CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2576 DE 17 DE OUTUBRO DE 2025

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Ano 11 | nº 2576 | 17 de outubro de 2025

 

NOTÍCIAS

Alta na cotação da novilha em São Paulo

Em parte do estado havia boa oferta de boiadas, provenientes principalmente de confinamentos. As escalas de abate estavam confortáveis, porém, esta oferta já se mostrava mais ajustada.

Em parte do estado havia boa oferta de boiadas, provenientes principalmente de confinamentos. As escalas de abate estavam confortáveis, porém, esta oferta já se mostrava mais ajustada. A exportação de carne bovina vinha apresentando bom desempenho, mas as vendas no mercado interno estavam aquém do esperado. Assim, a cotação da novilha subiu R$3,00/@, enquanto as das demais categorias permaneceram estáveis na comparação diária. As escalas de abate estavam, em média, para oito dias. Todos os preços eram brutos e com prazo. Em Roraima, a oferta de bovinos atendia à demanda, mas o escoamento da carne bovina estava moroso, o que vinha desestimulando novos negócios. Dessa forma, não houve alterações nas cotações em nenhuma categoria na comparação diária. Não havia referência para “boi China” no estado Todos os preços eram brutos e com prazo. Em Goiás, o mercado seguia firme e a oferta de bovinos atendia à demanda, com lotes oriundos principalmente de confinamentos. Na região de Goiânia, a cotação da novilha subiu R$2,00/@ e para as demais categorias permaneceu estável. As escalas de abate estavam, em média, para 11 dias. Na região Sul, a cotação da vaca e a da novilha subiu R$2,00/@ e a do boi gordo permaneceu estável na comparação diária. As escalas de abate estavam, em média, para sete dias. A cotação do “boi China” não mudou. Todos os preços eram brutos e com prazo.

Scot Consultoria

Arroba do boi gordo volta a ter elevação de preços

Preços voltam ao patamar dos R$ 300 em Minas Gerais; em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul há mais pressão por altas

O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com preços mais altos, com destaque para o movimento evidenciado em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul. Já em estados como São Paulo, Minas Gerais e Goiás a acomodação ainda predomina, com um ou outro negócio realizado acima da referência média. O analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias ressalta que a estratégia de antecipação das compras dos frigoríficos de maior porte (animais de parceria) surtiu efeito, atrasando o movimento de recuperação dos preços da arroba. “As exportações seguem contundentes, com significativo volume de compras por importadores”, assinalou. Média da arroba do boi: São Paulo: R$ 311,38 — ontem: R$ 310,80. Goiás: R$ 299,29 — R$ 298,39. Minas Gerais: R$ 300,29 — R$ 299,41. Mato Grosso do Sul: R$ 322,84 — R$ 322,27. Mato Grosso: R$ 297,64 — R$ 296,54. O mercado atacadista apresenta preços acomodados durante a quarta-feira, e o ambiente de negócios sugere para alta das indicações. No entanto, conforme Iglesias, esse movimento deve acontecer de maneira comedida. “É importante mencionar que a demanda doméstica se aproxima do seu auge, com a incidência do 13° salário, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano, que oferecem uma perspectiva positiva”, apontou. Quarto traseiro: segue a R$ 25 por quilo. Ponta de agulha: ainda é precificada a R$ 16,50 por quilo. Quarto dianteiro: se mantém a R$ 18 por quilo.

Safras News

Preço do boi gordo fica estável na maior parte do país, mas tendência é de alta

Das 33 regiões monitoradas pela Scot Consultoria, 28 não tiveram alterações na cotação. Segundo a Scot, as praças paulistas tinham boa oferta de boiadas

