CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2409 DE 18 DE FEVEREIRO DE 2025

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Ano 11 | nº 2409 |18 de fevereiro de 2025

 

NOTÍCIAS

Início de semana moroso no mercado do boi gordo em São Paulo

A semana começou com pouca oferta de boiadas e com frigoríficos fora das compras. As escalas estão confortáveis, sem mudança.

Segundo o levantamento diário da Scot Consultoria, o boi gordo paulista está cotado em R$ 320/@, a vaca gorda em R$ 290/@, a novilha gorda em R$ 310/@ e o “boi-China” em R$ 325/@ (todos os preços são brutos e com prazo). No Pará, mercado estável, com poucos negócios. Na região de Marabá as escalas estão, em média, para nove dias. Em Redenção, os preços não mudaram, com escalas, em média, para sete dias. Na região de Paragominas a escala está, em média, para cinco dias. No mercado atacadista da carne com osso os preços caíram. A cotação da carcaça casada do boi capão caiu 0,7%, enquanto a do boi comum caiu 1,2%. Para a carcaça das fêmeas, a cotação da vaca casada caiu 0,5%. A cotação da novilha também caiu. No mercado de carnes alternativas, as cotações subiram. Para o frango médio*, o preço subiu 1,9% ou R$0,15/kg. Para a carcaça de suíno** especial, o preço subiu 6,8% ou R$0,90/kg.

Scot Consultoria

Boi gordo: confira os preços da arroba neste início de semana

Indústrias seguem com escalas de abate mais confortáveis; cotações em Mato Grosso apresentaram queda

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana apresentando manutenção dos preços em grande parte do país. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a arroba do boi gordo apresentou importante recuo em seus preços em Mato Grosso, com os frigoríficos locais passando a exercer pressão sobre o mercado. “O cenário traçado para o curtíssimo prazo ainda aponta para as indústrias tentando pressionar o mercado, considerando a posição um pouco mais confortável das escalas de abate. Exportações em bom nível ainda são uma variável importante, oferecendo alguma sustentação aos preços”, disse. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 318,23 (R$ 318,15 na sexta). Goiás: R$ 300,18 (estável). Minas Gerais: R$ 306,47 (R$ 307,35). Mato Grosso do Sul: R$ 309,77 (inalterado). Mato Grosso: R$ 313,22 (R$ 316,92 na sexta). O mercado atacadista segue com preços acomodados para a carne bovina, com menores possibilidades para reajustes dos preços durante a segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo. conforme Iglesias. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 17 por quilo. Já a ponta de agulha segue precificada a R$ 17,50. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25.

Agência Safras

Volume exportado de carne bovina in natura alcança 99,8 mil toneladas até segunda semana de fevereiro/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, os embarques de carne bovina in natura alcançaram 99,8 mil toneladas até a segunda semana de fevereiro/25. No ano anterior, o mês de fevereiro exportou 178,5 mil toneladas em 19 dias úteis

Já a média diária exportada até a segunda semana de fevereiro/25 ficou em 9,9 mil toneladas e registrou alta de 6,2%, quando se compara com a média observada em fevereiro de 2024, que estava em 9,3 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 4.948 por tonelada até a segunda semana de fevereiro/25 e isso representa um ganho anual de 9,3%, quando se compara com os valores observados em fevereiro de 2024, com US$ 4,526 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a segunda semana de fevereiro ficou em US$ 494 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 808,2 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 49,4 milhões e registrou um ganho de 16,1%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 42,5 milhões.

SECEX/MDIC

ECONOMIA

Dólar sobe e volta a fechar acima dos R$5,70 em dia de liquidez reduzida

Numa sessão de liquidez reduzida em função de feriado nos Estados Unidos, o dólar oscilou em margens estreitas no Brasil e encerrou a segunda-feira em leve alta, novamente acima dos R$5,70, enquanto no exterior a moeda norte-americana tinha sinais mistos ante as demais divisas.

