CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2545 DE 04 DE SETEMBRO DE 2025

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Ano 11 | nº 2545 | 04 de setembro de 2025

 

NOTÍCIAS

Nova alta: cotação do boi gordo e “boi China” sobem em São Paulo

Preços do boi têm altas em SP e Espírito Santo

De acordo com análise divulgada na quarta-feira (3) no informativo “Tem Boi na Linha”, da Scot Consultoria, a cotação do boi gordo e do chamado “boi China” apresentou alta em São Paulo. O escoamento de carne, que estava lento na última semana, ganhou ritmo com o início do mês e a proximidade do quinto dia útil. No mercado externo, a demanda também se mostrou aquecida. Com esse cenário, o boi gordo registrou aumento de R$ 2,00/@ e o “boi China” de R$ 3,00/@ e agora são negociados em R$ em 315/@ e R$ 320/@ (valores brutos, no prazo). Para a vaca e a novilha, as cotações permaneceram estáveis. As cotações das fêmeas continuam valendo em R$ 285/@ (vaca gorda) e R$ 303/@ (novilha gorda), acrescentou a Scot. Em Santa Catarina, a novilha apresentou elevação de R$ 5,00/@, enquanto as demais categorias não tiveram alterações. Não há referência de “boi China” no estado. No Rio de Janeiro, o mercado abriu com preços estáveis em relação ao dia anterior. As escalas de abate estavam, em média, programadas para cinco dias. No Espírito Santo, o dia começou com alta de R$ 3,00/@ para o boi gordo e de R$ 2,00/@ para a novilha. Já a vaca e o “boi China” mantiveram os valores. Em Alagoas, não houve mudanças para nenhuma das categorias, e não há referência de “boi China” no estado.

Scot Consultoria

Cotações da arroba do boi gordo têm leve queda

Frigoríficos maiores continuam com escalas de abate confortáveis, mas demanda pela carne brasileira segue alta. O mercado físico do boi gordo ainda se depara com manutenção do padrão dos negócios em grande parte do país.

De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos de maior porte continuam com uma frente confortável em suas escalas de abate, com a incidência de contratos a termo, além da utilização de confinamento próprio para atender suas necessidades. “Já a respeito da demanda, as exportações são o grande destaque, com um recorde em volume e principalmente em receita previsto para 2025″, ressalta. Preços médios do boi gordo: São Paulo: R$ 312,42 — ontem: R$ 313,58. Goiás: R$ 305,54 — R$ 307,86. Minas Gerais: R$ 304,41 — R$ 303,24. Mato Grosso do Sul: R$ 317,05 — R$ 316,14. Mato Grosso: R$ 312,70 — R$ 313,72. O mercado atacadista ainda se depara com firmeza em seus preços durante a semana. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes dos preços ao longo da primeira quinzena do mês. Isso acontece pela entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. “Por outro lado, a carne de frango ainda dispõe de maior competitividade ante as proteínas concorrentes, em especial se comparado a carne bovina”, destaca. O quarto traseiro segue cotado a R$ 22,90 por quilo; o dianteiro ainda é precificado a R$ 18,25 por quilo; e a ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,25.
Safras News

ECONOMIA

Dólar cai ante real após dados reforçarem perspectiva de corte de juros nos EUA

O dólar fechou a quarta-feira em baixa ante o real, acompanhando o recuo da moeda norte-americana no exterior após dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos reforçarem a perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.

