CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2565 DE 02 DE OUTUBRO DE 2025

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Ano 11 | nº 2565 | 02 de outubro de 2025

 

NOTÍCIAS

Boi gordo: estabilidade nas cotações em São Paulo

A cotação não mudou na comparação diária. A boa oferta de boiadas permitiu que as escalas de abate ocorressem de forma tranquila.

Pelos dados da Scot, o animal “comum” segue valendo R$ 302/@ em São Paulo, enquanto o boi-China” é vendido por R$ 307/@ (valores brutos, no prazo). Na mesma praça, a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 280/@ e R$ 290/@, respectivamente, acrescenta a Scot.

As escalas de abate entre os frigoríficos paulistas atendem, em média, a dez dias, informa a consultoria. A cotação não mudou na comparação diária. A boa oferta de boiadas permitiu que as escalas de abate ocorressem de forma tranquila. Em média, as escalas de abate atenderam a dez dias. No Pará, as ofertas começaram a enfraquecer, mas continuaram confortáveis, com isso, os preços se mantiveram. No Mato Grosso do Sul, o quadro foi de oferta em declínio, mas o escoamento de carne não esteve favorável, o que manteve os preços estáveis, em todas as praças monitoradas no estado.

Scot Consultoria

Preços da arroba do boi gordo têm leve recuperação

Exportações em alto nível continuam dando firmeza aos preços em um ambiente de escalas de abate folgadas e demanda interna fraca

O mercado físico do boi gordo ainda se deparou com preços acomodados no decorrer da semana, com manutenção do padrão das negociações em grande parte do país. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos ainda desfrutam de relativo conforto em suas escalas de abate, com boa incidência de animais de parceria nas indústrias de maior porte. “O consumo doméstico segue como um ponto negativo, com o baixo poder de compra da população apontando para o consumo de proteínas mais acessíveis. As exportações ainda são o principal ponto de suporte, com um resultado bastante positivo na atual temporada”, disse. Em setembro, o país embarcou 294,706 mil toneladas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com preço médio da tonelada a US$ 5.613,20, ganho de 23,6% na quantidade e avanço de 24,4% no faturamento médio da tonelada ante mesmo mês de 2024. Preço da arroba do boi gordo: São Paulo: R$ 303,27 — ontem: R$ 302,97. Goiás: R$ 288,75 — R$ 287,14. Minas Gerais: R$ 288,53 — R$ 285,88. Mato Grosso do Sul: R$ 318,66 — R$ 318,75. Mato Grosso: R$ 294,51 — R$ 294,14. O mercado atacadista volta a se deparar com acomodação em seus preços no decorrer da semana. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta dos preços durante a primeira quinzena do mês, considerando a entrada dos salários na economia como importante motivador. “Mais uma vez, é válido mencionar que a carne de frango segue mais competitiva em relação às proteínas concorrentes, em especial se comparado à carne bovina.” O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23 por quilo; o dianteiro segue cotado a R$ 17 por quilo; e a ponta de agulha se mantém a R$ 16,50.

Safras News

Pecuária: fêmeas têm maior abate pela primeira vez na série histórica do IBGE

Pela primeira vez desde o início da série histórica do IBGE, o abate de vacas superou o de bois no Brasil. Os dados mais recentes, que são referentes ao segundo trimestre de 2025, apontam que o abate total de bovinos cresceu 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Pela primeira vez desde o início da série histórica do IBGE, o abate de vacas superou o de bois no Brasil. Os dados mais recentes, que são referentes ao segundo trimestre de 2025, apontam que o abate total de bovinos cresceu 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o analista da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, o avanço está diretamente ligado ao ciclo pecuário de preços e ao desestímulo à retenção de matrizes para a produção de bezerros. “Esse abate acelerado de fêmeas é reflexo do ciclo pecuário de preços. Desde 2023, o cenário tem sido de desestímulo à retenção de vacas e novilhas. Além disso, a alta recente da arroba estimulou ainda mais o descarte, já que muitos pecuaristas buscaram recompor o caixa”, explica.

