Ano 11 | nº 2553 | 16 de setembro de 2025
NOTÍCIAS
Cotações no mercado do boi gordo estáveis em São Paulo
O mercado seguiu bem ofertado, mas a semana começou sem grandes movimentações. Parte das indústrias frigoríficas se manteve fora das compras, enquanto aquelas que abriram negociações trabalharam com as referências da semana anterior, aguardando melhores posicionamentos para possíveis ajustes nos preços.
Segundo os números apurados pela Scot Consultoria, o boi gordo “comum” é negociado por R$ 312/@ no mercado paulista, o animal China segue em R$ 315/@, e as fêmeas terminadas estão cotadas a R$ 285/@ (vaca) e R$ 300/@ (novilha). O mercado seguiu bem ofertado, mas a semana começou sem grandes movimentações. Parte das indústrias frigoríficas se manteve fora das compras, enquanto aquelas que abriram negociações trabalharam com as referências da semana anterior, aguardando melhores posicionamentos para possíveis ajustes nos preços. Dessa forma, as cotações permaneceram estáveis em todas as categorias. As escalas de abate ficaram, em média, para 10 dias. Em Goiás, na região de Goiânia, com as escalas bem-posicionadas, a cotação do boi gordo e a da novilha registrou recuo de R$3,00/@ e R$2,00/@, respectivamente. A escala de abate esteve, em média, para 11 dias. Na região Sul, não houve alteração nos preços. A escala de abate esteve, em média, para seis dias. No atacado de carne com osso, a semana foi marcada por um ritmo lento nas vendas, reflexo do varejo pouco aquecido, o que reduziu os pedidos de reposição no atacado. Com isso, parte das cotações recuou, enquanto outra parcela permaneceu estável. A carcaça casada do boi capão caiu 1,9% ou R$0,40/kg. Para as demais carcaças casadas, a cotação permaneceu estável. No mercado de carnes alternativas, a cotação do frango médio subiu 5,8% ou R$0,40/kg. Em contrapartida, a cotação do suíno especial caiu 3,6% ou R$0,50/kg.
Scot Consultoria
Semana foi de queda para a arroba do boi
O mercado físico do boi registrou preços mais baixos ao longo da segunda semana de setembro.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, esse movimento se explica por dois principais fatores: os frigoríficos de maior porte contam com escalas de abate confortáveis, considerando a incidência de animais de parceria (contratos a termo), somado a utilização de confinamentos próprios; O mercado doméstico não apresentou bons índices de consumo de carne bovina durante a primeira quinzena do mês. “Por outro lado, como ponto de suporte para o mercado, restou a exportação, que segue em ritmo acelerado durante o ano, com o país caminhando a passos largos para um recorde de embarques, com grande destaque para a receita obtida”, destaca. O coordenador da equipe de inteligência de mercado da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, conta que a expectativa até o fim do ano é de um mercado com preços firmes, mas com fundamentos que limitam qualquer alta contundente. “Olhando até o fim de setembro, enxergo um mercado com fundamentos baixistas, com a indústria pressionando ainda mais. As exportações de carne bovina estão indo muito bem neste mês, com alta de 31% na primeira semana do mês em comparação ao mesmo período de 2024. No entanto, o dólar está na mínima do ano, o que pesa para a margem da indústria exportadora e diminui o potencial de pagar mais para a arroba.” Segundo ele, a oferta não está em ótimos níveis, mas, mesmo assim, as escalas têm avançado porque o confinamento se mantém com bom resultado. “Observamos que nos primeiros sinais de redução de escala, a indústria oferta um pouco mais e chega próximo de R$ 320, preenche suas escalas e sai novamente das compras, colocando pressão de baixa para testar o mercado”, contextualiza. No mercado interno, Fabbri ressalta que a expectativa até o fim do ano é de um consumo moderado. “No ano, nessa época, tivemos eleições para prefeito em todo o Brasil, ou seja, havia uma injeção de capital extra no mercado brasileiro”. Assim, sem o componente eleitoral, que coloca mais pressão de demanda artificial no mercado, o que resta são as comemorações de final de ano e dos empregos temporários que fazem mais renda circular. “Além disso, neste ano, em nossa visão, há uma competitividade mais apertada com o frango. Em suma, todos estes elementos acabam se tornando limitadores de viés de alta”, conclui. Variação de preços do boi na semana: São Paulo: R$ 308,58 — no dia 5 de setembro: R$ 311,42 (-0,9%). Goiás: R$ 295,36 — R$ 303,57 (-2,7%). Minas Gerais: R$ 292,94 — R$ 298,24 (-1,7%). Mato Grosso do Sul: R$ 321,02 — R$ 319,89 (+0,3%). Mato Grosso: R$ 301,89 — R$ 309,66 (-2,5%). As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 435,206 milhões em setembro até o momento (5 dias úteis), com média diária de US$ 87,041 milhões, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A quantidade total exportada pelo país chegou a 78,338 mil toneladas, com média diária de 15,667 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.555,40. Em relação a setembro de 2024, houve alta de 60,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 30,8% na quantidade média diária exportada e avanço de 23,1% no preço médio.
