CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2413 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2413 |24 de fevereiro de 2025

 

ABRAFRIGO NA MÍDIA

Por unanimidade, STF referenda liminar que suspende ações do Funrural

Com o placar de 11 x 0, o Supremo Tribunal Federal (STF) referendou, na sexta-feira (21), a liminar do Ministro Gilmar Mendes que suspendeu ações judiciais que tratam da sub-rogação do Funrural, em nível nacional, acolhendo em parte pedido da Associação Brasileira de Frigoríficos – ABRAFRIGO, autora da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4395 de 2010, e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes – amicus curiae no mesmo processo.

A medida cautelar do Min. Gilmar Mendes foi proferida em 6 de janeiro de 2025 e julgada no plenário virtual do STF entre os dias 14 e 21 de fevereiro de 2025. Em seu voto, o Ministro Gilmar Mendes, relator da matéria, concluiu: “Ante o exposto, voto no sentido de referendar a decisão liminar por mim proferida, determinando a suspensão nacional dos processos judiciais que ainda não transitaram em julgado e que tratam da constitucionalidade da sub-rogação prevista no art. 30, IV, da Lei nº 8.212/1991, com a redação dada pela Lei 9.528/1997, até a proclamação do resultado da presente ação direta”. Todos os demais membros da Corte acompanharam na íntegra o voto do Ministro Gilmar Mendes. A aprovação, por unanimidade, da liminar proferida pelo Ministro Gilmar Mendes é uma demonstração inequívoca de que a suprema corte do País se sensibiliza com o assunto, que afeta a sociedade brasileira, e se empenha na busca por uma solução apropriada e compatível com a importância da matéria. Embora não encerre definitivamente o problema de inúmeras empresas brasileiras produtoras de alimentos, especialmente as pequenas e médias, que sofrem há anos com autos de infração e execuções fiscais relacionadas com a sub-rogação (objeto da ADI 4395), limitando a capacidade de investimentos e crescimento dessas empresas, a medida cautelar proporciona um certo alento, ao reconhecer o ambiente de insegurança jurídica a que tais contribuintes estão submetidos e impedir que execuções fiscais e recolhimentos de depósitos judiciais sejam concretizados antes da proclamação do resultado da ADI nº 4395. É preciso reconhecer que a liminar do STF vem em boa hora, quando o País vive sérios problemas de inflação nos preços dos alimentos, que afetam especialmente pessoas de baixa renda. É preciso também apoiar e estimular pequenas e médias indústrias, promovendo a geração de empregos, renda e segurança alimentar da população brasileira.

Publicado em: Estadão Conteúdo/Uol Terra Viva/Valor Econômico/Globo Rural/Agro em Dia/Jornal Campo Aberto/Bem Paraná

NOTÍCIAS

Pressão de baixa no mercado do boi gordo

“Desde o início do mês (até 19/2), entre as 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot Consultoria, 27 reportaram queda, três registraram estabilidade e apenas duas tiveram alta”, informou o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

Na sexta-feira (21/2), após três dias consecutivos em queda, as cotações ficaram estáveis no mercado de São Paulo, informou a Scot. O boi gordo “comum” fechou a semana cotado em R$ 315/@, a vaca em R$ 285/@, a novilha gorda em R$ 303/@ e o “boi-China” em R$ 317/@ (preços brutos, no prazo). Felipe Fabbri lembra que, apesar do movimento de baixa existente, a oferta atual de bovinos para abate é inferior ao volume registrado em igual período de 2024. Considerando os dados do Sistema de Inspeção Federal (SIF), até 19/2, houve uma desaceleração de 16,9% nos abates em relação ao montante computado em igual período do ano passado. “Ou seja está menos intensa do que há um ano, mas, para os frigoríficos, a oferta atual segue confortável para atender a demanda por carne bovina vigente”, diz Fabri. Portanto, afirmou o analista, o consumo doméstico de carne bovina “aparenta ser o principal ponto de direcionamento para o mercado do boi gordo neste momento”. Em São Paulo, o preço do boi gordo, descontado os impostos, encerrou a primeira quinzena de fevereiro em R$ 311,50/@, enquanto em igual período de 2024 estava valendo R$ 231,50/@ no mercado paulista. “O mercado está pressionado, mas será que há força e fôlego para vermos, tão cedo, os preços praticados em 2024?”, indaga Fabbri.

