CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2385 DE 15 DE JANEIRO DE 2025

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Ano 11 | nº 2385 |15 de janeiro de 2025

 

NOTÍCIAS

Alta na cotação do boi gordo nas praças paulistas

Com oferta limitada, o mercado abriu a terça-feira oferecendo mais pela arroba do boi e da novilha gordos. A escala de abate está, em média, para seis dias.

A cotação do boi gordo subiu R$3,00/@ e a da novilha subiu R$2,00/@. Para a vaca, o preço não mudou. No Espírito Santo, a cotação de todas as categorias subiu, com as escalas reduzidas, em média, para cinco dias. A arroba do boi gordo e a da novilha subiu R$5,00. Para a vaca, a cotação subiu R$10,00/@. A cotação do “boi China” subiu R$5,00/@. Na região de Dourados e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, o quadro é de pouca oferta e escalas reduzidas, em média, entre quatro e seis dias. Na região de Dourados, a cotação da vaca gorda, registrou alta de R$2,00/@. Na região de Campo Grande, o preço do boi gordo subiu R$3,00/@. Para as fêmeas, o preço não mudou. Na exportação de carne bovina in natura, até a segunda semana de janeiro, o volume de carne bovina in natura exportado foi de 66,4 mil toneladas – média diária de 9,5 mil toneladas – aumento de 14,9% para o desempenho médio diário do mesmo período de 2024. O preço médio da tonelada ficou em US$5,1 mil, alta de 11,8% na comparação feita ano a ano, enquanto o faturamento teve melhora de 28,5%.

Scot Consultoria

Preço médio da arroba do boi gordo segue em alta

Escalas de abate seguem encurtadas e, com isso, oferta é restrita. De acordo com analista, não há sinais de avanços consistentes no curto prazo

O mercado físico do boi gordo teve menor fluidez nos negócios no decorrer desta terça-feira (14), mas manteve o tom de alta nas cotações, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.

Segundo o consultor da empresa Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate no geral permanecem encurtadas, o que sinaliza para a continuidade do movimento de alta no curto prazo. “A oferta é restrita, e não há sinais de avanços consistentes no curto prazo. Exportações seguem em bom nível neste início de ano, algo compreensível uma vez que o Brasil ainda figura como principal alternativa para o fornecimento de carne bovina”, destaca. Preços médios da arroba do boi (a prazo): São Paulo: R$ 332,33 (R$ 331,83 ontem). Minas Gerais: R$ 319,71 (R$ 318,82 anteriormente). Goiás: R$ 319,82 (R$ 319,29 na segunda). Mato Grosso do Sul: R$ 324,20, estável. Mato Grosso: R$ 316,82 (R$ 316,69 ontem). O mercado atacadista apresenta acomodação em seus preços no decorrer da semana. Iglesias destaca que a demanda é tipicamente enfraquecida neste período do ano, com a população descapitalizada e priorizando o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, embutidos e do ovo. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 17,00, por quilo. Quarto traseiro permanece cotado a R$ 26,80, por quilo. Ponta de agulha ainda é precificada a R$ 18,00, por quilo.

Agência Safras

Preço do boi gordo sobe no Estado de São Paulo

Diferença entre o valor da arroba e da venda da carne no atacado é uma das maiores já registradas. Os frigoríficos voltaram a oferecer mais pelo animal vivo