Scot Consultoria

ECONOMIA

Câmara aprova por unanimidade isenção de Imposto de Renda até R$ 5 mil e taxação para os mais ricos

Proposta, promessa de campanha de Lula, recebeu apoio do Centrão e da oposição, com 493 votos favoráveis; texto segue agora para o Senado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, 1º, por unanimidade, o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil – promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como compensação à isenção para a base da pirâmide, o texto tributa contribuintes de alta renda. O texto recebeu o apoio do Centrão e da oposição e foi aprovado com placar de 493 votos favoráveis. Todos os partidos, inclusive da oposição, orientaram de forma favorável à aprovação do texto. O projeto deverá passar também por votação no Senado antes de ser levado à sanção presidencial. Se for aprovada, a medida passa a valer em janeiro. Além da isenção até R$ 5 mil, o projeto também prevê a desoneração parcial de quem recebe até R$ 7.350. O presidente Lula comemorou a aprovação, agradeceu aos líderes da Câmara e já sinalizou para os senadores: “Agradeço o presidente Hugo Motta, o relator Arthur Lira e cada um dos líderes que conduziram o processo de aprovação do projeto. Tenho certeza de que a proposta também contará com amplo apoio no Senado.” O custo inicial da medida era de R$ 25,8 bilhões por ano, mas foi elevado para R$ 31,2 bilhões após o relator do projeto na Câmara, deputado Arthur Lira (PP-Al), aumentar a parcela de contribuintes com desconto no IR de R$ 7 mil (proposta original da Fazenda) para R$ 7.350 e fazer concessões ao agronegócio e a contribuintes de alta renda. “Temas tributários são difíceis de convergir e esse, surpreendentemente foi aprovado com unanimidade, com todos a favor, com 493 votantes”, disse Lira, após a votação. Agora é a hora de esperar a votação e esperar que o Senado ratifique. Se ele retificar volta para a Câmara e podemos analisar para seguir para sanção do presidente ainda neste ano.” O Senado aprovou um texto semelhante, proposto pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é rival de Lira, na semana passada, na Comissão de Assuntos Econômicos. Não se sabe como será a tramitação com a chegada do texto aprovado na Câmara. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi questionado sobre se o placar seria também uma resposta dos deputados às manifestações contra a PEC da Blindagem. “A Câmara tem o seu tempo para amadurecer as propostas, e nós fizemos um calendário que está sendo seguido desde o início”, disse. “O que pesou, penso eu, para que a votação fosse unânime foi o senso de responsabilidade de cada parlamentar de votar a favor daquilo que é importante para a população brasileira”. A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política do governo, acompanhou a votação dentro do plenário da Câmara. Ela disse prever uma tramitação rápida no Senado. A principal fonte de compensação é a tributação sobre os mais ricos com uma alíquota mínima de Imposto de Renda. Ela começa a incidir sobre quem tem rendimentos acima de R$ 600 mil por ano (R$ 50 mil por mês) e chega a 10% sobre quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais por ano (R$ 100 mil por mês). O argumento da equipe econômica é que cerca de 141 mil contribuintes de alta renda serão taxados, uma vez que pagam menos IR – em média, 2,54% – do que trabalhadores de classe média, como policiais e professores, com alíquota efetiva superior a 9%. Isso ocorre, segundo a Receita Federal, porque contribuintes têm acesso a isenções que reduzem a tributação sobre seus rendimentos, como é o caso dos dividendos. Por isso, todos os pagamentos de dividendos que superaram R$ 50 mil mensais serão tributados em 10% na fonte. Caso o contribuinte não seja enquadrado como de alta renda ou já pague a alíquota mínima para a sua faixa de renda (veja calculadora do Estadão abaixo), o imposto será devolvido no ano seguinte, na restituição do IR. Em seu relatório, Lira atendeu também contribuintes de alta renda de alta renda, retirando do cálculo para o cômputo do que é tributável rendimentos de produtores rurais e de aplicações financeiras. A mudança feita por Lira em relação ao texto original da Fazenda excluiu a chamada “renda isenta da atividade rural” do somatório de rendimentos que servirão para enquadrar o contribuinte como de alta renda. Isso representa 80% da renda obtida pelo produtor rural — só 20% é a base tributável.