Scot Consultoria

Preço da arroba do boi caiu até 3,7% na semana

Oferta de fêmeas possibilitou que indústria ficasse com escalas de abate mais avançadas, algo que deve perdurar no curto prazo

O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços em baixa ao longo desta semana nas principais praças de produção e comercialização do país. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a oferta de fêmeas é decisivo nesse movimento de queda, fazendo com que a indústria frigorífica conseguisse um bom avanço de suas escalas de abate. “Esse cenário foi bastante representativo na Região Norte e contribuiu para a queda que se sucedeu nos demais estados que contam com abates relevantes. Por outro lado, as exportações de carne bovina em bom nível são a principal variável de sustentação dos preços, evitando quedas ainda mais contundentes.” Segundo o analista, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com a atual posição das escalas de abate, somado ao comportamento dos preços da carne no atacado. Iglesias aponta o enfraquecimento da demanda doméstica de carne bovina como parte das justificativas para este movimento. “O fato é que as indústrias seguem exercendo pressão sobre o mercado, estratégia que deve prevalecer, ao menos no curto prazo”, assinalou. Os preços médios da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 20 de fevereiro em comparação a uma semana antes (14): São Paulo: R$ 315,33, contra R$ 318,15, queda de 0,88%. Goiás: R$ 298,57, ante R$ 300,18 (-0,53%). Minas Gerais: R$ 305,59, frente R$ 307,35 (-1,12%). Mato Grosso do Sul: R$ 304,43, contra R$ 309,77 (-1,72%). Mato Grosso: R$ 305,07, ante R$ 316,92 (-3,73%). As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil, renderam US$ 494,078 milhões em fevereiro (10 dias úteis), com média diária de US$ 49,407 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A quantidade total exportada pelo país chegou a 99,848 mil toneladas, média diária de 9,984 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.948,30. Assim, em relação a janeiro de 2024, houve alta de 16,1% no valor médio diário da exportação, ganho de 6,2% na quantidade média diária exportada e avanço de 9,3% no preço médio.

Agência Safras

Estatística da pecuária (Região sul da Bahia)

Na região, o cenário foi de queda para todas as categorias na última semana, semelhante ao que tem ocorrido em outras praças pecuárias

Esse movimento é reflexo de uma boa oferta, o que resultou em escalas longas que estão atendendo, em média, mais de 15 dias. Na comparação semanal, a cotação do boi gordo caiu 1,0% ou R$3,00/@, sendo comercializado em R$276,00/@, o preço da vaca caiu 1,1%, ou R$3,00/@, sendo negociada em R$266,00/@ e a cotação da novilha teve recuo de 1,8%, ou R$5,00/@, apregoada em R$271,00/@, segundo levantamento da Scot Consultoria. Preços a prazo e descontados os impostos (Senar e Funrural). Em São Paulo, o diferencial de base do boi gordo é de R$34,50/@ ou menos 12,5%, comercializado em R$310,50/@, considerando o preço a prazo e livre de impostos.