Safra News/Olhar Alerta
Exportações de carne bovina somam 137,2 mil toneladas até a segunda semana de setembro
Com avanço de 14,6% na média diária embarcada e preços 24,4% mais altos que em 2024, demanda chinesa segue sustentando os envios brasileiros.
Os embarques de carne bovina in natura seguem registrando bom desempenho, sendo que foram exportadas 137,2 mil toneladas até a segunda semana de setembro/25, conforme divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No ano passado, o volume exportado de carne bovina em setembro alcançou 251,6 mil toneladas. A expectativa é que a demanda chinesa continue impulsionando os embarques de carne bovina neste mês de setembro. Já com relação à média diária exportada, ela ficou em 13,7 mil toneladas e teve um avanço de 14,6% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 11,9 mil toneladas. O faturamento para a carne bovina na segunda semana de setembro/25 ficou em US$ 771,1 milhões, sendo que em agosto do ano anterior a receita total foi de US$ 1,135 bilhão. A média diária do faturamento na segunda semana de setembro ficou em US$ 77,1 milhões e registrou um ganho de 42,6%, frente ao observado no mês de setembro do ano passado, que ficou em US$ 54 milhões. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.617 por tonelada até a segunda semana de setembro/25, e isso representa um ganho anual de 24,4%, quando se compara com os valores observados em setembro de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.514 por tonelada. O Brasil exportou 295,3 mil toneladas de carne bovina (in natura + processada) em agosto de 2025, segundo dados compilados pelo Cepea. O destaque mais uma vez foi a China, que respondeu por 53,5% do volume total. Apenas no mês, o país asiático comprou 158,1 mil toneladas, repetindo o patamar recorde já registrado em julho. Segundo o Cepea, julho e agosto registraram os maiores volumes mensais já exportados para a China, ambos acima de 158 mil toneladas. O desempenho reforça a relevância do país asiático como principal destino da carne bovina brasileira. “No entanto, o levantamento alerta: caso esse patamar recorde não se sustente nos próximos meses, a maioria dos grandes estados produtores deve sentir o impacto da redução da demanda chinesa, dada a elevada concentração das exportações nesse mercado”, informou o Cepea.
SECEX/MDIC/CEPEA
ECONOMIA
Dólar cai pela quarta sessão com expectativa de corte de juros nos EUA
O dólar completou nesta segunda-feira a quarta sessão consecutiva de baixa ante o real, encerrando no menor valor desde junho do ano passado, em sintonia com o recuo da moeda norte-americana no exterior, em meio à expectativa antes das decisões sobre juros do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil, ambas na quarta-feira.
