R$22,4 bilhões antes dos ajustes finais.

REUTERS

Brasil tem exportações recordes em outubro apesar de forte queda de embarques para os EUA

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$6,964 bilhões em outubro, uma alta de 70,2% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano passado, com exportação recorde para o mês e um recuo nas importações, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na quinta-feira.

O saldo comercial de outubro veio acima de expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam superávit de US$6,2 bilhões para o mês. As exportações somaram US$31,975 bilhões no mês passado, uma alta de 9,1% em relação a outubro de 2024. O movimento foi explicado por um crescimento de 10,3% no volume de produtos embarcados para o exterior, apesar de uma queda de 0,9% no preço médio dos itens. No mês passado, as exportações da indústria extrativa avançaram 22%, impulsionadas por petróleo e minério de ferro. Também se destacou a agropecuária, com uma alta de 21% puxada por soja e café, seguida da indústria de transformação, com elevação de 0,7%. No recorte por regiões, os dados mostram perda de participação cada vez maior dos EUA. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas para o país norte-americano apresentaram recuos de 16,5% em agosto, 20,3% em setembro e 37,9% em outubro. A participação dos EUA no total das exportações brasileiras despencou de 12,2% em outubro de 2024 para 6,9% no mês passado. No mesmo período, a fatia da China subiu de 23,6% para 28,8%. O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, disse que a retração nos embarques para os EUA não está limitada aos produtos tarifados. “Possivelmente não é só um efeito direto de tarifas… Mesmo produtos que não foram tarifados estão caindo na exportação para os EUA”, disse, argumentando ser provável que haja uma demanda menor do país para produtos em geral. “Combustíveis, por exemplo, não foram tarifados e estão caindo as exportações desse produto para os EUA, assim como celulose e ferro gusa, que estão entre as principais quedas. “As importações, por outro lado, caíram 0,8% em outubro, totalizando US$25,011 bilhões. Nesse caso, houve recuo de 2% no volume importado, enquanto o preço médio subiu 0,8%. Brandão disse que o principal determinante para o desempenho das importações é a demanda do setor produtivo nacional, impactada pelo desempenho da economia, que tem apresentado arrefecimento no período recente em meio ao aperto monetário promovido pelo Banco Central. “Na medida em que a economia desacelera, a demanda cai e cai a demanda por importados. Essa desaceleração da importação nos últimos meses está ligada a uma menor atividade econômica”, afirmou. No acumulado de janeiro a outubro, o saldo comercial foi de US$52,394 bilhões, uma queda de 16,6% em relação ao observado no mesmo período de 2024. No período, as exportações somaram US$289,731 bilhões (+1,9%), e as importações, US$237,336 bilhões (+7,1%).

REUTERS 

Agropecuária garante superávit de US$ 9,2 bilhões em outubro

Com exportações de US$ 10 bilhões no mês e crescimento de 6,4% no acumulado do ano, setor segue como pilar da economia brasileira. De janeiro a outubro, exportações da agropecuária somaram US$ 110,8 bilhões.

O setor agropecuário brasileiro segue sendo um dos principais motores da balança comercial do País. Em outubro de 2025, as exportações do agronegócio atingiram US$ 10,04 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 0,82 bilhão. Assim, o resultado do setor foi um superávit de US$ 9,22 bilhões. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), nesta quinta-feira, 6, o desempenho positivo foi verificado também na balança comercial geral do País. No mês, o Brasil vendeu ao exterior US$ 32,13 bilhões e importou US$ 19,28 bilhões, registrando superávit de US$ 12,85 bilhões. Olhando o acumulado do ano (janeiro a outubro de 2025), as exportações da agropecuária somaram US$ 110,8 bilhões — alta de 6,4% em relação ao mesmo período de 2024. Já as importações totalizaram US$ 7,2 bilhões. Os resultados geraram um superávit acumulado de US$ 103,6 bilhões — um dos maiores já registrados para o setor.

