Ano 10 | nº 2182 |15 de março de 2024
NOTÍCIAS
Em São Paulo, mercado do boi andando de lado
A demanda não evolui e as ofertas de boiadas equilibradas garantem que as escalas de abate permaneçam confortáveis, com uma média de 11 dias.
Segundo apurou a Scot Consultoria, no mercado paulista, a demanda pela carne bovina não evoluiu ao longo desta semana e o equilíbrio nas ofertas de boiadas gordas garantem escalas de abate confortáveis aos frigoríficos locais, com uma média de 11 dias. “Como resultado, o mercado não avança”, ressalta a Scot. Pelos dados da consultoria, nas praças de São Paulo, o “boi-China” está em R$ 235/@, enquanto o boi “comum” vale R$ 230/@. Por sua vez, as fêmeas estão sendo negociadas em R$ 205/@ (vaca gorda) e R$ 220/@ (novilha). No Tocantins, com escala para 10 dias, na região Sul, as cotações para os machos estavam estáveis. Para as fêmeas, a cotação caiu R$5,00/@. Na Bahia, os preços seguiram estáveis para todas as categorias na comparação feita dia a dia. Abate de bovinos cresce em 2023. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o abate de bovinos totalizou 34,06 milhões de bovinos em 2023, aumento de 13,7% em relação a 2022. Esta foi a segunda maior quantidade de cabeças abatidas na história, apesar disto, a produção de carcaça foi recorde – 8,95 milhões de toneladas. A participação de fêmeas nos abates (vacas e novilhas) atingiu 41,6% dos abates em 2023, totalizando 14,1 milhões de cabeças.
Scot Consultoria
Preços da arroba do boi em queda
O mercado físico do boi gordo apresentou preços mais acomodados na quinta-feira em diferentes praças de comercialização
Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate seguem confortáveis, entre nove e dez dias úteis em média. A oferta de fêmeas pode ser mencionada como grande justificativa para todo esse conforto, com os pecuaristas, em especial os focados em cria, ainda optando pelo descarte de fêmeas. “A diferença de preços entre vaca gorda e boi gordo se acentua neste início de ano, escancarando o quadro de pressão. Para o segundo trimestre, a expectativa é de continuidade deste movimento, em linha com o auge da safra do boi gordo”, assinalou Iglesias. Cotações: em São Paulo, Capital: R$ 230. Em Goiânia, Goiás: R$ 216. Em Uberaba (MG): R$ 220. Em Dourados (MS): R$ 219. Em Cuiabá: R$ 206. Já o mercado atacadista apresenta preços estáveis para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere menor espaço para alguma queda das cotações durante a segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo. O perfil de oferta passa a sinalizar aumento da competitividade da carne de frango nos próximos dias, com previsão de entrada de grande volume de produto no mercado, disse Iglesias. O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,30 por quilo, queda de R$ 0,20. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,65 por quilo, alta de R$ 0,35. Já o quarto dianteiro segue precificado a R$ 14,00 por quilo.
Agência Safras
Exportações de carne: Brasil protagonista até 2033
Estimativa é do USDA, com base na produção dos principais países exportadores
Um novo relatório estimativo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em fevereiro passado, coloca o Brasil como protagonista do comércio mundial de carne bovina nos próximos 10 anos. Segundo as projeções norte-americanas, os embarques dos principais exportadores globais devem aumentar de 11,7 milhões de toneladas equivalente-carcaça (teq), em 2023, para 13,5 milhões, em 2033 (15% a mais). “Quem puxará esse crescimento ao longo de uma década será o Brasil”, destaca o economista Yago Travagini, analista da Agrifatto, consultoria com escritório na capital paulista. Das 1,757 milhão de t embarcadas a mais entre 2023 e 2033, os exportadores brasileiros serão responsáveis pelo envio de 1,076 milhão. Ou seja, o País responderá por 61% do crescimento global das exportações de carne bovina”, ressalta Travagini.
