CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2136 DE 08 DE JANEIRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2136 |08 de janeiro de 2024

 

NOTÍCIAS

Em São Paulo, mercado do boi fechou a semana estável

Nas praças pecuárias paulistas, as cotações estão firmes e as escalas de abate estão preenchidas, em média, para uma semana. Dessa forma, na comparação diária, as cotações ficaram estáveis para todas as categorias de bovinos destinados ao abate

Na comparação entre a primeira semana de janeiro de 2024 com a primeira semana de 2023, as cotações estão menores. Queda de 12,5% para o boi gordo, 12,3% para o “boi China”, 16,3% para a vaca gorda e 11,6% para a novilha gorda. A cotação do boi gordo está em R$245,00/@, a da vaca gorda em R$220,00/@ e a da novilha em R$237,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está cotado em R$250,00/@, preço bruto e a prazo. No Espírito Santo, o cenário foi de queda de R$1,00/@ para as fêmeas. Para o boi gordo, a cotação ficou estável na comparação feita dia a dia. A cotação da arroba do boi gordo está em R$212,00, a da vaca em R$203,00 e da novilha em R$207,00, preços brutos e a prazo. A cotação do “boi China” está referenciada em R$220,00/@. Na região Sudoeste de Mato Grosso, o quadro é de estabilidade para todas as categorias na comparação dia a dia. Com isso, a cotação do boi gordo está em R$205,00/@, preço bruto e a prazo. O diferencial de base do boi gordo na praça, em relação a São Paulo, está em 16,3% negativo, ou R$40,00/@ menor. A cotação da arroba da vaca está em R$190,00 e a da novilha em R$200,00, preços brutos e a prazo. O “boi China” está cotado em R$220,00/@, preço bruto e a prazo. Na região Sudeste de Mato Grosso, a cotação do boi gordo caiu R$2,00/@ na comparação diária. Para as demais categorias, o quadro é de estabilidade. A cotação do boi gordo está em R$211,00/@, a da vaca gorda em R$195,00/@ e a da novilha gorda em R$202,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está cotado em R$220,00/@, preço bruto e a prazo.

SCOT CONSULTORIA

Mercado do boi gordo segue fraco com demanda menor por carne bovina

Frigoríficos reduzem os valores pagos, o que pode pressionar as cotações da arroba em janeiro.

Volume de animais para abate no primeiro semestre de 2024 pode ser reforçado por vacas que não emprenharam no ano passado

O mercado físico do boi gordo registrou poucos negócios ontem e a escala de abate nos frigoríficos caiu para nove dias úteis, na média nacional, informou a Agrifatto, em nota. A consultoria diz que a redução das vendas de carne bovina faz os frigoríficos reduzirem os valores pagos, o que pode pressionar as cotações da arroba ao longo de janeiro. Em Mato Grosso, o recuo foi de 0,5%, com o boi cotado a R$ 214 por arroba. Na B3, a quinta-feira foi de variações negativas para todos os contratos, com o vencimento para janeiro caindo 1,21%, a R$ 244,70 por arroba. Em relação à oferta, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, preveem que a oferta deve aumentar a partir de março, pressionando as cotações da arroba do boi gordo. E o volume de animais para abate no primeiro semestre de 2024 pode ser reforçado por vacas que não emprenharam no ano passado.

GLOBO RURAL

Volume exportado de carne bovina in natura em dezembro alcança 208,4 mil toneladas

Apesar de recorde no volume embarcado, preço médio registrou queda de 8,10%.

A exportação de carne bovina in natura atingiu 208,4 mil toneladas em dezembro/23, o que é recorde para a série histórica. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, o volume exportado registrou incremento de 36,48%, sobre as 152,7 mil toneladas em 20 dias úteis. No comparativo mensal, o total embarcado teve um ganho de 10,91%. No mês anterior, o volume exportado ficou em 187,9 mil toneladas. De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), a média diária exportada ficou em 10,4 mil toneladas, ganho de 36,50%, frente ao observado no mês de dezembro do ano anterior, com 6,9 mil toneladas. De acordo com o diretor da HN AGRO, Hyberville Neto, a demanda chinesa teve a participação de 59,6% do volume exportado da carne bovina brasileira, mas reduziu em 25,3% o preço pago pela tonelada do produto brasileiro no ano de 2023. O preço médio na quinta semana de dezembro/23 ficou com US$ 4.547 por tonelada, queda de 8,10% frente aos dados de dezembro de 2022, com preços médios de US$ 4.951 por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US $ 947,9 milhões, contra US$ 756,2 milhões em dezembro do ano anterior. A média diária ficou em US $ 47,3 milhões, avanço de 25,30%, frente ao observado no mês de dezembro do ano passado, com US$ 34,3 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS

Boi/Cepea: Em 2024, preços devem depender da oferta

As exportações brasileiras de carne bovina devem continuar firmes em 2024, e a demanda interna deve ter alguma recuperação. Diante disso, a oferta é que deve influenciar possíveis altas ou quedas dos preços da arroba e da carne no correr de 2024

Segundo pesquisadores do Cepea, a contribuição das vendas externas para o desenvolvimento da pecuária brasileira e sustentação dos preços domésticos está consolidada. A indústria brasileira se profissionalizou no atendimento a clientes em diferentes partes do mundo e encontra nos pecuaristas fornecedores de animais ao gosto dos variados mercados. Quanto ao mercado doméstico, a inflação tende a estar mais controlada, e o PIB deve ter pequena expansão. Tais condições macroeconômicas podem resultar em um aumento modesto da demanda pela carne bovina – cálculos do Cepea apontam que o consumo de carne bovina in natura cresceria 1,79% em 2024. Apesar de pequeno, o avanço é positivo, sobretudo diante do encolhimento do consumo interno em anos anteriores. Há de se considerar, ainda, que reduções dos preços elevam as vendas no varejo, ou seja, se a arroba se desvaloriza, o consumo pode melhorar. Em relação à oferta, a sazonalidade anual mostra que, a partir de março, costuma aumentar o volume disponibilizado, o que gera pressão sobre os valores. E o volume de animais para abate no primeiro semestre de 2024 pode ser reforçado por vacas que não emprenharam no ano passado.

Cepea

Arroba do boi: preços seguem firmes no país

No mercado paulista, houve negociações para o boi padrão China entre R$ 245/250 a arroba no decorrer do dia

O mercado físico do boi gordo fechou a semana apresentando pouca variação nos preços da arroba nas principais praças de produção e comercialização do país. Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, a liquidez deve seguir melhorando no decorrer da quinzena, com agentes retornando gradativamente às negociações. Os frigoríficos voltaram a sinalizar que as escalas de abates estão confortáveis, contudo, não estão conseguindo exercer pressão nos preços até o momento. No mercado paulista, houve negociações para o boi padrão China entre R$ 245/250 a arroba no decorrer do dia. Nos próximos dias, acompanharemos a evolução do atacado, as condições das pastagens e o desempenho da exportação brasileira, fatores que podem afetar a dinâmica do mercado pecuário. Em São Paulo, os preços apresentaram pouca alteração. Houve negociação entre R$ 245/250 a arroba para boi padrão China. Em Minas Gerais, as cotações seguiram inalteradas. No triângulo mineiro, o boi gordo foi precificado na faixa entre R$ 245/250/@ a prazo. Em Goiás, os preços seguiram firmes no dia. A arroba do boi gordo foi precificada entre R$ 230/240 no sudoeste do estado. Em Mato Grosso do Sul, houve registro de alta no dia. Tanto em Campo Grande como em Dourados, a arroba foi precificada a R$ 235/@ a prazo. Em Mato Grosso, as indicações ficaram estáveis. Em Cáceres, a arroba foi precificada a R$ 205 a prazo. O mercado atacadista apresentou preços acomodados para a carne bovina no decorrer do dia. A entrada de salários é uma variável que pode ajudar o consumo no curto prazo, contudo, deve haver mudança no perfil no curto prazo, passando para cortes mais acessíveis. O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,30 por quilo. O quarto dianteiro seguiu estável em R$ 13,10 por quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 13,10 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Frigoríficos mantêm as escalas de abate alongadas

As programações das indústrias seguem atendendo a 9 dias úteis na média nacional, com estabilidade no comparativo semanal, informou a Agrifatto

