
Ano 11 | nº 2503 | 08 de julho de 2025
NOTÍCIAS
Queda na cotação da vaca gorda em São Paulo
O mercado seguiu com boa oferta e o escoamento da carne devagar, vamos ver como ficará após o pagamento dos salários nesse final de semana. Parte dos frigoríficos esteve fora das compras na manhã de ontem, o que manteve as cotações estáveis, exceto para a vaca gorda, cuja cotação caiu R$3,00/@.
A escala de abate seguiu, em média, para nove dias. Na região Sudeste de Rondônia, com boa oferta, a cotação das fêmeas caiu R$2,00/@, a dos machos não mudou. Na exportação de carne bovina in natura em junho, o volume exportado em junho foi de 241,0 mil toneladas – a média diária foi de 12,0 mil toneladas – aumento de 25,3% no desempenho em relação ao mesmo período de 2024. O preço médio da tonelada ficou em US$5,4 mil, alta de 22,0% na comparação feita ano a ano.
Scot Consultoria
Indústrias seguem com conforto em suas escalas de abate
O mercado físico do boi gordo abriu a semana com discretas movimentações. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, muitas indústrias permaneceram ausentes da compra de gado durante o dia, avaliando as melhores estratégias para a aquisição nos próximos dias.
Vale destacar que as indústrias ainda se deparam com relativo conforto em suas escalas de abate, posicionadas entre sete e nove dias úteis na média nacional”, diz. Segundo ele, a incidência de animais terminados em regime intensivo ainda é uma variável importante a ser considerada. “Por outro lado, as exportações seguem agressivas em 2025, com o país caminhando para mais um recorde de embarques na atual temporada.” Média da arroba do boi: São Paulo: R$ 310,33. Goiás: R$ 290,89. Minas Gerais: R$ 299,12. Mato Grosso do Sul: R$ 310,68. Mato Grosso: R$ 314,73. O mercado atacadista ainda se depara com manutenção do padrão dos negócios. Para a segunda semana do mês a expectativa é de maior espaço para reajustes, considerando a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo. “Vale destacar que a população ainda prioriza o consumo de proteínas mais acessíveis, em especial carne de frango”, apontou Iglesias. O quarto traseiro permanece precificado a R$ 23 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$ 18,50 por quilo e a ponta de agulha segue precificada a R$ 18,00 por quilo.
Agência Safras
Receita com exportações de carne bovina in natura alcança US$ 269,9 milhões na 1ª semana de julho
Média diária do volume embarcado sobe 18,1% e receita avança 48,4% em relação a julho de 2024
O volume exportado de carne bovina in natura chegou em 48,7 mil toneladas na primeira semana de julho/25, conforme as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic. No ano anterior, o volume exportado no mês de julho foi de 237,2 mil toneladas em 23 dias úteis. Com relação à média diária exportada ela está em 12,1 mil toneladas num avanço de 18,1% frente a média diária do ano anterior, com 10,3 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.541 por tonelada na primeira semana de julho/25, e isso representa um ganho anual de 18,1%, quando se compara com os valores observados em julho de 2024, com US$ 4.409 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina na primeira semana de julho ficou em US$ 269,9 milhões, sendo que em julho do ano anterior a receita total foi de US$ 1,045 bilhão. A média diária do faturamento na primeira semana de julho ficou em US$ 67,4 milhões, com um ganho de 48,4%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em US$ 48,4 milhões.
