CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2250 DE 24 DE JUNHO DE 2024

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Ano 10 | nº 2250 |24 de junho de 2024

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo em São Paulo

O mercado do boi gordo na última sexta-feira, abriu o dia com um aumento de R$2,00/@ para o “boi China”.

O boi direcionado ao mercado doméstico continua valendo R$ 217/@ nos balcões de negócios de São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas, respectivamente, por R$ 192/@ e R$ 210/@ (preços brutos e a prazo), acrescenta a Scot. Os compradores já observam um leve recuo na oferta de boiadas, o que pode alterar os níveis de negócios. No Espírito Santo, as escalas de abate estão atendendo a demanda sem dificuldades, mantendo o mercado estável na comparação diária. No Mato Grosso do Sul – Região de Dourados, o mercado encerrou a semana ofertando R$3,00/@ a mais para a novilha. Para as demais categorias, os preços mantiveram-se estáveis na comparação diária. Em Rondônia – Região Sudeste, a cotação do boi gordo caiu R$2,00/@, e as cotações da vaca e da novilha permaneceram estáveis em relação ao dia anterior.

Scot Consultoria

Mercado de boi gordo esboçou reação durante a semana

Foram observadas altas no preço da arroba, mas a posição confortável das escalas de abate ainda foi um importante limitador. O mercado físico de boi gordo registrou uma semana de cotações estáveis a mais altas nas principais praças de comercialização do Brasil

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado físico registrou um ou outro negócio acima da referência média, com a atual movimentação do câmbio gerando otimismo entre os pecuaristas, uma vez que a moeda brasileira voltou a flertar na linha dos R$ 5,50/dólar. Foram observadas altas no preço da arroba, especialmente em São Paulo. Contudo, a posição confortável das escalas de abate nas demais praças ainda foi um importante limitador para altas mais agressivas nos preços do boi gordo durante a semana. Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 20 de junho: São Paulo (Capital): R$ 220, alta de 2,33% frente à semana passada, de R$ 215. Goiás (Goiânia): R$ 200, avanço de 1,52% perante a semana anterior, de R$ 197. Minas Gerais (Uberaba): R$ 208, estável frente ao fechamento da última semana Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 210, inalterado frente à última semana. Mato Grosso (Cuiabá): R$ 210, aumento de 0,48% frente aos R$ 209 da semana passada. Rondônia (Vilhena): R$ 185, sem mudanças frente à semana passada. O mercado atacadista segue com inexpressiva movimentação de negócios e com preços acomodados em grande parte do mês, em um ambiente pautado pela grande quantidade de produto em estoque. Para Iglesias, é importante mencionar que a virada de mês será importante, oferecendo oportunidades para recuperação dos preços da carne no atacado. O quarto traseiro do boi se manteve em R$ 17,00 por quilo. O quarto dianteiro do boi permaneceu cotado em R$ 12,50 por quilo. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 433,219 milhões em junho (10 dias úteis), com média diária de US$ 43,321 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 97,254 mil toneladas, com média diária de 9,725 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.454,50. Em relação a junho de 2023, houve baixa de 6,6% no valor médio diário da exportação, ganho de 6% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Agência Safras

Estatística da pecuária (Noroeste do Paraná)

Na região Noroeste do Paraná, o cenário começa a se modificar, com as ofertas tornando-se mais escassas e, consequentemente, exercendo pressão altista sobre os preços

Segundo levantamento da Scot Consultoria, a cotação do boi gordo aumentou R$4,50/@ ou 2,1%, a vaca R$6,00/@ ou 3,2% e a novilha R$7,00/@ ou 3,5%, na semana. Desse modo, o boi gordo está cotado em R$216,50/@, a vaca em R$193,00/@ e a novilha em R$209,00/@, preços a prazo e descontados os impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base do boi gordo, é de R$3,00/@, ou 1,4%, com o boi gordo cotado a R$213,50/@, em São Paulo, preço a prazo e livre de impostos. Em curto prazo, na região, apesar do cenário atual, é esperada a chegada de uma frente fria e, tal condição climática poderá levar os pecuaristas a retirarem os animais do pasto, o que poderá resultar em um aumento na oferta.

Scot Consultoria

ECONOMIA

Dólar cai em dia de ajustes técnicos

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,4413 reais na venda, em baixa de 0,38%, após ter atingido na véspera o maior valor de fechamento em quase dois anos. Na semana, a moeda voltou a acumular alta, de 1,12%. Em 2024, o dólar já acumula elevação de 12,15%.

