
Ano 11 | nº 2416 |27 de fevereiro de 2025
NOTÍCIAS
Mercado do boi gordo: queda na cotação da vaca e da novilha em São Paulo
Sem aumentos expressivos na demanda por carne bovina e com ofertas atendendo às escalas de abate, o ritmo do mercado permaneceu lento. Este cenário de compra corresponde, majoritariamente, para as fêmeas, o que pressionou o preço da arroba da vaca e da novilha
Houve, portanto, uma queda de R$1,00/@ para ambas as categorias. Para o boi gordo e “boi China”, os preços não mudaram. As escalas de abate atendem, em média, oito dias. Na região de Paragominas, no Pará, os preços não mudaram de ontem para hoje. O escoamento de carne bovina seguiu lento. Em Minas Gerais, o mercado permaneceu moroso, sem alteração no escoamento e com ofertas regulares de bovinos. Na região Norte não houve alteração nas cotações. Na região Sul, não houve alterações nos preços. Na região de Belo Horizonte, o cenário também foi de estabilidade. Na região do Triângulo Mineiro, a cotação da vaca seguiu estável, no entanto, a cotação da arroba do boi gordo e da novilha caiu R$5,00.
Scot Consultoria
Boi gordo: predomínio da acomodação
O mercado físico do boi gordo apresenta predominante acomodação nos preços da arroba. De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a oferta de fêmeas segue presente na Região Norte do país, com preços bastante atrativos se comparados ao do boi
Segundo ele, os frigoríficos que operam apenas no mercado doméstico têm priorizado a compra de fêmeas e o mercado pode apresentar uma mudança de contexto na próxima semana. “Isso porque além da entrada dos salários na economia, que motiva a reposição ao longo da cadeia produtiva, temos a incidência de um feriado prolongado que vai quebrar o ritmo das negociações e pode resultar no encurtamento das escalas de abate, aumentando a necessidade de aquisição de boiadas na retomada dos negócios”, considera. Média da arroba do boi (a prazo): São Paulo: R$ 313,17. Goiás: R$ 295,18. Minas Gerais: R$ 304,71. Mato Grosso do Sul: R$ 302,39. Mato Grosso: R$ 300,88. O mercado atacadista ainda se depara com preços acomodados no decorrer da quarta-feira. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere por algum otimismo durante a primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo. “Importante mencionar que mesmo em um ambiente um pouco mais promissor, não há espaço para altas contundentes, em um momento em que a população está descapitalizada, priorizando o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, dos embutidos e de ovos”, frisou o analista. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,80 por quilo. A ponta de agulha segue cotada a R$ 17,00 por quilo e o quarto dianteiro se mantém no patamar de R$ 17,00 por quilo.
Agência Safras
ECONOMIA
Dólar supera os R$5,80 puxado por exterior e receios com inflação
Em uma sessão de modo geral negativa para os ativos brasileiros, o dólar fechou a quarta-feira novamente acima dos R$5,80, com as cotações sendo impulsionadas por fatores internos e externos
Além do avanço da moeda norte-americana também no exterior, o dólar foi influenciado pela forte geração de vagas formais de emprego no Brasil em janeiro, por preocupações em torno da reforma ministerial no governo Lula e por receios dos agentes com o equilíbrio fiscal brasileiro, em meio à queda de popularidade do presidente. O dólar à vista fechou em alta de 0,86%, aos R$5,8022. Em 2025, porém, a moeda norte-americana acumula queda de 6,10%. Às 17h33 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido – subia 1,18%, aos R$5,8100. Lá fora, o dólar subia desde cedo ante as divisas fortes e passou a registrar ganhos também ante pares do real, como o peso do México e o peso do Chile — dois dos países possivelmente mais afetados por eventuais novas tarifas dos EUA sobre o cobre importado. O movimento se amplificou após a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que revelou a geração de 137.303 vagas formais de trabalho em janeiro, bem acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 48.000 vagas. Ainda assim, profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram que o resultado foi bem superior aos 100 mil empregos formais citados como referência por Marinho, demonstrando que o mercado de trabalho segue, de fato, aquecido, o que eleva as preocupações em torno do controle da inflação. “Temos dois fatores principais para a alta do dólar hoje, na minha visão. Primeiro temos a alta do DXY (índice do dólar) no exterior e, em segundo lugar, a geração de empregos no Caged até maior do que Marinho havia antecipado”, comentou durante a tarde Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. Segundo ele, embora os dados de emprego possam sugerir uma taxa básica Selic mais elevada no futuro para segurar a inflação — o que em tese favorece a atração de dólares ao Brasil –, o efeito no mercado de câmbio em um primeiro momento é negativo, com alta da moeda norte-americana, em função das preocupações em torno da capacidade do Brasil de controlar os preços. Em meio às especulações sobre o futuro do governo Lula, o dólar seguiu forte até o fim da sessão, fechando perto do pico do dia. No exterior, a divisa também seguiu forte: às 17h29 o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,23%, a 106,480. À tarde o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$666 milhões de dólares em fevereiro até o dia 21, com saídas líquidas de US$2,482 bilhões pela via financeira e entradas de US$1,816 bilhão de dólares pela via comercial.
