Ano 10 | nº 2251 |25 de junho de 2024
NOTÍCIAS
Mercado atacadista voltou a apresentar manutenção em seus preços.
Mercado físico do boi gordo voltou a ter negócios saindo acima da referência média na segunda-feira (24).
Este movimento esteve mais evidente em Goiás. As escalas de abate apresentaram redução em algumas regiões do país, o que sugere por alguma recuperação dos preços no curto prazo. No entanto, esse cenário tende a acontecer de maneira moderada, não havendo espaço para altas explosivas, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, na Região Norte ainda há significativa oferta de animais para o abate, em especial de fêmeas, mantendo uma posição mais confortável das escalas de abate, que ainda atendem entre 10 e 11 dias úteis. Preço da arroba do boi: São Paulo: R$ 221,32. Goiás: R$ 206,67. Minas Gerais: R$ 209,41. Mato Grosso do Sul: R$ 213,48. Mato Grosso: R$ 206,36. O mercado atacadista, por outro lado, voltou a apresentar manutenção em seus preços. Ainda é aguardada alguma alta das cotações durante a primeira quinzena de julho, período pautado por maior apelo ao consumo, assinalou Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50 por quilo. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 653,865 milhões em junho (15 dias úteis), com média diária de US$ 43,591 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 146,293 mil toneladas, com média diária de 9,752 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.469,50. Em relação a junho de 2023, houve baixa de 6% no valor médio diário da exportação, ganho de 6,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Agência Safras
Volume exportado de carne bovina avança na terceira semana de junho/24, mas preço segue em queda. Preços perdem 11,6%
Média diária exportada registra avanço de 6,30% no comparativo anual
O volume exportado de carne bovina in natura alcançou 146,2 mil toneladas na terceira semana de junho/24, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No mês de junho do ano anterior, o volume exportado alcançou 192,6 mil toneladas em 21 dias úteis. A média diária exportada na terceira semana de junho/24 ficou em 9,7 mil toneladas, incremento de 6,30%, frente ao volume total exportado em junho/23 que ficou em 9,1 mil toneladas. O preço médio na terceira semana de junho/24 ficou com US$ 4.469 por tonelada, queda de 11,6% frente aos dados divulgados em junho de 2023, com preços médios de US$ 5.054 por tonelada. O valor negociado para o produto na terceira semana de junho/24 ficou em US$ 653,8 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de junho do ano anterior foi de US$ 973,9 milhões. A média diária ficou em US$ 43,5 milhões, queda de 6%, frente ao observado no mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 46,3 milhões.
Agência Safras
ECONOMIA
Dólar cai abaixo dos R$5,40 em dia positivo para ativos brasileiros
Após os avanços recentes, o dólar emplacou na segunda-feira a segunda sessão consecutiva de queda no Brasil, retornando para abaixo dos 5,40 reais, em movimento favorecido pela busca por moedas de maior risco em todo o mundo e com investidores à espera de divulgações importantes ao longo da semana
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,3904 reais na venda, em baixa de 0,94%. Nos dois últimos dias úteis, a moeda norte-americana acumulou baixa de 1,31%. Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,83%, a 5,3935 reais na venda. A moeda norte-americana oscilou no território negativo ante o real durante toda a sessão. Um dos fatores para a queda era a realização de lucros por parte de alguns agentes, após os fortes avanços do dólar. Até o início da sessão desta segunda-feira o dólar havia acumulado elevação próxima de 12% em 2024, com altas semanais nas últimas cinco semanas, o que abria espaço para ajustes. Além do movimento de realização, a baixa do dólar na segunda-feira era justificada pelo exterior, onde o dia foi de valorização quase generalizada das divisas de exportadores de commodities ou emergentes. O dólar tinha baixas firmes ante o peso colombiano e o peso mexicano. A queda do dólar ante o real ocorreu em paralelo à alta firme do Ibovespa e da queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), em um dia de modo geral positivo para os ativos brasileiros. A sessão transcorreu sem a divulgação de indicadores importantes e sem declarações de autoridades em Brasília que gerassem ruídos. Investidores também aguardavam a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a ser divulgada na terça-feira. O documento trará mais detalhes sobre a manutenção da taxa Selic em 10,50% na semana passada, em decisão unânime. Além disso, há expectativa pela divulgação de dados econômicos importantes no Brasil e no exterior ao longo da semana, como o IPCA-15 brasileiro na quarta-feira e o índice de inflação PCE norte-americano na sexta-feira.