O Estado de São Paulo

Dólar fecha estável ante o real a despeito de queda no exterior

Após oscilar abaixo dos R$5,30 pela manhã, o dólar se recuperou e fechou a quarta-feira praticamente estável no Brasil. No exterior a moeda norte-americana cedia ante a maior parte das demais divisas, na esteira de novos dados sobre o mercado de trabalho dos EUA.

O dólar à vista encerrou a sessão em leve alta de 0,10%, aos R$5,3280. No ano, a divisa acumula queda de 13,77%. Às 17h03 na B3 o dólar para novembro – atualmente o mais líquido no Brasil – subia 0,19%, aos R$5,3695. No início da sessão o dólar cedia ante boa parte das demais divisas, com o mercado repercutindo a paralisação parcial do governo dos EUA, após republicanos e democratas não chegarem a um acordo sobre um projeto de Orçamento.

O impasse afetará a divulgação de dados econômicos de órgãos públicos norte-americanos, o que inclui os números sobre pedidos de auxílio-desemprego programados para quinta-feira e o relatório de empregos payroll previsto para sexta-feira. O viés negativo para a moeda norte-americana se intensificou após o Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrar que o setor privado dos EUA fechou 32.000 postos de trabalho no mês passado, depois de um declínio de 3.000 em agosto, em dado revisado para baixo. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 50.000 postos, depois da criação de 54.000 vagas relatada anteriormente em agosto. Neste cenário, o dólar marcou a menor cotação do dia, de R$5,2944 (-0,53%), às 9h18, logo após os números da ADP. Mas ainda durante a manhã o dólar se reaproximou da estabilidade no Brasil, passando a registrar leves altas em alguns momentos. Às 12h55, atingiu o pico intradia de R$5,3375 (+0,28%). Para Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, o diferencial de juros favorável ao Brasil — com uma taxa básica Selic a 15%, ante taxas em queda nos Estados Unidos — influenciou a cotação local do dólar. “Em contraste com a queda dos yields dos Treasuries na sessão de hoje, o diferencial de juros reforça a atratividade do real no curto prazo”, pontuou em comentário escrito. No exterior, às 17h09 o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,08%, a 97,755.

Reuters

Ibovespa fecha em queda

O Ibovespa fechou em queda o primeiro pregão de outubro na quarta-feira, refletindo ajustes de posições, após uma performance positiva em setembro, marcada por novas máximas.

O pregão também teve como pano de fundo dados de emprego dos EUA que corroboraram a perspectiva de mais cortes de juros, que tem alimentado o fôlego na bolsa paulista, mas que também acenderam preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo. Em paralelo, agentes ainda repercutiram a falta de um acordo entre democratas e republicanos nos EUA envolvendo um projeto orçamentário para estender o financiamento federal, que provocou uma paralisação parcial das atividades do governo norte-americano. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,49%, a 145.517,35 pontos. O volume financeiro somou R$20,7 bilhões. A queda ocorre após o Ibovespa acumular alta de 3,4% em setembro, ampliando o ganho no ano para 21,58%. No mês passado, também ultrapassou os 147 mil pontos pela primeira vez, embora nunca tenha conseguido fechar acima de tal patamar. “Muitos investidores aproveitando para realizar algumas das últimas altas do Ibovespa” afirmou o especialista em investimentos Felipe Sant’Anna, do grupo Axia Investing, destacando que o foco ficou voltado “basicamente” ao exterior. Ele chamou a atenção para o impasse no Congresso norte-americano em relação ao orçamento do próximo ano, o que deve afetar, entre outras áreas, a divulgação de dados econômicos relevantes na definição de expectativas sobre a política monetária dos EUA. E apontou os números ADP, citando que há necessidade de dados fracos do mercado de trabalho para influenciarem as próximas decisões do Federal Reserve, mas que um dado muito fraco pode trazer receio sobre recessão.

No mês passado, foram fechados 32.000 postos de trabalho no setor privado dos EUA mês passado, segundo o Relatório Nacional de Emprego da ADP, após um declínio de 3.000 em agosto em dado revisado para baixo.

