CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2366 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2366 |05 de dezembro de 2024

NOTÍCIAS

Queda nas cotações no mercado do boi gordo em São Paulo

A oferta de compra caiu R$5,00/@ para todas as categorias

Os compradores estão testando o mercado. Mas os preços oferecidos ainda não vingaram. A ponta vendedora, por sua vez, está retraída, aguardando para ver se esses preços se sustentam. Na região do Triângulo – MG, queda nas cotações, acompanhando o cenário assistido em diversas praças pecuárias. A cotação do boi gordo e da novilha caiu R$3,00/@ e a da vaca, caiu R$5,00/@. A cotação do “boi China” caiu R$3,00/@. Em Alagoas, queda na cotação do boi gordo e da vaca gorda, os recuos foram de R$2,00/@ do boi e de R$5,00/@ da vaca. A cotação da novilha não mudou. Em Rondônia, a cotação caiu para todas as categorias, os recuos foram de R$4,00/@ para o boi gordo. Já para a vaca, a novilha e para o “boi China” foi de R$5,00/@.

Scot Consultoria

Indústria pressiona e preços do boi gordo caem

Escalas de abate mais confortáveis e aumento da capacidade ociosa dos frigoríficos têm ditado o tom do mercado nos últimos dias

O mercado físico do boi gordo se deparou com nova queda generalizada nos preços na quarta-feira (4). Segundo informações da consultoria Safras & Mercado, os frigoríficos estão testando patamares de preços cada vez mais baixos e o pecuarista, por sua vez, está entregando. “A recente estratégia adotada pelas indústrias tem surtido o efeito esperado, com boa quantidade de animais comercializados no decorrer da semana”, disse o analista Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, ao menos no curto prazo, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de queda, considerando o posicionamento mais confortável das escalas de abate e o aumento da capacidade ociosa das indústrias, em especial daquelas que atuam no mercado doméstico. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: foi evidenciada forte queda dos preços, com negócios reportados entre R$ 330/340 a arroba em boa parte do estado. Minas Gerais: também foi vista queda acentuada, com negociações ao nível de R$ 320 a prazo no estado. Goiás: mais um dia de negócios abaixo da referência média. As indústrias que atuam no estado posicionaram seus preços entre R$ 315 a R$ 320 a arroba. Mato Grosso do Sul: queda generalizada dos preços. Em Campo Grande, indicação de negócios em até R$ 325. Mato Grosso: redução das cotações. Em Rondonópolis, indicação de negócios a R$ 310 a arroba. O mercado atacadista apresenta alguma alta em seus preços no decorrer da semana, mas o movimento aparenta perder intensidade, considerando a dificuldade de repassar novos reajustes ao consumidor final. “Mesmo em um período de grande circulação monetária, a população tem priorizado o consumo de proteínas de menor valor agregado, em especial da carne de frango”, assinalou Iglesias. O quarto dianteiro permanece precificado a R$ 20,50 por quilo. O quarto traseiro foi precificado a R$ 27 por quilo, alta de R$ 0,50. A ponta de agulha permanece no patamar de R$ 19,50, por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

Dólar tem 2º dia de alívio e fecha em leve baixa sob influência do exterior

O mercado de câmbio teve na quarta-feira a segunda sessão seguida de relativo alívio no Brasil, com o dólar fechando em leve baixa, ainda que acima dos 6,00 reais, refletindo o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas durante boa parte do dia