O dólar à vista fechou o dia com queda de 0,38%, aos R$5,4541. No ano, a divisa acumula baixa de 11,73%. Às 17h03 na B3 o dólar para outubro – atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,32%, aos R$5,4880. A moeda norte-americana recuou no Brasil durante todo o dia, acompanhando o sinal negativo vindo do exterior. O movimento foi mais intenso no fim da manhã, depois que dados mostraram enfraquecimento da demanda por mão de obra nos Estados Unidos, fortalecendo as expectativas do mercado quanto ao corte de juros pelo Fed. Números do Departamento do Trabalho dos EUA mostraram que as vagas de emprego em aberto — uma medida da demanda do mercado de trabalho — caíram mais do que o esperado, para 7,181 milhões em julho. Economistas consultados pela Reuters esperavam 7,378 milhões. A perspectiva de corte de juros pelo Fed — que em tese torna o Brasil, onde os juros estão elevados, ainda mais atrativo ao capital internacional — fez o dólar à vista atingir a cotação mínima de R$5,4346 (-0,73%) às 11h12, logo após a divulgação dos números do mercado de trabalho dos EUA. Durante o dia o mercado também esteve atento ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Mais do que o resultado do julgamento em si, os agentes monitoram possíveis novas medidas de retaliação dos EUA ao Brasil, após o governo do presidente Donald Trump utilizar o processo contra Bolsonaro como um dos motivos para a tarifação dos produtos brasileiros. De acordo com Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a captação do Tesouro “abriu caminho para novas emissões corporativas, fortalecendo a perspectiva de maior entrada de capitais via emissões de títulos ainda este ano”.

Reuters

Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras com indústria e STF no radar

O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, com Petrobras entre as maiores pressões negativas, acompanhando o forte declínio dos preços do petróleo, enquanto Cosan figurou novamente na ponta positiva, refletindo expectativas relacionadas a um desfecho envolvendo a Raízen.

Investidores também repercutiram dados sobre a produção industrial no Brasil e vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos, mantendo no radar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,34%, a 139.863,63 pontos, após marcar 139.581,88 pontos na mínima e 140.495,88 pontos na máxima. O volume financeiro somou R$17,75 bilhões. De acordo com o analista Arthur Barbosa, da Aware Investments, Petrobras tem um dos maiores pesos no Ibovespa e acaba pressionando negativamente, em um dia de recuo do preço do petróleo no exterior na esteira de expectativas de aumento na produção por parte da Opep+ em outubro. Barbosa também citou como componente negativo aos negócios os dados do IBGE sobre a indústria evidenciando a desaceleração da atividade econômica brasileira, mas ainda em níveis que apoiam as expectativas de manutenção da taxa Selic em patamar elevado. Brasília continuou no foco de atenções, com o segundo dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. De acordo com o analista Alison Correia, cofundador da Dom Investimentos, permanece a apreensão em relação a uma possível retaliação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “A sentença está por vir, o grande ponto é em qual magnitude vai vir”, afirmou. Trump citou o caso de Bolsonaro para impor tarifa comercial de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA e o governo norte-americano tomou medidas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que é relator do processo contra o ex-presidente. Nos EUA, o índice S&P 500 fechou em alta de 0,51%, com a agenda macroeconômica mostrando que as vagas de emprego em aberto naquele país caíram mais do que o esperado em julho e as contratações foram moderadas, o que alimentou apostas de queda nos juros da maior economia do mundo neste mês.

Reuters

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$2,063 bi em agosto, diz BC

O Brasil fechou o mês de agosto com fluxo cambial total negativo de US$2,063 bilhões, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central.

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Em agosto de 2024, o fluxo havia sido negativo em US$2,774 bilhões. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$3,823 bilhões no mês passado. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de agosto foi positivo em US$1,761 bilhão. Na semana passada, de 25 a 29 de agosto, o fluxo cambial total foi negativo em US$231 milhões. No acumulado do ano até 29 de agosto, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$16,904 bilhões.

Reuters

Produção industrial do Brasil inicia 3º trimestre com queda em julho

A indústria do Brasil mostrou mais perda de força no início do terceiro trimestre e voltou a recuar em julho, em um cenário marcado por política monetária restritiva e pela guerra comercial dos Estados Unidos

