Ano 11 | nº 2538 | 26 de agosto de 2025
NOTÍCIAS
Cotações no mercado do boi gordo estáveis em São Paulo
Com muitos compradores fora dos negócios e as escalas preenchidas, a cotação não mudou em relação à sexta-feira. As escalas de abate atenderam, em média, a nove dias. No Estado de São Paulo, o animal terminado sem padrão-exportação segue negociado em R$ 310/@, enquanto o “boi-China” está valendo R$ 315/@, segundo apuração da Scot. A vaca e a novilha gordas continuam cotadas em R$ 285 e R$ 302/@ no mercado paulista.
Com muitos compradores fora dos negócios e as escalas preenchidas, a cotação não mudou em relação à sexta-feira. As escalas de abate atenderam, em média, a nove dias. No Rio Grande do Sul, com o mercado bem ofertado e as escalas preenchidas, o ritmo das negociações está lento. Assim, as cotações não mudaram nas regiões de Pelotas e Oeste. Em Alagoas, no mercado local, a cotação não mudou. No atacado de carne com osso, a reposição de estoque ocorre de forma pontual, e apesar disso, a cotação da carcaça casada subiu. A cotação da carcaça casada do boi capão subiu 0,7% ou R$0,15/kg, e a do boi inteiro apresentou alta de 1,3% ou R$0,25/kg. Entre as fêmeas, a alta na cotação foi de 1,3% ou R$0,25/kg. No mercado de carnes alternativas, a cotação do frango médio* caiu 3,1% ou R$0,20/kg. Enquanto para a cotação do atacado do suíno especial** teve alta de 1,5% ou R$0,20/kg.
Scot Consultoria
Receita das exportações de carne bovina in natura já alcança US$ 1,19 bi em agosto/25, alta de 70% na média diária
Volume embarcado chegou a 212,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto, enquanto preços médios da proteína avançam 26,3% em relação a 2024.
O desempenho das exportações de carne bovina segue apresentando bom ritmo até a quarta semana de agosto/25, com o faturamento já superando a receita total do mesmo período do ano anterior, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic. O valor negociado para a carne bovina na quarta semana de agosto/25 ficou em US$ 1,192 bilhão, sendo que em agosto do ano anterior a receita total foi de US$ 964,2 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 74,5 milhões, ganho de 70,1%, frente ao observado no mês de agosto do ano passado, que ficou em US$ 43,8 milhões. O volume embarcado de carne bovina alcançou 212,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25. No ano passado, o volume exportado no mês de agosto foi de 217,4 mil toneladas em 22 dias úteis. A média diária exportada, ficou em 13,3 mil toneladas, avanço de 34,7% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 9,8 mil toneladas. Os preços médios ficaram em US$ 5.602 por tonelada o que representa um ganho anual de 26,3%, quando se compara com os valores observados em agosto de 2024, com US$ 4.435 por tonelada.
SECEX/MDIC
ECONOMIA
Dólar tem baixa com noticiário local compensando pressão externa
O dólar à vista teve leve baixa ante o real na segunda-feira, na contramão dos ganhos da moeda norte-americana no exterior, conforme um noticiário local favorável ao mercado, incluindo a perspectiva para as eleições do próximo ano, superaram as pressões vindas do cenário externo.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,15%, a R$5,5,4145. Às 17h18, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a R$5,423 na venda. A perda da divisa dos Estados Unidos na sessão estendeu o movimento observado na sexta-feira, quando o dólar caiu quase 1% em reação ao discurso do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio econômico de Jackson Hole, em que abriu a porta para cortes na taxa de juros a partir de setembro. Nesta segunda, por outro lado, foram fatores domésticos os responsáveis por valorizar a moeda brasileira. Pela manhã, os agentes financeiros reagiram positivamente a uma nova pesquisa Focus que reforçou a queda das expectativas de inflação de analistas consultados pelo Banco Central. O levantamento apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2025 foi reduzida a 4,86%, de 4,95% antes, na 13ª baixa seguida de queda. Para 2026 a projeção caiu pela 6ª semana seguida, indo a 4,33%, de 4,40% no levantamento anterior. Apesar de a previsão para 2025 permanecer acima do teto da meta perseguida pelo BC — de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo –, a queda contínua das expectativas aponta para um cenário futuro de maior controle da inflação, o que os agentes veem como algo positivo. No exterior, por outro lado, o dólar avançava ante a maioria de seus pares, com ganhos fortes entre moedas emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano. O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,62%, a 98,447. Os investidores reajustaram as posições da semana passada, quando a moeda dos EUA despencou globalmente após o discurso de Powell. Ao longo desta semana, os mercados globais avaliarão a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA para o segundo trimestre, na quinta, e dados do índice PCE de julho — o indicador de inflação preferido do Fed –, na sexta-feira.
