CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2554 DE 17 DE SETEMBRO DE 2025

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Ano 11 | nº 2554 | 17 de setembro de 2025

 

NOTÍCIAS

Queda na cotação do boi gordo, da vaca e da novilha em São Paulo

A oferta de bovinos aumentou e o escoamento da carne não acompanhou esse movimento. Algumas indústrias ficaram fora das compras, remanejando as escalas de abate com a boiada já adquirida.

A oferta de bovinos aumentou e o escoamento da carne não acompanhou esse movimento. Algumas indústrias ficaram fora das compras, remanejando as escalas de abate com a boiada já adquirida. Esses fatores abriram espaço para que os compradores começassem o dia oferecendo menos pela arroba. A cotação do boi gordo, da vaca e da novilha caiu R$2,00/@. Já a exportação de carne bovina teve bom desempenho, sustentando a cotação do “boi China”, que não mudou. No Pará, o dia abriu com cotações estáveis para a região de Marabá, Redenção e Paragominas. Na região Noroeste do Paraná, o mercado local abriu com queda de R$2,00/@ para as fêmeas. Para os machos, a cotação caiu R$3,00/@. Na exportação de carne bovina in natura até segunda semana de setembro, o volume exportado foi de 137,2 mil toneladas, com uma média diária de 13,7 mil toneladas, aumento de 14,6% frente ao embarcado por dia no mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada ficou em US$5,6 mil, alta de 24,4% na comparação feita ano a ano.

Scot Consultoria

Indústria segue com escalas cheias e volta a testar compras em patamares mais baixos

O mercado físico do boi gordo abre a semana pressionado, com os frigoríficos testando níveis mais baixos de preços.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir por tentativas de compra em patamares mais baixos, considerando a atual posição das escalas de abate. “Em muitas indústrias, a programação do mês de setembro já foi definida. A incidência de animais de parceria (contratos a termo), ajuda a explicar essa movimentação. Sob o prisma da demanda, as exportações seguem agressivas em 2025”, ressalta. Entretanto, conforme Iglesias, a movimentação cambial, com o real trabalhando próximo à linha dos R$ 5,30 por dólar, gera outro elemento de pressão sobre os preços da arroba. Cotações médias da arroba do boi: São Paulo: R$ 306,83 — na sexta: R$ 308,58. Goiás: R$ 291,79 — R$ 295,36. Minas Gerais: R$ 288,24 — R$ 292,94. Mato Grosso do Sul: R$ 320,82 — R$ 321,02. Mato Grosso: R$ 300,41 — R$ 301,89. O mercado atacadista volta a se deparar com acomodação em seus preços, em um ambiente pautado por menor apelo ao consumo. “A carne de frango apresentou valorização no decorrer da primeira quinzena do mês, e essa situação aumentou a competitividade da carne bovina”, conta Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,10 por quilo; o dianteiro segue a R$ 18,00 por quilo; e a ponta de agulha continua no patamar de R$ 17,10, por quilo.

Safras News

ECONOMIA

Dólar fecha abaixo de R$5,30 pela 1ª vez em 15 meses com corte iminente de juros nos EUA

O dólar recuou pela quinta sessão consecutiva no Brasil e encerrou a terça-feira abaixo dos R$5,30, o que não ocorria desde junho de 2024, com as cotações refletindo a expectativa pelo corte iminente de juros nos EUA e fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmando o compromisso do governo com as metas fiscais.

Em um dia de queda firme do dólar também no exterior, a moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,44%, aos R$5,2987 — menor valor desde 6 de junho do ano passado, quando fechou em R$5,2493. Desde esta data a divisa não encerrava abaixo dos R$5,30.

Em 2025, o dólar acumula queda de 14,25%. Às 17h05 na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,46%, aos R$5,3150. A moeda norte-americana cedeu durante praticamente todo o dia no Brasil, acompanhando a queda firme das cotações no exterior, com os agentes à espera de um corte de juros de pelo menos 25 pontos-base pelo Federal Reserve na quarta-feira. No caso do Brasil, a perspectiva de que o Banco Central mantenha a taxa básica Selic em 15% pelo menos até o início de 2026 reforçava a leitura de que o país seguirá atrativo ao capital internacional, o que pesava sobre as cotações. O movimento se intensificou ainda pela manhã, após Haddad afirmar em evento promovido pelo grupo financeiro J. Safra que o governo pretende cumprir as metas fiscais de 2025 e 2026, acrescentando que para isso depende da “compreensão” do Congresso Nacional. O ministro disse ainda que negociou com lideranças da Câmara o andamento de projetos para compor o Orçamento de 2026. As metas do governo são de resultado primário zero em 2025 e superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026 — nos dois casos há uma tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos. Em meio aos comentários de Haddad, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) migraram para o território negativo e o dólar foi cotado pela primeira vez no dia abaixo dos R$5,30 perto das 10h. À tarde, às 14h30, a moeda norte-americana à vista atingiu a cotação mínima intradia de R$5,2920 (-0,56%), para depois encerrar um pouco acima deste patamar. Nas últimas cinco sessões, o dólar acumulou queda de 2,53% ante o real, acompanhando o recuo da divisa no exterior em função da expectativa de cortes de juros pelo Fed. O fato de os Estados Unidos, pelo menos por enquanto, não ter anunciado novas medidas de retaliação ao Brasil após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado pavimentou o caminho para um dólar mais próximo de R$5,30 que de R$5,40. No exterior, às 17h13, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,70%, a 96,671.