O preço do boi gordo registrou alta de R$ 3 nas principais praças pecuárias de São Paulo na terça-feira, cotado a R$ 325 a arroba a prazo negociada em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), segundo o indicador da Scot Consultoria. Com escalas mais reduzidas e a demanda aquecida tanto no mercado interno quanto no mercado externo, os frigoríficos voltaram a oferecer mais pelo animal vivo. Segundo a Scot, as indústrias operam com uma escala média de seis dias no Estado. No Espírito Santo, onde a escala é ainda menor, de cinco dias, a arroba do boi gordo e a da novilha subiu R$ 5,00, enquanto a vaca subiu expressivos R$ 10. Em nota divulgada na última semana, o Cepea também destaca o reaquecimento do mercado, com frigoríficos retomando as compras. “Na maioria das regiões consultadas pelo Cepea, têm sido captados negócios acima dos preços verificados no final do ano passado. No mercado futuro, operadores também vêm ajustando para cima os valores dos três próximos vencimentos”, destaca o Centro de Estudos. Ainda de acordo com o Cepea, a diferença entre o valor pago pela arroba e a venda do volume equivalente da carne com osso no atacado paulista está em torno de R$ 30 reais, um dos maiores já registrado pela série histórica da instituição.

Globo Rural

ECONOMIA

Dólar cai abaixo de R$6,05

Em sintonia com o exterior, o dólar fechou a terça-feira em queda no Brasil, novamente abaixo dos 6,05 reais, após os Estados Unidos divulgarem números moderados de inflação ao produtor, numa sessão de liquidez ainda contida neste início de 2025

O dólar à vista fechou em queda de 0,84%, aos 6,0466 reais. Em janeiro a moeda acumula baixa de 2,14%. Às 17h03 na B3 o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — cedia 0,88%, aos 6,0655 reais. Pela manhã o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) para a demanda final aumentou 0,2% em dezembro, após avanço não revisado de 0,4% em novembro. Economistas consultados pela Reuters haviam previsto alta de 0,3%. No período de 12 meses até dezembro, o índice acelerou para 3,3%, após aumento de 3,0% em novembro. O avanço moderado do PPI no mês passado fez os yields dos Treasuries despencarem, em meio a uma avaliação mais positiva sobre a inflação norte-americana. Além disso, agentes financeiros reagiam positivamente a reportagem da Bloomberg sugerindo que membros da equipe do presidente eleito Donald Trump, que toma posse em 20 de janeiro, consideram movimentos graduais na implementação de tarifas de importação, reduzindo um pouco do pessimismo em relação à medida. Neste cenário, a moeda norte-americana passou a ceder ante quase todas as divisas de países emergentes, incluindo o real. O recuo do dólar também esteve em sintonia com a queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) no Brasil, com investidores aproveitando o noticiário interno ameno para eliminar prêmios em excesso. Operador ouvido pela Reuters destacou ainda o volume limitado de negócios — algo comum nas primeiras sessões de janeiro, após a forte movimentação de dezembro.

Reuters

Ibovespa avança com suporte da Vale e ajuda externa em sessão volátil

A sessão foi bastante volátil, com o índice oscilando entre os 118.223 pontos e os 119.451 pontos

O Ibovespa encontrou dificuldade para se firmar em território positivo ao longo do pregão, mas conseguiu terminar o dia com alta moderada de 0,25%, aos 119.299 pontos. A sessão foi bastante volátil, com o índice oscilando entre os 118.223 pontos e os 119.451 pontos. Nem mesmo o forte recuo dos juros futuros e a alta das ações da foram capazes de incrementar os ganhos do principal índice da bolsa local. O volume financeiro no índice foi de R$ 15,0 bilhões, um pouco acima dos R$ 14,0 milhões do giro médio diário registrado nos primeiros oito pregões de janeiro, segundo dados do Valor Data. Já o volume financeiro na B3 foi de R$ 19,1 bilhões. Sem grandes mudanças nos fundamentos locais, agentes financeiros têm mantido uma alocação mais “leve” em bolsa diante da manutenção das preocupações fiscais. A apuração da agência de notícias “Bloomberg” de que Donald Trump poderá adotar certo gradualismo na imposição de novas medidas tarifárias e dados de inflação americana mais fracos ajudaram a aliviar os juros futuros e o dólar à vista na sessão, que fecharam em queda. Os papéis da Vale, por sua vez, encerraram em alta de 0,66%, impulsionados pela terceira sessão seguida de alta nos preços do minério de ferro. Em Nova York, o movimento foi misto após uma sessão bastante volátil: o Nasdaq recuou 0,23%, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 tiveram alta de 0,52% e 0,11%, nessa ordem.