SECEX/MDIC
Abate recorde de fêmeas sinaliza alta da carne bovina ao consumidor no segundo semestre
No primeiro trimestre de 2025, fêmeas representaram 47% do total de animais abatidos. Tendência de abate de fêmeas foi intensificada desde 2023 por fatores climáticos e mercadológicos, mas já dá sinais de ter chegado a um limite
O consumidor brasileiro de carne bovina deve se preparar para o período de vacas magras nos próximos meses após o abate de fêmeas no país ter batido recorde no primeiro trimestre deste ano, com mais de 47% de participação no total de animais abatidos no período. Movimento típico do ciclo pecuário, essa tendência foi intensificada desde 2023 por fatores climáticos e mercadológicos, mas já dá sinais de ter chegado a um limite. “O Brasil nunca tinha registrado esse nível de abate de fêmeas. Outros países, como Austrália e Estados Unidos, que já tem um rebanho mais estável, operam nesse patamar. Então o Brasil poderá até manter esse nível de 47% sem comprometer o tamanho do rebanho, mas percebemos que, sazonalmente, essa curva tende a mudar no segundo semestre”, observa o analista de commodities da Datagro, João Figueiredo. A previsão da consultoria é de que, até o final do ano, o percentual de fêmeas sobre o total de bovinos abatidos no país atinja 39,2% comparado a 39,7% no ano passado, passando a apresentar uma queda mais acentuada a partir de 2026. “Vamos sentir de fato que o ciclo virou de verdade. Isso se inicia de forma prática a partir desse segundo semestre e se materializa em termos de mercado com mais força no ano que vem”, destaca Figueiredo. O resultado desse processo será uma menor oferta, pressionando para cima o preço do boi gordo, cuja cotação é calculada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), acumula alta de mais de 37% na comparação com o registrado há um ano. “O pessoal se engana que o consumidor brasileiro compra carne no supermercado. Quase 60% do consumo nacional é feito nesses açougueiros de bairro e que trabalham muito com fêmeas”, ressalta Figueiredo. Na avaliação do diretor-fundador da Scot Consultoria, Alcides Torres, a concorrência da carne bovina com outras proteínas tende a limitar a alta dos preços no campo, mas a dinâmica no varejo tende a ser menos previsível. “O preço no varejo tem a sua própria dinâmica. Se o gerente de perecível do supermercado perceber que o pessoal tá consumindo determinado corte, ele não abaixa o preço mesmo com a cotação caindo”, destaca Torres. Segundo o diretor de agronegócios da XP Investimentos, Leonardo Alencar, o volume recorde de abate de fêmeas no início deste ano foi absorvido justamente por frigoríficos de menor porte, focados no mercado interno, como forma de driblar a valorização da arroba do boi gordo. Durante sua participação na feira Feicorte em Presidente Prudente, no início de julho, ele destacou que a demanda interna firme favoreceu esse cenário.
Globo Rural
ECONOMIA
Dólar sobe mais de 1% no Brasil após ameaça tarifária de Trump
O dólar fechou a segunda-feira com alta superior a 1% no Brasil, acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante as divisas de emergentes e exportadores de commodities no exterior, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar impor tarifas a países do Brics com políticas “antiamericanas”.
O dólar à vista fechou em alta de 1,04%, aos R$5,4809. No ano, porém, a moeda acumula baixa de 11,30%. Às 17h13 na B3 o dólar para agosto — atualmente o mais líquido — subia 1,05%, aos R$5,5115. No domingo, em uma declaração conjunta na abertura da cúpula do Brics no Rio de Janeiro, o grupo alertou que o “aumento indiscriminado de tarifas” ameaça o comércio global. O Brasil é um dos membros fundadores do Brics. Horas depois, Trump postou a ameaça na rede social Truth Social: “Qualquer país que se alinhe às políticas antiamericanas do Brics terá de pagar uma tarifa ADICIONAL de 10%. Não haverá exceções a essa política. Obrigado por sua atenção a esse assunto!”. Em reação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou na segunda-feira as declarações de Trump e classificou como “irresponsável” sua postura de ameaçar países por redes sociais. “Eu acho que nem deveria comentar, porque não é responsável e sério um presidente da República, de um país do tamanho dos Estados Unidos, ficar ameaçando o mundo através da internet”, disse Lula ao ser questionado sobre a declaração de Trump. “O mundo mudou, não queremos imperador. Somos países soberanos. Se ele acha que pode taxar, os países têm o direito de taxar também. Existe a lei da reciprocidade.” As ameaças de Trump aos membros do Brics surgem pouco antes de 9 de julho — prazo estabelecido pelo governo dos EUA para negociações sobre o tema com outros países. As tensões em torno da questão tarifária deram força ao dólar ante boa parte das divisas de países integrantes do Brics, como o real, o rand sul-africano, a rupia indiana, o peso mexicano e a rupia indonésia. No exterior, a divisa dos EUA também se mantinha no território positivo. Às 17h11, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,58%, a 97,531.
