Ano 11 | nº 2489 | 17 de junho de 2025
NOTÍCIAS
Boi gordo: cotação estável para todas as categorias em São Paulo
Com grande parte das indústrias fora das compras, a cotação ficou estável em relação à sexta-feira para todas as categorias. As escalas de abate estavam atendendo, em média, a sete dias.
Em Alagoas, a cotação do boi gordo subiu R$2,00/@. Para as demais categorias, a cotação ficou estável. Não há referência de “boi China” no estado. Na região Oeste do Maranhão, o mercado abriu com a cotação estável para todas as categorias. No mercado atacadista de carne com osso, em relação à semana passada, o ritmo das vendas diminuiu, reflexo da segunda quinzena do mês – comportamento esperado para o período. Apesar disso, os preços seguem em alta para parte das carcaças. A cotação da carcaça casada de boi capão não mudou, sendo comercializada em R$21,40/kg, enquanto a do boi inteiro subiu 0,5% ou R$0,10/kg, cotada em R$20,25/kg. Para a carcaça casada das fêmeas, a alta foi de 2,1% ou R$0,40/kg para a da vaca, apregoada em R$19,40/kg, e para a da novilha foi de 1,0% ou R$0,20/kg, negociada em R$20,00/kg. No mercado de carnes alternativas, após semanas em queda, a cotação do frango médio* subiu 0,7% ou R$0,05/kg, comercializado em R$6,90/kg. A carcaça do suíno especial** subiu 3,3% ou R$0,40/kg, cotada em R$12,70/kg.
Scot Consultoria
Boi Gordo: Preços acomodados
Dificuldade da indústria em obter animais mais jovens e forte ritmo das exportações podem levar à valorização no curto prazo
O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços acomodados. As escalas de abate ainda estão posicionadas entre cinco e sete dias úteis na média nacional. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a dificuldade de aquisição de animais, em especial dos mais jovens, remete a novos reajustes no curto prazo. Somado a isso, as exportações seguem aceleradas no decorrer do mês de junho, com expectativa de uma temporada recorde, tanto em volume de carne bovina embarcada quanto em arrecadação. Média da arroba do boi gordo? São Paulo: R$ 322,25. Goiás: R$ 304,29. Minas Gerais: R$ 311,76. Mato Grosso do Sul: R$ 318,64. Mato Grosso: R$ 316,96. O mercado atacadista apresentou preços estáveis para a carne bovina nesta segunda-feira (16). “A expectativa é de menor propensão a reajustes durante a segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo”, disse Iglesias. O quarto traseiro segue no patamar de R$ 24,50 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$ 19,50, por quilo e a ponta de agulha se mantém no patamar de R$ 18,50, por quilo. As exportações de carne bovina in natura do Brasil renderam US$ 634,462 milhões em junho (10 dias úteis), com média diária de US$ 63,446 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A quantidade total exportada pelo país chegou a 117,246 mil toneladas, com média diária de 11,724 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.411,40. Em relação a junho de 2024, houve alta de 47,6% no valor médio diário da exportação, ganho de 21,8% na quantidade média diária exportada e avanço de 21,2% no preço médio.
Agência Safras
Volume exportado de carne bovina in natura chega em 117,2 mil toneladas até a segunda semana de junho/25
Os embarques de carne bovina reportados até a segunda semana de junho/25 chegaram a 117,2 mil toneladas, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume movimentado ao longo de junho do ano passado foi de 192,4 mil toneladas em 20 dias úteis.
A média diária até a segunda semana de junho/25 ficou em 11.724 toneladas, alta de 21,8%, quando se compara com a média de junho de 2024, que estava em 9.622 mil toneladas. No comparativo semanal, a média diária registrou uma queda de 8,73%, em que esteve em próximo de 12.800 toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina in natura ficaram em US$ 5.411 por tonelada na segunda semana de junho/25, ganho anual de 21,2%, quando se compara com os valores observados em junho de 2024, com US$ 4.466 por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 634,4 milhões, sendo que em junho do ano anterior a receita total foi de US$ 859,5 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 63,4 milhões, ganho de 47,6%, frente ao observado no mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 42,9 milhões.