ESTADÃO/AGRO

INTERNACIONAL

Paraguai eleva embarques de carne bovina aos Estados Unidos

Foram exportadas 7,73 mil toneladas da proteína paraguaia para os EUA, o maior volume mensal neste ano

Em outubro/25, os EUA assumiram o posto de principal destino da carne bovina exportada pelo Paraguai, ultrapassando o Chile, informou a Agrifatto. Ao todo, foram embarcadas 30,28 mil toneladas de carne bovina paraguaia em outubro/25, um avanço mensal de 3,74%. O Chile importou 6,48 mil toneladas no período, com recuo mensal de 19,91%. Foi o segundo mês consecutivo de queda das vendas de carne bovina paraguaia ao mercado chileno e o menor volume embarcado em 2025, relata a Agrifatto. Por sua vez, foram exportadas 7,73 mil toneladas da proteína para os EUA, o maior volume mensal neste ano, e um avanço de 112% sobre o resultado de setembro/25. No acumulado deste ano (até outubro/25), os embarques de carne bovina do Paraguai somam 307,04 mil toneladas, um aumento de 6,63% no comparativo anual. Considerando a mesma base de comparação, o faturamento no período atingiu US$ 1,8 bilhão, com incremento anual de 26,86%. No acumulado dos dez meses de 2025, o preço médio da carne bovina paraguaia exportada ficou em US$ 5.489,35/tonelada, o que significou uma valorização anual de 18,97%, destacou a Agrifatto.

PORTAL DBO

FRANGOS & SUÍNOS

Abertura da Tanzânia para produtos da avicultura e da suinocultura reforça posição exportadora de aves e suínos do Brasil

País africano de quase 70 milhões de habitantes representa nova oportunidade para a proteína animal brasileira

A informação foi confirmada pelo Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, em evento realizado em Brasília (DF). A decisão das autoridades tanzanianas permitirá a exportação de carne e produtos de aves e suínos, ovos férteis e pintos de um dia, além de outros produtos agropecuários brasileiros, marcando um novo capítulo na ampliação da presença nacional no continente africano. A Tanzânia, com cerca de 70 milhões de habitantes (63% de cristãos e 33% de muçulmanos), é o quarto país mais populoso da África Subsaariana e deverá alcançar 140 milhões de habitantes até 2050, segundo projeções das Nações Unidas. O país também tem um setor de turismo e hospitalidade altamente dinâmicos, que responde por mais de 17% do PIB tanzaniano e emprega 11% da força de trabalho, com destaque para o turismo de safári e os destinos litorâneos – segmento que é um importante canal de demanda para produtos avícolas e suinícolas, impulsionando o consumo fora do lar e o fornecimento a redes hoteleiras e gastronômicas. Em 2024, a Tanzânia importou 8,8 mil toneladas de carne de frango, das quais cerca de 70% tiveram origem no Brasil, 20% vieram dos Estados Unidos e 4% da Turquia. “A totalidade desse comércio se concentrava na região autônoma de Zanzibar.  Com a nova abertura, é ampliado o acesso a todo o território tanzaniano, com potencial de crescimento consistente”, disse a ABPA. No caso da carne suína, há potencial incremento da demanda externa. Segundo dados do Trademap, a Tanzânia importa atualmente cerca de 100 mil toneladas de carne suína por ano, em sua maioria provenientes do Quênia (67%), da União Europeia (26%) e do Reino Unido (3%). A abertura para o produto brasileiro cria um canal de fornecimento competitivo e de alta credibilidade sanitária. Apesar do baixo consumo per capita atual de proteínas – em carne de aves, por exemplo, é estimado em 2 quilos por habitante, conforme a FAO –, o potencial de expansão é significativo, especialmente com o avanço da renda, da urbanização e da modernização do varejo alimentar local.

ABPA

Suínos/Cepea: Disponibilidade cai para o segundo menor volume do ano

A disponibilidade interna de carne suína em outubro foi a segunda menor de 2025 (acima apenas do volume de junho), apontam cálculos do Cepea.