Reuters
Ibovespa tem alta modesta em pregão com ajustes e cena corporativa sob holofote
O Ibovespa fechou com uma alta modesta nesta segunda-feira, marcada pela disparada de GPA, após a família Coelho Diniz ampliar a fatia no varejista e pedir mudanças no conselho, bem como desempenho forte de Eneva, com a perspectiva de leilões de capacidade de energia, enquanto Rumo figurou na ponta negativa com incertezas sobre tarifas de frete na segunda metade do ano.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa terminou com variação positiva de 0,16%, a 138.192,26 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 137.970,63 pontos na mínima e 138.890,17 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava R$13,4 bilhões antes dos ajustes finais do pregão.
Reuters
Mercado reduz projeção de alta do IPCA de 2025 pela 13ª semana seguida, para 4,86%, aponta Focus
Para 2026, a mediana das expectativas para a inflação oficial do país foi reduzida de 4,40% para 4,33%, e para 2027, de 4,00% para 3,97%
A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira em 2025 foi reduzida pela décima terceira semana seguida, de 4,95% para 4,86%, segundo o relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado na segunda-feira (25) com estimativas coletadas até a última sexta-feira. Para 2026, a mediana das expectativas para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi alterada de 4,40% para 4,33%. Para 2027, foi reduzida de 4,00% para 3,97%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas foi mantida em 15% no fim de 2025, pela nona semana seguida; em 12,50% no fim de 2026 pela 30ª semana seguida, e em 10,50% em 2027 pela 28ª semana. A mediana das projeções para o crescimento da economia brasileira em 2025 foi reduzida de 2,21% para 2,18%. Para 2026, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 1,87% para 1,86%, e, para 2027, mantida em 1,87%. A mediana das projeções para o dólar no fim de 2025 foi reduzida de R$ 5,60 para R$ 5,59. Para 2026, a mediana das expectativas para a moeda americana foi alterada de R$ 5,70 para R$ 5,64, e, para 2027, foi reduzida de R$ 5,70 para R$ 5,63.
Valor Econômico
Balança comercial tem superávit de US$ 1,740 bilhão na 4ª semana de agosto
Valor foi alcançado com exportações de US$ 7,439 bilhões e importações de US$ 4,765 bilhões; no ano, superávit soma US$ 41,7 bilhões
A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,740 bilhão na quarta semana de agosto. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 25, o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,439 bilhões e importações de US$ 4,765 bilhões. O superávit acumulado no mês de agosto é de US$ 4,765 bilhões. No ano, o superávit soma um total de US$ 41,748 bilhões. Até a quarta semana de agosto, comparando com o mesmo período de agosto de 2024, as exportações cresceram 9,2% e somaram US$ 22,823 bilhões. O resultado se deu devido a um crescimento de 13,5% em Agropecuária, que somou US$ 5,083 bilhões; de 13,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,393 bilhões, e de 5,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,211 bilhões. As importações também cresceram 2,5% nas primeiras quatro semanas de agosto e totalizaram US$ 18,058 bilhões na mesma comparação, com alta de 3,5% em Agropecuária, que somou US$ 330 milhões; de 7,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,089 bilhão, e de 2,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,531 bilhões.