SECEX/MDIC
Demanda por biocombustíveis nos EUA impulsiona alta nas exportações de sebo bovino do Brasil
Alto custo do óleo de soja e a pressão sobre as margens de produção devem intensificando a busca por alternativas mais competitivas
Impulsionados pela crescente demanda por biocombustíveis, os embarques de sebo bovino brasileiro vêm ganhando ritmo ao longo deste ano. Em maio, o Brasil exportou 48,7 mil toneladas de sebo bovino, um aumento de 36,9% em relação ao mês anterior. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 41,3%. A S&P Global Commodity Insights projeta um aumento significativo nas exportações brasileiras de sebo bovino, que devem saltar de 320 mil toneladas em 2024 para 400 mil toneladas neste ano. Esse crescimento é impulsionado principalmente pela forte demanda dos Estados Unidos, que absorveram 96% dos embarques brasileiros da commodity no ano passado. De acordo com o analista de Mercado da Agrinvest, Eduardo Vanin, a tendência é que possa ter um aumento das importações brasileiras de sebo bovino, já que os preços do óleo de soja nos Estados Unidos vão ficar mais elevados. Vanin ainda reporta que o produtor americano terá incentivo para importar o sebo do Brasil para ter um desconto na geração do certificado. “O índice de carbono para a produção de sebo é menor se comparado com o óleo de soja, e isso acaba tendo um incentivo a mais na geração de certificado”, informou Vanin. Segundo Pedro Gonçalves, analista da Scot Consultoria, o sebo bovino vem enfrentando forte concorrência do óleo de soja, especialmente no setor de biocombustíveis. Com uma safra recorde de soja no Brasil aumentou a disponibilidade de óleo vegetal e reduziu os preços. “O óleo de soja, mais barato, passou a ocupar maior espaço na composição do biodiesel, reduzindo a participação do sebo”, afirma o analista. A Scot Consultoria ainda reportou que a produção nacional de sebo bovino mantém trajetória de alta, impulsionada principalmente pelo volume de abates e pelo aumento do peso médio dos animais. Para o primeiro quadrimestre de 2025, a produção está estimada em 513 mil toneladas, registrando leve alta frente às 510,5 mil toneladas do mesmo período em 2024. “Vale destacar que, embora o primeiro trimestre de 2025 tenha sido recorde de abates (9,7 milhões de cabeças), a maior participação de fêmeas na matriz de abate exerceu efeito moderador sobre o volume total produzido. Ainda assim, o acumulado do quadrimestre supera o ano anterior”, destacou a Scot Consultoria. Com relação às cotações do sebo bovino, no Brasil Central e no Rio Grande do Sul, os preços ficaram estáveis na comparação semanal, cotados a R$5,80/ kg e R$5,95/kg, respectivamente. Os preços são a prazo e livres de impostos. Em relação ao mês anterior, a cotação do sebo apresentou queda nas principais praças. Em 14 de maio, o produto estava cotado a R$ 6,15/kg no Brasil Central, registrando uma desvalorização de 5,69%. No Rio Grande do Sul, o recuo foi de 3,57%, partindo de um valor de R$ 6,17/kg no mesmo período. Ainda de acordo com a Scot Consultoria, as perspectivas para 2025 são de continuidade desse movimento de alta, sustentado principalmente pelo recorde de abates projetado para o ano, que garante maior disponibilidade da matéria-prima.