Reuters
Ibovespa tem quinta alta seguida em dia com Magalu em destaque
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, confirmando a quinta alta consecutiva, em pregão que teve Magazine Luiza disparando 12% com acordo da varejista com o AliExpress, enquanto Sabesp avançou 4% após o lançamento de oferta de ações que privatizará a companhia de saneamento básico paulista
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 1,07%, a 122.636,96 pontos, tendo marcado 121.307,01 pontos na mínima e 122.839,73 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 18,08 bilhões de reais. “Nós estamos quase no zero a zero no mês e com uma queda de cerca 9% ainda no ano. Não me parece uma vitória”, disse o diretor de investimentos da Reach Capital, Ricardo Campos, ressaltando, contudo, que a decisão unânime do Banco Central de manter a Selic em 10,50% na semana passada foi um grande alívio. Ele destacou que a maioria dos indicadores macroeconômicos mostra um cenário benigno, com inflação corrente em um nível razoavelmente bom, desemprego baixo, massa salarial crescendo, contas externas muito boas, assim como a previsão de crescimento para o PIB em torno de 2% parece bem razoável também. “O que permanece realmente é o problema fiscal”, ponderou. Na terça-feira, o BC divulga a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada e agentes financeiros devem buscar no documento mais explicações sobre a decisão anunciada na quarta-feira, além de eventuais sinalizações sobre os próximos passos da autoridade monetária. A bolsa paulista descolou nesta sessão de Wall Street, que teve um fechamento misto, com o Nasdaq e o S&P 500 em queda, enquanto o Dow Jones avançou. Entre os Treasuries, o rendimento do título de 10 anos marcava 4,2302% no final da tarde, de 4,257% na última sexta-feira.
Reuters
Fluxo cambial está positivo em US$ 4,878 bilhões em junho até dia 20
Neste período, o fluxo comercial ficou positivo em US$ 5,396 bilhões e o fluxo financeiro, negativo em US$ 518 milhões
O fluxo cambial está positivo em US$ 4,878 bilhões em junho, nos dados parciais até o dia 20, de acordo com o Banco Central (BC). A posição de câmbio vendida dos bancos, por sua vez, estava em US$ 5,182 bilhões também no dia 20. Já o fluxo comercial ficou positivo em US$ 5,396 bilhões no saldo parcial de junho, resultado de importações de US$ 12,044 bilhões e exportações de US$ 17,440 bilhões. Por fim, o fluxo financeiro ficou negativo em US$ 518 milhões no saldo parcial de junho.