O Estado de São Paulo
EMPRESAS
JBS aprova mais de R$ 1 bilhão em dividendos
Segundo a companhia, os valores serão pagos da JBS S.A à holding JBS NV. A JBS aprovou R$ 820,89 milhões em dividendos intercalares e R$ 326,7 milhões em intermediários
O Conselho de Administração da JBS aprovou, por unanimidade, a distribuição de R$ 820,89 milhões em dividendos intercalares. Além disso, também foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários no valor total de R$ 326,7 milhões. Segundo a companhia, trata-se de uma operação de pagamento da JBS S.A. à holding JBS NV, e não direcionada ao acionista. Os dividendos intercalares são antecipações de lucro do ano em curso, distribuídas antes do encerramento do exercício social. Já os dividendos intermediários têm como origem lucros acumulados de anos anteriores ou reservas já existentes. De acordo com a empresa, os dividendos intercalares foram declarados com base no lucro líquido do exercício social em curso, conforme o balanço referente ao trimestre encerrado em 30 de junho. Já os recursos para a distribuição dos dividendos intermediários terão como origem o saldo da reserva de lucros apurado no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2024. Os valores dos dividendos serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro.
Valor Econômico
GOVERNO
Ministro esclarece por que café e carne não serão comprados pelo governo
Itens não estão na lista de produtos passíveis de aquisição, medida de proteção às tarifas dos EUA. Assim como a carne, café brasileiro tem capacidade de escoamento em outros mercados
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, explicou nesta segunda-feira (25/8) que a carne bovina e o café não foram incluídos na lista de produtos passíveis de aquisição pelo governo, via programas de compras públicas. Segundo ele, esses itens possuem capacidade de escoamento em outros mercados. “Têm outros mercados que querem o café brasileiro, já que não tem grande disponibilidade de café. Então, o fato de o café não ter entrado [na lista de alimentos] é por essa razão, a carne igualmente, porque há outros mercados que quererão a carne brasileira”, disse. Além disso, o ministro disse acreditar que o café e carne bovina tendem a ser contemplados na lista de exceções às tarifas impostas pelos Estados Unidos, já que seus preços tiveram alta no mercado americano. “E nós acreditamos que eles vão em algum momento excepcionar o café e a carne, porque aumentou o preço da carne nos Estados Unidos. Eles passaram a fazer hambúrguer com carne de primeira, que eles faziam com carne de segunda. Estão fazendo hambúrguer com carne de primeira, encarecendo o preço do hambúrguer. [Eles estão] encarecendo o preço da carne, encarecendo no preço do café”, ressaltou. Teixeira afirmou também que a portaria que regulamenta a flexibilização das compras públicas em relação aos alimentos tem validade de 180 dias, mas que o prazo pode ser prorrogado pelo governo até que o problema com a sobretaxa seja resolvido. De acordo com ele, o Congresso pode tornar a medida permanente. Ainda segundo o ministro, as comprar praticadas pelos programas do governo não poderão adquirir os alimentos com o preço de exportação. Contudo, se houver reclamações por parte dos produtores afetados pelas tarifas, o governo pode analisar a tabela de preço. O governo regulamentou, na última sexta-feira (22/8), as compras governamentais para absorver parte da produção brasileira impactada pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos. A medida foi oficializada por meio de portaria interministerial do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e do Ministério da Agricultura e Pecuária, publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A portaria autoriza a aquisição de produtos como açaí (fruta, purês e preparações), água de coco, castanha de caju (inteira, sem casca, sucos e extratos vegetais), castanha do Brasil (castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca), manga (fresca ou seca), mel e pescados. O café e a carne bovina não foram contemplados pela medida.
Globo Rural
INTERNACIONAL
Clientes e consumidores dos EUA percebem que “não há solução rápida” para a escassez crônica de carne bovina
Os clientes de carne bovina nos Estados Unidos estão começando a perceber que não existe uma “solução rápida” no horizonte para resolver a atual escassez crônica de carne bovina no país.