Portal DBO
ECONOMIA
Dólar fecha em alta de 0,27%, a R$4,9877 na venda
O dólar subiu frente ao real na quinta-feira, com o mercado doméstico sendo contaminado pelo receio internacional depois de dados mais fortes do que o esperado sobre a inflação ao produtor dos Estados Unidos
A moeda norte-americana à vista teve alta de 0,27%, a 4,9877 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,41%, a 4,995 reais na venda.
Reuters
Ibovespa fecha em queda com declínio de Vale; Embraer dispara
O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, pressionado particularmente pelo declínio das ações da Vale na esteira do recuo dos futuros do minério de ferro na China, enquanto Embraer disparou para uma máxima em vários anos após relatórios positivos de Morgan Stanley e BTG Pactual.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,27%, a 127.661,31 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 128.255,78 pontos. Na mínima, a 127.192,19 pontos. O volume financeiro somava 21,56 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
Reuters
Fluxo cambial no Brasil fica positivo em US$2,233 bi em março até dia 8, diz BC
O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 2,233 bilhões de dólares em março até o dia 8, em movimento puxado pela via comercial, informou na quinta-feira o Banco Central
Pelo canal comercial, o saldo de março até o dia 8 foi positivo em 1,840 bilhão de dólares, segundo dados preliminares das estatísticas de câmbio contratado do BC. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas menos intensas no período, de 394 milhões de dólares. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Na semana passada –período que englobou todos menos um dos dias úteis do mês até o momento–, o fluxo cambial total foi positivo em 2,747 bilhões de dólares. No acumulado do ano até 8 de março, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 5,312 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 10,773 bilhões de dólares.
Reuters
Cepea: Em 2023, número de pessoas trabalhando no agronegócio é recorde
Por outro lado, a população ocupada na agropecuária caiu, 5% ou 432,99 mil pessoas
O número de pessoas trabalhando no agronegócio brasileiro somou 28,34 milhões em 2023, conforme nova metodologia aplicada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Trata-se de um recorde da série histórica, iniciada em 2012. Diante disso, no ano passado, a participação do setor no total de ocupações do Brasil foi de 26,8%. A população ocupada no agronegócio cresceu 1,2% (ou aproximadamente 341 mil pessoas) de 2022 para 2023. Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, esse incremento foi impulsionado sobretudo pelos crescimentos dos contingentes empregados nos agrosserviços (que aumentou 8,4%, ou 772,27 mil pessoas) e em insumos (elevação de 5,1%, ou de 14,54 mil pessoas). O avanço em ambos os segmentos, por sua vez, é reflexo do excepcional desempenho da produção dentro da porteira, o que estimula os segmentos a montante e a jusante no agronegócio. Por outro lado, a população ocupada na agropecuária caiu, 5% (ou 432,99 mil pessoas). Pesquisadores do Cepea indicam que esse cenário está atrelado a retrações observadas na horticultura, na cafeicultura, no grupo cereais, na bovinocultura, no cultivo de laranjas, na produção florestal, e nas atividades denominadas “outras lavouras” e “outros animais”. No segmento agroindustrial, a população ocupada manteve-se relativamente estável. Neste caso, observaram-se avanços nas agroindústrias pecuárias, impulsionados pelas indústrias de abate e de laticínios, mas recuos nas agroindústrias agrícolas, pressionadas pelas quedas no número de pessoas atuando nas indústrias de açúcar, etanol, café, óleos e gorduras, massas e outros, têxteis de base natural, vestuários e acessórios e produtos e móveis de madeira. Entre 2022 e 2023, o aumento da população ocupada no agronegócio foi puxado por empregados, sobretudo com carteira – o que indica o aumento da formalização do emprego –, e por trabalhadores com maior nível de instrução (ensino médio e superior) – tendência verificada no setor desde o início da série histórica. Alguns ajustes importantes foram implementados pelo Cepea/CNA na série histórica do mercado de trabalho do agronegócio brasileiro em 2023. Essas mudanças causaram um impacto expressivo nos números e, por isso, elas estão explicadas em nota no site do Cepea. Algumas das mudanças foram de caráter técnico (foram identificados com mais precisão alguns trabalhadores do agronegócio nos setores industrial e de serviços, que não estavam sendo contabilizados anteriormente, por conta de dificuldades metodológicas), mas a principal foi de caráter conceitual em relação ao que se entende por “pessoa ocupada”. Nesse último caso, o Cepea/CNA passa a contemplar trabalhadores que atuam produzindo somente (ou exclusivamente) para o próprio consumo.