Valor Econômico
Commodities ditam rumos de balanços de empresas do agronegócio
Queda nas cotações aliviou custo de frigoríficos, mas apertou companhias de grãos. “Quando fechamos a temporada, o que fica evidente é a descompressão de margens pela queda nos custos de grãos, diz analista da XP
Os preços das commodities agrícolas influenciaram as empresas do agronegócio de diferentes formas na última temporada de balanços. Se para os frigoríficos a queda da soja e do milho reduziu os custos da ração e melhorou as margens, para as companhias produtoras de grãos o efeito foi inverso. Nas usinas, o melhor momento decorrente da alta do açúcar pode ter ficado para trás. Uma surpresa para os analistas que acompanham o setor foi a resiliência da demanda interna, que se mostrou forte e pode continuar nessa toada ao longo do ano. “Quando fechamos a temporada, o que fica evidente é a descompressão de margens pela queda nos custos de grãos, o que era esperado, mas pode continuar mais para frente. A demanda no mercado doméstico não era esperada, isso surpreendeu”, disse Leonardo Alencar, head de Agro, Alimentos e Bebidas e sócio da XP. Levantamento realizado pelo Valor Data compilou os balanços de 23 companhias do agronegócio, nas áreas de grãos, insumos, carnes, bioenergia, saúde animal, armazenagem, e propriedades rurais. O resultado líquido ficou positivo em 14 delas e as demais tiveram prejuízo. Resguardadas as particularidades de cada companhia, no geral, os setores de grãos e insumos foram os que mais amargaram prejuízos ou queda no lucro. As usinas tiveram desempenhos mistos, enquanto os frigoríficos registraram os melhores resultados. Na avaliação de Gustavo Troyano, analista do Itaú BBA, o destaque da temporada de balanços ficou para JBS e BRF, “principalmente derivado da forte melhoria de rentabilidade na indústria de frango do Brasil e dos Estados Unidos”. A JBS encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,65 bilhão — havia registrado prejuízo de R$ 1,45 bilhão no mesmo período de 2023. Além do frango, a recuperação em quase todas as operações da empresa colocou em segundo plano a oferta ainda baixa de gado bovino no mercado americano. Na Seara, negócio de aves e suínos da JBS, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu expressivos 711% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. A BRF registrou um lucro líquido de R$ 594 milhões no primeiro trimestre deste ano. Apoiada por margens melhores e pela diversificação nas exportações, em meio a novas habilitações para vender seus produtos ao exterior, a empresa teve o melhor primeiro trimestre de sua história. No mesmo período do ano passado, registrara prejuízo de R$ 1,024 bilhão. Para os próximos trimestres, Troyano ressaltou que a recuperação de preços de exportação da carne de frango também deve ajudar na continuidade da expansão de margens. Já para os frigoríficos de bovinos, apesar de a cotação da arroba estar controlada, o preço de exportação da carne para a China segue sem brilho, levando a cadeia a buscar o acesso a mercados mais rentáveis. Assim como no primeiro trimestre, “preços de grãos mais baixos na comparação anual devem continuar impactando negativamente nomes como SLC, 3tentos e Vittia, por exemplo, ainda que de maneira mais ou menos direta, dependendo da empresa”, disse o analista. O lucro da SLC caiu 60,2% no intervalo de janeiro a março, em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 228,9 milhões. Na visão de Aurélio Pavinato, CEO da SLC, os números do primeiro trimestre refletem a situação do agronegócio brasileiro neste ano. “É um ano de maior pressão sobre as margens em função da quebra de safra e de preços mais baixos. Mas está dentro da evolução do negócio”, afirmou na divulgação do balanço. Alencar, da XP, ressaltou que a cotação dos grãos para a safra 2024/25 teve um recente avanço e a alta do dólar ajuda nas exportações, mas os fundamentos continuam baixistas para o setor, com grande oferta global. “As empresas de grãos vão continuar com margens apertadas, e consequentemente as de insumos também. A gente torce para que o produtor tenha vendido [no mercado futuro], aproveitando essa alta recente de grãos e câmbio”, comentou. O segmento de insumos foi o mais prejudicado pelas margens menores dos agricultores. Todas as empresas do setor analisadas pelo Valor Data tiveram prejuízo ou queda de lucro nos balanços.