De acordo com o Centro de Pesquisas, esse cenário está atrelado ao avanço nas exportações brasileiras da proteína e à desaceleração no número de abate. Dados do Cepea mostram que, em outubro, foram destinadas ao mercado doméstico 191,5 mil toneladas de carne suína, contra 194 mil toneladas em setembro – em junho, a mínima do ano, foram 185 mil toneladas. Já o pico de 2025 foi observado em julho, quando quase 240 mil toneladas foram disponibilizadas internamente. Quanto às exportações brasileiras de carne, a média diária de embarques esteve em 15,1 mil toneladas em outubro, a maior para o período, considerando-se a série histórica da Secex, o que tende a resultar em escoamento total de 136,1 mil toneladas de carne suína in natura – o fechamento dos números de exportação de outubro deve ser divulgado ainda nesta semana pela Secretaria. Já no que se refere aos abates, estimativas realizadas pelo Cepea com base em dados do Mapa apontam possível redução de 9% em outubro.

Cepea

Suinocultura Independente: Mercado inicia novembro com leves altas em MG e SC

Enquanto São Paulo mantém o preço em R$ 9,33/kg, Minas Gerais e Santa Catarina registram avanços moderados impulsionados pela entrada de recursos e bom ritmo das exportações.

De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo seguiu mais uma semana com estabilidade e segue precificado em R$ 9,33/kg. No mercado mineiro, os preços dos animais tiveram um avanço de 2,41% nesta semana e o valor está ao redor de R$ 8,50/kg no fechamento em mais uma semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), os preços dos suínos tiveram uma ligeira alta de 0,59% nesta semana, na qual estão precificados em R$ 8,55/kg.

APCS/ Asemg/ ACCS 

Com ritmo firme, média diária exportada de carne suína avança 8% em outubro/25

Com avanço nos embarques e leve alta nos preços médios, receita do setor alcança US$ 320,4 milhões até a quinta semana do mês, segundo dados da Secex. 

Na quinta-feira (06), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada atingiram 125,6 mil toneladas até a quinta semana de outubro/25. De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume embarcado de carne suína em outubro do ano anterior chegou a 116,3 mil toneladas, em 22 dias úteis. A média diária exportada de carne suína até a quinta semana de outubro ficou em 5,7 mil toneladas e teve um avanço de 8%, frente ao observado em outubro do ano passado, com 5,2 mil toneladas. Com relação ao preço médio, o valor ficou em US$ 2.550 por tonelada, leve avanço de 0,7% frente ao valor negociado no ano anterior, com US$ 2.531 por tonelada. Com relação ao valor negociado para o produto até a quinta semana de outubro/25 ficou em US$ 320,4 milhões, sendo que no ano anterior a receita total em outubro foi de US$ 294,5milhões. A média diária ficou em US$ 14,5 milhões e registrou um avanço de 8,8%, frente ao observado no mês de agosto do ano passado, que ficou em US$ 13,3 milhões.

SECEX/MDIC

Volume exportado de carne de frango cresce 9% em outubro/25, mas preços recuam 12%

Receita total ficou em US$ 794 milhões em outubro

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) o volume exportado de carne de aves in natura ficou em 474,01 mil toneladas até a quinta semana de outubro/25. No ano passado, o volume exportado foi de 434,6 mil toneladas em 21 dias úteis. Isso representou um avanço de 9,07% em relação ao volume embarcado naquele ano. A média diária até a quinta semana de outubro/25 ficou em 21,5 mil toneladas, e isso representa um avanço de 9,1% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 19,7 mil toneladas. O preço pago pelo produto até a quinta semana de outubro ficou em US$ 1.675 por tonelada, e isso representa uma queda de 12,1% se comparado com os valores praticados em outubro do ano anterior, que com US$ 1.905 por tonelada. No faturamento, a receita obtida até a quinta semana de outubro ficou em US$ 794,1 milhões, enquanto em outubro do ano anterior o valor ficou em US$ 828,2 milhões. Já a média diária do faturamento ficou em US$ 36 milhões e teve uma queda de 4,1% frente a média diária observada em outubro do ano anterior, que ficou em US$ 37,6 milhões.

SECEX/MDIC

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