Reuters
Ibovespa fecha em queda após máximas em meio a receios sobre tarifas dos EUA
No setor de proteínas, BRF ON subiu 9,37%, no segundo pregão de recuperação após um começo mais negativo no mês, com queda de 4,7% nos primeiros pregões do mês. No setor, MARFRIG ON, em vias de incorporar a BRF, ganhou 4,09% e MINERVA ON fechou em alta de 1,16%.
O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, após registrar máximas na semana passada, com o viés negativo em Wall Street em meio a noticiário sobre tarifas comerciais norte-americanas endossando movimentos de realização de lucros na bolsa paulista. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,26%, a 139.489,7 pontos, tendo marcado 139.294,84 pontos na mínima e 141.341,74 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou R$17,1 bilhões. A queda ocorreu após o Ibovespa fechar acima dos 141 mil pontos pela primeira vez na sua história na última sexta-feira, acumulando no ano uma valorização de 17,4%. Na visão do analista Alison Correia, cofundador da Dom Investimentos, o receio envolvendo tarifas comerciais maiores endossou uma correção na bolsa brasileira, com o Ibovespa vindo de máximas da semana passada, assim como em Wall Street. O S&P 500, uma das referências do mercado acionário dos Estados Unidos, caiu 0,79% após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 25% sobre as importações do Japão e da Coreia do Sul a partir de agosto. A Casa Branca também anunciou que outros países receberiam cartas delineando as novas taxas que eles enfrentarão, bem como que Trump assinaria um decreto adiando o prazo para as tarifas de 9 de julho para 1º de agosto. Em paralelo, no domingo, Trump ameaçou uma tarifa adicional de 10% a todos os países que se alinharem ao que chamou de “políticas antiamericanas” do Brics, após o grupo alertar que o aumento das tarifas ameaça o comércio global. “Vivemos um momento de incerteza em relação às novas tarifas comerciais que estão sendo anunciadas pelos Estados Unidos, reacendendo o temor de uma guerra comercial”, afirmou o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung. “Isso tem provocado maior volatilidade nos mercados.”
Reuters
Mercado reduz projeção de inflação para 2025 e vê PIB maior, mostra Focus
Analistas consultados pelo Banco Central reduziram a projeção para a inflação brasileira neste ano pela sexta semana consecutiva, mantendo a previsão para a alta dos preços em 2026, enquanto também subiram a expectativa em relação ao crescimento da economia neste ano, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para a inflação, medida pelo IPCA, é de 5,18% ao fim deste ano, abaixo da previsão de 5,20% na pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para a alta dos preços no país foi mantida em 4,50%. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a previsão de que o Produto Interno Brasileiro (PIB) suba 2,23% neste ano, acima da projeção de crescimento de 2,21% na semana anterior. Em 2026, a expectativa para a expansão econômica ficou em 1,86%, ligeiramente abaixo da projeção de alta de 1,87% há uma semana. Sobre a política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic ao final de 2025 é de 15,00%, enquanto para o término de 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,50%, no que foi a 23ª semana consecutiva de manutenção desse patamar. No momento, a Selic se encontra em 15,00% ao ano. No Focus desta segunda, houve ainda manutenção na expectativa para o preço do dólar no final de 2025, a R$5,70, e redução na projeção para 2026 a R$5,75, ante R$5,79 há uma semana. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 12,2% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários dos Estados Unidos.