Scot Consultoria

Após três dias de quedas, preço do boi gordo fecha semana estável

Valor da arroba em Barretos ficou em R$ 315, enquanto o boi para mercado chinês está com prêmio de R$ 2. Escalas de abate dos frigoríficos atendem em média a nove dias

Em uma semana marcada por três quedas consecutivas no preço físico do boi gordo, a arroba terminou a sexta-feira (21/2) estável em São Paulo e na maior parte das regiões de produção pecuária do Brasil. Segundo a Scot Consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos atendem a, em média, nove dias, patamar considerado confortável para compra de gado. Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), o boi gordo permaneceu cotado em R$ 315 por arroba, a vaca ficou em R$ 285 a arroba e a novilha em R$ 303 por arroba. O “boi China”, animal com características para produção de carne bovina que será exportada para o mercado chinês, também ficou estável e é comercializado em R$ 317 por arroba, com um ágio de R$ 2 em relação ao gado convencional. Em regiões como norte de Mato Grosso, Marabá (PA), Belo Horizonte (MG) e Acre, os preços da arroba bovina ainda estão em queda. Felipe Fabbri, analista da Scot, destaca em relatório que, apesar do movimento negativo desta semana, “se o mercado físico convergir para o que espera o mercado futuro nos próximos meses, ainda estamos falando de um cenário de preços melhores do que os assistidos em igual período de 2024”.

Globo Rural

Frigoríficos controlam compras de boiadas e operam com escalas confortáveis

Na média nacional, as programações de abate encerraram a semana em 9 dias úteis

Com dificuldades no escoamento da carne bovina, as indústrias brasileiras trabalham confortavelmente neste momento, mantendo as escalas de abate estabilizadas em relação ao quadro registrado na sexta-feira anterior (14/2), segundo dados levantados pela Agrifatto. Na média nacional, as programações encerraram a semana em 9 dias úteis, o mesmo patamar observado no fechamento da semana anterior, aponta a consultoria. “A oferta de boiadas gordas continua elevada, enquanto a indústria enfrenta dificuldades no escoamento da produção, impactada pelo movimento sazonal da segunda quinzena do mês (período marcado pelo baixo poder aquisitivo da população, o que resulta em queda no consumo de carne bovina)”, resume a Agrifatto. Diante desse contexto, continua a consultoria, a alternativa dos frigoríficos tem sido prolongar as escalas de abate para tentar ajustar a oferta à demanda, adotando uma postura mais cautelosa nas compras de boiadas gordas. Minas Gerais – O Estado se destacou com um aumento semanal de 2 dias úteis nas programações de abate, atingindo 12 dias úteis nesta sexta-feira (21/2) – o maior valor desde 24/06/2024. São Paulo – As escalas subiram 1 dia útil na sexta-feira em relação à sexta-feira anterior (14/2), fechando a semana com 11 dias úteis. Rondônia/Mato Grosso – Também acompanharam esse movimento, ampliando suas escalas em 1 dia útil, encerrando a semana com 11 e 8 dias úteis, respectivamente. Paraná – O Estado reduziu as suas escalas em 1 dia útil, finalizando a semana com 7 dias úteis. GO/MT/TO – Os Estados registraram estabilidade nas escalas de abate na comparação com o dia 14/2, operando atualmente na média de 8 a 9 dias úteis.

Portal DBO

Lei do Autocontrole: Anffa Sindical defende poder de polícia dos servidores e segurança aos consumidores

Auditores fiscais federais agropecuários farão parte de grupo de trabalho criado para discutir a regulamentação da legislação