Notícias Agrícolas
ECONOMIA
Dólar acompanha exterior e fecha pela 1ª vez no ano abaixo de R$5,50
O dólar fechou a segunda-feira em queda firme ante o real e abaixo dos R$5,50, renovando a menor cotação de 2025, em sintonia com o recuo quase generalizado da divisa norte-americana no exterior, enquanto investidores reagiam aos desdobramentos do conflito entre Israel e Irã
O dólar à vista fechou em baixa de 0,98%, aos R$5,4871 — menor valor de fechamento desde 7 de outubro do ano passado, quando encerrou em R$5,4865, e a primeira vez que o dólar termina a sessão abaixo de R$5,50 este ano. Em 2025 a divisa acumulou baixa de 11,20%. Às 17h11, na B3 o dólar para julho — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 1,16%, aos R$5,5040. O dia começou com dados positivos das vendas do varejo da China, que cresceram 6,4% em maio ante abril, acima da expectativa de 5,0%, enquanto a produção industrial chinesa avançou 5,8% em maio ante o mesmo mês do ano anterior, abaixo dos 5,9% esperados. Embora permaneçam os receios em torno da disputa tarifária entre EUA e China, os números deram força a diversas moedas de países exportadores de commodities. O movimento foi favorecido ainda pelo alívio nos preços do petróleo, que durante a tarde cediam cerca de 2% no mercado internacional. Em todo o mundo investidores se mantiveram atentos aos desdobramentos do conflito entre Israel e Irã, em meio a notícias de que os iranianos buscam um cessar-fogo. Neste cenário, o dólar cedia ao redor do mundo e, no Brasil, permaneceu no território negativo durante todo o dia, variando entre a cotação máxima de R$5,5385 (-0,05%) às 9h06 e a mínima de R$5,4856 (-1,01%) às 16h49. “O recuo da moeda americana frente a pares globais, impulsionado por dados mais fracos da indústria nos EUA e indicadores positivos da China, somado à queda do petróleo com sinais positivos vindo no Oriente Médio, criou um ambiente propício ao aumento do apetite por risco”, resumiu Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. Investidores também aguardavam pela “Super-Quarta”, quando o Federal Reserve e o Banco Central do Brasil decidirão sobre suas taxas de juros. As apostas de uma elevação adicional de 25 pontos-base da Selic, precificadas de forma majoritária no mercado, favoreciam o recuo do dólar ante o real, em meio à percepção de que o Brasil seguirá atrativo ao capital externo. Atualmente a Selic está em 14,75% ao ano. No exterior, o dólar seguia em baixa no fim da tarde. Às 17h32, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,15%, a 98,129.
Reuters
Ibovespa tem alta forte em dia favorável ao risco
Possível abertura ao diálogo entre Israel e Irã ajuda a turbinar os ganhos de ativos de risco
A percepção de alívio externo provocada por sinais de uma possível abertura ao diálogo entre Israel e Irã ajudou a turbinar os ganhos de ativos de risco na sessão de ontem. Desde o começo do pregão, o Ibovespa apresentou alta firme até encerrar com avanço de 1,49%, aos 139.256 pontos, oscilando entre os 137.212 pontos e os 139.988 pontos. O recorde de fechamento do Ibovespa até agora foi de 140.109 pontos. O recuo dos juros futuros mais longos também deu suporte ao índice, em uma semana em que os bancos centrais do Brasil e dos EUA decidem o nível da taxa de juros no país. A alta de ações mais líquidas, caso da Vale e bancos, foi um dos destaques da sessão. Os papéis da mineradora fecharam com ganhos de 3,26%, ao passo que as units do BTG Pactual lideraram os avanços entre as instituições financeiras, com uma subida de 2,20%. Segundo operadores, o apoio para o movimento veio de um fluxo estrangeiro mais favorável na sessão. Além do dia mais positivo para ações de mineradoras, os papéis da Vale foram beneficiados pela notícia de que a companhia obteve licença prévia para o projeto de cobre Bacaba, localizado em Canaã dos Carajás (PA). De acordo com o analista Ilan Arbeitman, da Ativa Investimentos, a obtenção da licença prévia pela reforça a tese de crescimento da produção de cobre, um metal estratégico na transição energética, além de sinalizar avanço concreto no pipeline de projetos da companhia. “O movimento reforça o compromisso da em diversificar suas fontes de receita para além do minério de ferro, o que tende a ser bem recebido pelo mercado”, diz. O gestor da AMW, Eduardo Grübler, avalia que uma parte da subida mais forte do Ibovespa hoje é resultado de uma percepção do mercado de que o pior do conflito entre Israel e Irã parece ter passado. Depois de um fim de semana de intensos bombardeios entre iranianos e israelenses, uma reportagem do “The Wall Street Journal” sugeriu que autoridades iranianas de alto escalão buscam retomar as negociações com a Casa Branca sobre seu programa nuclear. A condição colocada, segundo o jornal, é que os EUA se comprometam a não se juntar aos ataques contínuos de Israel. Para Grübler, é precipitado acreditar que o embate entre Israel e Irã não possa voltar a ganhar contornos mais delicados. “O mercado também foi otimista quanto à velocidade de resolução do conflito entre Moscou e Kiev e seguimos com a guerra”, resume. De acordo com o mercado de opções digitais do Copom, a probabilidade de que a taxa básica de juros seja elevada em 0,25 ponto está em 65%, enquanto a manutenção dos juros está em 36%. O volume financeiro negociado no índice foi de R$ 16,4 bilhões e de R$ 22,1 bilhões na B3. Em Wall Street, os principais índices terminaram no campo positivo: o Nasdaq avançou 1,52%; o S&P 500 teve ganhos de 0,94%; e o Dow Jones subiu 0,75%.