Os frigoríficos brasileiros não forçam as compras de boiada gorda e mantêm as programações de abate alongadas, informa a Agrifatto. Com as escalas confortáveis para as próximas semanas, as indústrias fecharam a sexta-feira (5/12) com as programações de abate já atendendo a 9 dias úteis na média nacional, com estabilidade no comparativo semanal, acrescenta a consultoria. São Paulo – As escalas ficaram estáveis no comparativo semanal em 9 dias úteis. Pará – Os frigoríficos paraenses encerraram a semana com as escalas em 10 dias úteis, apresentando estabilidade ante o registrado na sexta-feira passada. MT/MS – As escalas continuaram em 9 dias úteis, sem alterações no comparativo semanal. Rondônia – As programações de abate também estão próximas de 9 dias úteis, com estabilidade. Tocantins – As escalas de abate tiveram avanço de 3 dia útil, hoje em 9 dias úteis. Minas Gerais – As indústrias mineiras também tiveram 3 dias de avanço, encerrando a sexta-feira em 10 dias úteis. Goiás –Os frigoríficos goianos fecharam a semana com as escalas em 11 dias úteis, 4 dias de avanço semanal.

PORTAL DBO

ECONOMIA

Dólar tem queda firme ante real sob influência de dados de serviços dos EUA

O dólar à vista fechou a sexta-feira em queda firme ante o real no Brasil, numa sessão em que dados fracos do setor de serviços norte-americano ofuscaram números fortes do aguardado relatório “payroll”, sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8720 reais na venda, em baixa de 0,72%. Na primeira semana do ano, no entanto, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,42%. Na B3, às 17:42 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,43%, a 4,8930 reais. Pela manhã, o Departamento do Trabalho norte-americano divulgou os números do relatório payroll, bastante aguardados pelos investidores. Eles revelaram a criação de 216.000 vagas de emprego em dezembro nos EUA, bem acima das 170.000 vagas projetadas por economistas consultados pela Reuters. Os números do payroll impulsionaram os rendimentos dos títulos norte-americana e, em paralelo, o dólar ante as demais divisas, em meio à percepção de o mercado de trabalho aquecido ainda é uma preocupação para o controle inflacionário, o que pode levar o Federal Reserve a não iniciar o ciclo de corte de juros já em março, como vem sendo majoritariamente precificado. O cenário mudou após o Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informar, às 12h, que seu PMI de serviços caiu para 50,6 no mês passado, a menor leitura desde maio, ante 52,7 em novembro. Com os números do PMI de serviços, os rendimentos dos títulos norte-americanos perderam força, o que também se refletiu no enfraquecimento do dólar ante diversas divisas. “Está virando consenso que o dólar não deveria estar na casa dos 4,90 ou 4,80 (reais). Nos últimos dias, estamos vendo compradores para o real, principalmente estrangeiros, o que deve levar a moeda (dólar) para baixo”, comentou Lais Costa, analista da Empiricus Research. À tarde, projeções da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) sugeriram que, em 2024, o país continuará a receber um volume substancial de dólares pela via comercial, o que em tese favorece o equilíbrio das contas externas e contribui para cotações mais baixas para a moeda norte-americana. No ano passado, a balança comercial acumulou superávit de 98,838 bilhões de dólares, resultado de exportações de 339,673 bilhões de dólares e importações de 240,835 bilhões de dólares, conforme a secretaria. Para 2024, o governo projeta um recuo de 4,5% no saldo comercial, para valor ainda robusto de 94,4 bilhões de dólares. A projeção da Secex é de que as exportações brasileiras este ano atinjam 348,2 bilhões de dólares, um valor 2,5% superior ao visto em 2023, enquanto as importações devem somar 253,8 bilhões de dólares, 5,4% acima do visto no ano passado.

REUTERS

Ibovespa fecha em alta com ajuda de bancos, mas cai na 1ª semana do ano

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, com bancos entre os principais suportes, em sessão também marcada pela divulgação de dados melhores do que as expectativas sobre o mercado de trabalho norte-americano

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,61%, a 132.022,92 pontos., com a queda de Vale evitando um desempenho melhor. Na máxima do dia, chegou a 132.634,81 pontos. O volume financeiro somou 19,47 bilhões de reais. Na primeira semana do ano, porém, o índice acumulou um declínio de 1,61%, refletindo principalmente ajustes nas apostas relacionadas ao começo do aguardado ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos.