Reuters 

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$596 milhões em setembro até dia 26, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$596 milhões em setembro até o dia 26, em movimento puxado pela via financeira, informou nesta quarta-feira o Banco Central.

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de US$1,170 bilhão em setembro até o dia 26. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de setembro até o dia 26 foi negativo em US$574 milhões. Na semana passada, de 22 a 26 de setembro, o fluxo cambial total foi positivo em US$1,141 bilhão. No acumulado do ano até 26 de setembro, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$16,554 bilhões.

Reuters

Indústria do Brasil sofre maior contração em quase dois anos e meio em setembro, mostra PMI

As condições operacionais do setor industrial brasileiro apresentaram a deterioração mais intensa em quase dois anos e meio em setembro diante da redução da demanda, mostrou na quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI).

O PMI para a indústria do Brasil, compilado pela S&P Global, caiu a 46,5 em setembro, de 47,7 em agosto, indo ainda mais abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração e atingindo o nível mais baixo em 29 meses. Com esse resultado, o desempenho do setor no terceiro trimestre foi o mais fraco desde o segundo trimestre de 2023, ressaltou o levantamento. Com a queda da demanda, as novas encomendas para os fabricantes brasileiros recuaram no ritmo mais rápido desde abril de 2023, assim como os volumes de produção, que tiveram a quinta queda mensal seguida. As vendas internacionais também diminuíram, mas no ritmo mais lento desde maio. Os participantes da pesquisa relataram que as tarifas dos Estados Unidos adotadas em agosto provocaram cancelamentos, mas que isso foi compensado por uma demanda melhor da Argentina, Itália, México, Uruguai e Reino Unido. Houve algum alívio em relação aos custos, já que os preços de insumos caíram em setembro pela primeira vez desde o final de 2023, permitindo alguns descontos nos preços cobrados em meio a tentativas de estimular as vendas. Segundo os participantes da pesquisa, a depreciação do dólar e uma maior disponibilidade de insumos entre os fornecedores ajudaram a aliviar as pressões de custos. Apesar da deterioração da atividade, os dados de setembro mostraram que os produtores brasileiros continuam otimistas em relação aos próximos 12 meses. Foram citadas expectativas de melhora da demanda e de que um acordo tarifário favorável será alcançado com os EUA, além de perspectivas de investimentos em tecnologia e aquisições. Isso teve um impacto positivo sobre os empregos, que tiveram leve aumento em setembro após contração moderada em agosto.

Reuters

População ocupada no agro no segundo trimestre de 2025 é recorde, diz Cepea/CNA

A previsão de safras recordes e a manutenção de altos volumes de abate tem impulsionado a demanda por mão de obra nos agrosserviços que atendem essas atividades

O agronegócio brasileiro empregou 28,2 milhões de pessoas no segundo trimestre deste ano, com avanço de 0,9% (ou de aproximadamente 244 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2024, conforme indicam pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Trata-se de um novo recorde da série histórica do Cepea/CNA, iniciada em 2012. No mercado de trabalho brasileiro, a mesma comparação indicou crescimento de 2,3%, equivalente a aproximadamente 2,43 milhões de trabalhadores. Diante disso, a participação do setor no total de ocupações do Brasil atingiu 26% no segundo trimestre de 2025. Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o avanço no número de pessoas trabalhando no agronegócio brasileiro no segundo trimestre de 2025 frente ao mesmo período do ano anterior se deve ao maior contingente ocupado no segmento de insumos, de 7,4%, na agroindústria, de 2,1%, e nos agrosserviços, de 3,2%. Já o número de pessoas atuando no segmento primário caiu 2,6%.

Ainda que o avanço em percentual registrado para insumos tenha sido mais intenso, pesquisadores do Cepea/CNA destacam a elevação verificada para agrosserviços, que correspondeu a pouco mais de 325 mil trabalhadores, levando o segmento a empregar 10,5 milhões de pessoas, um recorde. “Esse cenário reflete tanto o contexto econômico do País quanto a crescente importância do setor para a economia brasileira. De maneira geral, a expansão das ocupações neste segmento está diretamente vinculada à recuperação das atividades agroindustriais, que vão desde o processamento de produtos agropecuários até a produção de insumos – um reflexo, em última instância, da transformação econômica observada no agronegócio”, destaca o comunicado do Cepea.