Valor Econômico
Boletim Focus: analistas cortam projeções para inflação pela 3ª semana seguida
Já a mediana para o câmbio em 2025 recuou de R$ 5,80 para R$ 5,77
As projeções dos analistas para a inflação neste ano foram revisadas para baixo pela terceira semana consecutiva, conforme divulgado no Relatório Focus do Banco Central na segunda-feira (16). A estimativa caiu de 5,44% para 5,25%. A projeção do PIB, por sua vez, subiu de 2,18% para 2,20%. A mediana para o câmbio em 2025 recuou de R$ 5,80 para R$ 5,77. Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano permaneceu em 14,75% pela sexta semana consecutiva. A projeção para inflação no próximo ano permaneceu em 4,50%. A projeção para 2027 ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 3,85%. Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 4,16% para 3,86%, enquanto a estimativa para 2026 caiu de 4,55% para 4,50%. Para 2027 e 2028, a projeção de inflação ficou em 4%. As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 caíram de 4,55% para 4,34%. As projeções para 2026 subiram de 4,31% para 4,32%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 3,80%. No câmbio para 2026, a estimativa caiu de R$ 5,89 para R$ 5,80, enquanto a projeção para 2027 permaneceu em R$ 5,80. Para 2028, a projeção permaneceu em R$ 5,80. Para o Produto Interno Bruto PIB), a mediana das projeções de 2026 subiu de 1,81% para 1,83%. A projeção permaneceu ficou em 2,00% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 66 semanas. A projeção para 2026 ficou em 12,50%, enquanto para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por 25 semanas.
Infomoney
GOVERNO
Ministério ajusta para baixo projeção de VBP agrícola
Estimativa caiu de R$ 1,440 trilhão para R$ 1,438 tri. Em relação a 2024, ainda há crescimento de 11,9%. Na pecuária, o maior crescimento deve ser observado na cadeia de bovinos, com aumento estimado de 19,9%, para um VBP projetado em R$ 206,522 bilhões
O Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) em 2025 deve ser de R$ 1,438 trilhão, levemente abaixo dos R$ 1,440 trilhão estimado pelo Ministério da Agricultura no mês passado. Em relação a 2024, ainda há crescimento de 11,9%, destaca a pasta. Para 2024, o ministério também revisou sua projeção de R$ 1,293 trilhão para R$ 1,285 trilhão, aumento de 1,1% ante o ano anterior. As projeções constam de boletim mensal da Secretaria de Política Agrícola do Ministério. O VBP é o faturamento bruto dos estabelecimentos rurais, considerando a produção agrícola e pecuária e a média de preços recebidos pelos produtores rurais de todo o País. Do total previsto para 2025, R$ 951,359 bilhões devem vir das lavouras, equivalente a 66% do total e incremento estimado de 11,7% ante 2024. Outros R$ 486,216 bilhões estão relacionados à produção pecuária, correspondente a 34% do total e alta de 12,3% contra o ano passado. Em 2024, conforme projeções do ministério, o VBP agrícola recuou 3% e o da pecuária cresceu 10,4%. Na agricultura, o maior crescimento de VBP, de 58,3%, é projetado para as lavouras de café, somando R$ 126,066 bilhões neste ano. Entre as principais culturas com participação no VBP, as lavouras de soja devem apresentar faturamento bruto 7,2% maior, para R$ 322,774 bilhões, enquanto o VBP do milho é estimado em R$ 164,230 bilhões, incremento anual de 29,8%. A receita bruta obtida com a produção de trigo deve somar R$ 11,466 bilhões, alta anual de 8%. O faturamento das lavouras de cana-de-açúcar, por sua vez, deve subir 0,2%, estima o ministério, para R$ 121,736 bilhões, enquanto o faturamento bruto das lavouras de laranja deve recuar 3,1%, para R$ 27,686 bilhões. O VBP das lavouras de