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) participará do grupo de trabalho que vai debater o credenciamento de empresas e profissionais para a prestação de serviços de inspeção ante mortem e post mortem de animais destinados ao abate nos frigoríficos. De acordo com portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o tema será debatido em um prazo de apenas 30 dias. O texto que prevê a regulamentação da Lei do Autocontrole (14.515/2022) foi publicado pela pasta na última quarta-feira (19) e foi recebido com preocupação pela entidade que representa os responsáveis por atestar a qualidade dos produtos de origem animal. O Anffa Sindical defende que a habilitação de pessoas físicas ou jurídicas para as inspeções seja limitada a atividades técnicas, instrumentais ou de mera verificação. Desde antes da sanção da Lei do Autocontrole, a entidade tem alertado para a necessidade de preservar a responsabilidade e o poder de polícia administrativa dos auditores fiscais federais agropecuários. Os profissionais da carreira devem ser os responsáveis pela auditoria das atividades de inspeção, garantindo a segurança e a qualidade dos insumos e alimentos consumidos pela população brasileira, além dos exportados para diversos países. O Anffa Sindical também manifesta preocupação com o curto prazo de 30 dias, prorrogáveis por igual período, estabelecido pela portaria para as discussões do grupo de trabalho criado pelo Mapa. Além disso, ele não inclui representantes de diversas entidades envolvidas, como os sindicatos dos agentes agropecuários e dos trabalhadores dos frigoríficos, assim como de ONGs de proteção animal, instituições de defesa do consumidor e do Ministério Público, o que limita o debate democrático e plural sobre um tema tão sensível. A entidade reafirma seu compromisso em participar ativamente do grupo de trabalho, concentrando esforços na garantia da manutenção do poder de polícia administrativa aos auditores fiscais federais agropecuários, assegurando que a segurança dos alimentos e a qualidade dos produtos brasileiros sejam preservadas.

Anffa Sindical

ECONOMIA

Dólar à vista fechou a sexta em alta de 0,45%, a R$5,7304 na venda

O dólar à vista teve uma leve alta ante o real nesta sexta-feira, oscilando em margens estreitas e fechando a semana com ganhos, à medida que investidores continuaram demonstrando cautela diante das diversas incertezas no exterior, que abrangem questões comerciais, geopolíticas e macroeconômicas.

O dólar à vista fechou em alta de 0,45%, a R$5,7304. Na semana, a moeda acumulou ganho de 0,58%, interrompendo sete semanas consecutivas de perdas semanais. Às 17h04, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,42%, a R$5,736 na venda.

Reuters

Ibovespa fechou a sexta em queda liderada por Lojas Renner

O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, contaminado pelo viés negativo dos pregões em Wall Street e com as ações da Lojas Renner capitaneando as perdas com folga após divulgar resultado trimestral abaixo das previsões de analistas

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,41%, a 127.075,16 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 127.654 na máxima e 126.483,02 na mínima do dia. Na semana, acumulou um declínio de 0,89%. O volume financeiro somava R$20,8 bilhões antes dos ajustes finais, em sessão também marcada pelo vencimento mensal de contratos de opções sobre ações na bolsa paulista.

Reuters

Suspensão das linhas do Plano Safra pode reter R$ 36 bi de recursos que estavam disponíveis

A decisão do Tesouro Nacional, que passou a valer desde sexta-feira (21), preservou apenas uma linha de custeio para agricultores familiares

