CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2517 DE 28 DE JULHO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2517 | 28 de julho de 2025

 

NOTÍCIAS

Boi gordo paulista fecha a semana a R$ 295/@

No último dia da semana (25/7), os preços do boi gordo “comum”, do “boi-China” e da novilha gorda registraram queda de R$ 2/@ nas praças paulistas, para R$ 295/@, R$ 280/@ e R$ 298/@, respectivamente, informou a Scot Consultoria. A cotação da vaca gorda ficou estável na sexta-feira em São Paulo, a R$ 270/@

Apesar da atual pressão de baixa, os analistas da Scot acreditam em recuperação da arroba ao longo deste último semestre do ano. “Mantemos nossa perspectiva de que o mercado seguirá pressionado no curto prazo (última semana de julho, podendo se intensificar até meados de agosto), mas que, em um horizonte de médio prazo (restante do segundo semestre), os preços irão subir, atingindo patamares que, dentro do ano, já foram outrora desdenhados pelos pecuaristas”, prevê zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot. Ele recomenda, porém, atenção aos produtores: “com margem pequena, ninguém quebra, mas, de prejuízo pequeno, uma hora a conta afrouxa”, alerta Fabbri, acrescentando: “Aproveitar as oportunidades deixadas na mesa hoje é fundamental”. O analista lembra que, especialmente na semana encerrada em 25/7, a cotação da arroba do boi gordo seguiu bastante pressionada e, pela primeira vez em 2025, ficou abaixo dos R$ 300 em São Paulo. No mercado futuro, “a crise” foi maior, diz ele. O contrato com vencimento para outubro/25 encerrou o pregão de terça-feira (22/7/25) da B3 negociado em R$ 315,35/@. Há um mês, o mesmo contrato fechou a sessão negociado em R$ 343,70/@. Porém, compara Fabbri, os preços atuais do boi gordo ainda continuam bem acima dos registrados há um ano, quando a arroba valia apenas R$ 220,05 em SP.

Scot Consultoria

Preço do boi gordo encerra a semana em queda na maioria das regiões

Confinamentos para abate em outubro devem ter boa recuperação da rentabilidade. Mercado do boi gordo tem enfrentado forte instabilidade desde o início de julho

Após alguns dias tendendo à estabilidade, o preço do boi gordo encerrou a semana em queda na maioria das regiões brasileiras. Nesta sexta-feira (25/7), das 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot Consultoria, 19 tiveram quedas nos preços do boi gordo, enquanto 13 apresentaram estabilidade. Nas praças de Araçatuba (SP) e Barretos (SP), referências para o mercado, o último dia da semana registrou uma queda de R$ 2 na cotação da arroba do boi gordo, do “boi China” e da novilha, respectivamente para R$ 295, R$ 298 e R$ 280 no pagamento a prazo. Para a vaca, a cotação permaneceu em R$ 270 a arroba. No encerramento da semana, foi baixa a liquidez do mercado pecuário, com muitos agentes fora das compras, destaca o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “Quem está negociando, em geral, está pagando os mesmos valores do início da semana. No Estado de São Paulo, poucas negociações e têm sido comuns valores entre R$ 290 e R$ 295 a arroba”, afirma o Cepea. A consultoria Agrifatto destaca que o mercado do boi gordo tem enfrentado forte instabilidade desde o início de julho, com quedas acentuadas nos preços influenciadas pela alta oferta de animais e concorrência com proteínas mais acessíveis como frango e suíno. A imposição de tarifas pelos EUA aumentou a insegurança no setor de exportações que mantém um ritmo de negociações retraído. Em relação aos confinamentos, cálculos do Cepea em parceria com a DSM-Tortuga indicam que animais confinados em julho para abate em outubro devem ter boa recuperação da rentabilidade em quase todos os Estados. São Paulo e Mato Grosso, por exemplo, podem ter rentabilidade na casa dos 8%.