O dólar à vista fechou o dia com queda de 0,26%, cotado a 6,0469 reais, após ter atingido na segunda-feira o maior valor nominal de encerramento da história, de 6,0652 reais. No ano a divisa dos EUA acumula elevação de 24,64%. Às 17h04, o dólar para janeiro — o mais líquido no Brasil — cedia 0,12%, aos 6,0535 reais. A perda de força do dólar no exterior e comentários de Haddad no fim da manhã, no entanto, favoreceram o recuo da moeda norte-americana no Brasil, ainda que contido. Lá fora, dados da ADP mostraram que foram gerados 146.000 empregos no setor privado dos EUA em novembro, após avanço revisado para baixo de 184.000 em outubro. Economistas consultados pela Reuters previam que o emprego privado aumentaria em 150.000 posições após um salto de 233.000 em outubro. Já o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor não manufatureiro caiu para 52,1 no mês passado, depois de ter subido para 56,0 em outubro — nível mais alto desde agosto de 2022. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 55,5. A S&P Global informou que seu PMI de serviços atingiu 56,1% em novembro, ante preliminar de 57,0%. Na esteira dos dados, os rendimentos dos Treasuries perderam força, assim como o dólar ante diversas divisas no exterior. Já Haddad fez críticas à forma como parte do mercado financeiro recebeu o pacote fiscal lançado na semana passada e disse que as medidas anunciadas são suficientes para o momento, prevendo a aprovação no Congresso ainda este ano, sem descartar a possibilidade de mais ações se necessário. Neste cenário, o dólar à vista marcou a mínima de 6,0200 reais (-0,70%) às 14h59. Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram, no entanto, que a desconfiança no pacote fiscal apresentado pelo governo limitava o recuo da moeda norte-americana. No mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros), esta desconfiança, somada à percepção de que a inflação segue pressionada, levou a curva a precificar 44% de chances de a taxa básica Selic subir 100 pontos-base este mês. Atualmente a Selic está em 11,25% ao ano.

Reuters

Ibovespa fecha quase estável com pressão de Vale; Suzano e BRF sobem

No setor de proteínas, a BRF ON avançou 5,58%, conforme persiste o otimismo com a indústria de frango, que alimenta expectativas para resultados fortes esperados em 2025. Na véspera, o Itaú BBA elevou previsões para a companhia de alimentos, bem como o preço-alvo, de 19 para 29 reais.

O Ibovespa fechou praticamente estável na quarta-feira, com Vale entre as maiores pressões de baixa, enquanto Suzano serviu como um dos contrapesos positivos após “upgrade” do Morgan Stanley, assim como BRF, que avançou mais de 5%. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,04%, a 126.087,02 pontos, após marcar 125.828,01 pontos na mínima e 126.719,76 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 22,14 bilhões de reais. Investidores permanecem reticentes a apostas relevantes na bolsa paulista, uma vez que ainda veem um ambiente incerto para as ações brasileiras no próximo ano, diante de preocupações com o quadro fiscal e a inflação e o efeito dessas questões na trajetória dos juros do país. Na visão de economistas da Warren Rena, a política fiscal só sairá da berlinda com novas medidas. O “desafio é muito maior do que o efeito integral do pacote anunciado”, afirmaram em relatório enviado a clientes. “O governo precisa ampliar — e muito — seu esforço fiscal.” Há também expectativas de que o exterior fique menos favorável a países emergentes — grupo no qual o Brasil está inserido — após a vitória do republicano Donald Trump nas eleições de novembro nos Estados Unidos, diante de possíveis políticas inflacionárias e um maior protecionismo comercial. Em Wall Street, a sessão foi de recordes dos principais índices acionários, em performance apoiada por ações de tecnologia, com o dia ainda marcado por declarações do chair do Federal Reserve, Jerome Powell.

Reuters

Fluxo cambial fica negativo em US$ 1,052 bilhão em novembro, diz BC

Saída líquida foi resultado do fluxo negativo de US$ 2,127 bilhões via conta financeira e de um fluxo positivo de US$ 1,075 bilhão via conta comercial

O Banco Central informou na quarta-feira (04) que o fluxo cambial anotou saída líquida de US$ 1,052 bilhão no mês de novembro. A saída líquida foi resultado do fluxo negativo de US$ 2,127 bilhões via conta financeira e de um fluxo positivo de US$ 1,075 bilhão via conta comercial. Na semana passada, entre os dias 25 e 29 de novembro, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 388 milhões. A conta comercial foi responsável pela entrada líquida de US$ 2,983 bilhões na semana passada, enquanto a conta financeira anotou saída de US$ 2,594 bilhões. No recorte do acumulado de 2024, o fluxo cambial anota entrada líquida de US$ 8,501 bilhões, enquanto o fluxo financeiro registra saída de US$ 58,335 bilhões e o fluxo comercial tem entrada de US$ 66,836 bilhões.