A suspensão de novas contratações de linhas equalizadas do Plano Safra 2024/25, em vigência a partir de sexta-feira (21) — mas que logo pode ser revertida com a abertura de um crédito extraordinário de R$ 4 bilhões prometido pelo governo —, poderia represar cerca de R$ 36 bilhões de recursos que ainda estavam disponíveis nos bancos e cooperativas financeiras para médios e grandes produtores. Na agricultura familiar, ao menos R$ 2,7 bilhões estavam disponíveis nas linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governo não informou quanto havia nas demais instituições financeiras que operacionalizam linhas com equalização do Pronaf. Um diretor de banco disse que o primeiro dia com suspensão de operações foi de desafios para administrar as expectativas dos clientes produtores rurais. “Aqueles que estavam negociando as máquinas, agora, querem o financiamento”, afirmou sob condição de anonimato. No levantamento mais recente feito por técnicos da área agrícola do governo no início da semana, as linhas com recursos equalizados para médios e grandes produtores ainda tinham R$ 20 bilhões para investimentos e R$ 16 bilhões para custeio. O saldo pode ter diminuído após bancos acelerarem a tramitação das propostas “na esteira” após decisão do Tesouro Nacional de suspender as novas contratações. Antes mesmo da suspensão, o BNDES já havia fechado o protocolo para a maior parte das linhas equalizadas para médios e grandes produtores por esgotamento de recursos. Balanço da segunda-feira (17) mostra que as linhas de Custeio do Pronamp, Inovagro, Investimento Empresarial, Investimento Pronamp, Moderagro, Moderfrota, PCA Demais, Procap-Agro, Prodecoop, RenovAgro Demais e RenovAgro Recuperação de Pastagens já estavam suspensas por conta da execução integral da dotação orçamentária inicial. Os programas ainda abertos eram Custeio Empresarial (R$ 460,2 milhões), Custeio Empresarial com desconto para práticas sustentáveis (R$ 217,8 milhões), Custeio do Pronamp com desconto para práticas sustentáveis (R$ 266,9 milhões), PCA Grãos, para construção e ampliação de armazéns de até 6 mil toneladas (R$ 243,7 milhões), Proirriga (R$ 50,4 milhões) e RenovAgro Ambiental (R$ 14,2 milhões). Nas linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), havia R$ 6,3 bilhões de saldo. Desses, R$ 2,7 bilhões eram em programas de investimentos, que estão suspensos. Quase R$ 3,6 milhões seguem disponíveis para repasses em linhas de custeio para agricultores familiares, única modalidade preservada na suspensão. O limite equalizável do BNDES para o Plano Safra 2024/25 ao todo foi de R$ 33,4 bilhões. Na sexta-feira, o Ministério da Agricultura reformulou sua posição oficial divulgada no dia anterior. A Pasta reiterou que todos os investimentos foram afetados e ponderou que, para os casos de custeios, “as contratações de financiamento com recursos livres seguem normais e, ainda, é possível que haja em alguns agentes financeiros disponibilidade de recursos do crédito rural dos depósitos à vista”. Em entrevista na sexta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se equivocou ao falar que a suspensão afeta apenas “enormes produtores”. A medida, no entanto, afeta todos os níveis de agricultores e pecuaristas. A decisão do Tesouro preservou apenas uma linha de custeio para agricultores familiares. Todos os investimentos buscados por pequenos produtores a juros mais baratos também estão inacessíveis. Os médios produtores também ficaram sem opções de linhas equalizadas, tanto para custeio quanto para investimentos. A agricultura empresarial tem se financiado cada vez mais no mercado ou a juros livres. Mesmo assim, programas específicos como de aquisição de máquinas Moderfrota), armazenagem (PCA) e investimentos em práticas sustentáveis estão suspensos. Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Agrário ponderou que a medida também não afeta as novas operações do Pronaf, para custeio, investimento e industrialização, feitas no âmbito dos fundos constitucionais das regiões Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO) realizadas respectivamente pelo Banco da Amazônia (Basa), Banco do Nordeste (BNB). “A medida se deveu ao fato de estarmos no final de fevereiro e o orçamento da União ainda não ter sido aprovado pelo Congresso Nacional. Apelamos aos congressistas que aprovem a peça orçamentária na maior brevidade possível”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Segundo a Pasta, após a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) no Congresso Nacional, todas as linhas do Plano Safra 2024/25 serão normalizadas.

Valor Econômico

Tesouro envia novo ofício a instituições financeiras sobre o Plano Safra

Segundo o Tesouro Nacional, as contratações, que foram suspensas, serão liberadas assim que a medida provisória que vai abrir crédito extraordinário no Orçamento para as operações for oficializada