A produção industrial caiu 0,2% em julho na comparação com o mês anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 0,2% da produção. Com esses resultados, o setor está 15,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Os resultados ficaram em linha com as expectativas em pesquisa da Reuters de recuo de 0,2% na comparação mensal e de ganho de 0,3% na anual. A indústria brasileira saiu de uma estagnação no primeiro trimestre do ano para crescer 0,5% de abril a junho, porém com o resultado concentrado na atividade de indústrias extrativas, de acordo com os dados do PIB divulgados pelo IBGE na terça. A indústria brasileira vem mostrando dificuldades para deslanchar este ano, diante de um cenário de política monetária restritiva com a taxa básica de juros Selic em 15% agravado agora pela política comercial dos Estados Unidos, com taxas de 50% sobre os produtos brasileiros que entraram em vigor em agosto. “Já são quatro meses sem crescimento da indústria, mostrando perda de tração. A política monetária com juros mais elevados traz uma série de consequências, com crédito mais escasso e caro, mais inadimplência, afeta decisões de consumo e investimentos de família e indústria”, destacou o gerente da pesquisa, André Macedo. “O tarifaço veio só em agosto na prática, mas é claro que ele afeta decisões, expectativas e confiança futuras sobre investimentos e consumo. Algumas plantas industriais já foram afetadas em julho pelo tarifaço, mas a queda (da produção) está mais ligada à política monetária”, disse. A pesquisa do IBGE mostrou que, em julho, 13 das 25 atividades industriais apresentaram queda de produção sobre o mês anterior. Metalurgia exerceu o maior impacto, com recuo de 2,3%, mas também se destacaram as quedas em outros equipamentos de transporte (-5,3%), de impressão e reprodução de gravações (-11,3%) e de bebidas (-2,2%) entre outros. Entre as categorias econômicas, bens de consumo duráveis e bens de capital registraram taxas negativas em julho sobre o mês anterior, respectivamente de 0,5% e 0,2%. Já a produção de bens intermediários aumentou 0,5% e a de bens de consumo semi e não duráveis subiu 0,1%.

Reuters

INTERNACIONAL

Acordo Mercosul-UE: Europa impõe salvaguardas à carne, frango e açúcar

Medidas preveem intervenção automática caso as importações do Mercosul aumentem mais de 10% ao ano ou os preços caiam mais de 10%

O Acordo Mercosul-União Europeia (UE) deu novos passos em direção a um desfecho. Nesta quarta-feira, 03, a Comissão Europeia apresentou ao Conselho Europeu a proposta para a assinatura e conclusão do acordo. O documento, porém, apresenta salvaguardas às importações de produtos agropecuários de países membros do Mercosul. O movimento da UE ocorre em meio ao tarifaço do governo norte-americano sobre as importações de diversos países. Segundo a Comissão Europeia, em uma época de crescente instabilidade geopolítica, estes acordos [apontando também o acordo global modernizado entre o bloco e o México] aproximam os países membros do bloco de “parceiros estrategicamente importantes, proporcionando uma plataforma partilhada para reforçar a confiança mútua e enfrentar desafios globais partilhados”.  A conclusão do acordo Mercosul-UE, entretanto, ainda enfrenta resistência de países como Itália, Polônia e França, que temem perda de competitividade de seus agricultores com a entrada de produtos agrícolas do Mercosul em seus territórios. No ano passado, inclusive, às vésperas da conclusão definitiva das negociações, empresas francesas lideraram críticas à sustentabilidade da produção agropecuária brasileira, principalmente soja e carne bovina. A ação visava barrar o avanço do acordo. Com isso, a Comissão apresentou uma cláusula com medidas de salvaguarda à produção local: Monitoramento contínuo do mercado: acompanhamento próximo de produtos agrícolas sensíveis, analisando tendências de importação e exportação, produção, preços e participação de mercado; Avaliação rápida da situação: ligação entre aumentos de importação e impactos na produção, consumo, exportações e preços, permitindo respostas imediatas; Relatórios periódicos: apresentação de relatórios ao Conselho e ao Parlamento Europeu a cada seis meses sobre os efeitos das importações, incluindo impactos por Estado-Membro; Investigações imediatas: abertura de investigações sempre que houver evidências de prejuízo grave ou ameaça de prejuízo à indústria da UE, inclusive em casos de concentração geográfica dos impactos; Critérios claros de alerta: aumento anual de mais de 10% nas importações sob condições preferenciais ou queda de preços acima de 10% será considerado evidência inicial de risco de prejuízo à indústria europeia; Adoção rápida de medidas provisórias: possibilidade de imposição de salvaguardas em até 21 dias, com decisão da Comissão em cinco dias úteis após solicitação de um Estado-Membro; Medidas finais em até quatro meses: investigações devem ser concluídas rapidamente, bem antes do prazo máximo de um ano previsto no acordo; Medidas de proteção apropriadas: podem incluir suspensão temporária da redução tarifária ou retorno da tarifa ao nível da nação mais favorecida (MFN) ou base, pelo período máximo de quatro anos, caso as condições sejam atendidas. A medida foi avaliada como um “avanço na direção certa”, conforme o ministro do Comércio da França, Laurent Saint-Martin. “Isso [as salvaguardas] vai na direção certa. Aquela que defendemos junto ao Presidente da República, Emmanuel Macron: assumir a abertura comercial, protegendo, ao mesmo tempo, nossas cadeias sensíveis”, escreveu uma rede social. Além das salvaguardas, a Comissão destacou ainda o acesso limitado e gradual ao mercado da UE. O documento reforçou que produtos sensíveis como carne bovina, aves e açúcar terão cotas restritivas, implementadas progressivamente ao longo de cinco anos, evitando impactos significativos na produção local (confira as cotas abaixo). Carne bovina: 99 mil toneladas, com tarifa de 7,5%, representando apenas 1,5% da produção total da UE; Aves: 180 mil toneladas livres de impostos, suficiente para acompanhar o aumento do consumo europeu; Açúcar: 180 mil toneladas de açúcar bruto do Brasil para refino, e 10 mil toneladas do Paraguai, representando apenas 1,1% da produção da UE.