Portal DBO

EMPRESAS

MBRF conclui aquisição de fatia na empresa de gelatinas e colágeno Gelprime. total do investimento é de R$ 312,5 milhões

Gelprime está localizada em Ibiporã (PR)

A MBRF anunciou nesta quarta-feira (1/10) que concluiu a aquisição de uma fatia que chegará a 50% da Gelprime, empresa especializada na produção, comercialização e distribuição de gelatina e colágeno, localizada em Ibiporã (PR). O valor total do investimento é de R$ 312,5 milhões, informou a companhia em comunicado. Deste montante, R$ 160,46 milhões já haviam sido adiantados, outros R$ 106,05 milhões foram pagos hoje e o restante será acertado no dia 1 de novembro deste ano. “O valor total da aquisição ainda poderá sofrer ajustes, para mais ou para menos, em função do capital de giro e da dívida líquida da Gelprime”, disse a MBRF, empresa formada pela fusão entre Marfrig e BRF. O pagamento ainda poderá ter um acréscimo do equivalente em reais de até US$ 13,6 milhões, a depender da performance da Gelprime durante os próximos três anos. A compra ocorrerá em duas etapas. A primeira foi concluída na presente data, com a transferência para a MBRF de participação equivalente a 32% do capital da Gelprime. A segunda etapa ocorrerá em 1 de novembro, quando a MBRF passará a deter a participação de 50% da empresa de colágeno. Com isso, os resultados da Gelprime passarão a ser consolidados nas demonstrações financeiras da MBRF. Criada em 2019, a companhia atua no mercado de gelatina e colágeno através do processamento de matéria-prima de origem animal. Atualmente, a Gelprime tem 228 funcionários e opera com capacidade instalada de 9.000 ton/ano. Em 2024, a empresa obteve receita líquida em torno de R$ 170 milhões. O anúncio da aquisição foi feito, inicialmente, pela BRF como uma estratégia para crescer em produtos de maior valor agregado.

Globo Rural 

FRANGOS & SUÍNOS

Cotado na média do mês por R$7,69/kg, o frango abatido em setembro alcançou o maior preço dos últimos quatro meses

Além disso, de voltou a superar a cotação registrada um ano atrás, fato que não havia ocorrido em agosto, quando seu preço registrou evolução anual negativa.

Mesmo assim continuou valendo menos que nos sete meses transcorridos entre novembro de 2024 e maio de 2025. Embora, na prática, esse tenha sido o melhor desempenho do quadrimestre – aumento mensal de, praticamente, 5% e anual de 2,86% – o resultado esconde o real desempenho do mês, marcado por dois momentos antagônicos. No primeiro momento (quinzena inicial do mês) os preços refluíram a um dos piores níveis dos últimos 12 meses. A média da quinzena ficou em R$7,32/kg, mas houve ocasião (início do mês) em que a cotação caiu para apenas R$7,02/kg, valor que não era registrado desde março de 2024. Já no momento seguinte (segunda quinzena de setembro) ocorreu verdadeira explosão de preços, com a média do período aumentando 10% em relação à primeira quinzena. Subiu para R$8,06/kg, ou seja, um valor aquém, mas não muito distante da média registrada entre janeiro e maio deste ano (R$8,51/kg). O preço médio dos últimos quatro meses (junho/setembro), da ordem de R$7,46/kg, correspondeu, em valores reais, ao segundo pior resultado do último quinquênio, ficando aquém, apenas, do valor registrado em 2023. Dado o excepcional desempenho nos cinco primeiros meses de 2025, a média alcançada entre janeiro e setembro, da ordem de R$8,05/kg, continua correspondendo ao maior valor nominal de todos os tempos. Em valores deflacionados, no entanto, permanece inferior ao registrado no biênio 2021/22.

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