Diante da iminência da publicação da medida provisória (MP) que vai abrir crédito extraordinário no Orçamento e possibilitar a retomada das operações equalizadas do Plano Safra 2024/2025, o Tesouro Nacional enviou novo ofício às instituições financeiras, na noite desta sexta-feira (21), para informar que as contratações serão liberadas assim que a norma for oficializada. Essa é uma garantia antecipada do governo federal para que as instituições preparem seus sistemas e se organizem para operar normalmente as linhas subvencionadas a partir da publicação da norma no “Diário Oficial da União”, o que deve ocorrer até segunda-feira (24/2), e da consequente liberação da verba para pagar a subvenção. A ação também pode fazer o governo recuperar capital político, pois mostra que houve reação ágil à suspensão das contratações, apesar do desgaste criado com entidades do setor agropecuário e com a bancada ruralista. “Informo que se encontra em tramitação Medida Provisória que abrirá crédito extraordinário para as ações orçamentárias referentes a subvenções econômicas vinculadas ao Plano Safra. Dessa forma, fica autorizada a retomada das contratações de financiamentos subvencionados pelo Tesouro Nacional no âmbito do Plano Safra 2024/2025, condicionada à publicação da referida Medida Provisória no ‘Diário Oficial da União’”, diz ofício assinado pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. “Sugiro o monitoramento das publicações para tempestivamente procederem à retomada das contratações”, completou. A MP vai abrir crédito extraordinário de R$ 4,1 bilhões para garantir o pagamento da equalização dos juros nos quatro meses restantes do Plano Safra 2024/25. Avaliação de executivos do sistema financeiro é que o tema escalou muito rápido e preocupou Brasília diante de um potencial prejuízo da imagem do governo ante os bancos, indústrias, revendas e cooperativas, principalmente. Apesar da distância do Executivo ao agronegócio, uma ala é mais pragmática e mantém boas relações com a Esplanada.

Valor Econômico

FRANGOS & SUÍNOS

Sexta-feira (21) com estabilidade para as cotações no mercado de suínos

A sexta-feira (21) encerrou o mercado de suínos com preços todos na estabilidade, após dias de altas intensas e subsequentes

 De acordo com análise divulgada pelo Cepea, dos cortes ao animal vivo, os preços dos produtos suinícolas estão em forte movimento de alta neste início de segunda quinzena de fevereiro. Segundo pesquisadores do Cepea, além da oferta reduzida de animais em peso ideal abate, as demandas interna e sobretudo externa têm reforçado o movimento de alta nas cotações do suíno vivo no mercado independente. Conforme dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 177,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 14,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (20), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 9,45/kg), Paraná (R$ 9,10/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,73/kg), Santa Catarina (R$ 8,87/kg), e São Paulo (R$ 9,21/kg).

Cepea/Esalq

Preços em queda no PR e estáveis EM SC marcaram o mercado de frango na sexta-feira

Segundo análise do Cepea, apesar da ligeira baixa nos preços, colaboradores consultados pelo órgão indicam que o ritmo de vendas no atacado permanece dentro da normalidade. Dados mostram que a carne de frango vem ampliando sua competitividade frente à suína na parcial de fevereiro, mas perdendo em relação à bovina.

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,64%, custando, em média, R$ 7,72/kg. Na cotação do animal vivo, o preço caiu 0,86% no Paraná, com valor de R$ 4,61/kg, enquanto em Santa Catarina não houve mudança, com preço de R$ 4,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (20), o preço da ave congelada subiu 0,48%, chegando a R$ 8,44/kg, enquanto o frango resfriado aumentou 0,47%, fechando em R$ 8,52/kg.

Cepea/Esalq

Frango/Cepea: Ritmo de negócios segue estável no atacado; preço tem leve queda

O frango inteiro resfriado é comercializado no atacado da Grande São Paulo à média de R$ 8,36/kg neste mês (até 19 de fevereiro), leve retração de 0,4% sobre a de janeiro.

Apesar da ligeira baixa, colaboradores consultados pelo Cepea indicam que o ritmo de vendas no atacado permanece dentro da normalidade. Enquanto as cotações da proteína avícola se mostram enfraquecidas, as da carne suína sobem com força; a carne de boi, por sua vez, apresenta desvalorizações um pouco mais intensas – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo. Diante disso, dados do Cepea mostram que a carne de frango vem ampliando sua competitividade frente à suína na parcial de fevereiro, mas perdendo em relação à bovina.

Cepea

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