Valor Econômico

Indústria do Brasil frustra expectativas e tem queda de produção em outubro

A produção da indústria no Brasil frustrou as expectativas e recuou em outubro, interrompendo dois meses seguidos de ganhos devido principalmente à retração em produtos derivados de petróleo e biocombustíveis

Em outubro, a indústria teve queda de 0,2% na produção em relação ao mês anterior, mostraram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na quarta-feira. O resultado contrariou a expectativa em pesquisa da Reuters de um aumento de 0,2%. Em relação a outubro do ano passado, houve crescimento de 5,8% na produção industrial, contra projeção de alta de 5,9% na pesquisa. Se de um lado a economia brasileira é favorecida pelo mercado de trabalho forte e renda em alta, com aquecimento da demanda interna e políticas do governo de estímulo à atividade, por outro enfrenta a perspectiva de um ciclo de juros altos por mais tempo. No terceiro trimestre, a indústria apresentou expansão de 0,6%, mas mostrou forte desaceleração em relação ao avanço de 1,6% visto entre abril e junho, de acordo com dados do PIB divulgados na véspera pelo IBGE. Em novembro, o BC acelerou o ritmo e elevou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual, para o atual patamar de 11,25%, e a expectativa é de nova alta na última reunião do ano, na próxima semana. O IBGE destacou que, em outubro, a maior influência negativa foi exercida pela queda de 2,0% de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, após avançar 4,7% no mês anterior, com destaque para a redução na produção de álcool. Também pesaram no resultado do mês os recuos de 1,1% de bebidas e de 0,2% nas indústrias extrativas. Por outro lado, a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias avançou 7,1% em outubro, depois de alta de 2,8% em setembro. Entre as categorias econômicas, o destaque foi o avanço de 1,6% na produção de bens de capital. A fabricação de bens intermediários subiu 0,4%, enquanto a de bens de consumo teve retração de 0,7% em outubro sobre o mês anterior. “(O desempenho da produção de bens de capital) indica a continuidade do bom desempenho da formação bruta de capital fixo no início do quarto trimestre, como foi observado no resultado do PIB do terceiro trimestre”, destacou André Valério, economista sênior do Inter.

Reuters

Indicador antecedente de emprego cai em novembro e sinaliza ritmo mais lento em 2025, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil caiu em novembro e atingiu o menor nível em cinco meses, apontando para um ritmo mais lento do mercado de trabalho no início de 2025, de acordo com os dados divulgados na quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, recuou 1,8 ponto em novembro, para 79,9 pontos, menor nível desde junho de 2024 (79,4 pontos). “Depois de apresentar consistente retomada ao longo de 2024, o IAEmp vem dando sinais de desaceleração nos últimos meses, sugerindo que a evolução do mercado de trabalho deve apresentar ritmo mais lento no início de 2025”, disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. “A combinação de aumento de incerteza nos últimos meses, com a expectativa de atividade econômica menos intensa no próximo ano, sugere um novo momento do indicador, com mais cautela por parte de empresários nas intenções de contratar”, completou. Os componentes do IAEmp mostram que houve piora em cinco dos sete avaliados. As principais contribuições negativas foram dos indicadores de Tendência dos Negócios e Situação Atual dos Negócios da Indústria, com -0,8 e -0,6 ponto, além do indicador de Emprego Previsto de Serviços, com -0,5 ponto. Por outro lado, dois componentes do IAEmp deram contribuições positivas, os indicadores do Emprego Local Futuro do Consumidor e de Situação Atual dos Negócios da Indústria, com 0,5 e 0,4 pontos, respectivamente.