Reuters
Ibovespa fecha em queda com bateria de balanços em foco
O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, abaixo dos 125 mil pontos, em meio a uma bateria de resultados corporativos, entre eles os números de IRB(Re), WEG e Ambev, enquanto o final do dia ainda reserva balanços de pesos pesados como Petrobras e Cosan
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,96%, a 124.768,71 pontos, tendo marcado 124.732,2 pontos na mínima e 126.562,53 pontos na máxima. O volume financeiro no pregão somou R$22,1 bilhões. Investidores também repercutiram dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostrando que o Brasil abriu 137.303 vagas formais em janeiro, quase três vezes mais do que o esperado pelo mercado. Na segunda-feira, o ministro Luiz Marinho já havia antecipado que o dado superaria os 100 mil postos. “Os números indicam que a desaceleração da atividade econômica será lenta e não linear”, afirmaram economistas do Bradesco, em relatório a clientes. Mesmo com a perspectiva de desaceleração da economia à frente em razão da política monetária restritiva, permanecem preocupações sobre o efeito do mercado de trabalho resiliente na trajetória da inflação, assim como medidas de estímulo à economia, que ainda adicionam dúvidas sobre as contas públicas. Na quarta-feira, Marinho disse o governo publicará na sexta-feira medida provisória liberando o saque do saldo remanescente nas contas do FGTS aos trabalhadores que aderiram anteriormente ao saque-aniversário e que a MP do crédito consignado para o setor privado sairá na semana após o Carnaval. E reconheceu a possibilidade de elaboração de novas medidas de impulso à economia, mas disse que a análise delas não é de responsabilidade da sua pasta. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, no entanto, afirmou que o governo não irá editar qualquer medida excepcional com o objetivo de impulsionar a atividade econômica, aproveitando para mais uma vez destacar o compromisso do presidente com a responsabilidade fiscal. Mas não evitou o mau humor nos mercados. No mercado de DI, as taxas subiram em uníssono, enquanto o dólar voltou a tocar R$5,80, com agentes também analisando os primeiros movimentos de uma aguardada reforma ministerial do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Reuters
Brasil tem saldo positivo de 137 mil vagas de trabalho com carteira assinada em janeiro
Após fechamento de 546.624 vagas em dezembro, resultado do primeiro mês de 2025 veio acima das estimativas de analistas do mercado; desempenho foi puxado pelo setor de indústria
Após o fechamento de 546.624 vagas em dezembro de 2024, segundo dado revisado nesta quarta-feira, 26, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 137.303 carteiras assinadas em janeiro de 2025, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho. O resultado do primeiro mês de 2025 decorreu de 2.271.611 admissões e 2.134.308 demissões. Em janeiro de 2024, houve abertura de 173.233 vagas com carteira assinada, na série ajustada. O mercado financeiro esperava saldo positivo em janeiro e o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. A mediana indicava a criação líquida de 50,5 mil vagas com carteira assinada e o intervalo das estimativas, todas positivas, variava de 20 mil a 240 mil vagas formais criadas. A abertura líquida de 137.303 vagas foi puxada pelo desempenho do setor de indústria no mês, com a criação de 70.428 postos formais, seguido pelos serviços, que abriu 45.165 vagas. Já a construção abriu 38.373 vagas em janeiro. Houve ainda a criação de 35.754 vagas no setor na agropecuária. Já o comércio registrou fechamento de vagas, em 52.417 postos. No primeiro mês do ano, 17 das 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com saldo positivo de 36.125 postos de trabalho. Já o pior aconteceu no Rio de Janeiro, onde 12.960 vagas foram fechadas.