Reuters
Poupança registra entrada líquida de R$ 2,124 bilhões em junho, diz BC
Brasileiros depositaram R$ 365,673 bilhões e sacaram R$ 363,549 bilhões da poupança no mês
Os depósitos em caderneta de poupança superaram os saques em R$ 2,124 bilhões em junho, como divulgado na segunda-feira pelo Banco Central (BC). Em maio, a captação líquida – diferença entre entradas e saídas – foi positiva em R$ 336,868 milhões. No mês passado, os brasileiros depositaram R$ 365,673 bilhões e sacaram R$ 363,549 bilhões da poupança. O rendimento no período foi de R$ 6,372 bilhões e o saldo da caderneta ficou em R$ 1,019 trilhão. Em junho do ano passado, a modalidade teve entrada líquida de R$ 12,756 bilhões. O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) registrou entrada líquida em junho de R$ 673,423 milhões enquanto a poupança rural teve entrada de R$ 1,450 bilhão. No acumulado do primeiro semestre 2025, a poupança registrou saída líquida de R$ 49,649 bilhões. Foram R$ 2,079 trilhões em depósitos e R$ 2,129 trilhões em saques. A maior parte da saída foi registrada no SBPE, com R$ 38,396 bilhões nos primeiros seis meses do ano. A poupança rural, por sua vez, teve saída líquida de R$ 11,253 bilhões. Em 2024, a saída líquida da poupança no primeiro semestre foi de R$ 2,793 bilhões. Já no total de 2024, a saída foi de R$ 15,467 bilhões.
Valor Econômico
EMPRESAS
Ações de frigoríficos contrariam dia negativo na bolsa e sobem com expectativa de margens melhores
Recuo do preço do milho e câmbio favorável para exportação contribui para cenário positivo.
Setor de frigoríficos sobe na bolsa
Em um dia majoritariamente de quedas na B3, as ações dos frigoríficos lideram a ponta positiva e são algumas das poucas que avançam, diante do recuo nos preços do milho, matéria-prima da ração animal, o que pode melhorar custos e as margens da indústria de carnes. Além disso, o câmbio favorável para exportação contribui para o cenário positivo no setor. Às 14h02, as ações da BRF subiam 5,34%, seguidas pelos papéis de sua controladora, Marfrig, cuja alta era de 4,63%. A Minerva avançava 1,16%. “O setor de frigoríficos sobe hoje na bolsa impulsionado por dois fatores principais: a forte queda no preço do milho, que reduz os custos de produção, e a alta do dólar, que favorece as exportações”, disse Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado nesta segunda-feira (7/7) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) referente a junho, mostrou recuo de 14,33% no milho e de 3,86% nos produtos agropecuários, na variação mensal, animando os investidores do setor de carnes. “Milho mais barato, redução de custo para frango e suínos”, acrescentou Chinchila. No caso dos bovinos, o milho é utilizado na ração do gado terminado em confinamento. Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que os preços do milho operam, neste começo de julho, nos menores patamares do ano na maior parte das regiões acompanhadas. Na sexta-feira (4/7), na região de Campinas (SP), a saca de 60 quilos foi cotada a R$ 64,05, uma queda de 4,43% desde o início do mês. Foi o menor valor em termos nominais desde setembro de 2024. Segundo o Cepea, a pressão vem sobretudo da maior oferta do cereal no mercado à vista. O analista da Terra Investimentos também acredita que o avanço nas negociações para retirada dos embargos internacionais à carne de frango brasileira – que vieram em função de um caso de gripe aviária em granja comercial ocorrido em maio e já encerrado – é outro fator que ajuda o desempenho das ações de frigoríficos na bolsa. “Nos BRICS, Brasil e China estão conversando sobre isso”, ressaltou Chinchila, citando a reunião da cúpula de países emergentes, que ocorre no Rio de Janeiro.