Etanol: 450 mil toneladas livres de impostos para uso químico e 200 mil toneladas com tarifa reduzida para uso combustível, implementadas gradualmente. Mel: 45 mil toneladas, cobrindo cerca de 10% do consumo total da UE; Arroz: 60 mil toneladas livres de impostos, cerca de 1,4% do consumo europeu. Agora, a ratificação do acordo precisa ser aprovada, separadamente, por todos os 27 países membros da União Europeia.

O Estado de São Paulo/Agro

EMPRESAS

Aval do Cade à fusão de BRF e Marfrig está próximo

Maioria dos conselheiros já se manifestou pela aprovação sem restrições, mas a conclusão ainda depende da inclusão do caso em pauta para julgamento. R$ 152 bilhões é a receita líquida consolidada da MBRF

A aprovação da fusão entre BRF e MARFRIG parece estar próxima no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A maioria dos conselheiros já se manifestou pela aprovação sem restrições, mas a conclusão ainda depende da inclusão do caso em pauta para julgamento, o que pode acontecer na sessão de 17 de setembro ou ainda antes, se for marcada reunião extraordinária. Na sessão realizada ontem, o conselheiro Carlos Jacques, que havia pedido vista suspendendo a conclusão depois de cinco votos, levou o voto “em mesa”, sem ter pautado, acompanhando a maioria que já havia sido formada pela aprovação sem restrição. Contudo, o presidente do órgão, conselheiro Gustavo Augusto, informou que o procedimento não seria possível e determinou a inclusão do caso na próxima sessão de julgamento. O voto da maioria descarta um ponto que havia sido destacado pelo relator, que é o presidente, vencido até o momento. O relator também votava pela aprovação, mas impedindo que o Saudi Agricultural and Livestock Investment Company (Salic), por meio de sua subsidiária Salic International Investment Company (SIIC), exercesse direitos políticos. A maioria não analisou esse ponto.