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.251,33 em janeiro. Comparado ao mês anterior, houve um acréscimo de R$ 89,01 no salário médio de admissão, uma alta de 4,12%.
O Estado de São Paulo
Receita agropecuária deve crescer 9,1% em 2025, diz CNA
Faturamento da produção deve atingir R$ 1,46 trilhão neste ano. Segundo a CNA, o ano de 2025 será de recuperação para a agricultura por conta das boas condições climáticas na maior parte do país
O faturamento da produção agropecuária “dentro da porteira” vai atingir R$ 1,46 trilhão em 2025, alta de 9,1% em relação ao resultado de 2024, quando ficou em R$ 1,34 trilhão, de acordo com as estimativas mais recentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A projeção para o Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária, divulgado em comunicado técnico da entidade, corresponde ao faturamento bruto do setor primário com base na média dos preços reais recebidos pelos produtores de todo o país. Segundo a CNA, o ano de 2025 será de recuperação para a agricultura por conta das boas condições climáticas na maior parte do país. A estimativa é de expansão de 9% na produção agrícola comparação com o ano passado, saindo de R$ 886,6 bilhões para R$ 966,5 bilhões. Os destaques são as altas previstas para o café robusta (81,1%), o café arábica (42,6%), o fumo (38,9%) e o cacau (26,6%). A soja, carro-chefe da agricultura nacional, deve expandir 7,3% e faturar R$ 358,4 bilhões. Mesmo com previsão de queda de 4,5% nos preços, a produção da oleaginosa deve aumentar 12,4%. A receita da cultura representa 37% do VBP agrícola. Também há projeções de aumento de VBP para o milho (17,6%), em razão da estimativa de aumento de produção (5,46%) e de preços (11,6%). Na pecuária, a projeção para o VBP em 2025 é de R$ 496,4 bilhões, faturamento 9,2% superior ao de 2024, quando chegou a R$ 454,6 bilhões. A carne bovina, que responde por 50,1% da receita pecuária, deve ter alta de 17,8% na receita, para R$ 248,5 bilhões. Carne de frango (2,1%), leite (1,8%) e carne suína (2,3%) também terão incrementos de faturamento. No segmento, apenas os ovos devem registrar queda, de 0,3%.