CEPEA
Mercado vê déficit primário menor em 2024, mas piora conta para 2025, mostra Prisma
Economistas passaram a prever um déficit primário menor neste ano, mas pioraram a visão para o rombo em 2025, mostrou na quinta-feira o relatório Prisma Fiscal de março, compilado pelo Ministério da Fazenda
Agora, a expectativa mediana é de saldo primário negativo de 82,818 bilhões de reais em 2024, contra visão anterior de déficit de 83,974 bilhões, segundo o relatório. No entanto, para o ano seguinte, agora se espera que resultado seja negativo em 86,541 bilhões de reais, bem pior que a projeção anterior de rombo de 79,740 bilhões. Para 2024, foi prevista receita líquida (descontados repasses a Estados e municípios) de 2,099 trilhões de reais, acima dos 2,093 trilhões do último Prisma. Para 2025, no entanto, a expectativa caiu a 2,212 trilhões de reais, de 2,222 trilhões antes. No que diz respeito à arrecadação das receitas federais — considerada crucial pelos mercados para que o governo consiga atingir as metas previstas no novo arcabouço fiscal — a visão mediana no Prisma passou a calcular 2,565 trilhões de reais neste ano, acima dos 2,545 trilhões previstos no boletim anterior. Para 2025, a expectativa de arrecadação também subiu, a 2,706 trilhões de reais, de 2,694 trilhões antes. Houve aumento na expectativa mediana de despesas do governo federal deste ano, a 2,180 trilhões de reais, contra 2,178 trilhões anteriormente. Para o período seguinte, a projeção caiu a 2,304 trilhões, frente a 2,306 trilhões na leitura passada. Enquanto isso, o mercado reduziu a projeção para a dívida bruta do governo geral a 77,50% do PIB neste ano, contra 77,67% esperados no mês anterior. Para 2025, o prognóstico foi reduzido marginalmente a 80,09%, de 80,10%. As revisões do relatório Prisma ocorrem num momento de desconfiança sobre a capacidade do governo de atingir seu objetivo de zerar o déficit primário neste ano. Iniciativas do Ministério da Fazenda nesse sentido, como a tentativa de reonerar a folha salarial de 17 setores da economia e reformular o programa Perse, têm encontrado resistências políticas.