Valor Econômico
MEIO AMBIENTE
Marfrig e BRF destacam avanços socioambientais na cadeia de valor
Com metas de redução de gases de efeito estufa, empresas atingem 100% de rastreabilidade de fornecedores diretos na Amazônia e no Cerrado
A preocupação com as mudanças climáticas é urgente e global, e vem levando duas das maiores produtoras mundiais de proteína animal, Marfrig e BRF, a reafirmarem suas estratégias ESG. Trabalhando nos escopos 1 e 2, mas mirando no escopo 3, que abrange as emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelas quais as empresas são indiretamente responsáveis, as companhias criaram planos de ação que têm como principal meta a redução dessas emissões na cadeia de produção. Em 2023, a BRF avançou no mapeamento de sua cadeia de valor, que abrange produtores e fornecedores — são mais de 30 mil parceiros de negócio e 9,5 mil integrados, que oferecem desde a matéria-prima a serviços de logística. Para acompanhar os fornecedores e incluí-los na agenda sustentável, a BRF desenvolveu o Programa Monitoramento de Cadeia, que incentiva boas práticas de produção, combate ao desmatamento e respeito às comunidades. Periodicamente, são feitas auditorias, reforço do Código de Conduta de Parceiros de Negócio, consultas a dados públicos e a requisitos de cláusulas contratuais. Também são acessadas listas públicas para identificar fornecedores em desacordo com padrões legais e da companhia. A principal meta em relação ao escopo 3 é reduzir 12,3% das emissões de gases de efeito estufa até 2030, tendo como referência o ano de 2020. Já a Marfrig, que é considerada referência em sustentabilidade no setor de proteína animal, utiliza o sistema de geomonitoramento via satélite e um mapa de mitigação de riscos socioambientais para verificar se os animais vêm de áreas desmatadas, embargadas, terras indígenas, territórios quilombolas, além de analisar condições análogas à escravidão dos trabalhadores, situações que bloqueiam a compra. Desde 2020, a empresa alcança 100% de rastreabilidade dos fornecedores diretos de todos os biomas, e 85% dos indiretos na Amazônia e 71% no Cerrado. E tem como meta a redução de 33% nas emissões de gases de efeito estufa no escopo 3 até 2035, com foco na diminuição do metano gerado pelos animais. Além disso, manteve-se como a melhor companhia brasileira no ranking no Coller FAIRR Protein Producer Index 2023/2024, um relatório que avalia riscos e oportunidades em ESG das 102 principais empresas globais de proteína animal e laticínios. E segue como a única fabricante de proteína bovina de baixo risco em critérios de sustentabilidade. Uma das ações de grande repercussão da Marfrig é o Programa Verde+, com quase quatro anos de vigência. A proposta é acelerar a sustentabilidade da pecuária, minimizando impactos sobre os biomas que têm risco de desmatamento. Desde o ano passado, a empresa antecipou em cinco anos (de 2030 para 2025) o cumprimento da meta de rastreabilidade total na compra de animais para abate em todos os biomas. E, recentemente, anunciou um investimento de R$ 100 milhões para um novo ciclo do Programa Verde+, que serão alocados em recuperação e transformação florestais; restauração ecológica; agropecuária regenerativa; e melhoria genética do rebanho. Há 3 anos, a BRF firmou um convênio com o Banco do Brasil para viabilizar o financiamento para a instalação de painéis para produção de energia solar nas granjas, oferecendo também suporte comercial, técnico e jurídico. Como resultado, em 2023 o índice de aves produzidas com energia limpa chegou a 57%. Dispondo de um sistema de integração vertical, que contempla parcerias com os produtores de criação, a BRF fornece os animais, insumos e assistência técnica, ao passo que os parceiros participam com instalações, equipamentos, água, energia e mão de obra, em conformidade com as diretrizes do Programa Bem-Estar Animal feito na BRF. Outra ação de destaque é a Política de Compra Sustentável de Grãos, pela qual os fornecedores, diretos e indiretos, são avaliados sob critérios socioambientais, para cumprir o compromisso de atingir uma cadeia de suprimentos livre de desmatamento até 2025, bem como rastrear 100% da aquisição de grãos em todos os biomas no período. A empresa investe nessa frente e utiliza tecnologia geoespacial e ciência de dados para gerenciar esse monitoramento. Em 2023, a BRF conquistou 100% de rastreabilidade dos fornecedores diretos de grãos e 77% dos indiretos na Amazônia e no Cerrado, que correspondem a 62% do volume adquirido. Considerando todos os biomas, alcançou 99,9% de rastreabilidade dos fornecedores diretos e 79% dos indiretos. As empresas reforçam que ambas têm suas metas baseadas na ciência, alinhadas com as diretrizes da Science Based Target initiative (SBTi), que fomenta padrões de redução de emissões de CO2 em conformidade com o Acordo de Paris e recomendações de cientistas.