A divisa norte-americana à vista encerrou em baixa de 0,59%, aos R$5,3220 — menor valor desde 6 de junho de 2024, quando fechou em R$5,2493. No ano, o dólar acumula queda de 13,97%. Às 17h03 na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,56%, aos R$5,3405. As cotações da moeda norte-americana despencaram desde o início do dia dando continuidade ao movimento mais recente, com a percepção entre os agentes de que o Fed cortará sua taxa de juros em pelo menos 25 pontos-base na quarta-feira — podendo até aplicar um corte maior, de 50 pontos-base. A expectativa por juros menores nos EUA, somada à certeza entre os investidores de que o BC manterá a taxa Selic em 15% ao ano, manteve a avaliação de que o Brasil está atrativo ao capital estrangeiro, o que derrubou o dólar. Após registrar a máxima de R$5,3558 (+0,04%) às 9h, na abertura, o dólar à vista cedeu à mínima de R$5,3092 (-0,83%) às 13h00. “O movimento (de queda do dólar ante o real) antecipa a decisão do Federal Reserve na quarta-feira, para a qual o mercado projeta uma probabilidade de 96% de um corte de 0,25 ponto percentual nos juros, com base em dados recentes de arrefecimento da economia americana”, escreveu Nickolas Lobo, especialista em investimentos da Nomad. A queda do dólar esteve em sintonia com o avanço firme do Ibovespa e a baixa das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), em uma sessão no geral positiva para os ativos brasileiros.
Reuters
Ibovespa avança e renova recordes com iminente redução de juros nos EUA
O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, renovando máximas históricas e voltando a rondar os 144 mil pontos, embalado principalmente pela expectativa de queda nos juros dos Estados Unidos nesta semana, enquanto números de atividade econômica no Brasil favoreceram apostas de corte da Selic no começo de 2026.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,9%, a 143.546,58 pontos, novo recorde para fechamento, tendo marcado 144.193,58 pontos na máxima do dia, renovando também o topo histórico intradia. Na mínima, ficou em 142.292,21 pontos. O volume financeiro somou R$17 bilhões. O Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve divulga na quarta-feira, às 15h de Brasília, decisão de política monetária, com as apostas no sentido de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa atual, que está em uma faixa de 4,25% a 4,50%. O desfecho da reunião de dois dias será acompanhado das projeções econômicas da autoridade monetária e seguido pela coletiva à imprensa do chair do BC norte-americano, Jerome Powell, às 15h30. No Brasil, a semana também tem decisão de juros, mas com expectativa de que o Banco Central mantenha a taxa Selic em 15% ao ano. Investidores devem voltar as atenções para o comunicado da decisão, analisando a visão do BC sobre a atividade e a inflação no país em busca de sinais sobre os próximos movimentos. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anuncia sua decisão também na quarta-feira, mas após o fechamento do mercado. “Os riscos aumentaram na direção de um corte antecipado ainda em 2025, o que pode ocorrer caso se verifique uma valorização ainda mais expressiva da taxa de câmbio ou uma desaceleração mais acentuada da atividade”, afirmaram economistas do Itaú Unibanco chefiados por Mario Mesquita. “Em contrapartida, uma revisão expressiva no hiato do produto pelo Banco Central em direção a uma atividade mais aquecida poderia atenuar os riscos de uma flexibilização antecipada, algo que nos parece menos provável dadas as informações recentes sobre o ritmo de atividade econômica.”
Reuters
Atividade econômica medida pelo BC cai mais do que o esperado em julho
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,5% em julho na comparação com o mês anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado pelo BC na segunda-feira, em retração mais profunda do que a esperada por economistas.
Foi o terceiro mês consecutivo de recuo do índice, que é visto como um sinalizador do Produto Interno Bruto. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam contração de 0,2%. Os dados vêm na véspera do início da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, quando a expectativa é que os diretores decidam pela manutenção da taxa Selic em 15% diante de preocupações com as projeções e expectativas de inflação. O anúncio sobre os juros será feito na quarta-feira. Em julho, o setor agropecuário apresentou queda de 0,8% sobre junho, segundo os cálculos do BC, enquanto a indústria caiu 1,1% e o setor de serviços recuou 0,2%. Na comparação com julho do ano passado, o IBC-Br teve alta de 1,1%, acumulando em 12 meses um ganho de 3,5%, de acordo com números não dessazonalizados do BC. No segundo trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística informou no início deste mês, o PIB brasileiro já havia mostrado clara desaceleração, marcando alta de 0,4% sobre os três meses imediatamente anteriores, após ter crescido 1,3% no primeiro trimestre. O Ministério da Fazenda disse na semana passada que, pelo fato de o dado do período ter vindo abaixo da sua expectativa, em meio à transmissão da política monetária apertada para o crédito e a atividade, estava revisando sua projeção de crescimento do PIB este ano para 2,3%, de 2,5% estimados em julho. Já o mercado estima um crescimento de 2,16% do PIB este ano, segundo o mais recente relatório Focus do BC, divulgado na manhã desta segunda-feira. Em sua última reunião de política monetária, no final de julho, o BC destacou que o conjunto dos indicadores de atividade econômica tem apresentado certa moderação, conforme o esperado, mas ressalvou que o mercado de trabalho — com o desemprego marcando recordes de baixa — ainda mostra dinamismo. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, também tem ressaltado que a convergência da inflação tem se dado de forma lenta, com expectativas do mercado e projeções do BC para a inflação ainda distantes da meta de 3%.