algodão é estimado em R$ 35,912 bilhões, alta anual de 4,5%. As previsões apontam para crescimento expressivo, de 23,2%, também do VBP do cacau, para R$ 13,771 bilhões. Já o VBP das lavouras de arroz e feijão deve recuar, respectivamente, 8% e 10%. O faturamento bruto da produção de arroz deste ano é estimado em R$ 23,162 bilhões. A receita bruta do cultivo de feijão é projetada em R$ 13,461 bilhões. Na pecuária, o maior crescimento deve ser observado na cadeia de bovinos, com aumento estimado de 19,9%, para um VBP projetado em R$ 206,522 bilhões. A produção bovina continua liderando o faturamento bruto da pecuária. O valor bruto da cadeia de suínos deve avançar 7,2%, para R$ 60,630 bilhões, enquanto o faturamento bruto da produção de frangos é projetado 8,3% acima do ano anterior, para R$ 116,927 bilhões. A receita bruta obtida com a produção de leite deve aumentar 1,9%, para R$ 70,461 bilhões. A produção de ovos deve apresentar VBP 17% maior, para R$ 31,676 bilhões.
Estadão Agro
FRANGOS & SUÍNOS
Embarques de carne suína alcançam 51,7 mil toneladas até a 2ª semana de junho/25
O volume exportado de carne suína in natura alcançou 51,7 mil toneladas até a segunda semana de junho/25, conforme a Secretária de Comércio Exterior (Secex). No ano anterior, o volume exportado chegou em 93,7 mil toneladas em 20 dias úteis de junho/24.
A média diária até a segunda semana de junho/25 ficou em 5,1 mil toneladas e registrou um ganho de 10,3% frente a junho do ano passado, que ficou em 4,6 mil toneladas. A receita obtida com as exportações de carne suína até a segunda semana de junho/25 ficou em US$ 135,2 milhões, sendo que o faturamento de junho do ano anterior, que foi de US$ 221.3 milhões. A média diária do faturamento até a segunda semana de junho ficou em US$ 13,5 milhões, incremento de 22,2% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 11 milhões.
Já o preço pago por tonelada até a segunda semana de junho/25 ficou em US$ 2.615 por tonelada, avanço de 10,8% frente ao praticado em junho do ano passado, com US$ 2.360 por tonelada.
SECEX/MDIC
Média diária exportada de carne de frango recua 25,3% até a segunda semana de junho/25
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume exportado de carne de aves in natura chegou em 182,4 mil toneladas na segunda semana de junho/25. No ano passado, o volume exportado em junho alcançou 407.996 toneladas em 20 dias úteis.
Os embarques de frango ainda seguem sendo impactados pelo primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil, no município de Montenegro/RS, no dia 15 de maio. A partir do dia 18 de junho, o Brasil retomará as exportações de carne de frango, após um período de suspensão imposto por alguns países devido a casos de gripe aviária. A média diária na primeira semana de junho/25 ficou em 15,2 mil toneladas, sendo que isso representa uma queda de 25,3% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 20,3 mil toneladas. Já no comparativo semanal, a queda é de 14,86% frente a média observada na primeira semana, que estava em 17,9 mil toneladas. O preço pago pelo produto na segunda semana ficou em US$ 1.798 por tonelada e isso representa uma leve alta de 0,07% se comparado com os valores praticados em junho do ano anterior, que estavam em US$ 1.785 por tonelada. A receita obtida na segunda semana do mês de junho ficou em US$ 274.1 milhões, enquanto em todo junho do ano anterior o valor ficou em 728,4 milhões. Já a média diária do faturamento ficou em US$ 27,4 milhões, baixa de 24,7% frente a média diária observada em junho do ano anterior, que ficou em US$ 36,4 milhões.
SECEX/MDIC
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