Reuters

Ibovespa renova máximas e fecha acima de 144 mil pontos, mas com volume reduzido

No setor de proteínas, MARFRIG ON avançou 5,6% e BRF ON fechou em alta de 5,28%, no sexto pregão seguido de alta em ambos os casos, com as atenções voltadas para potenciais sinergias da incorporação da BRF pela Marfrig. No último dia 8, quando a Marfrig divulgou a data estimada para a conclusão da operação, ambas anunciaram dividendos. 

O Ibovespa renovou máximas históricas na terça-feira, fechando acima dos 144 mil pontos pela primeira vez, enquanto agentes financeiros continuam apostando na queda dos juros nos Estados Unidos nesta semana, mas a alta foi modesta e o volume financeiro ficou abaixo da média do ano. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,36%, a 144.061,74 pontos, renovando o recorde para fechamento. No melhor momento do dia, marcou 144.584,10 pontos, novo topo histórico intradia. Na mínima, registrou 143.546,58 pontos. O volume financeiro somou R$21,01 bilhões, acima da média diária do mês, de apenas R$18,6 bilhões, mas ainda abaixo da média em 2025, de R$23,6 bilhões. O Federal Reserve começa nesta terça-feira reunião para decidir sobre os juros da maior economia do mundo, que terá o desfecho conhecido na quarta-feira, 15h (de Brasília). A decisão será acompanhada de projeções econômicas e seguida por entrevista à imprensa do chair do Fed, Jerome Powell (15h30). No mercado, as apostas apontam para um corte de 0,25 ponto percentual na faixa atual de 4,25% a 4,50% ao ano. Investidores do mercado brasileiro também estão atentos ao comunicado que acompanhará a decisão de política monetária do Banco Central no Brasil na quarta-feira, quando se espera que a Selic seja mantida em 15%. Para estrategistas do Citi, o ciclo de afrouxamento dos juros é o próximo catalisador para a bolsa. O desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC será conhecido após o fechamento do mercado. Na visão do responsável pela área de renda variável da Criteria, Thiago Pedroso, a alta recente no mercado brasileiro tem múltiplos fatores, entre eles, a reação às máximas registradas nas bolsas norte-americanas, a queda na curva de juros e a melhora na percepção de risco global. Mas ele destacou que há um elemento bastante específico no mercado local, que é o baixo nível de alocação em ações brasileiras, tanto por parte dos investidores estrangeiros quanto dos institucionais domésticos.

Reuters

Brasil tem desemprego de 5,6% no tri até julho, em resultado melhor que o esperado, no menor patamar da história

A taxa de desemprego no Brasil recuou mais do que o esperado nos três meses até julho, para 5,6%, marcando mais uma vez o menor nível da série do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com início em 2012, mostraram dados divulgados na terça-feira. 

Economistas consultados em pesquisa da Reuters previam que a taxa ficaria em 5,7% no período. Nos três meses até abril, o desemprego tinha ficado em 6,6%. A população ocupada no trimestre findo em julho bateu novo recorde, chegando a 102,4 milhões. No período, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu 1,3% no trimestre e 3,8% no ano. O Banco Central, que inicia nesta terça-feira sua reunião de política monetária de dois dias em meio à expectativa de que manterá a taxa básica de juros em 15%, tem chamado atenção para a resiliência do mercado de trabalho mesmo em meio a sinais de desaceleração gradual da atividade econômica. A divulgação do dado de julho para o desemprego, inicialmente prevista para o final de agosto, foi postergada após o IBGE ter detectado a necessidade de correções técnicas. Os números dos três meses encerrados em agosto serão divulgados em 30 de setembro, segundo a programação do instituto.