Reuters

Setor de serviços do Brasil perde força com queda de novos negócios, mostra PMI

O setor de serviços no Brasil perdeu força em novembro com um crescimento mais fraco da produção e de novos negócios, afetando a criação de empregos, de acordo com pesquisa divulgada na quarta-feira (4)

O PMI (Índice de Gerentes de Compras) de serviços do Brasil, compilado pela S&P Global, caiu a 53,6 em novembro, de 56,2 em outubro, mas ainda permaneceu acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo 14º mês seguido. Os dados da pesquisa mostram que as empresas que informaram aumento da produção citaram demanda positiva dos clientes e ganhos em novas encomendas. No entanto, o ritmo de expansão recuou para o nível mais fraco desde agosto. Houve fraqueza em particular no subsetor de Finanças e Seguros, que entre as quatro categorias monitoradas foi a única a registrar queda nas vendas. Os fornecedores de serviços indicaram ainda outro aumento substancial nos gastos operacionais, com relatos de preços mais elevados de químicos, alimentos, combustíveis e material de escritório. Em alguns casos foi citada pressão da alta do dólar. “Um fator importante que segurou o emprego no setor de serviços foi a necessidade das empresas de preservar os fluxos de caixa, devido particularmente aos custos de empréstimos elevados e ao aumento dos gastos”, destacou Pollyanna De Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence.

Reuters

MEIO AMBIENTE

Adiar a lei antidesmatamento da UE não resolve problema do Brasil, diz embaixador

Um dos temas para negociação é a classificação de risco que será adotada ao Brasil

O adiamento por um ano da implementação da lei antidesmatamento da União Europeia (EUDR, na sigla em inglês), que ainda depende de uma aprovação final do parlamento europeu, é um refresco para o Brasil, mas ainda não resolve o problema gerado aos produtores e exportadores nacionais pelas exigências do regulamento. A opinião é do embaixador Fernando Pimentel, diretor do Departamento de Política Comercial do Ministério das Relações Exteriores. Segundo ele, a diplomacia brasileira continuará a articulação com os pares europeus para resolver pendências, defender padrões brasileiros e diminuir o impacto da lei quando ela entrar em vigor. Durante audiência pública no Senado Federal, o embaixador disse que o Brasil ainda não descartou a possibilidade de questionar a EUDR na Organização Mundial do Comércio (OMC) e em outras instâncias internacionais, apesar da fragilidade e ineficiência desses órgãos no momento. Um dos temas para negociação é a classificação de risco que será adotada ao Brasil para cumprimento da lei antidesmatamento, disse ele. “Entendemos a lei europeia como uma barreira, unilateral e indevida que deve ser superada. Criticamos a legitimidade do procedimento e tentamos superar as barreiras”, disse Pimentel. “Adiar a lei por um ano é só um refresco, não resolvemos o problema. Existem várias questões do setor privado, como a segregação de café, soja, o cacau, que é uma árvore nativa, a questão da floresta plantada que não é aceita pela lei europeia. São várias características da nossa produção ainda a descoberto”, salientou. Ele disse que em alguns casos a negociação surtiu efeito até agora, como na sensibilização dos europeus para aceitar os dados brasileiros de mensuração de áreas produtivas, por satélites, para comprovação da lei. “A importância é mostrar que a lei como estava era inexequível e inaplicável. Eles, no final, entenderam, tanto que estão adiando”, opinou. Pimentel destacou que a tentativa de criar uma categoria de risco zero de desmatamento, rejeitada pelo trílogo europeu ontem, era uma “clara tentativa da agricultura europeia de tirar ela da lei” e que isso tornaria o processo ainda mais custoso. Os custos, aliás, são uma das principais preocupações do governo brasileiro nas negociações, “duras e herméticas”, com a comunidade europeia. O embaixador disse que não há “cooperação” e “clareza” na lei, e que ela não funciona. “A lei não foi feita para a realidade da produção, nem para a realidade europeia, aparentemente, muito menos da agricultura tropical e dos países em desenvolvimento. Tudo isso tudo implica custo. Mostramos a eles que aumentar o custo da produção no Brasil para atender a União Europeia significa aumentar o custo da alimentação para o mundo inteiro”, comentou. Segundo Pimentel, o fato de a agropecuária brasileira “já ser sustentável” não facilita a negociação. “Torna a coisa ainda pior, como já temos tudo isso as dificuldades são para implementação da lei, adiciona-se o custo de provar. É como se toda vez que alguém for sair de carro tiver que tirar uma nova carta de motorista. Cada vez que se vende, tem que provar que é bom produtor”, explicou. “Vamos continuar engajados, buscando a vitória do bom senso, para ter uma lei que funcione ao menos para produtor brasileiro e que possamos superar com o custo menor possível para nosso exportador”, concluiu. Heloisa Pereira, subsecretária de Articulação em Temas Comerciais da Câmara de Comércio Exterior (Camex) disse que o enfraquecimento dos organismos multilaterais e o aumento do protecionismo, com o fracasso de negociações para acordos ambientais (como das COPs da biodiversidade, na Colômbia, e do clima, no Azerbaijão) tornam o cenário “muito duro” para o governo trabalhar. Ela disse que o governo tem atuado bilateralmente, para defender seus padrões e entender as minúcias da lei para implementação, com a criação de uma regra de reciprocidade e na tentativa de comprovação das boas práticas produtivas do setor agropecuário. “Absolutamente nenhum dos padrões sustentáveis que temos na nossa agricultura, de agricultura regenerativa, de carbono negativo, é padrão europeu. Eles querem que certifique, mas do jeito deles. É uma batalha difícil, mas que foi vencida na parte de certificações sanitárias e fitossanitárias. Nessa parte de meio ambiente também vamos vencer”, argumentou.