Globo Rural

ECONOMIA

Dólar sobe puxado por exterior com mercado à espera de novidades sobre tarifaço

O dólar fechou a sexta-feira em alta ante o real acompanhando o avanço quase generalizado da moeda norte-americana no exterior, enquanto no Brasil os agentes seguiram à espera de novidades sobre o tarifaço dos EUA.

A moeda norte-americana à vista fechou o dia com alta de 0,74%, aos R$5,5622. Na semana, porém, a divisa acumulou baixa de 0,45%, voltando a registrar uma queda semanal após duas semanas de altas em função do anúncio, em 9 de julho, da tarifa de 50% dos EUA sobre os produtos brasileiros. No ano, o dólar acumula baixa de 9,98%. Às 17h09 na B3 o dólar para agosto — atualmente o mais líquido no Brasil – subia 0,67%, aos R$5,5670. A moeda dos EUA oscilou em alta durante praticamente todo o dia, puxada pelo avanço da divisa também no exterior. A proximidade do início da cobrança, pelos Estados Unidos, de uma série de tarifas sobre produtos de boa parte de seus parceiros comerciais, em 1º de agosto, seguiu permeando os negócios. Na sexta-feira, as notícias eram de que os EUA podem chegar a um acordo tarifário com a UE no fim de semana, mas estariam distantes de um entendimento com o Canadá.  No início da tarde, reportagem da agência Bloomberg informando que o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, está preparando a base legal para a cobrança de tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros fez o dólar atingir o pico do dia. Desde o anúncio de Trump, o dólar acumulou alta de 2,12% no Brasil, ou 12 centavos de real, mas alguns profissionais acreditam que haverá espaço para mais ajustes de alta, caso a tarifa contra o Brasil seja de fato cobrada a partir de 1º de agosto. Os dados divulgados pelo Banco Central mostraram um retrato desfavorável para o setor externo no mês de junho — antes mesmo do tarifaço contra o Brasil. O país teve déficit em transações correntes de US$5,131 bilhões em junho, acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de déficit de US$4,363 bilhões. Para completar, os investimentos diretos no país não compensaram este déficit mensal, ao atingirem apenas US$2,810 bilhões em junho, abaixo dos US$4,5 bilhões projetados.

Reuters

Ibovespa recua com giro fraco em meio a receios sobre tarifas

O Ibovespa fechou com um declínio modesto na sexta-feira, em mais um pregão com volume financeiro baixo, refletindo a falta de apetite a risco de agentes financeiros, em meio a preocupações com os reflexos econômicos das tarifas comerciais norte-americanas que devem começar a vigorar na próxima semana.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,21%, a 133.524,18 pontos, tendo marcado 133.285,09 pontos na mínima e 134.204,42 pontos na máxima do dia. Na semana, ainda conseguiu acumular uma variação positiva de 0,11%. No mês, recua 3,84%. O volume financeiro no pregão somou apenas R$13,96 bilhões, contra uma média diária de R$20,89 bilhões em julho, que é menor do que a do ano, de R$24,32 bilhões. O governo brasileiro tem buscado reabrir os canais de negociação com os Estados Unidos, mas até agora sem sucesso, o que tem referendado o clima de cautela na B3 a poucos dias de começar a valer a tarifa norte-americana de 50% para produtos do Brasil, anunciada pelo presidente Donald Trump no começo do mês. “O Brasil parece ter simplesmente sido abandonado pelo governo americano”, observou o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, em relatório enviado a clientes nesta sexta-feira, citando negociações de Washington com outros parceiros comerciais. O efeito econômico pode ser severo. A Confederação Nacional da Indústria estima que mais de 100 mil empregos poderiam ser perdidos, potencialmente reduzindo 0,2% do PIB do país. Já a Confederação Nacional da Agricultura projeta que o valor das exportações do setor aos EUA pode cair quase pela metade. “A cautela permanece entre investidores devido às incertezas nas negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre tarifas, mantendo o mercado em compasso de espera até uma definição mais clara do quadro comercial”, afirmou o especialista em investimentos Bruno Shahini, da Nomad. Na contramão, Wall Street fechou com novas máximas históricas para o S&P 500 e Nasdaq, amparados pelo otimismo de que os EUA podem em breve chegar a um acordo comercial com a União Europeia.