Globo Rural
Cade dá prazo para Marfrig e BRF se manifestarem sobre recurso contra fusão
A companhia Minerva contestou a aprovação sem restrições da operação, alegando riscos concorrenciais
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou que Marfrig e BRF apresentem defesa formal sobre o recurso da Minerva contra a fusão entre as duas companhias. O prazo é de dez dias corridos, a contar da publicação da decisão no Diário Oficial da União. A medida foi tomada pelo conselheiro-relator Gustavo Augusto Freitas de Lima, que acolheu o recurso apresentado pela Minerva. A companhia contesta a aprovação sem restrições da operação, anteriormente proposta pela Superintendência Geral do Cade. A empresa alega riscos concorrenciais em caso de conclusão da operação, especialmente por conta da presença do fundo saudita Salic no capital tanto da Marfrig quanto da própria Minerva. Encerrado o prazo de dez dias, com ou sem manifestação, os autos devem retornar para nova análise do Cade.
O Estado de São Paulo/Agro
GOVERNO
Abertura de mercado na Malásia para colágeno bovino
O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a autorização do governo da Malásia para a exportação de colágeno bovino destinado à alimentação animal.
A medida representa mais uma conquista para o setor agropecuário nacional e fortalece a presença do Brasil no Sudeste Asiático. Com mais de 34 milhões de habitantes e uma indústria pecuária em desenvolvimento, a Malásia apresenta demanda crescente por insumos de alta qualidade destinados à alimentação animal, especialmente para aves e suínos. Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 1,27 bilhão em produtos agropecuários para a Malásia. Os principais itens exportados foram produtos do complexo sucroalcooleiro, fibras e produtos têxteis, cereais, farinhas e preparações, café e carnes. Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 388 aberturas de mercado desde o início de 2023.
MAPA
FRANGOS & SUÍNOS
Carne suína: Volume exportado alcança 14,2 mil toneladas até a primeira semana de julho
Segundo a da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, as exportações de carne suína in natura alcançaram 14,229 mil toneladas na primeira semana de julho/25.
No ano passado, o volume embarcado de carne suína em julho chegou a 119,2 mil toneladas, em 23 dias úteis. A média diária movimentada de carne suína na primeira semana de julho ficou em 3,5 mil toneladas e apresentou uma queda de 31,4%, frente ao observado em junho do ano passado, com 5,1 mil toneladas. Com relação ao preço médio, o valor ficou em US$ 2.569 por tonelada, com um leve avanço de 6,6% frente ao valor negociado no ano anterior, com US$ 2.409 por tonelada. Com relação ao valor negociado para o produto ele ficou em US$ 36,5 milhões, sendo que no ano anterior a receita total em julho foi de US$ 287,2 milhões. A média diária ficou em US$ 9.1 milhões e registrou uma desvalorização de 26,8%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em US$ 12,4 milhões.
SECEX/MDIC
Exportações de carne de frango começam julho impactadas pelos efeitos da gripe aviária
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, informou que o volume exportado de carne de aves in natura alcançou 75.157 mil toneladas na primeira semana de julho/25. No ano passado, o volume exportado em junho alcançou 435.658 toneladas em 23 dias úteis.
A média diária na primeira semana de julho/25 ficou em 18,7 mil toneladas, sendo que isso representa uma queda de 0,8% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 18,9 mil toneladas. O preço pago pelo produto na primeira semana de julho ficou em US$ 1.748 por tonelada, o que representa um recuo de 7,5% se comparado com os valores praticados em julho do ano anterior, com US$ 1.890 por tonelada. A receita obtida em julho ficou em US$ 131,4 milhões, enquanto em julho do ano anterior o valor ficou em US$ 823,4 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 32,8 milhões, numa baixa de 8,2% frente a média diária observada em julho do ano anterior, com US$ 35,8 milhões.
SECEX/MDIC
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