A tempestade perfeita formada por um rebanho de bovinos nos EUA no menor nível desde 1961, as proibições de importação de gado de engorda do México devido à preocupação com a mosca-da-bicheira — que retira 1,3 milhão de animais por ano da cadeia de suprimentos — e a pesada tarifa retaliatória de 76% sobre as importações de carne bovina brasileira desde julho estão causando grande preocupação entre os consumidores americanos, de acordo com reportagens recentes na mídia dos EUA. Em resposta, os preços da carne bovina australiana congelada magra para processamento continuam subindo nos últimos dois meses, com o produto congelado 90CL negociado na semana passada a A$11,08/kg (US$7,31/kg, base CIF). Isso representa um aumento de cerca de A$1,50/kg (US$0,99/kg) em relação ao mesmo período do ano passado (quando os preços já vinham em alta) e mais de A$3/kg (US$1,98/kg) acima de agosto de 2023. O relatório semanal do mercado de carne bovina importada da empresa americana Steiner Consulting disse que os preços das aparas importadas na semana passada estavam “firmes a muito firmes, à medida que os compradores percebiam lentamente que não há solução rápida para a situação atual de oferta”. Normalmente, nesta época do ano, os compradores de carne importada poderiam contar com o aumento sazonal da oferta doméstica de carne magra no quarto trimestre, quando os pecuaristas dos EUA costumam tomar decisões de descarte e enviar mais vacas ao mercado, disse a Steiner. “No entanto, o menor rebanho de vacas em décadas, um rebanho relativamente jovem e produtivo e incentivos extremamente fortes para reter o máximo possível de vacas provavelmente limitarão o número de vacas de descarte”, disse o relatório mais recente. Além disso, espera-se que o suprimento de carne importada fique ainda mais apertado. O Brasil, que respondeu por um quarto de todas as importações de carne bovina dos EUA no primeiro semestre do ano (e que, de fato, ultrapassou a Austrália pela primeira vez como maior fornecedor de carne importada em maio), provavelmente enviará pouca carne agora que a tarifa adicional de 50% está em vigor. O abate de bovinos terminados nos EUA (apenas novilhos e novilhas terminados – sem vacas ou touros) de duas semanas atrás foi 12% menor do que na mesma semana do ano passado – o menor abate semanal não relacionado a feriado registrado até agora neste ano. Nas últimas três semanas, o abate de bovinos terminados nos EUA ficou abaixo de 440.000 cabeças. Desde novembro, as importações de gado de reposição mexicano pelos EUA caíram em mais de 800.000 cabeças. Relatos do México indicam que a infestação de NWSWF (mosca da bicheira do Novo Mundo) continua a se espalhar, afetando agora pessoas e animais silvestres. É improvável que os EUA reabram sua fronteira para o gado de reposição mexicano até que haja evidências claras de que o avanço para o norte da NWS tenha sido interrompido, disse Steiner. Com os resultados da pesquisa de confinamento do USDA previstos para serem divulgados no fim de semana, espera-se que as entradas de gado em julho sejam provavelmente as menores para o mês de julho em mais de 20 anos, abaixo dos níveis de 2014 e 2015, disse Steiner. O consultor de varejo Phil Lempert disse ao Newshour: “Desde a COVID, os preços dos alimentos nos EUA subiram 26%, devido a tarifas, impactos do clima e do tempo e custos de mão de obra, então estamos levando um choque de preços toda vez que vamos ao supermercado”, afirmou. “A carne moída está no nível mais alto já registrado desde que os registros começaram, nos anos 1980, agora ultrapassando US$6 por libra pela primeira vez”, disse o economista agrícola David Anderson, da Universidade Texas A&M. A ameaça da mosca-da-bicheira-do-novo-mundo (New World Screw Worm) vinda do México tirou outros 1,3 milhão de bovinos mexicanos do mercado dos EUA, aumentando a escassez. A tarifa de 50% (sobre uma tarifa já existente de 26,4%) sobre a carne bovina brasileira também contribuiu para pressionar os preços ainda mais para cima. “Acho que, entre agora e o fim do ano, os preços vão subir mais 5%”, disse o consultor de varejo Phil Lempert ao Newshour.
Proteção tarifária da Austrália se mostra uma vantagem
Beef Central
FRANGOS & SUÍNOS
Volume exportado de carne suína alcança 85,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25
O volume exportado de carne suína in natura alcançou 85,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Mdic. No ano anterior, o volume exportado chegou em 105,9 mil toneladas em 22 dias úteis de agosto/24.