O dólar à vista fechou em alta de 0,27%, aos R$5,7128, após ter encerrado a sexta-feira em R$5, 6974. Em 2025, a moeda norte-americana acumula queda de 7,54%. Às 17h03 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — subia 0,14%, aos R$5,7250. No fim da tarde a negociação com dólar futuro girava perto de 123 mil contratos — bem abaixo de um dia normal. Com o feriado do Dia dos Presidentes nos EUA, que manteve os mercados norte-americanos fechados, o mercado brasileiro se voltou para a agenda doméstica, que tinha o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) como destaque. Considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador caiu 0,7% em dezembro ante novembro, em dado dessazonalizado. Foi o resultado mensal mais fraco desde maio de 2023 (-1,72%), levando o índice a fechar o quarto trimestre com estagnação na comparação com os três meses anteriores, em dado dessazonalizado. Embora tenha sido o gatilho para a queda firme das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) na segunda-feira, o IBC-Br pouco influenciou as cotações do dólar, que oscilou em margens estreitas, sem motivos para ajustes mais fortes. No exterior, às 17h10, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,06%, a 106,730. Pela manhã o Banco Central vendeu, em sua operação diária, 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025. Também divulgado pela manhã, o boletim Focus do BC mostrou que a mediana das projeções do mercado para o dólar no fim de 2025 seguiu em R$6,00, com uma taxa básica Selic projetada em 15,00% no final do ano. Atualmente a Selic está em 13,25% ao ano.

Reuters

Ibovespa fecha em alta e renova máxima do ano, orbitando 129 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, renovando máximas do ano e flertando com os 129 mil pontos, endossado pelo alívio nas taxas dos contratos DI, com as ações do Magazine Luiza entre os destaques positivos

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 0,39%, a 128.720,02 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 129.534,45 pontos na máxima e 128.229,39 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$17,3 bilhões, em pregão marcado pela ausência do referencial de Wall Street em razão de feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos.

Reuters

Pesquisa Febraban confirma cenário de desaceleração do crédito em 2025

Pesquisa da Febraban divulgada na segunda-feira mostrou que os bancos estão mais conservadores neste começo de ano sobre o crescimento das suas carteiras de crédito em 2025, reflexo da piora do cenário econômico no país

A previsão agora é de que o crédito deverá crescer 8,5% neste ano, contra estimativa anterior, em dezembro, de 9%, segundo levantamento da Febraban. A pesquisa é realizada a cada 45 dias, logo após a divulgação da Ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e mostra a estimativa dos bancos para o comportamento de diversas variáveis da economia ao longo deste e do próximo ano. De acordo com o diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg, a revisão já era esperada e vinha se desenhando desde o último trimestre de 2024. “O resultado reflete a piora do cenário econômico, com expectativa de uma inflação maior, e consequentemente, juros mais altos também ao longo do ano”, afirmou em comunicado à imprensa sobre a pesquisa. “Os números evoluem de acordo com a dinâmica econômica e o desempenho efetivo do crédito dependerá do cenário fiscal e de outras variáveis relevantes, que poderão alterar a perspectiva atual”, acrescentou. Em 2024, o estoque total de crédito no Brasil cresceu 10,9%, conforme dados do Banco Central divulgados no final de janeiro. Itaú e Bradesco já haviam estimado desaceleração no crescimento de suas carteiras de crédito em 2025 quando anunciaram os resultados do ano passado, assim como Santander Brasil. Na pesquisa da Febraban, realizada com 21 bancos entre 5 e 10 de fevereiro, as previsões agora apontam aumento de 8,1% na carteira de recursos livres, de 8,3% antes, e de 9% na carteira direcionada, de 9,7% antes. Para as empresas, no geral, a projeção de crescimento ficou em 7,1%, ante expectativa anterior de aumento de 7,8%, enquanto, para as famílias, a expansão esperada passou de alta de 9,1% para 8,6%. A projeção para a taxa de inadimplência da carteira livre passou de 4,7% para 4,6%, o que a Febraban diz que pode ser explicado pela maior cautela na concessão de crédito, que poderá reduzir a expansão da inadimplência ao longo do ano. A pesquisa também coletou as primeiras projeções para a expansão do crédito em 2026, com a média das estimativas indicando alta de 7,7% no ano que vem, logo, mantendo a desaceleração nos financiamentos.