MARFRIG
FRANGOS & SUÍNOS
Suíno vivo fecha a segunda-feira (24) com cotações estáveis
Esta segunda-feira (24) foi de preços estáveis ou com leves altas para o mercado de suínos vivos
De acordo com análise do Cepea, os preços médios das carnes suína e de frango têm subido em junho, em relação ao mês anterior, com avanços mais intensos para a proteína suinícola. A carne bovina, por sua vez, vem se desvalorizando, também conforme pesquisas do órgão.
Como resultado, a competitividade da carne suína caiu frente às concorrentes, com a diferença entre o preço da carcaça especial suína e o da carcaça casada bovina sendo a menor desde novembro/20. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (21), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg), e no Paraná (R$ 6,85/kg). Houve alta de 1,72% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 6,49/kg, alta de 0,47% em Santa Catarina, com preço de R$ 6,48/kg, e de 0,56% em São Paulo, fechando em R$ 7,14/kg.
Cepea/Esalq
Volume de carne suína exportada chega 72,37% do total embarcado em junho/23
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura até a terceira semana de junho (15 dias úteis), chega a 72,37% do volume total alcançado em junho de 2023, mas com receita ainda em patamares baixos
A receita obtida com as exportações de carne suína até este momento do mês, US$ 164,8 milhões representa 66,47% do total arrecadado em todo o mês de junho de 2023, que foi de US$ 247,9 milhões. No volume embarcado, as 70.215 toneladas representam 72,37% do total registrado em maio do ano passado, com 97.021 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 10,9 milhões, valor 6,9% a menor do que junho de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 1,80% observando os US$ 11,1 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.681 toneladas leve aumento de 1,3% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, baixa de 1,88%, comparado às 4.770 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.347, ele é 8,2% inferior ao praticado em junho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda sutil de 0,07% em relação aos US$ 2.345 anteriores.
Agência Safras
Cotações do frango vivo estáveis no Paraná e Santa Catarina na segunda-feira (24)
Cotações estáveis ou em queda marcaram o final da segunda-feira (24) para o mercado do frango
De acordo com análise do Cepea, os preços médios do frango vivo estão praticamente estáveis nesta parcial de junho, ao passo que os do farelo de soja, importante insumo da avicultura de corte, estão em alta. Por outro lado, as cotações do milho, outro insumo de alimentação da cadeia, registram baixa no período. Diante disso, pesquisas do Cepea apontam que o poder de compra do avicultor frente ao derivado de soja se mantém em queda pelo terceiro mês consecutivo, ao passo que, em relação ao milho, apresenta recuperação. No caso do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, custando R$ 4,32/kg; assim como em Santa Catarina, cotado a R$ 4,29/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (21), a ave congelada caiu 0,56%, valendo R$ 7,09/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,68%, fechando em R$ 7,32/kg.
Cepea/Esalq
Exportações de frango chegam à metade de junho/24 com 66,48% da receita de junho/23
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de junho (15 dias úteis), atingiu 66,48% em relação à receita de junho de 2023
A receita obtida com as exportações de carne de frango, US$ 553,1 milhões, representa 66,48% do total arrecadado em todo o mês de junho de 2023, que foi de US$ 831,9 milhões. No volume embarcado, as 313.419 toneladas representam 74,80% do total registrado em junho do ano passado, com 418.979 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 36,8 milhões, valor 6,9% menor do que o registrado em junho de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 1,46% quando comparado aos US$ 37,4 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.894 toneladas, aumento de 4,7% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se redução de 0,75% em relação às 21.053 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.764, ele é 11,1% inferior ao praticado em junho do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 0,71% no comparativo ao valor de US$ 1.777 da semana passada.
Agência Safras
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