Às 12h28 o dólar à vista atingiu a cotação máxima de 5,4623 reais (+0,01%), após Lula ter voltado a criticar, durante entrevista pela manhã, o fato de a Selic estar em 10,50% ao ano “sem nenhuma explicação e sem nenhum critério”, em suas palavras. À tarde, Lula disse em outra entrevista que o “nervosismo especulativo” em relação ao dólar não vai afetar a economia brasileira. “Nós estamos tranquilos, ou seja, esse nervosismo especulativo que está acontecendo não vai mexer com a seriedade da economia brasileira”, disse Lula em entrevista à rádio Mirante News FM, em São Luís. Ao longo da tarde o dólar voltou a cair ante o real. “Se fosse depender apenas dos dados econômicos, com certeza o dólar teria que estar bem abaixo do que está cotado agora. O que está fazendo o real ficar pressionado é o clima político”, avaliou Alexandre Viotto, head de banking e câmbio da EQI Investimentos. Para Viotto, as falas de Lula têm gerado insegurança no mercado, que demonstra ansiedade para saber quem será o substituto de Campos Neto no comando do BC em 2025. Um dos receios é de que o nome indicado por Lula tenha um perfil mais tolerante com a inflação. No exterior, no fim da tarde, o dólar subia ante as moedas fortes e ante boa parte das demais divisas de emergentes e exportadores de commodities.

Reuters

Ibovespa fecha em alta em dia de opções com Sabesp entre destaques

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, confirmando o primeiro ganho semanal desde meados de maio, com Localiza entre os destaques positivos, assim como Sabesp, na iminência da oferta de ações que privatizará a companhia de saneamento básico do Estado de São Paulo

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa terminou com elevação de 0,74%, a 121.341,13 pontos, acumulando na semana ganho de 1,4%. O volume financeiro somou 30,3 bilhões de reais. Para o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, o Ibovespa descolou de Nova York nesta sessão, em movimento técnico de vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista. Em Wall Street, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, fechou em queda de 0,16%. Apesar da alta no acumulado da semana, Chinchila considerou que a semana foi “um pouco mais travada”, com investidores ainda “bem cautelosos com as questões fiscais, troca de presidente do Banco Central e incômodo com alta do dólar que pode pressionar inflação à frente”. Em entrevista a uma rádio na sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o “nervosismo especulativo” em relação ao dólar — que tem subido, entre outras razões, por preocupações fiscais — não vai afetar a economia brasileira. E voltou a criticar o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Na próxima semana, uns dos destaques da agenda local será a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) encerrada na última quarta-feira, em que a Selic foi mantida em 10,50% ao ano, em votação unânime do colegiado. Também em foco estarão o IPCA-15 de junho e o Relatório de Inflação do BC.

Reuters

FGV: Agroindústria volta a ter um desempenho positivo em abril e acumula expansão de 4,1% do ano

A pesquisa sobre agroindústria, do FGVAgro, revela que em abril, a produção agroindustrial registrou uma expansão de 12,1% frente ao mesmo mês de 2023. Esse foi o maior crescimento para o mês desde 2013

No entanto, vale destacar que, ao contrário do que ocorreu em março, o número de dias úteis de abril foi maior em 2024 do que em 2023 – isso, certamente, contribuiu para o resultado positivo do mês. No acumulado no ano, a produção agroindustrial acumulou uma alta de 4,1% frente ao mesmo período de 2023, correspondendo ao melhor primeiro quadrimestre para a Agroindústria desde 2018. A alta da Agroindústria, nesse início de 2024, vem sendo derivada tanto do segmento de Produtos Não-Alimentícios (1,3%) como, principalmente, do de Produtos Alimentícios e Bebidas (6,1%). Desde 2023, o segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas vem apresentando um desempenho positivo, o que continuou ao longo de 2024. Já o segmento de Produtos Não-Alimentícios operou com dificuldades em 2023, fechando o ano com contração (de -2,1%), contudo, esse início de ano vem sendo mais favorável ao segmento, de tal forma que o único setor dentro desse segmento que não está operando em campo positivo é o de Insumos Agropecuários. Na divulgação do próximo mês, serão divulgados os dados da Agroindústria considerando os primeiros impactos da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Diante disso, será possível entender quanto do crescimento acumulado nos primeiros meses de 2024 terá sido perdido com a crise, dado que o estado gaúcho está entre os cinco mais relevantes para a Agroindústria brasileira.