Reuters

Atividade cresce 3,8% em 2024, mas mostra perda de força no fim do ano, aponta BC

A atividade econômica brasileira encerrou 2024 com crescimento de 3,8% mesmo depois de contrair mais do que o esperado em dezembro, mostrando que perdeu força no quarto trimestre como esperado, apontaram dados do Banco Central divulgados na segunda-feira

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,7% em dezembro sobre o mês anterior, em dado dessazonalizado. O resultado foi bem pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,4%. Foi o resultado mensal mais fraco desde maio de 2023 (-1,72%), levando o índice a fechar o quarto trimestre com estagnação na comparação com os três meses anteriores, em dado dessazonalizado. Na comparação com dezembro do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 2,4%, segundo números observados. A expectativa era de desaceleração gradual da economia no final do ano passado depois de surpreender nos primeiros trimestres, em meio ao ciclo de aperto monetário realizado pelo BC, com juros em patamar restritivo. O último mês do ano passado corroborou essa visão, com enfraquecimento nos setores industrial, de varejo e de serviços, embora todos tenham acumulado nos ganhos. O IBGE divulgará os dados do PIB do quarto trimestre e de 2024 em 7 de março. Analistas preveem que a atividade seguirá em ritmo mais moderado em 2025, depois de o BC já ter elevado a taxa básica de juros Selic a 13,25%, com novo aumento já indicado. No final da semana passada, o Ministério da Fazenda elevou sua projeção para a expansão do PIB em 2024 de 3,3% para 3,5%, mas reduziu a expectativa para este ano de 2,5% a 2,3%%. Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central aponta que a expectativa do mercado para a expansão do PIB em 2024 é de 3,5%, indo a 2,01% em 2025. O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.

Notícias Agrícolas

Mercado vê déficit primário menor neste ano, mas maior em 2026, mostra Prisma

Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda melhoraram sua previsão para o resultado primário do governo em 2025, mas pioraram a projeção para 2026, prevendo também uma dívida pública bruta menor neste ano e maior no próximo, mostrou na segunda-feira o relatório Prisma Fiscal de fevereiro

Segundo o relatório, a expectativa mediana agora é de saldo primário negativo de R$80,0 bilhões em 2025, antevisão anterior de déficit de R$84,286 bilhões, com uma projeção maior de receitas e uma redução pequena na estimativa de despesas. Para 2026, a expectativa para o resultado primário piorou e foi a um déficit de R$83,301 bilhões, ante R$79,308 bilhões no mês passado. Em relação à dívida bruta do governo geral, os economistas agora esperam que ela chegue a 80,74% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final de 2025, abaixo dos 81,20% projetados em janeiro. Em 2026, a previsão é de que a dívida chegue a 84,90% do PIB, ante projeção anterior de 84,70%. Os dados vêm em meio a preocupações persistentes do mercado com a capacidade do governo de melhorar a trajetória das contas públicas, com dúvidas sobre a sustentação do arcabouço fiscal, enquanto o choque nos juros básicos pelo Banco Central tende a elevar o custo da dívida pública. O governo anunciou medidas de contenção de gastos no fim do ano passado, mas o pacote não foi bem recebido pelo mercado sob avaliação de que as iniciativas não são suficientes para sanear as contas públicas e devido ao anúncio concomitante de um projeto de reforma do Imposto de Renda. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na semana passada que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia um conjunto de novas medidas econômicas para apresentação ao Congresso Nacional, sem dar detalhes do teor das propostas. A meta do governo é zerar o déficit primário ao fim deste ano, com alvo de superávit de 0,25% do PIB nas contas de 2026. Para a arrecadação, a expectativa mediana subiu para este ano e o próximo. A nova projeção indica a entrada de R$2,849 trilhões em 2025, contra R$2,844 trilhões estimados no mês anterior. Em 2026, a arrecadação federal é vista em R$3,027 trilhões, contra R$3,009 trilhões projetados em janeiro. Os economistas consultados no Prisma ainda reduziram a projeção para as despesas totais do governo central neste ano — para R$2,383 trilhões, de R$2,384 trilhões anteriormente — e para 2026 — a R$2,541 trilhões, de R$2,546 trilhões em janeiro.