A média diária movimentada até a quarta semana de agosto/25 ficou em 5,3 mil toneladas, alta de 11,5% frente a média diária embarcada em agosto do ano passado, com 4,8 mil toneladas. A receita obtida ficou em US$ 221,8 milhões, sendo que o faturamento de julho do ano anterior, que foi de US$ 260,6 milhões. A média diária do faturamento até a quarta semana de agosto ficou em US$ 13,8 milhões e teve um avanço de 17,00% frente a média diária do ano anterior, que ficou em US$ 11,8 milhões. O preço pago por tonelada até a quarta semana de agosto/25 ficou em US$ 2.581 e teve um avanço de 4,9% frente ao observado em agosto do ano passado, com US$ 2.459 por tonelada.
SECEX/MDIC
Suíno vivo atinge R$ 180/@ em São Paulo e mercado projeta novo recorde histórico
Neste segundo trimestre de 2025, mercado pode atingir a marca histórica nos preços vivos e abatido
O mercado de suínos no Estado de São Paulo, em sua 34ª Bolsa de 2025, sinalizou alta alcançando R$ 180,00/@. Apesar da resistência de alguns compradores, a tendência é da consolidação nos próximos dias, em virtude da escassez de animais vivos. No momento, há falta de oferta, e frigoríficos sem produção própria enfrentam dificuldades para compor suas escalas de abate. O mercado de suíno abatido (carcaça) também vem reagindo positivamente, chegando a R$ 14,00/kg, o que sustenta o preço do vivo e sinaliza a possibilidade de novos realinhamentos em breve. Segundo Ferreira Júnior, Presidente da Bolsa de Suínos de São Paulo (APCS), nas 34 semanas de 2025 o mercado registrou dois ápices de preços de R$ 180,00/@: na 8ª e na 34ª semana. Já no início do ano, as quatro primeiras semanas marcaram os menores valores do período, em R$ 152,00/@. A média acumulada das 34 semanas é de R$ 163,91/@, sendo a diferença entre a maior e o menor valor de 18,42%. Atualmente, o preço está 9,82% acima da média do período. Ferreira alerta: “Neste segundo trimestre de 2025, podemos atingir a marca histórica nos preços vivos e abatido”.
APCS
Volume diário exportado de carne de frango cresce 9,7%, mas preço e faturamento médio registram queda
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, informou que o volume exportado de carne de aves in natura ficou em 283,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25. No ano passado, o volume exportado em agosto alcançou 355.821 toneladas em 22 dias úteis em 2024.
A média diária até a quarta semana de agosto/25 ficou em 17,7 mil toneladas, o que representa um avanço de 9,7% frente à média diária exportada do ano anterior, com 16,1 mil toneladas. O preço pago pelo produto ficou em US$ 1.775 por tonelada, e isso representa uma queda de 14,3% se comparado com os valores praticados em agosto do ano anterior, que estavam em US$ 2.070 por tonelada. No faturamento, a receita obtida até a quarta semana de agosto ficou em US$ 504 milhões, enquanto em agosto do ano anterior o valor ficou em US$ 736,7 milhões. Já a média diária do faturamento está em US$ 31,5 milhões e teve uma queda de 5,9% frente a média diária observada em agosto do ano anterior, que ficou em US$ 33,4 milhões.
SECEX/MDIC
Gripe aviária: mais quatro países retiram restrições de exportação à carne de aves brasileira
Chile, Namíbia, Macedônia do Norte e Arábia Saudita retiraram as restrições temporárias impostas à importação de carne de aves do Brasil, após a conclusão do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), registrado no município de Montenegro (RS).
A situação atual das restrições das exportações brasileiras de carne de aves é a seguinte: Sem restrição de exportação: África do Sul, Albânia, Angola, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Bahrein, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Catar, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Hong Kong, Índia, Iraque, Jordânia, Kuwait, Lesoto, Líbia, Macedônia do Norte, Marrocos, Mauritânia, México, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Singapura, Sri Lanka, Turquia, Uruguai, Vanuatu e Vietnã. Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: Canadá, China, Malásia, Paquistão, Timor-Leste, União Europeia. Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Ucrânia. Suspensão limitada aos municípios Campinápolis e Santo Antônio da Barra: Japão. Suspensão limitada à zona: Maurício, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uzbequistão. O reconhecimento de zonas específicas é denominado regionalização, conforme previsto no Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC).
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