FGVAGRO

CARNES

Preços de carnes sobem no atacado da Grande SP na 1ª metade de junho

Os preços das carnes de frango, suína e de cortes bovinos mais baratos subiram no início de junho no atacado da Grande São Paulo, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A carne de frango ganhou competitividade em relação à carne suína, mas perdeu em relação à bovina, segundo análise quinzenal divulgada pelo Cepea na terça-feira (18). Entre os últimos dias 31 de maio e 17 de junho, os preços de cortes bovinos mais acessíveis como dianteiro e fraldinha subiram 5,43% e 3,41%, respectivamente, para cerca de R$ 13,99 e R$ 13,64 por quilo. Já os preços do quarto-traseiro caíram 1,97% para R$ 17,87/kg. Os movimentos distintos nos preços dos cortes de carne bovina estão relacionados ao ritmo mais forte das exportações de cortes dianteiros e à renda da maior parte dos consumidores brasileiros. “O consumo continua limitado, principalmente de cortes nobres”, disse o Cepea. Os preços da carne suína também subiram no início de junho, já que o aumento nas vendas da carne e do suíno colaboraram para reverter uma queda de preços observada desde meados de maio. O preço da carcaça suína especial no atacado da Grande São Paulo subiu 8,07% no mês, fechando em R$ 10,44/kg na terça-feira (18). Os preços da carne de frango resfriada subiram 1,1% até a terça-feira (18) para R$ 7,38/kg. A carne de frango congelada acumula alta de 1,85% em junho, a R$ 7,15/kg.

Cepea

FRANGOS & SUÍNOS

Estabilidade nas cotações na sexta-feira no mercado de suínos

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 136,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 10,70/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (20), houve alta somente no Paraná, na ordem de 1,03%, chegando a R$ 6,85/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,38/kg), Santa Catarina (R$ 6,45/kg) e São Paulo (R$ 7,10/kg).

Cepea/Esalq

Frango vivo em Santa Catarina cai 2,05% na sexta-feira

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,00/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,96%, fechando em R$ 6,22/kg, em média

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, custando R$ 4,32/kg; já em Santa Catarina, o valor baixou 2,05%, cotado a R$ 4,29/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (20), a ave congelada caiu 0,28%, valendo R$ 7,13/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,14%, fechando em R$ 7,37/kg.

Cepea/Esalq

Poder de compra do avicultor frente ao farelo de soja cai pelo terceiro mês consecutivo

Preços do frango mostram estabilidade, enquanto os do do insumo estão em alta. Setor produtivo avícola reajustou o alojamento de animais

Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP mostram que os preços médios do frango vivo estão praticamente estáveis em junho, ao passo que os do farelo de soja, importante insumo da avicultura de corte, estão em alta. Por outro lado, as cotações do milho, outro insumo de alimentação da cadeia, registram baixa no período. Diante disso, pesquisas do Cepea apontam que o poder de compra do avicultor frente ao derivado de soja se mantém em queda pelo terceiro mês consecutivo, ao passo que, em relação ao milho, apresenta recuperação. Segundo pesquisadores do Cepea, após as cotações do frango vivo caírem com certa força em maio no mercado paulista, devido às fracas vendas e à oferta elevada de carne, o setor produtivo avícola reajustou o alojamento de animais. Em relação à carne de frango, o indicado Cepea/Esalq apontava ontem (21/6) a cotação média de R$ 7,13 o quilo congelado no atacado do Estado de São Paulo, uma alta de 1,57% desde o início de junho. Já o frango resfriado estava cotado a R$ 7,37 o quilo, com alta de 0,96% no acumulado do mês.

Globo Rural

Novas regras de bem-estar na produção de frangos na Europa vão afetar o Brasil

Embarques podem aumentar, enquanto exigências não são solicitadas aos exportadores. Criadores europeus terão que aumentar o espaço entre as galinhas