Reuters

Maior ritmo de emprego formal impulsionou melhora na renda, diz IBGE

Trabalhadores formais têm patamar maior de ganhos do que informais historicamente no país, e se ocorre um aumento nesse contingente, isso vai impulsionar a massa de rendimentos, destacou o instituto

10 Um maior ritmo de aumento no número de trabalhadores formais, quando comparado com cadência de expansão de trabalhadores informais, impulsionou resultados de renda originada do trabalho, no trimestre finalizado até julho no país. A constatação é de William Kratochwill, analista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele fez a observação ao comentar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), na qual consta dados sobre mercado de trabalho do país. A Pnad Contínua no trimestre finalizado em julho foi veiculada na terça-feira (16). O especialista comentou que trabalhadores formais têm patamar maior de ganhos do que informais historicamente no país. “Se ocorre um aumento o número de pessoas com rendimento maior, naturalmente, isso vai impulsionar a massa de rendimentos”, comentou. O IBGE informou que o número de empregados no setor privado ficou em 52,6 milhões no trimestre encerrado em julho, recorde da série. Já o número de empregados com carteira assinada no setor privado, sem incluir trabalhadores domésticos, também foi recorde da série, ao atingir 9,1 milhões até trimestre encerrado em julho. A série da pesquisa inicia em 2012. Por outro lado, empregados sem carteira de trabalho assinada atingiram volume de 13,5 milhões, até trimestre finalizado em julho. Além de não ser recorde, esse volume ficou estável ante mesmo trimestre em 2024 e ante trimestre anterior, informou o IBGE. Na Pnad Contínua, o IBGE detalhou que o rendimento real habitual de todos os trabalhos ficou em R$ 3.484 no trimestre encerrado em julho e foi recorde, com alta de 1,3% ante trimestre anterior, e de 3,8% ante mesmo período em 2024. A massa de rendimento real habitual ficou em R$ 352,3 bilhões, por sua vez, recorde, com ganho de 2,5% (mais R$ 8,6 bilhões) na comparação com trimestre anterior, e 6,4% superior (mais R$ 21,3 bilhões) ante mesmo período em 2024. O segmento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais mostrou alta de 2,8% no número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho no trimestre encerrado em julho, ante trimestre anterior. O aumento no segmento, na prática, representou um acréscimo de 522 mil pessoas ocupadas no mercado de trabalho, no trimestre até julho, ante trimestre anterior. Kratochwill explicou que esse foi um dos três segmentos, entre dez analisados, que mais puxou contingente recorde de população ocupada no mercado de trabalho do país, no trimestre encerrado em julho (102,4 milhões). Kratochwill detalhou ainda que essa expansão, dentro do segmento, foi fortemente impulsionada por postos de educação, principalmente atividades de pré-escola e ensino fundamental. O número de desempregados no mercado de trabalho brasileiro registrou, no trimestre finalizado em julho, o segundo menor patamar da história da Pnad Contínua. Quando questionado sobre contingente de desempregados no trimestre encerrado em julho, Kratochwill detalhou que a população desocupada caiu para 6,118 milhões no período, o menor contingente desde o último trimestre de 2013 (6,100 milhões). No entanto, o IBGE detalhou que, no quarto trimestre de 2013 foi registrado menor patamar de desempregados da história da pesquisa, cuja série foi iniciada em 2012. Houve uma diferença de apenas 18 mil, entre um volume e outro, notaram os pesquisadores. “O que observamos [no trimestre até julho] é que a população fora do mercado de trabalho não tem apresentado crescimento”, notou Kratochwill. “Isso significa que o mercado de trabalho tem absorvido esse contingente [de força de trabalho do país]”, comentou.

Valor Econômico

GOVERNO

Acordo Mercosul-EFTA zera tarifas de 99% das vendas brasileiras ao bloco europeu

Assinatura do tratado foi na terça-feira, 16, no Rio de Janeiro, e, segundo o Mapa, vai permitir ao Brasil diversificar mercados. Últimos acordos firmados pelo Mercosul ampliam em 152% o volume de comércio brasileiro coberto por preferências tarifárias.