Reuters

Mercado eleva novamente expectativas de inflação para 2025 e 2026 no Focus

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma inflação ligeiramente mais alta ao fim deste ano e do próximo, mantendo as previsões para a taxa Selic e a cotação do dólar em ambos os períodos, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA é de alta de 5,60% ao fim deste ano, de 5,58% na pesquisa anterior, no que foi a 18ª semana consecutiva de aumento na previsão. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira é de 4,35%, de 4,30% anteriormente. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. As mudanças nas projeções ocorrem após a divulgação de dados do IPCA de janeiro na semana passada, com o índice registrando alta de 0,16% na base mensal e um avanço de 4,56% em 12 meses, em resultado que veio em linha com o esperado por analistas consultados pela Reuters. Os investidores também têm prestado atenção a comentários de membros do governo sobre possíveis medidas para a inflação elevada dos alimentos, que o Executivo vê como fundamentais para controlar a trajetória dos preços. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das expectativas para a Selic em 2025 é de 15,00%, enquanto para 2026, a projeção é de que a taxa atinja 12,50%. No Focus desta segunda, houve ainda manutenção na expectativa para o preço do dólar em 2025 e 2026, com as projeções indicando que a moeda norte-americana encerrará este ano e o próximo em R$6,00. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 7,79% neste ano e fechou abaixo de R$5,70 na sexta-feira, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior alívio em relação aos planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Sobre o PIB brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 2,01% neste ano, abaixo da projeção da semana anterior de expansão de 2,03%. Em 2026, a expectativa é de que a expansão seja de 1,70%, mesma previsão do levantamento anterior.

Reuters

IGP-10 sobe mais do que o esperado em fevereiro sob pressão de café, diz FGV

A alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu bem mais do que o esperado em fevereiro para 0,87%, depois de ter avançado 0,53% no mês anterior, com pressão maior do café tanto no atacado quanto no varejo.

Com isso, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses avanço de 8,35%, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A expectativa em pesquisa da Reuters para a leitura mensal era de desaceleração para um avanço de 0,25%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 1,02% em fevereiro, depois de subir 0,57% no mês anterior. “O IPA reverte o movimento de desaceleração registrado no mês anterior, que havia sido impactado pela queda nos preços de importantes commodities”, disse Matheus Dias, economista da FGV IBRE. “Parte desse movimento pode ser atribuída ao café (em grão) e ao café moído, que apresentam persistência nas altas em fevereiro; os bovinos também são destaque dessa alta”, completou. Enquanto o café em grão avançou 9,90% em fevereiro, o café torrado e moído disparou 17,68% e os preços dos bovinos tiveram alta de 3,30%, segundo os dados da FGV. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou a alta de 0,44% no mês, depois de avanço de 0,26% em janeiro. “A alta do IPC foi influenciada pelos reajustes das mensalidades escolares e do transporte público. Assim como ocorreu nos preços ao produtor, o café para os consumidores também registrou forte elevação”, afirmou Dias. No IPC, seis das oito classes de despesa apresentaram avanços nas suas taxas de variação– Transportes (0,37% para 1,14%), Habitação (-1,08% para -0,44%), Educação, Leitura e Recreação (-0,06% para 0,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,61%), Despesas Diversas (0,32% para 0,53%) e Comunicação (0,05% para 0,08%). Somente o café em pó passou a subir 11,11% no varejo em fevereiro, de 6,39% em janeiro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), por sua vez subiu 0,55% em fevereiro, depois de uma alta de 0,74% em janeiro.

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Custos de produção de frangos de corte e suínos aumentam em janeiro, diz Embrapa