Empresas e mais de 30 organizações não governamentais da União Europeia (UE) criaram um conjunto de regras de bem-estar animal para a produção local de frango que pretende alterar todo o sistema produtivo até 2026. A adequação às exigências impostas pelo Compromisso Europeu do Frango (ECC, na sigla em inglês) pode custar mais de 8 bilhões de euros para a indústria e mexer com um fluxo de comércio do qual o Brasil faz parte. O ECC não é uma lei, mas ganhou a adesão de mais de 300 companhias do ramo de alimentos em diferentes países do bloco, incluindo importantes redes varejistas. Esses grupos podem deixar de comprar o produto que não estiverem em conformidade com as regras do compromisso ou dar preferência aos que tiverem adequados às normas. A Associação de Processadores e do Comércio de Frango nos países da UE (Avec), que representa a indústria avícola europeia, já espera alta no preço local da carne e elevação drástica nas importações caso 100% da cadeia produtiva tenha que se adequar. Nesse ambiente, produtos de países como Brasil, Ucrânia e Tailândia tendem a ganhar competitividade no bloco, mas essa movimentação não é tão simples, já que o compromisso poderia afetar também os exportadores. “O que o IPC [Conselho Internacional de Avicultura] entende que os países têm autonomia para definir como fazer sua produção, mas essas regras não podem se transformar em barreiras comerciais”, disse Ricardo Santin, presidente do IPC e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), à reportagem. Santin afirmou que, por enquanto, as normas do ECC não exigem mudanças no sistema produtivo dos exportadores que fornecem a ave à União Europeia. No entanto, ele não descarta que, com o tempo, haja a exigência de que o frango consumido pelos europeus, quando importado, seja de um sistema produtivo equivalente. “Isso se tornaria uma barreira de acesso ao mercado, pelo custo que se tem para fazer esse tipo de mudança”. De acordo com a Compassion in World Farming, uma das organizações apoiadoras do ECC, os frangos são seres sencientes que apresentam uma série de respostas emocionais, daí a necessidade de mudar o atual sistema de produção na avicultura de corte. O compromisso exige, por exemplo, a redução na lotação máxima do equivalente a 39 quilos por metro quadrado para 30 quilos, para diminuir a ocupação de animais nas granjas; a utilização de raças com crescimento mais lento; ao menos dois metros de distância entre poleiros para cada mil aves; estruturas sem gaiolas; mudança no abate para atordoamento com gás ou eletricidade, entre outros, além do cumprimento das leis de bem-estar animal já aplicadas na UE. Do outro lado, a Avec publicou um estudo estimando que, para a adequação da indústria local, haverá aumento de 37,5% no custo de produção por quilo de carne; elevação de 35,4% no consumo de água, equivalente a 12,44 milhões de metros cúbicos adicionais por ano; e alta de 35,5% no consumo de ração. Ainda de acordo com o estudo, haverá um alta de 24,4% nas emissões de gases do efeito estufa por quilograma de carne produzida; redução de 44% na produção de carne; e necessidade de se construir 9.692 mil novos aviários, com um custo estimado em >euro<8,24 bilhões, para manter os níveis de produção de frangos. “Não queremos alterar o ECC, aceitamos as condições desde que não seja imposto a toda a produção. Acreditamos que pode ser um segmento novo, mas a produção convencional ainda deve ser permitida”, disse a secretária-geral da Avec, Birthe Steenberg, em entrevista. “Também é importante para nós que os consumidores que compram produtos provenientes da produção de ECC sejam informados sobre as consequências ambientais”, afirmou a executiva. Steenberg destacou ainda que, evidentemente, os atuais principais exportadores de frango para a UE ficariam com uma parte relevante do mercado, uma vez que o produto local estaria mais caro. “O Brasil pode ficar com uma parcela, e muito provavelmente a Ucrânia, devido à sua proximidade e à sua futura adesão à UE, poderá ficar com a maior parte”, estimou. No caso do Brasil, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, também acredita que há possibilidade de aumento nos embarques da proteína, mas que se dariam na modalidade extracota, com tarifas maiores. Atualmente, a UE impõe cotas por tipo de carne e corte enviados ao bloco. Os exportadores brasileiros podem vender aos europeus até 124,5 mil toneladas de frango salgado, por exemplo, dentro da cota, pagando apenas uma taxa de 15,4% “ad valorem” — que é como um seguro da carga. Caso queira ultrapassar esse volume de venda, além da taxa ad valorem, o exportador deve pagar uma tarifa de 1,3 mil euros por tonelada, o que pode deixar o negócio menos vantajoso, a depender do preço do produto. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o Brasil exportou 87,9 mil toneladas de frango para a União Europeia, 13,6% a menos do que no mesmo período do ano passado. A Ucrânia passou a fornecer mais para o bloco europeu, enquanto os brasileiros direcionaram maiores volumes à países do Golfo e Arábia Saudita.

Globo Rural

INTERNACIONAL

China tenta segurar preço interno da carne bovina

A China divulgou novas regulamentações para estabilizar a produção de carne bovina devido à queda nos preços e grandes perdas no setor

“Desde o início do ano, os preços do gado vivo e da carne bovina caíram”, informou o Ministério da Agricultura. “As fazendas sofreram perdas, aumentando a pressão sobre a produção”, acrescentou. A produção de carne bovina na China cresceu na última década, impulsionada pelo aumento da classe média. No ano passado, o abate de vacas foi de 50,2 milhões, um aumento de 19% em relação a 2014. No entanto, o consumo caiu nos últimos anos devido à desaceleração econômica. O ministério orientou as fazendas a ajustarem a criação, eliminar gado velho e de baixo rendimento, otimizar a estrutura do rebanho e melhorar a eficiência. As principais áreas produtoras devem buscar apoio de instituições financeiras. Para prevenir doenças, o ministério apoiará fazendas de grande escala a aumentar medidas de biossegurança e criar comunidades livres de doenças. O crescimento das importações de carne bovina também diminuiu. Em 2023, a China importou 2,77 milhões de toneladas de carne bovina e miudezas, um aumento de apenas 1,5% em relação ao ano anterior. A China é o principal importador de carne bovina do Brasil, responsável por cerca de metade das exportações brasileiras.

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