Os países do Mercosul deram, na terça-feira, 16, um passo relevante para ampliar sua influência no comércio internacional. Foi assinado, no Rio de Janeiro, o Acordo de Livre Comércio com a EFTA, bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. Para o Brasil, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que divulgaram nota conjunta, a assinatura é parte da estratégia para diversificar mercados e gerar mais oportunidades a empresas e trabalhadores do País. A assinatura oficializa tratativas que haviam sido concluídas em julho, após retomada das negociações em 2024. Juntos, os dois blocos somam 290 milhões de consumidores e um Produto Interno Bruto (PIB) superior a US$ 4,39 trilhões. Só em 2024, o fluxo comercial entre Brasil e EFTA movimentou US$ 7,1 bilhões, com US$ 3,09 bilhões em exportações brasileiras e US$ 4,05 bilhões em importações. Com a entrada em vigor do acordo, cerca de 99% das vendas externas brasileiras para os países do bloco europeu terão tarifas eliminadas. A expectativa é de maior acesso do País a mercados de alto poder aquisitivo, estímulo a investimentos, fortalecimento de cadeias produtivas e abertura de espaço para internacionalização de pequenas e médias empresas. O processo de incorporação do acordo nos ordenamentos jurídicos nacionais será iniciado agora, etapa necessária para que ele passe a gerar efeitos práticos. A assinatura com a EFTA soma-se a outros avanços recentes da agenda comercial brasileira. Desde 2023, o Mercosul assinou tratado com Singapura e concluiu o Acordo de Parceria com a União Europeia, previsto para ser assinado até o fim de 2025. Juntos, esses três entendimentos ampliam em 152% o volume de comércio brasileiro coberto por preferências tarifárias — o maior salto da história do país. De acordo com a nota dos ministérios, o tratado com a EFTA poderá gerar um incremento de US$ 7,2 bilhões nas trocas internacionais, equivalente a 10% de aumento em relação ao comércio atual. A soma dos acordos já celebrados garante ao Mercosul acesso preferencial aos principais mercados europeus. Ainda segundo os ministérios, nesse processo de expansão de possibilidades comerciais, o Brasil está empenhado em concluir negociações do bloco com os Emirados Árabes Unidos, retomar as negociações com o Canadá e expandir os acordos existentes com México e Índia, entre outras frentes negociadoras. As conversas entre os dois blocos começaram em 2017. Após dez rodadas, chegou-se a um “acordo político” em 2019, mas pontos sensíveis permaneceram em aberto. A partir de abril de 2024, foram promovidos ajustes e a modernização de cláusulas, com ênfase em serviços, investimentos, compras governamentais, regras de origem e propriedade intelectual. O texto final incorporou compromissos nas áreas de comércio e de desenvolvimento sustentável.

Mapa/MDIC/MRE

FRANGOS & SUÍNOS

Após recuar 15%, setor aposta na China para recuperar preço do frango

Sem o país asiático, pés de frango perderam mercado e foram redirecionados a países africanos ou à indústria de farinha e óleo

A delegação da China, que chega ao Brasil no próximo dia 22, é aguardada com expectativa pelos produtores de frangos, mesmo aqueles que não exportam para o país asiático. Isso porque se espera que, com a retomada das exportações da proteína para a China, os preços do frango no mercado interno voltem aos patamares de antes do caso da gripe aviária em uma granja comercial, em maio, no Rio Grande do Sul. Dados do Cepea indicam que o preço do frango congelado caiu 15,5% entre maio e setembro. Em abril, antes do caso da doença, a cotação em São Paulo estava em R$ 8,66 o quilo. Depois do foco, os preços caíram mês a mês, chegando ao pior patamar em agosto, quando a cotação do quilo recuou para R$ 7,29. O presidente da Associação Paulista de Avicultura (APA), Érico Pozzer, explica que o setor passava por um período de estabilidade nas cotações, mas depois só registrou desvalorização. “A partir de 15 de maio, o preço começou a cair: junho, julho e agosto foram meses difíceis. Perdemos entre 15% e 17% no mercado interno em comparação a maio”, afirmou. A queda foi um reflexo da suspensão das exportações para vários países, aumentando a oferta da proteína no mercado interno. “Ficamos com 50 a 60 mil toneladas a mais no mercado interno”. Mas, segundo o dirigente, foi a ausência do país asiático que pesou mais. “A China tem papel estratégico não apenas pelo volume, mas também pela compra de cortes específicos, como pés de frango, que ajudam a valorizar todo mix de produtos, cujo preço médio podia variar entre R$ 10,00 a R$ 11,00”, explica Pozzer. Ele acrescenta que, mesmo com o redirecionamento para outros mercados, os preços negociados foram baixos. É o caso dos pés de frango, absorvidos em grande pelos chineses, que ficaram praticamente sem mercado. “Quem vendia pé para a China a três dólares o quilo acabou vendendo para países africanos a um dólar e meio ou mandaram para fábricas de farinha e óleo”. Apesar deste movimento no mercado interno, os preços no externo sentiram menos a desvalorização. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a receita com as exportações de carne de frango nos oito primeiros meses do ano chegou a US$ 6,308 bilhões, saldo 0,2% menor em relação ao registrado em 2024, com US$ 6,319 bilhões. Já o volume recuou mais: de janeiro a agosto, as remessas da proteína somaram 3,394 milhões de toneladas, saldo 1,1% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 3,432 milhões de toneladas.

O Estado de São Paulo/Agro

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