Valor Econômico
EMPRESAS
Lucro da Marfrig dispara no 4º tri para R$ 2,58 bilhões com venda de plantas para Minerva
A Marfrig concluiu a venda de 13 unidades industriais na América do Sul para a Minerva. “Nós entregamos os ativos em outubro e (no quarto trimestre) apuramos o ganho de capital [dessas unidades]”, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da Marfrig, Tang David
A Marfrig registrou lucro líquido de R$ 2,58 bilhões no quarto trimestre do ano passado, uma disparada em relação aos R$ 12 milhões do mesmo período de 2023, conforme balanço que a empresa divulgou ontem. A entrada de recursos da conclusão da venda de frigoríficos para a Minerva impulsionou o resultado. “Nós entregamos os ativos em outubro e (no quarto trimestre) apuramos o ganho de capital [dessas unidades]”, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da Marfrig, Tang David, a jornalistas. A Marfrig concluiu a venda de 13 unidades industriais na América do Sul para a Minerva, sendo 11 no Brasil e as demais na Argentina e Chile. Com isso, recebeu um pagamento de R$ 5,68 bilhões. O acordo entre as duas empresas prevê que a Minerva ficará com 16 plantas da Marfrig. As três que ainda não trocaram de mãos ficam no Uruguai — a autoridade concorrencial do país, a Comission de Promocion y Defensa de La Competencia, negou mais de uma vez a conclusão do negócio. Neste mês, a Minerva recorreu ao órgão mais uma vez para tentar um desfecho para a transação. As empresas aguardam resposta. O CEO da operação América do Sul da Marfri, Rui Mendonça, ressaltou que, para a companhia, é muito difícil afirmar quando sairá a próxima decisão do Uruguai sobre o negócio. Localizadas em San José, Salto e Colônia, as plantas uruguaias seguem operando com margem positiva. “Não temos prejuízo nenhum em seguir com a atividade. No Uruguai, não houve retenção de fêmeas. A gente espera uma oferta bem regular, não temos nenhum risco”, acrescentou Mendonça. O balanço consolidado do quarto trimestre refletiu também uma grande influência positiva da BRF, empresa hoje controlada pela Marfrig. Em um bom momento de mercado, principalmente no segmento de carne de frango, a dona das marcas Sadia e Perdigão respondeu por 74% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da controladora. O ano de 2024 foi o melhor da história da BRF. O Ebitda ajustado da Marfrig no quarto trimestre cresceu 37% em relação ao mesmo intervalo de 2023, para R$ 3,75 bilhões. A receita líquida, por sua vez, aumentou 22%, chegando a R$ 41,3 bilhões. No acumulado de 2024, o lucro líquido foi de R$ 2,79 bilhões. No ano anterior, a empresa havia tido prejuízo de R$ 1,5 bilhão. O Ebitda ajustado de 2024 cresceu 59,5%, para R$ 13,6 bilhões, e a receita líquida, 14%, para R$ 144,1 bilhões. “Isso é resultado do nosso modelo de negócios diversificado tanto em proteína quanto em geografias, portfólio, marcas, valor agregado e disciplina financeira”, avaliou Tang. O CEO da Operação América do Norte da Marfrig, Tim Klein, ressaltou que os resultados da unidade ficaram dentro da expectativa para o momento atual, de ciclo de baixa oferta de gado na região, que eleva o custo da matéria-prima e aperta as margens da indústria frigorífica. “A operação continua tendo um desempenho mais forte do que o da indústria”, afirmou. O Ebitda ajustado da operação americana caiu 22,2% no quarto trimestre, para US$ 62 milhões. Em todo o ano de 2024, a retração foi de 40,1%, para US$ 289 milhões. Mendonça, que lidera a empresa na América do Sul, acredita que a diversificação nas exportações de carne bovina foi outro ponto forte da unidade em 2024, além do forte desempenho da BRF. Foram mais de 30 habilitações para vender a proteína para novos mercados, e existe a expectativa de que o Brasil tenha êxito para começar a acessar países como Japão e Vietnã. Sobre a oferta de gado, ele observou que, ainda que se estime que os abates vão cair entre 2% a 3%, o número ainda será recorde.
Globo Rural
BRF encerrou 2024 com lucro recorde e quase 300% superior ao de 2023
No quarto trimestre do ano passado, crescimento foi de crescimento de 15% em relação ao mesmo período no ano anterior. Empresa teve resultado recorde no ano passado
A companhia de alimentos BRF encerrou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 868 milhões, um crescimento de 15% em relação ao mesmo período ano anterior. A receita líquida chegou a R$ 17,5 bilhões, alta de 21,6%. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no período subiu 47,2%, e atingiu R$ 2,8 bilhões. No fechamento de 2024, a empresa acumulou recordes no desempenho financeiro, graças ao aumento no volume de vendas. O lucro líquido somou, pela primeira vez, R$ 3,7 bilhões, alta de quase 300% em relação ao resultado de 2023. O aumento se deu pelo crescimento da receita em 14,5%, e ganhos de rentabilidade em todo o portfólio de produtos e segmentos de negócios. O resultado também foi influenciado pela redução do endividamento líquido, com reflexos nas despesas de juros incorridas no período. A receita líquida, que também foi recorde, totalizou R$ 61,4 bilhões no ano passado. O Ebitda ajustado alcançou R$ 10,5 bilhões, melhor resultado para um ano, e margem de 17,4%. A BRF também reportou geração de caixa livre de R$ 6,5 bilhões em 2024, a maior desde a criação da empresa, e fechou o ano com redução da dívida líquida e uma alavancagem de 0,79x. “Os resultados históricos de 2024 refletem o direcional estratégico e a consistência de um trabalho iniciado há dois anos com foco em eficiência operacional, captura de oportunidades de mercado e disciplina financeira”, afirma, em nota, Miguel Gularte, CEO da BRF.