Valor Econômico

GOVERNO

Peru habilita frigoríficos do Brasil para fornecimento de carne suína e de aves

Oito unidades receberam permissão para exportar ao mercado peruano. O mercado peruano estava aberto desde janeiro de 2023 para compra de carne suína do Brasil, mas apenas vinda do Acre

Autoridades do Ministério do Desenvolvimento Agrário do Peru habilitaram oito novas plantas frigoríficas do Brasil para embarcar carne suína ao mercado peruano, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na terça-feira (14/1). Segundo a entidade, a confirmação foi repassada pelo Ministério da Agricultura do Brasil. As plantas estão localizadas nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Além das unidades de suínos, houve a habilitação de uma unidade processadora de aves localizada no Rio Grande do Sul. Até o momento, o mercado peruano estava aberto desde janeiro de 2023 para compra de carne suína do Brasil, mas apenas vinda do Acre. “O Peru possui consumo per capita de carne suína relativamente baixo, em torno de 8,5 quilos anuais, o que indica potencial para crescimento do setor. Com mais plantas habilitadas, temos uma excelente oportunidade para expandir nossa presença neste importante mercado”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. País com produção que supera as 220 mil toneladas anuais, o Peru importou 14,8 mil toneladas da proteína em 2023. A maior parte é proveniente do Chile (57% do total), seguida pelos Estados Unidos (13% do total) e Brasil (12% do total).

Globo Rural

EMPRESAS

BRF estreia produção de frango halal na Arábia Saudita com compra da Addoha Poultry Company

A BRF anunciou na terça-feira a conclusão da aquisição de 26% da Addoha Poultry Company, empresa avícola da Arábia Saudita, em negócio que marca sua estreia na região na produção de frango halal, fabricado conforme as orientações da religião islâmica

A operação, realizada por meio da joint venture com a Halal Products Development Company (HPDC), subsidiária integral do fundo soberano da Arábia Saudita, fortalece o portfólio e a atuação da BRF no Oriente Médio, disse a empresa brasileira. O investimento foi de 84,3 milhões de dólares, dos quais 57,6 milhões serão integralizados na Addoha, disse a companhia, em comunicado. “Este é um avanço significativo para nossa atuação global em um mercado altamente estratégico para a companhia, onde a marca Sadia já ocupa posição de liderança. A iniciativa fortalece a estratégia de consolidar a BRF como referência no setor de proteína animal no mercado saudita…”, afirmou Marcos Molina, controlador e presidente dos conselhos de administração de Marfrig e BRF, em nota.

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Preços do suíno vivo registra altas no PR e RS

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 151,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,00/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (13), o preço ficou estável somente em Minas Gerais (R$ 7,96/kg), e houve baixa de 0,13% apenas em Santa Catarina, chegando a R$ 7,63/kg. Houve aumento de 0,66% no Paraná, alcançando R$ 7,59/kg, elevação de 0,13% no Rio Grande do Sul, com preço de R$ 7,96/kg, e de 0,38% em São Paulo, fechando em R$ 7,91/kg.

Cepea/Esalq

Preços com altas leves para o frango congelado ou resfriado em São Paulo

A terça-feira (14) foi de preços mistos para o mercado do frango, com elevações tímidas para a ave congelada ou resfriada no mercado paulista. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o fluxo de vendas tem apresentado bom ritmo, possibilitando ligeiros reajustes nos valores

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,24%, custando, em média, R$ 8,15/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,67/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, com valor de R$ 4,56/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (13), a ave congelada teve aumento de 0,35%, chegando a R$ 8,53/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,36%, fechando em R$ 8,45/kg.

Cepea/Esalq

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