O mercado pecuário teve mais um dia de estabilidade na maior parte do Brasil. Das 33 regiões monitoradas pela Scot Consultoria, 28 não tiveram alterações no preço do boi gordo. Foram registradas altas apenas no Triângulo Mineiro, Belo Horizonte (MG), oeste do Rio Grande do Sul, oeste do Maranhão e no Acre. Nas praças de Araçatuba (SP) e Barretos (SP), referências para o mercado, a cotação do boi gordo seguia a R$ 307 a arroba para o pagamento a prazo. A vaca e o “boi China” também não tiveram alterações de preços. Apenas a novilha teve aumento de R$ 3, para R$ 298 a arroba. Segundo a Scot, as praças paulistas tinham boa oferta de boiadas, provenientes principalmente de confinamentos. As escalas de abate estavam confortáveis, porém, esta oferta já se mostrava mais ajustada. Já o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informa que as negociações de boi gordo estão em tendência de alta na maioria das praças acompanhadas desde o início de outubro. Ainda que contratos com confinadores sigam abastecendo boa parte da demanda de frigoríficos, as escalas de abate estão mais curtas neste mês, e a procura no mercado de balcão tem aumentado. No acumulado de outubro, os preços do boi permanecem firmes nas 28 regiões pesquisadas pelo Cepea. Em São Paulo, os negócios têm ocorrido principalmente entre R$ 305 e R$ 315, com alguns até R$ 320. Com os valores atuais, a diferença entre a arroba de boi e 15 quilos de carcaça é a menor do ano. Em relação aos confinamentos, uma pesquisa do Cepea em parceria com a DSM-Tortuga mostra que expectativa de rentabilidade para animais foram confinados em setembro é acima da média histórica em quase todos os Estados acompanhados. Isso acontece pela combinação de queda dos custos com alimentação e aumento do preço do boi no mercado futuro. O Rio Grande do Sul lidera, com potencial de rentabilidade acima de 20%. Paraná vem na sequência, com estimativa de resultado em cerca de 15%. Mato Grosso, de longe com o maior rebanho confinado, também deve ter boa rentabilidade, estimada em quase 13%. Para São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, a projeção de rentabilidade está por volta de 10%.

Globo Rural

Boi/Cepea: Escalas curtas mantêm demanda firme e preços em alta

As negociações de boi gordo estão em tendência de alta na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea desde o início de outubro.

Segundo o Centro de Pesquisas, ainda que contratos com confinadores sigam abastecendo boa parte da demanda de frigoríficos, as escalas de abate estão mais curtas neste mês, e a procura no mercado de balcão tem aumentado. No acumulado de outubro, os preços do boi permanecem firmes nas 28 regiões pesquisadas pelo Cepea. No estado de São Paulo, os negócios têm ocorrido principalmente entre R$ 305 e R$ 315, com alguns até R$ 320. Com os valores atuais, a diferença entre a arroba de boi e 15 quilos de carcaça é a menor do ano, conforme o Centro de Pesquisas.

Cepea

Comissão aprova projeto que facilita exportação de miúdos bovinos

O objetivo do projeto é permitir que empresas locais, que operam no âmbito do Sisbi, estejam no mesmo patamar sanitário das empresas com inspeção federal

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que autoriza as empresas enquadradas no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) a exportar para outros países subprodutos do abate de bovinos e bubalinos que não têm demanda alimentar no País. O Sisbi foi criado pelo governo federal para padronizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal dos municípios, dos estados e do Distrito Federal. O objetivo do projeto é permitir que empresas locais, que operam no âmbito do Sisbi, estejam no mesmo patamar sanitário das empresas com inspeção federal, conferindo a elas a possibilidade de exportar. Por recomendação do relator, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), foi aprovada a versão acatada anteriormente na Comissão de Desenvolvimento Econômico para o PL 4314/16, do ex-deputado Jerônimo Goergen (RS), com novos ajustes de redação. A versão aprovada determina que a exportação poderá ser feita por intermédio de estabelecimentos com fiscalização federal. A proposta altera a Lei 1283/50, que trata da inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal.

A proposta tramitou em caráter conclusivo e, portanto, poderá seguir para análise do Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Agência Câmara de Notícias

ECONOMIA

Dólar cai ante real com embate EUA-China e perspectiva de corte de juros pelo Fed

A queda do dólar ante as demais divisas no exterior, sob efeito da guerra comercial entre EUA e China e da perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve, determinou a baixa da moeda norte-americana também no Brasil na quinta-feira.