Reuters
Economistas reduzem estimativa de IPCA para este ano e ajustam cálculos para Selic em 2026 no Focus
Economistas consultados pelo Banco Central reduziram suas estimativas para a inflação neste ano e ajustaram seus cálculos para a taxa básica de juros para o final do ano que vem após 32 semanas de manutenção, mostrou boletim Focus divulgado na segunda-feira.
De acordo com o boletim, os agentes preveem agora uma inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,83% em 2025, ante 4,85% na semana anterior, ao passo que, para o ano que vem, as projeções foram mantidas em 4,30%. A meta para a inflação medida pelo IPCA é de 3,00% ao ano, com banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Na quinta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia sua decisão sobre a taxa Selic, com ampla expectativa apurada em pesquisa Reuters de manutenção dos juros no patamar atual de 15,00%. O Focus mostrou manutenção da previsão da Selic em 15,00% ao final deste ano pela 12ª semana seguida, mas um ajuste nos cálculos para o ano que vem após 32 semanas de manutenção, para 12,38% agora, ante 12,50% na semana anterior. A pesquisa junto a cerca de 100 instituições financeiras apontou ainda redução na projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2025, para R$5,50, ante R$5,55, e manutenção em 2026, com o dólar calculado em R$5,60. Apontou ainda manutenção na previsão de que a economia crescerá 2,16% neste ano, mas uma redução nas contas para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem, para 1,80%, ante 1,85% na semana anterior.
Reuters
GOVERNO
Agricultura: exportação do agronegócio cresce 1,5% em agosto
Agosto fecha com US$ 14,29 bilhões e expansão para 22 novos mercados
A exportação do agronegócio brasileiro alcançou US$ 14,29 bilhões em agosto de 2025, o que corresponde a um aumento de 1,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado foi garantido pelo aumento de 5,1% no volume embarcado, que compensou a queda de 3,4% nos preços médios internacionais, conforme informações do Ministério da Agricultura e Pecuária. Soja em grãos, carne bovina in natura e milho responderam pela maior parte do crescimento. A soja registrou embarques de 9,3 milhões de toneladas, 16,2% acima de agosto de 2024, proporcionando US$ 3,88 bilhões em receitas (+11%). A carne bovina alcançou 268 mil toneladas, alta de 23,5% em relação ao ano anterior, somando US$ 1,5 bilhão (+56%). Já o milho totalizou 6,8 milhões de toneladas, crescimento de 12,9%, movimentando US$ 1,36 bilhão (+17%). Além dos produtos tradicionais da pauta exportadora, alguns itens alcançaram em agosto o melhor desempenho da série histórica, resultado da estratégia de diversificação de mercados. O sebo bovino registrou exportações de 64,7 mil toneladas, alta de 17,2% em relação a agosto de 2024, que totalizaram US$ 74,1 milhões (+36,4%), maior valor e volume já embarcados para o mês. As sementes de oleaginosas (excluindo soja) atingiram 68,5 mil toneladas, crescimento de 10%, com receitas de US$ 71,3 milhões (+16,5%), ambos em patamar recorde. Os feijões somaram 58,4 mil toneladas, crescimento de 29%, movimentando US$ 49,5 milhões (+27,5%). Já as rações para animais domésticos alcançaram US$ 35,9 milhões, crescimento de 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, também recorde para o mês. Outro destaque foi o óleo de amendoim, que cresceu de 2,9 mil toneladas em agosto de 2024 para 13,3 mil toneladas em agosto de 2025, crescimento de 358%, com receita de US$ 20 milhões (+573,4%). A China continua como a maior compradora de produtos agropecuários brasileiros, com US$ 5,12 bilhões, (alta de 