Valor Econômico

EMPRESAS

Planta da Minerva em Rolim de Moura poderá exportar carne bovina para EUA

A unidade da Minerva em Rolim de Moura (RO) foi autorizada a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos (EUA), segundo nota divulgada pela empresa na quarta-feira (4).

A unidade passou por uma auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que avaliou o atendimento quanto aos requisitos estabelecidos pelo Food Safety and Inspection Service (FSIS) [Serviço de Inspeção e Segurança de Alimentos dos EUA]. A Minerva tem agora 14 plantas brasileiras habilitadas a exportar carne bovina aos EUA, além de quatro no Uruguai, quatro no Paraguai e três na Argentina. As 25 plantas habilitadas a exportar para os EUA têm capacidade diária de abate de mais de 32 mil cabeças de gado. “Com aproximadamente 340 milhões de habitantes, os EUA são um importante mercado consumidor de carne bovina premium, sendo o segundo maior importador de carne bovina do mundo”, disse a Minerva. A autorização para habilitação da planta ocorre num momento em que os EUA passam por restrição na produção local de carne bovina, com baixa disponibilidade de gado para abate. A processadora de carne bovina norte-americana Tyson Foods confirmou nesta semana que pretende fechar sua planta de carnes bovina e suína em Emporia, no Kansas, além de duas unidades de alimentos preparados na Philadelphia, segundo o site de notícias Meatingplace.