O dólar à vista fechou com baixa de 0,35%, aos R$5,4433. No ano, a divisa acumula queda de 11,91%. Às 17h02, na B3 o dólar para novembro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,17%, aos R$5,4635. A moeda norte-americana oscilou em baixa ante o real durante todo o dia, guiada pelo exterior, onde o dólar caía ante divisas fortes como o euro e a libra, além de ceder ante moedas pares do real como o rand sul-africano, o peso mexicano e o peso chileno. Por trás do movimento estavam o desconforto persistente com o embate comercial entre EUA e China, ainda sem solução, e a perspectiva de que o Fed seguirá cortando juros em suas próximas reuniões. Pela manhã, o destaque no Brasil foi a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que subiu 0,4% em agosto ante julho, na série dessazonalizada. A alta veio após três meses seguidos de queda, mas ficou abaixo do 0,6% projetado por economistas ouvidos pela Reuters. O resultado abaixo do esperado, na visão de alguns analistas, sugere continuidade da desaceleração da economia — algo que está de acordo com o cenário base do próprio BC. Ainda assim, o discurso de autoridades da autarquia sobre a taxa básica Selic, hoje em 15% ao ano, seguiu cauteloso. Em evento do UBS BB na quinta-feira, em Washington, o diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, afirmou que os dirigentes da instituição compreendem que a política monetária atual está mais restritiva do que em ciclos anteriores, e desejam que ela permaneça assim. No mercado de câmbio, a avaliação é de que a perspectiva de mais cortes de juros nos EUA, com manutenção da Selic em 15%, segue favorecendo o fluxo de dólares para o Brasil.

Reuters

Ibovespa fecha em queda com BTG entre pressões

O Ibovespa fechou com um declínio discreto na quinta-feira, com Vale e Petrobras entre as maiores pressões negativas, assim como BTG Pactual, enquanto WEG foi um dos contrapesos após comprar o controle de empresa de recarga de carros elétricos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,2%, a 142.314,98 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 141.445,76 na mínima e 143.190,59 na máxima. O volume financeiro somava R$18,1 bilhões antes dos ajustes finais. A bolsa paulista manteve a dinâmica de correção que tem marcado outubro, após o Ibovespa acumular até o final de setembro uma valorização de cerca de 22% em 2025.

Reuters

Atividade econômica volta a crescer em agosto após 3 meses de quedas

IBC-Br tem avanço de 0,4% na comparação com julho, indica Banco Central. Indústria e serviços apresentam alta em agosto, enquanto agropecuária amarga queda

A atividade econômica brasileira voltou a crescer em agosto após três meses seguidos de queda, mostraram dados do Banco Central divulgados na quinta-feira (16), mas em um ritmo mais fraco do que o esperado em um ambiente de juros restritivos e incertezas com a política tarifária dos Estados Unidos. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), considerado um sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto), teve em agosto um avanço de 0,4% em relação ao mês anterior, em dado dessazonalizado informado pelo BC. O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,6%, depois de recuo de 0,52% em julho em dado ligeiramente revisado pelo BC de retração de 0,50% informada antes. “A leve alta no mês confirma que a atividade segue positiva, mas com ritmo moderado e heterogêneo entre setores, compatível com um cenário de desaceleração gradual”, avaliou Leonardo Costa, economista do ASA. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 0,1%, enquanto no acumulado em 12 meses registrou um ganho de 3,2%, de acordo com números não dessazonalizados. Em agosto, a abertura dos dados do BC mostrou que houve crescimento de 0,8% no IBC-Br de indústria, com alta de 0,2% no índice de serviços. Por outro lado, o IBC-Br de Agropecuária apresentou queda de 1,9%. Sem contar esse setor, o índice teve avanço de 0,4%. A produção industrial brasileira cresceu mais do que o esperado em agosto, a uma taxa de 0,8% sobre julho, enquanto o volume do setor de serviços aumentou 0,1% e marcou o sétimo mês seguido de avanço. Já as vendas no varejo tiveram alta de 0,2% e interromperam série de quatro meses de perdas. Foram citados, no entanto, os efeitos da política monetária restritiva. “O dado de agosto reforça a leitura de que a economia brasileira não corre o risco de uma desaceleração mais acentuada, mas atravessa um período de crescimento mais contido”, analisou Ariane Benedito, economista-chefe do PicPay. “A trajetória do segundo semestre seguirá condicionada à política monetária, à confiança dos agentes e ao comportamento do mercado de trabalho, em um ambiente fiscal e externo desafiador”, completou ela, que projeta crescimento do PIB de 2,2% este ano. O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.