Globo Rural
INTERNACIONAL
UE deve produzir 6,55 milhões de toneladas de carne bovina em 2025 – USDA
A União Europeia deverá produzir 6,55 milhões de toneladas mil toneladas de carne bovina (em equivalente carcaça) em 2025, segundo informações divulgadas pelo boletim Gain Report, de adidos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
Em 2024, a produção foi de 6,63 milhões de toneladas no país. Para atingir esse volume, o país deve abater 22,5 milhões de bovinos neste ano, ante 22,9 milhões de animais abatidos no ano passado. O consumo interno do país deve ficar em 6,27 milhões de toneladas. Em 2024, o consumo interno demandou 6,346 milhões de toneladas.
Agência Safras
FRANGOS & SUÍNOS
Suíno vivo registra pequenas quedas nas cotações
A quarta-feira (26) registrou queda para os preços do suíno vivo
Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 178,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 14,00/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (25), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, valendo R$ 8,79/kg. Houve queda de 0,11% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,47/kg, queda de 0,44% no Paraná, valendo R$ 9,14/kg, recuo de 0,11% em Santa Catarina, valendo R$ 8,93/kg, e de 0,21% em São Paulo, fechando em R$ 9,39/kg.
Cepea/Esalq
Estabilidade nas cotações no mercado do frango
A estabilidade seguiu predominando nas cotações no mercado do frango na quarta-feira (26)
A exceção ficou para o frango resfriado ou congelado em São Paulo, com quedas tímidas. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,39%, custando, em média, R$ 7,73/kg. No caso do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, com valor de R$ 4,61/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (25), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, fechando, respectivamente, em R$ 8,50/kg e R$ 8,57/kg.
Cepea/Esalq
Exportadores de carnes projetam negócios de US$ 560 MILHÕES APÓS feira em Dubai, diz ABPA
O levantamento considera a realização de negócios dentro dos próximos 12 meses
ABPA destacou que foi a maior ação já realizada pelo projeto setorial da associação e a ApexBrasil em todas as edições da Gulfood
Os exportadores de carnes esperam fechar negócios da ordem de US$ 560 milhões após a participação na feira Gulfood realizada neste mês em Dubai. A projeção foi divulgada hoje (26/2) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), com base nas informações de 23 agroindústrias participantes. O levantamento da ABPA considera a realização de negócios dentro dos próximos 12 meses. No entanto, somente nos cinco dias de evento foram concretizados US$ 47 milhões. “Há forte demanda pelos produtos brasileiros no mercado internacional, e a Gulfood foi um termômetro desse momento. As boas expectativas de negócios gerados em Dubai serão primordiais para a consolidação do resultado positivo previsto para as exportações do setor em 2025”, disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin. As ações da associação na feira foram realizadas em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Sem revelar o valor investido no evento, a ABPA destacou que foi a maior ação já realizada pelo projeto setorial da associação e a ApexBrasil em todas as edições da Gulfood. Além de encontros de negócios, foram promovidas ações de imagem para o setor com a exibição de vídeos e o lançamento do novo branding do Brazilian Chicken – marca internacional mantida pelo setor. Também houve degustação de produtos avícolas brasileiros, como carne de frango, de pato e omeletes.
Globo Rural
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