32,9% em relação a agosto de 2024), o que representou 35,8% de toda a pauta exportadora do setor. Seguida pela União Europeia, com US$ 1,9 bilhão. Já entre os mercados em expansão, destacam-se o México, com US$ 339 milhões, segundo maior parceiro comercial do Brasil na América Latina, que em relação a agosto de 2024, quase dobrou as importações (+91,9%), liderado principalmente pelas carnes, e o Egito, com US$ 342 milhões, alta de 14% nas compras, impulsionadas pelo milho. Vale mencionar ainda o crescimento das vendas para países da Ásia, como a Índia (+37,3%) e a Tailândia (+9,5). Segundo o ministério, os resultados de agosto refletem a estratégia de abertura e diversificação de mercados. Somente em agosto de 2025 foram abertos 22 novos mercados e, desde agosto do ano passado, o número de destinos habilitados passou de 58 para 72. Esse avanço é resultado direto das 55 missões internacionais de negociação e promoção comercial realizadas em 2025, que têm ampliado o acesso para diferentes cadeias produtivas.
O Estado de São Paulo/Agro
FRANGOS & SUÍNOS
Carne suína registra 63,3 mil toneladas exportadas até a segunda semana de setembro/25 e preços 2,4% maiores
Média diária movimentada teve um avanço de 23,6% até a segunda semana de setembro/25
O volume exportado de carne suína in natura chegou em 63,3 mil toneladas até a segunda semana de setembro/25, segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Mdic. No ano passado, o volume exportado alcançou 107,6 mil toneladas em 21 dias úteis de setembro/24.
A média diária exportada até a segunda semana de setembro/25 ficou em 6,3 mil toneladas e registrou uma alta de 23,6% frente a média diária embarcada em setembro do ano passado, que ficou em 5,1 mil toneladas. A receita obtida com as exportações ficou em US$ 162,2 milhões, sendo que o faturamento de setembro do ano anterior, que foi de US$ 269 milhões. A média diária do faturamento até a segunda semana de setembro ficou em US$ 16.2 milhões e teve um avanço de 26,6% frente a média diária do ano anterior, que ficou em US$ 12,8 milhões. Já o preço pago por tonelada até a segunda semana de setembro/25 ele está em US$ 2.560 por tonelada e teve um avanço de 2,4% frente ao observado em setembro do ano passado, que estava sendo negociado em US$ 2.499 por tonelada.
SECEX/MDIC
Média diária exportada de carne de frango avança 9,1% até a segunda semana de setembro/25
Até a segunda semana do mês, embarques superam desempenho diário de 2024, mas receita é pressionada pela desvalorização do produto.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, o volume exportado de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas ficou em 234,4 mil toneladas até a segunda semana de setembro/25. No ano passado, o volume exportado alcançou 451,3 mil toneladas em 21 dias úteis em 2024. A média diária até a segunda semana de setembro/25 ficou em 23,4 mil toneladas, sendo que isso representa um avanço de 9,10% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 21,4 mil toneladas. O preço pago pelo produto até a segunda semana de agosto ficou em US$ 1.771 por tonelada, e isso representa uma queda de 7,7% se comparado com os valores praticados em setembro do ano anterior, que estavam próximos de US$ 1.918 por tonelada. A receita obtida até a segunda semana de setembro ficou em US$ 415,1 milhões, enquanto em setembro do ano anterior o valor ficou em US$ 866 milhões. Já a média diária do faturamento ficou em US$ 41,5 milhões e teve um ganho de 0,7% frente a média diária observada em setembro do ano anterior, que ficou em US$ 41.2 milhões.
SECEX/MDIC
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