Os custos de produção de frangos de corte e de suínos registraram aumento no mês de janeiro nos principais estados produtores e exportadores, conforme estudos conduzidos pela Embrapa Suínos e Aves através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,81, representando uma elevação de +0,5% em relação ao mês de dezembro do ano anterior. O aumento acumulado nos últimos doze meses foi de +9,55%, com o Icpfrango alcançando 372,49 pontos. A ração destacou-se como o principal componente de custo, com um aumento de +1,4% no mês e +8,9% no acumulado dos últimos doze meses, atingindo uma participação de 67,8% no custo total de produção. Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 6,34, representando uma elevação de +2,2% em relação ao mês de dezembro do ano anterior. O aumento acumulado nos últimos doze meses foi de +7,39%, com o Icpsuíno alcançando 362,93 pontos. A ração destacou-se como o principal componente de custo, com um aumento de +1,3% no mês e +5,9% no acumulado dos últimos doze meses, atingindo uma participação de 72,8% no custo total de produção. Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da Cias devido à sua posição como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. No entanto, a Cias também oferece estimativas para outros estados brasileiros. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos. É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução dos seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas. Com essa análise, a Embrapa Suínos e Aves reafirma seu compromisso em fornecer dados relevantes para fortalecer a competitividade e a sustentabilidade dos setores avícola e suinícola brasileiros. Revisão dos coeficientes técnicos para o cálculo dos custos de produção de suínos no Paraná e no Rio Grande do Sul. Em janeiro de 2025, na CIAS, foram incorporadas alterações nos coeficientes técnicos para o cálculo dos custos de produção de suínos no Paraná e no Rio Grande do Sul. De acordo com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Marcelo Miele, a atualização foi feita a partir de reuniões em painel realizadas, em 2024, com a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) e a Associação Paranaense de Suinocultores (APS), no âmbito da parceria entre a Embrapa Suínos e Aves e a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (Abcs). As principais mudanças decorreram da alteração na formulação das rações, da separação dos custos com transporte de ração dos custos com alimentação animal (ração) e dos custos com insumos veterinários.

Embrapa Suínos e Aves

Preços de suínos subiram de forma generalizada na segunda-feira (17)

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve aumento de 2,96%, com preço médio de R$ 174,00, enquanto a carcaça especial subiu 0,71%, fechando em R$ 14,10/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (14), houve alta de 1,45% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,10/kg, elevação de 0,35% no Paraná, com valor de R$ 8,49/kg, incremento de 2,32% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 8,38/kg, avanço de 2,42% em Santa Catarina, custando R$ 8,47/kg, e de 1,53% em São Paulo, fechando em R$ 8,63/kg.

Cepea/Esalq

Faturamento e toneladas por média diária de carne suína exportada sobem até a 2ª semana de fevereiro

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, as exportações de carne suína in natura até a segunda semana de fevereiro (10 dias úteis) avançaram consideravelmente em relação a fevereiro de 2024

A receita obtida até o momento, US$ 135,3 milhões, representa 71,00% do total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2024, que foi de US$ 190,6 milhões. No volume embarcado, as 54.276 toneladas representam 54,34% do total registrado em fevereiro do ano passado, quantidade de 84.354 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês de fevereiro foi de US$ 13,5 milhões, quantia 34,9% maior do que a de fevereiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 13,97% observando os US$ 15,7 milhões, vistos na semana passada. No caso das toneladas por média diária, foram 5.427 toneladas, houve elevação de 22,3% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se diminuição de 13,93%, comparado às 6.306 toneladas da semana passada. Já no preço pago por tonelada, US$ 2.494, ele é 10,4% superior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida queda de 0,04% em relação aos US$ 2.495 anteriores.

Secex/MDIC

Cotações estáveis no Paraná e Santa Catarina, no mercado do frango

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo subiu 1,85%, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,37%, custando, em média, R$ 8,00/kg.

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, com valor de R$ 4,65/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (14), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,41/kg e R$8,40/kg.

Cepea/Esalq

Frango: volume e faturamento das exportações até a 2ª semana de fevereiro atingem 70% do registrado em fevereiro/24

Conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de fevereiro (10 dias úteis), atingiram mais de 70% referentes ao volume e faturamento de fevereiro do ano passado

A receita obtida com as exportações de carne de frango até o momento no mês de fevereiro, US$ 460,5 milhões, representa 72,06% do total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2024, que foi de US$ 639,1 milhões. No volume embarcado, as 259.770 toneladas representam 70,48% do volume registrado em fevereiro de 2024, quantidade de 368.530 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 46 milhões quantia 36,9% a mais do que o registrado em fevereiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 10,46% quando comparado aos US$ 51,4 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 25.977 toneladas, houve aumento de 33,9% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 9,44% em relação às 28.686 toneladas da semana anterior. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.773, ele é 2,2% superior ao praticado em fevereiro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa redução de 1,12% no comparativo ao valor de US$ 1.793 visto na semana passada.

Secex/MDIC

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