Reuters

Confiança do consumidor brasileiro volta a subir em julho com ganho modesto, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros voltou a subir em julho, após queda no mês anterior, sendo impulsionada por melhoras tanto no indicador sobre a situação atual quanto na medida de expectativas para os próximos meses, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados na sexta-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês avanço de 0,8 ponto, para 86,7 pontos. “Após queda no mês anterior, a confiança do consumidor retoma, em julho, a trajetória de alta iniciada em março deste ano. O aumento modesto do ICC refletiu uma melhora também moderada das avaliações sobre o presente e o futuro”, disse Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em nota. Os dados mostraram que o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,5 ponto, para 83,4 pontos em julho. Já o Índice de Expectativas (IE) teve variação positiva de 0,7 ponto, para 89,4 pontos em julho. Entre os quesitos que avaliam o momento atual, o indicador de situação econômica local atual teve alta de 0,7 ponto, para 94,3 pontos, enquanto a medida de situação financeira atual da família subiu 0,3 ponto, a 72,8 pontos. Nos quesitos que medem as expectativas para os próximos meses, o resultado foi carregado pelo ganho de 10,8 pontos do indicador de compras previstas de bens duráveis, para 86,9 pontos em julho, maior nível desde dezembro de 2024 (91,0 pontos). Na contramão, houve fortes quedas nos indicadores de situação econômica local futura e de situação financeira futura da família, com perdas de 2,4 e 6,2 pontos, respectivamente, para 100,5 e 82,4 pontos. Entre as faixas de renda, o grupo que recebe até R$2.100,00 mensais teve um salto de 7,4 pontos na confiança, a 81,7 pontos, impulsionando o resultado geral de julho.

Reuters 

IPCA-15 sobe 0,33% em julho, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,33 por cento em julho, sobre alta de 0,26 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,30 por cento para o período.

A taxa em 12 meses atingiu 5,30% em julho, ante 5,27% em junho. Apesar do resultado acima do esperado, o economista de inflação e commodities da BGC Liquidez, Carlos Thadeu, destacou a abertura do indicador. Nos serviços subjacentes, a taxa recuou de 5,96% para 5,47% pelo critério de três meses com ajuste anualizado e, nos bens industriais, pelo mesmo critério, foi de 3,52% para 2,74%. A média dos núcleos de inflação passou de 4,81% para 4,41%. “A despeito do número ligeiramente maior (era esperado por alguns temas difíceis de mensurar), o fator mais importante foi a desaceleração de todas as aberturas na margem”, escreveu Thadeu em comentário sobre o IPCA-15.

Reuters

IPCA-15de julho traz boas notícias, mas ainda sem ‘gatilhos’ para revisões, avaliam economistas

Individualmente, energia elétrica residencial foi a principal influência individual para a alta do indicador, com variação de 3,01% e impacto de 0,12 ponto percentual (p.p.)