A questão da participação societária do fundo foi levantada pela Minerva no processo que analisa a fusão. Segundo a empresa, até o momento do questionamento, haveria hipótese de influência relevante em concorrentes diretos do mercado de carne bovina in natura por parte fundo que também tem participação na Minerva. Entretanto, na terça-feira (2), o Salic alienou 185 milhões de ações da BRF, em uma operação de R$ 3,7 bilhões na B3, e estruturou uma posição em derivativos, com liquidação exclusivamente financeira, lastreada na variação do valor dos papéis da BRF. Formalmente, o Citi é quem passa a carregar a posição acionária de 11% na BRF, que pertencia ao fundo árabe. “Assim, o Salic terá exposição apenas à variação econômica do valor das ações, sem qualquer participação societária ou direito político na companhia”, disse uma fonte familiarizada com o tema ao Valor. “Considerando que a preocupação (da Minerva) era sobre o fato de o Salic ser acionista de Minerva e futuramente da MBRF, a saída do Salic do capital da BRF tende a atenuar essa preocupação”, acrescentou a fonte na condição de anonimato. Após o voto de Carlos Jacques, na sessão de ontem, o advogado que representa a operação, Victor Rufino, pediu a realização de uma sessão extraordinária para chegar a um final rápido. Ele argumentou que haveria prejuízo para a base de acionistas minoritários com a demora. O pedido tem uma racionalidade, segundo o presidente Gustavo Augusto, mas o conselheiro pediu que o advogado apresente uma petição sobre esse ponto para ser analisado. A maioria acompanha o voto do conselheiro Victor Fernandes que, na sessão de ontem, afirmou que no caso já teve maioria formada no virtual e no presencial. “Em privilégio à eficiência e razoável duração do processo que adotamos sobretudo para atos de concentração, seria importante que pudéssemos resolver esse caso de forma rápida”, afirmou. Quando aprovada, a fusão resultará na MBRF, empresa que terá presença em 117 países, reunindo marcas como Sadia, Perdigão, Qualy e Bassi e um portfólio com carnes bovina, suína e de aves, produtos industrializados, pratos prontos e rações para animais domésticos. A empresa resultante nascerá com receita líquida consolidada anual de R$ 152 bilhões.

Globo Rural

CARNES 

Abertura de mercado para produtos agropecuários do Brasil no Japão

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 422 novos acessos de mercado durante a atual gestão em 71 destinos.

O governo brasileiro e o governo do Japão concluíram negociação sanitária para a autorização da exportação de produtos à base de gordura de aves, suínos e bovinos para aquele país. Com 125 milhões de habitantes, o Japão é hoje a terceira maior economia do mundo e foi o 7º maior destino dos produtos agrícolas brasileiros em 2024, com exportações que totalizaram US$ 3,3 bilhões. De janeiro a julho de 2025, as vendas de produtos agrícolas para o país somaram US$ 1,8 bilhão. A abertura para os produtos à base de gordura de aves, suínos e bovinos, utilizados como ingredientes na fabricação de ração animal e “pet food”, amplia a presença brasileira em um dos mercados mais exigentes do mundo. O Brasil, que já figura como grande fornecedor de soja e milho, passa a consolidar-se também como exportador de matéria-prima animal para rações, fortalecendo sua posição como parceiro estratégico no abastecimento do Japão. Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 422 novos acessos de mercado durante a atual gestão em 71 destinos. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

MAPA

Abertura de mercado para farinhas de origem animal do Brasil para o México

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 417 aberturas de mercado desde o início de 2023.

O governo brasileiro e o governo do México concluíram negociação sanitária para que o Brasil exporte farinhas de origem animal (de bovinos e de suínos) para aquele país. Com cerca de 130 milhões de habitantes e a segunda maior economia da América Latina, atrás apenas do Brasil, o México é um importante parceiro comercial do agronegócio brasileiro. Entre janeiro de 2023 e julho de 2025, o México importou US$ 7,7 bilhões em produtos agropecuários do Brasil, com destaque para soja, café e proteína animal. Esta nova abertura representa uma oportunidade para produtores e exportadores brasileiros do setor de reciclagem animal, uma vez que o México é um grande importador desses produtos. Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 417 aberturas de mercado, em 71 destinos, desde o início de 2023. Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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