Folha de SP

INTERNACIONAL

França enfrenta nova onda de surtos de doenças bovinas

A França enfrenta dificuldades para conter um aumento nos casos de dermatose nodular contagiosa em bovinos, com um novo surto detectado perto da fronteira com a Espanha, enquanto o vírus altamente contagioso se espalha pela Europa Ocidental pela primeira vez.

Causada por um vírus e transmitida por insetos, essa dermatose nodular é altamente contagiosa e afeta bovinos e búfalos, causando bolhas na pele e redução na produção de leite. Embora não represente risco para os seres humanos, frequentemente leva a restrições comerciais e perdas econômicas severas. Historicamente presente na África e no Oriente Médio, a doença se expandiu para o sudeste da Europa em 2015 e para a Ásia em 2019. O primeiro surto da Europa Ocidental ocorreu na ilha da Sardenha, na Itália, no final de junho, seguido pela França. A Espanha relatou o primeiro caso na semana passada. A França relatou uma queda acentuada nos surtos no final de agosto após uma campanha de vacinação em massa, mas os casos voltaram a subir neste mês, espalhando-se dos Alpes para as regiões de Jura e Ain, no leste da França. Um novo caso foi confirmado na quarta-feira em um rebanho nos Pirineus Orientais, perto da Espanha, informaram autoridades locais. Até terça-feira, a França havia relatado 83 surtos, a Itália 72 e a Espanha nove, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal. França, Itália e Espanha já enfrentavam outra doença pecuária, o vírus da língua azul, que afeta ovinos e bovinos e que se espalhou pela Europa. Todos os três adotaram medidas para conter a dermatose nodular contagiosa, de acordo com padrões internacionais. O sindicato agrícola francês Confederação Camponesa, no entanto, disse que o abate automático e as longas restrições de movimento eram contraproducentes. “Ao basear o controle da doença em medidas insustentáveis, o ministério causou pânico e movimentos de animais que favorecem a disseminação da doença”, afirmou na quinta-feira. O ministro da Agricultura deve visitar Jura na sexta-feira para uma reunião de crise sobre a doença.

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos/Cepea: Competitividade da carne suína sinaliza reação frente à de frango

Depois de consecutivas perdas nos últimos meses, a competitividade da carne suína frente à de frango vem reagindo em outubro, indicam levantamentos do Cepea. 

Segundo o Centro de Pesquisas, esse cenário está diretamente ligado ao caso da gripe aviária registrado em maio em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, que pressionou os valores de comercialização da carne de frango entre junho e o começo de setembro, desfavorecendo a competitividade da proteína suína. Desde meados do mês passado, porém, os preços da carne de frango passaram a se recuperar, influenciados, conforme explicam pesquisadores, pela retomada das exportações brasileiras da proteína à União Europeia – os envios ao bloco estavam suspensos desde maio. Agora em outubro, levantamentos do Cepea mostram que o movimento de alta nas cotações do frango segue firme, enquanto os valores do suíno estão em queda, resultando em ganho de competitividade da carne suína frente à de frango pela primeira vez desde o caso da gripe aviária.

Cepea

Suinocultura independente segue estável pela quarta semana seguida

Os preços da suinocultura independente permaneceram estáveis nas praças acompanhadas, com exceção de Santa Catarina que teve queda. O setor passa por um equilíbrio entre oferta e demanda na semana. Por outro lado, os suinocultores precisam ficar atentos aos custos de produção já que o preço do milho segue mais firme. 

De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo permaneceu estável pela quarta semana seguida e está cotado em R$ 9,33/kg. No mercado mineiro, os preços dos animais permaneceram estáveis ao redor de R$ 8,30/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal registrou queda de 0,92% nesta semana e está cotado em R$ 8,60/kg.

APCS/ Asemg/ ACCS

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