A despeito da leitura ligeiramente mais salgada que o esperado, a prévia da inflação de julho trouxe notícias positivas em algumas das principais métricas qualitativas acompanhadas pelos analistas. Divulgado na sexta-feira (25), o IPCA-15 subiu 0,33% em julho, após marcar 0,26% em junho. O dado veio acima da mediana de 0,31% das projeções coletadas pelo VALOR DATA, com intervalo entre 0,26% e 0,36%. A despeito das surpresas altistas em preços, a parte qualitativa trouxe boas notícias, avaliam economistas. No acumulado em 12 meses, o indicador alcançou em 5,30% em julho ante 5,27% até junho. O ponto médio das estimativas do VALOR DATA era de 5,28%, com intervalo entre 5,19% e 5,33%. Individualmente, a energia elétrica residencial foi a principal influência individual para a alta do IPCA-15 em julho, com variação de 3,01% e impacto de 0,12 ponto percentual (p.p.). Já as passagens aéreas subiram 19,86% em junho, com impacto de 0,11 p.p. A despeito das surpresas altistas, a parte qualitativa trouxe boas notícias, avaliam economistas. João Fernandes, da Quantidas, destaca os serviços intensivos em trabalho, cuja leitura mensal anualizada caiu de perto de 6% para 4%. “É uma categoria importante porque é muito vinculada a empregos e salários. Mas vinha caindo lentamente, demorou seis meses para cair 2 pontos porcentuais e, na virada para julho, baixou mais dois pontos”, destaca. Outras medidas importantes trouxeram melhora adicional. A difusão caiu de 57,8% para 51,2% na passagem do mês, segundo cálculos da MCM 4Intelligence. Já a difusão ex-alimentos passou de 58,5% para 51,2% – este último flutuava entre 60% e 70% nos últimos seis meses, ressalta Fernandes. Carlos Thadeu, responsável por inflação e commodities da BGC Liquidez, destaca que as pressões altistas ocorreram sobretudo em componentes voláteis e de difícil antecipação – além de passagens aéreas, transporte por aplicativo e fast food, que vieram mais salgados que o esperado por ele. “Na parte qualitativa, esses aumentos foram mais que neutralizados por leituras mais baixas em aberturas importantes, principalmente em serviços intensivos em mão de obra e aluguel. Então, de maneira geral, esse número é neutro ou melhor do que o esperado, mostra desaceleração importante de alguns componentes”, diz. Em seus cálculos, a média móvel de três meses com ajuste sazonal e anualizado dos serviços subjacentes saiu de 5,96% para 5,47%, enquanto a média dos núcleos caiu para 4,41% de 4,81% na mesma métrica. Já os industriais recuaram de 3,52% para 2,74%. O momento é de observar se esse movimento persiste nas próximas leituras, continua Thadeu. Em sua avaliação, vai ser importante monitorar se os preços industriais continuarão desacelerando e se os serviços vão manter esse patamar. “Nós acreditamos que sim: as pressões salariais não estão se materializando, especialmente em alimentação fora do domicílio, e o saldo líquido das tensões comerciais tem sido maior oferta e menor pressão de industriais”, prossegue. O recado da prévia da inflação de julho é que, embora ainda rode em patamares incompatíveis com o cumprimento da meta perseguida pelo Conselho de Política Monetária (Copom), que tem centro em 3,00%, “a dinâmica da inflação tem sido melhor do que esperada”, pondera Lucas Barbosa, economista da AZ Quest. “O qualitativo dessa leitura foi novamente melhor, ainda que tenhamos surpresas no dado cheio, como ocorreu com o IPCA de junho. O arrefecimento das medidas subjacentes de inflação vai dando alguma confiança no processo de desinflação.” Apesar da leitura positiva, ainda é cedo para falar em revisões de projeção e de implicações para a política monetária, diz a coordenadora de pesquisa da Buysidebrazil, Mirella Hirakawa. “Olhando do ponto de vista do BC, ainda não é um número que traz tranquilidade sobre a convergência da inflação. Acreditamos que ela vai continuar rondando esses patamares altos até outubro”, diz Mirella.

Valor Econômico

MEIO AMBIENTE

BID anuncia empréstimo de R$ 5,5 bi para apoiar Plano de Transformação Ecológica do Brasil

Operação promoverá investimentos privados ao melhorar as condições de financiamento e o ambiente de negócios, além de fortalecer governança e capacidade institucional do país