Reuters
Vendas no varejo do Brasil sobem mais que o esperado em janeiro e têm maior alta em 1 ano
O setor de varejo do Brasil iniciou 2024 com o maior aumento no volume de vendas em um ano e bem acima do esperado, recuperando o ritmo após a fraqueza vista do final do ano passado, em meio a um cenário econômico mais favorável
As vendas varejistas avançaram 2,5% em janeiro na comparação com o mês anterior, depois de uma queda de 1,4% em dezembro, resultado mais forte desde janeiro de 2023 (+2,5%). O dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,2%. “Janeiro passou a ser bom porque o Natal também não foi muito bom. Aí muitos setores investem em liquidações e promoções, tanto que as maiores quedas de dezembro foram as maiores altas em janeiro”, explicou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, as vendas apresentaram avanço de 4,1%, contra expectativa de alta de 1,3%. Em janeiro, o setor operava 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 0,8% abaixo de seu nível recorde, alcançado em outubro de 2020. O setor varejista fechou 2023 com alta das vendas. Segundo os dados do PIB, o consumo das famílias teve no ano passado aumento de 3,1%. “O varejo começa o ano com uma cara melhor, mas vale ressaltar que os dados do comércio seguem intercalando movimentos consecutivos de altas e baixas e com importante heterogeneidade entre as atividades pesquisadas… Portanto, parte do movimento de hoje deve ser visto como reflexo de um dezembro mais fraco e não como uma nova tendência”, alertou João Savignon, chefe de pesquisa macroeconômica da Kínitro Capital. Para este ano, especialistas avaliam que o mercado de trabalho ainda aquecido e uma inflação comportada devem favorecer as vendas, embora os juros elevados ainda pesem, mesmo diante do afrouxamento monetário promovido pelo Banco Central. “O mercado de trabalho aquecido, a continuidade do ciclo de cortes da Selic e o cenário mais favorável para o consumo e para o crédito devem impulsionar o varejo este ano, principalmente os segmentos mais dependentes de financiamentos”, disse Rafael Perez, economista da Suno Research. Entre as oito atividades pesquisadas, cinco apresentaram aumento das vendas em janeiro. Os destaques foram os ganhos de 8,5% de tecidos, vestuário e calçados e de 6,1% de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que exerceram as principais influências sobre o resultado total do comércio varejista. O setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tem o maior peso na pesquisa, apresentou alta de 0,9% nas vendas e marcou o terceiro mês seguido no azul. “Há uma influência do componente inflacionário e do maior consumo das famílias, especialmente de alimentos e bebidas”, disse Santos. O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, cresceu 2,4% em janeiro sobre o mês anterior, com alta de 2,8% em veículos. “As condições de compra melhoraram nos últimos meses com juros menor, inflação mais baixa e avanços no mercado de trabalho. Essas melhorias aparecem também na venda de veículos, um bem de maior valor”, completou o gerente da pesquisa.
Reuters
GOVERNO
Exportações do agronegócio batem novo recorde para os meses de fevereiro e atingem US$ 11,63 bilhões
Aumento foi de quase 20% comparado com fevereiro de 2023
As exportações do agronegócio atingiram uma cifra recorde para os meses de fevereiro, chegando a US$ 11,63 bilhões. O valor foi 19,7% superior na comparação com os US$ 9,71 bilhões exportados em fevereiro de 2023, correspondendo a um crescimento de US$ 1,91 bilhão nos valores exportados. De acordo com a secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), quatro produtos explicam o forte crescimento das exportações em fevereiro de 2024: açúcar (+ US$ 1,06 bilhão); algodão (+ US$ 406, 55 milhões); café verde (+ US$ 313,06 milhões) e carne bovina (+ US$ 211,65 milhões). No mês passado, os cinco principais setores exportadores foram complexo soja (32,1% de participação); carnes (15,8% de participação); complexo sucroalcooleiro (14,3% de participação); produtos florestais (11,0% de participação); e café (7,0% de participação). Estes cinco setores responderam por 80,2% das vendas externas do setor em fevereiro. A China continua sendo a principal parceira do agronegócio brasileiro, tendo adquirido US$ 3,60 bilhões em produtos do setor em fevereiro de 2024. O valor colocou o país asiático com 31,0% de participação nas exportações brasileiras do agronegócio no mês. Na sequência vem os Estados Unidos com US$ 842 milhões. A Indonésia foi o país que mais aumentou a participação nas exportações brasileiras do agronegócio nesse mês de fevereiro. O país passou de 1,6% de participação em fevereiro de 2023 para 3,9% em fevereiro de 2024, ou o equivalente a US$ 448,94 milhões. Outro país que apresentou ganho superior a um ponto percentual nas exportações brasileiras do agronegócio foram os Emirados Árabes Unidos. Na prática, a participação do país dobrou, passando de 1,4% para 2,8% do valor exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio no último mês. As importações de produtos agropecuários passaram de US$ 1,34 bilhão em fevereiro de 2023 para US$ 1,44 bilhão em fevereiro de 2024 (+7,5%). Além desses produtos, houve aquisições de inúmeros insumos necessários à produção agropecuária, como: fertilizantes (US$ 640,47 milhões) e defensivos agropecuários (US$ 306,55 milhões).