Carnetec

GOVERNO

Brasil avança em negociações para abertura de mercado no Japão

Os processos de requisição para acesso das carnes bovina e suína brasileiras ao mercado do Japão foram separados, o que poderá acelerar as negociações relacionadas à carne suína, segundo nota divulgada pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), citando o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Luis Rua

Atualmente, apenas frigoríficos de carne suína em Santa Catarina estão habilitados a exportar para o Japão e o Mapa busca expandir o acesso ao mercado japonês para carnes de outros estados brasileiros. Durante reunião com representantes da Ocepar na terça-feira (3), Rua disse que com a separação dos processos, o Brasil tem “mais condições de negociar”. “Estamos bem-posicionados no Japão, mas é difícil dizer se (o acordo) sai no começo, no meio do ano”, disse o secretário, segundo a nota divulgada pela Ocepar. A assessoria de imprensa do Mapa não respondeu à solicitação da CarneTec por confirmação da informação divulgada pela Ocepar até o final da quarta-feira (4). Em meados de novembro, Rua participou de reunião com autoridades do Japão na qual foram discutidos “avanços em temas do agronegócio de interesse para ambos os países, como o comércio de carnes suína, bovina e melões”, segundo nota divulgada pelo Mapa no último dia 18 de novembro. Após a reunião, a expectativa era de que as discussões avançassem para resultados positivos em breve. Antes desse encontro, o Mapa realizou missão em Tóquio no início de novembro, com foco em fortalecer as relações comerciais e ampliar o acesso de produtos brasileiros ao mercado japonês. O Japão contribuiu para que Santa Catarina registrasse em outubro o segundo maior volume total mensal de carne suína já exportada pelo estado. Os frigoríficos catarinenses exportaram 68 mil toneladas de carne suína em outubro quando o Japão importou um volume três vezes maior do produto catarinense em relação ao mesmo mês de 2023, segundo a Secretaria da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina.

Carnetec

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: preço do animal vivo Em queda na quarta-feira (4)

Os preços do suíno vivo registraram quedas nas principais praças comercializadoras na quarta-feira (4).

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 191,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 14,50/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (3), o preço ficou estável apenas no Rio Grande do Sul, custando R$ 9,48/kg. Houve queda de 1,87% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,95/kg, perda de 1,42% no Paraná, atingindo R$ 9,73/kg, baixa de 0,41% em Santa Catarina, com valor de R$ 9,67/kg, e de 0,39% em São Paulo, fechando em R$ 10,10/kg.

Cepea/Esalq

Carne suína tem nova oportunidade para expansão no mercado das Filipinas

As Filipinas aprovaram importações de mesentério e papada congelados de suíno do Brasil, o que permitirá expandir a presença de produtos suínos no principal destino para a carne suína brasileira, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

Mesentério e papada de suíno são utilizados para a produção de embutidos e alimentos processados nas Filipinas. O Brasil poderá exportar esses itens ao mercado filipino com base no Certificado Sanitário Internacional vigente. “A recente abertura agrega produtos especialmente valorizados em mercados asiáticos ao comércio entre os países, fortalecendo a confiança mútua e contribuindo para o incremento dos volumes exportados pelo Brasil”, disse o Mapa em nota. As Filipinas assumiram o primeiro lugar nas exportações de carne suína do Brasil em outubro – superando a China –, com total de 206 mil toneladas importadas entre janeiro e outubro de 2024, um aumento de 103,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O escritório do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Manila, capital filipina, estimou em agosto que as Filipinas deverão elevar as importações totais de carne suína para 510 mil toneladas em 2025, ante 480 mil toneladas estimadas para 2024.

Carnetec

Alta para os preços do frango na quarta-feira (4)

Na quarta-feira (4), altas leves foram registradas nas cotações no mercado do frango. De acordo com análise do Cepea, os preços da carne de frango seguem firmes no mercado doméstico, operando nos maiores patamares reais desde novembro de 2022

Pesquisadores do órgão explicam que esse cenário está atrelado à elevada competitividade da proteína avícola frente às principais concorrentes (bovina e suína). De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg; já o frango no atacado subiu 0,66%, custando, em média, R$ 7,60/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,63/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, custando R$ 4,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (3), tanto o preço da ave congelada quanto do frango resfriado subiu 0,37%, valendo, respectivamente, R$ 8,17/kg e R$ 8,18/kg.

Cepea/Esalq

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