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou na sexta-feira (25) um empréstimo de US$ 1 bilhão, equivalente a R$ 5,5 bilhões, para apoiar as políticas do governo brasileiro sob o Plano de Transformação Ecológica. Segundo o banco multilateral, a operação promoverá investimentos privados ao melhorar as condições de financiamento e o ambiente de negócios, além de fortalecer governança e capacidade institucional do país. De acordo com o presidente do BID, o brasileiro Ilan Goldfajn, o programa Eco Invest Brasil, parceria entre o banco multilateral e o governo brasileiro, está no centro da iniciativa de conceder esse novo financiamento, que tem como objetivo mitigar o efeito da volatilidade cambial neste atual momento. “O objetivo com o Eco Invest é atrair capital privado ao país por meio de inovações financeiras, como blended finance e instrumentos de proteção contra a volatilidade cambial,” diz Ilan no comunicado do BID. “Nossa colaboração pretende aumentar os investimentos no Brasil, criando empregos e gerando oportunidades e benefícios tangíveis para os brasileiros”, completou Ilan. A expectativa, segundo o BID, é que o Eco Invest mobilize aproximadamente US$ 10,8 bilhões (R$ 60 bilhões) até 2027, principalmente por meio do setor privado. Para isso, oferece mecanismos como blended finance, fundo de liquidez contra volatilidade cambial, um programa de derivativos de câmbio e apoio à estruturação de projetos sustentáveis. Este empréstimo do BID também faz parte de um esforço multilateral coordenado para fortalecer a resiliência e a sustentabilidade da economia brasileira. Como foi incluído na modalidade PBL (Policy-Based Loans) de financiamentos do BID, terá um período de maturidade de 20 anos, um período de carência de 5,5 anos e uma taxa de juros baseada na Taxa de Financiamento Overnight Garantida (SOFR). O programa financiado pelo BID, segundo o próprio banco, tem também um componente fiscal. Para o secretário do Tesouro Nacional brasileiro, Rogério Ceron, “as inovações promovidas pelo Eco Invest e pela agenda de investimentos verdes”, com apoio do BID, ações são estruturantes. “Falamos de avanços que amplificam o potencial do Brasil em prol de mais produtividade e melhores condições de emprego e renda, de maneira alinhada à responsabilidade socioambiental”.

Valor Econômico

GOVERNO

Maiores aumentos no Valor Bruto da Produção de 2025 são de bovinos e ovos

Pelas projeções mais recentes da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, o Valor Bruto da Produção (VBP) no setor animal deve girar em torno dos R$486 bilhões no corrente exercício, aumentando em valores reais mais de 12% em relação a 2024. Este índice é puxado por bovinos e ovos.

Na previsão atual, o VBP dos bovinos deve aumentar em torno de 20%, superando pela primeira vez a casa dos R$200 bilhões. Isso fará com que a participação do setor no VBP animal aumente 6,74% e passe a representar quase 42,5% do total. Igualmente significativo é o aumento previsto na produção de ovos: +17%, índice que corresponde a um VBP não muito distante dos R$32 bilhões e que representa recorde histórico. Com o aumento desses dois produtos, cai a participação de frango, suínos e leite – apesar de os três registrarem incremento no VBP de 2025. Para o frango, foi previsto um aumento de 8,32% no VBP. Porém, esse índice tende a sofrer alteração e registrar incremento menor em função das fortes quedas que vêm afetando o mercado após o registro do caso de Influenza Aviária na avicultura comercial.

MAPA

FRANGOS & SUÍNOS

Frango/Cepea: Preços seguem em queda, mas menos intensas que em junho

Depois de o Brasil voltar a ser considerado livre da Influenza Aviária – após o registro de um caso em uma granja comercial no município de Montenegro (RS), em maio deste ano –, a retomada de importantes importadores da carne de frango brasileira tem sido gradual, o que ainda gera um descompasso entre oferta e demanda no mercado nacional, apontam levantamentos do Cepea.

Mesmo assim, segundo o Centro de Pesquisas, as quedas observadas neste mês são mais brandas em comparação com o intervalo entre maio e junho, quando o preço da carne de frango resfriada havia registrado recuo expressivo de 13,4%. Pesquisadores ressaltam que, em julho, além do impacto das férias escolares, o período de fim de mês intensifica a pressão sobre os valores da carne.

Cepea

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