MAPA
CARNES
Brasil aumentou abate de bovinos e bateu recordes em frango e suínos em 2023
Abate de frango passou de 6,2 bilhões de unidades e encerrou 2023 com novo recorde. O abate de bovinos no país cresceu 13,7% em 2023, para 34,06 milhões de cabeças. É o que informam as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o segundo maior número anual de toda a série histórica, de 1997, atrás apenas de 2013
No quarto trimestre, o abate de bovinos aumentou 21,3% em relação aos últimos três meses de 2022, para 9,153 milhões de cabeças. Na comparação com o terceiro trimestre, houve alta de 1,8%. produção de carcaças em 2023, por sua vez, atingiu recorde de 8,95 milhões. O IBGE destacou que, em 2023, o abate de fêmeas apresentou alta pelo segundo ano consecutivo, com aumento de 26,6% em comparação a 2022. O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (2,01 milhões de toneladas) registradas pela série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e pela queda de 19,8% no preço médio da arroba (Cepea/Esalq). O Estado de Mato Grosso ampliou sua liderança no abate de bovinos no país em 2023. O número de cabeças abatidas no Estado aumentou em 1,21 milhão e, com isso, sua participação no volume total do país chegou a 17,4%. Essa fatia era de 15,8% em 2022. Se Mato Grosso manteve sua liderança, houve mudanças nas duas posições seguintes do ranking. São Paulo, que ocupava a segunda posição em 2022 (11,5%), caiu para a terceira em 2023, com 10,1% do total. Goiás, por sua vez, que não estava entre os três primeiros lugares em 2022, alcançou a vice-liderança em 2023 (10,4%), após um aumento de 535,19 mil cabeças. O instituto divulgou também dados sobre os curtumes do Brasil. A aquisição de peças de couro subiu 17,7% no quarto trimestre e aumentou 2,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior, somando 9,172 milhões. O abate de suínos no país atingiu novo recorde em 2023, com alta de 1,3% em comparação com 2022, para 57,17 milhões de cabeças. No quarto trimestre, houve aumento de 1,1%, para 14,148 milhões de cabeças. Na comparação com o terceiro trimestre, no entanto, houve recuo de 3,4%. O abate de 707,33 mil cabeças de suínos a mais em 2023 foi impulsionado por aumentos no abate em nova dos 24 Estados que participam da pesquisa, explicou o IBGE. Entre aquelas com participação acima de 1%, ocorreram aumentos no Paraná (+660,63 mil cabeças), Santa Catarina (+631,22 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+64,29 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas em Minas Gerais (-266,10 mil cabeças), São Paulo (-166,97 mil cabeças), Mato Grosso (-126,92 mil cabeças), Goiás (-54,25 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (-20,85 mil cabeças). O abate de frangos totalizou 6,28 bilhões de unidades em 2023, aumento de 2,8% em relação a 2022. No quarto trimestre, o abate caiu 2,2%, para 1,530 bilhão de aves. Na comparação com o terceiro trimestre, houve recuo de 3,2%. O IBGE destacou que, em 2023, foi registrado novo recorde de exportações da carne de frango in natura e na comparação mês a mês com 2022. Em todos os meses, os embarques aumentaram. Os preços médios do setor avícola seguiram uma trajetória de queda até julho do ano passado e se recuperaram nos meses seguintes.
Globo Rural
FRANGOS & SUÍNOS
Preços sobem no mercado de suínos do PR e SC
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 127,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,00/kg
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (13), houve queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,15%, atingindo R$ 6,77/kg. Os preços não mudaram no Rio Grande do Sul (R$ 6,14/kg) nem em São Paulo (R$ 6,70/kg). Houve aumento de 0,49% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,10/kg, e de 1,13% no Paraná, fechando em R$ 6,28/kg. Na quinta-feira (14) as principais Bolsas de Suínos que comercializam os animais na modalidade independente registraram aumento nos preços, antes que a primeira quinzena do mês termine. De acordo com lideranças do setor, menor oferta de animais e a notícia de habilitações de frigoríficos por parte da China aqueceram os preços.
Cepea/Esalq
Suinocultura independente: Preços seguem em alta antes da virada da quinzena
Em São Paulo o preço teve alta, passando de R$ 6,93/kg vivo para R$ 7,04/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
No mercado mineiro, o valor ficou estável em R$ 6,80/kg vivo, som acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal aumentou, passando de R$ 6,21/kg vivo para R$ 6,42/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 07/03/2024 a 13/03/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 1,76%, fechando a semana em R$ 6,51/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,40/kg vivo”, informou o Lapesui.
Agrolink
Abertura do mercado britânico para exportação de gelatinas e colágenos de suínos
Com esta abertura, o agronegócio brasileiro alcançou sua 19ª expansão comercial no ano
O governo brasileiro acolheu com satisfação a decisão do Reino Unido de autorizar as exportações brasileiras de gelatinas e colágenos derivados de suínos para aquele mercado. Somente no ano passado, o Brasil exportou US$ 375 milhões em gelatinas para cerca de 70 países. Este é o terceiro mercado aberto para a exportação do produto neste ano, após o estabelecimento de parcerias comerciais com El Salvador e Estados Unidos. O resultado positivo é fruto dos esforços conjuntos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
MAPA
Suínos/Cepea: Poder de compra cai em relação ao milho, mas sobe frente ao farelo
O poder de compra de suinocultores paulistas tem caído em relação ao milho, mas avançado frente ao farelo de soja, conforme apontam pesquisas do Cepea
Isso porque, enquanto os preços do suíno vivo posto frigorífico no mercado independente apresentam leves quedas em março, os do cereal seguem firmes e os do derivado da oleaginosa caem com força. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar das recentes valorizações do animal, a menor procura por parte da indústria no início do mês pressionou a cotação média mensal do suíno. Para o milho, de acordo com a Equipe Grãos/Cepea, o baixo volume de estoques e as valorizações externas vêm sustentando os preços em regiões paulistas; já no caso do farelo, consumidores estão se abastecendo aos poucos, fundamentados na possível maior oferta do derivado diante do aumento na demanda por óleo de soja.
Cepea
Frango: cotações estáveis no PR e SP
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,55/kg
Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado no Paraná, custando R$ 4,58/kg, enquanto em Santa Catarina, houve alta de 2,08%, valendo R$ 4,42/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (13), a ave congelada ficou com preço estável em R$ 7,33/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,94%, fechando em R$ 7,48/kg.
Cepea/Esalq
USDA estima aumento de 4% na exportação de carne de frango do Brasil em 2024
De acordo com relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a estimativa para este ano de 2024 é que o Brasil amplie as exportações de carne de frango em 4%, com volume de 4,97 milhões de toneladas, seguindo na liderança como maior exportador mundial da proteína avícola
“O Governo do Brasil está trabalhando para abrir novos mercados, aumentar a diversidade de produtos nos mercados existentes e negociar a regionalização de cláusulas aos seus atuais certificados sanitários para evitar o embargo de mercados caso a gripe aviária de alta patogenicidade atinja alguma granja comercial”, aponta o relatório. Pelo viés da produção de carne de frango no Brasil, o USDA pontua que o país deve continuar na segunda aposição, atrás somente dos Estados Unidos no ranking. O volume de proteína avícola produzida em solo brasileiro previsto para 2024 pelo USDA é de 15,1 milhões de toneladas, o que significa aumento de 1% em relação ao ano passado. “Isto é um marco histórico para o Brasil e a previsão baseia-se em forte procura externa, no desempenho socioeconômico, e melhores custos de produção. As granjas comerciais do Brasil continuam livres da influenza aviária altamente patogênica, e essas projeções pressupõem que continuarão a ser assim”.
USDA
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