O Ibovespa tocou a mínima da sessão, de 130.578,83 pontos, logo após o Departamento do Trabalho norte-americano reportar a criação de 216 mil vagas no mês passado, acima das previsões, enquanto a taxa de desemprego permaneceu em 3,7%. Mas o sinal negativo não teve fôlego, principalmente após a abertura de Wall Street com variações modestas, mas sustentando um viés positivo, a despeito da alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, com o do Treasury de 10 ano superando 4%. Após os dados, com base nos contratos futuros atrelados à taxa básica do Fed, operadores passaram a enxergar chance de cerca de 50% de corte dos juros em março. Antes da divulgação, esse percentual era de quase 65%. De acordo com o analista Luis Novaes, da Terra Investimentos, o mercado esteve significativamente cauteloso ao longo dessa semana, justamente em razão dos dados do mercado de trabalho a serem divulgados nos EUA. Novaes afirmou que, de fato, o “payroll” ficou acima do esperado, mas a percepção é de que o mercado já havia concretizado o movimento de correção das expectativas, avaliando que os juros nos EUA podem seguir elevados por mais tempo. No Brasil, a agenda do dia incluiu alta acima do esperado na produção industrial em novembro, bem como expansão do percentual da dívida pública bruta em relação ao PIB, com o setor público registrando déficit primário maior do que as previsões.

REUTERS

Superávit comercial brasileiro salta 60% e marca recorde de US$98,8 bi em 2023, com queda de importações

O Brasil encerrou 2023 com um resultado recorde para a balança comercial, de quase 100 bilhões de dólares, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados na sexta-feira, em saldo impulsionado por exportações recordes e por uma queda importante das importações

A balança comercial acumulou superávit de 98,838 bilhões de dólares no ano, resultado de exportações de 339,673 bilhões de dólares e importações de 240,835 bilhões de dólares.

Além de recorde na série histórica da secretaria, o saldo comercial cresceu 60,6% em relação aos 61,525 bilhões de dólares registrados em 2022, até então o melhor resultado obtido. As exportações em 2023 também foram recordes, mas com uma variação de apenas 1,7% em relação ao resultado do ano anterior. Já as importações caíram 11,7% em relação ao verificado em 2022. O saldo comercial de 2023 ficou acima das projeções do governo. A Secex, que está ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), projetava superávit de 93 bilhões de dólares para o saldo anual, em estimativa informada em outubro, com exportações de 334,2 bilhões de dólares e importações de 241,1 bilhões de dólares. Para 2024, o governo projeta um recuo de 4,5% no saldo comercial, para 94,4 bilhões de dólares, segundo estimativa divulgada na sexta-feira. A projeção da Secex é de que as exportações brasileiras este ano atinjam 348,2 bilhões de dólares, um valor 2,5% superior ao visto em 2023, enquanto as importações somem 253,8 bilhões de dólares, 5,4% acima do visto no ano passado. Como mostrou a Reuters, analistas também projetam uma alta das importações do ano, embalada por uma recuperação dos investimentos e meio ao ciclo de queda dos juros e de um maior ímpeto do setor privado na esteira dos investimentos públicos já sinalizados pelo governo para obras de infraestrutura. Os dados da Secex mostraram ainda que o saldo comercial acumulado em dezembro foi de 9,360 bilhões de dólares. O desempenho foi resultado de exportações de 28,839 bilhões de dólares, contra importações de 19,479 bilhões de dólares. Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 7,800 bilhões de dólares para o período.

REUTERS

Produção industrial do Brasil cresce mais do que o esperado em novembro

A produção industrial do Brasil ganhou algum fôlego em novembro e cresceu mais do que o esperado, mas ainda seguia a passos a lentos em um cenário de desaceleração global da atividade e juros restritivos.

Em novembro, a indústria brasileira apresentou avanço de 0,5% da produção na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,2% no mês e marcou o quarto mês seguido no azul. O ritmo ainda se acentuou ligeiramente depois de ganhos fracos em outubro (+0,1%), setembro (+0,1%) e agosto (+0,2%). “Mesmo com o saldo positivo de 0,9% acumulado nos últimos quatro meses, a produção industrial ainda se encontra 0,9% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, destacou o gerente da pesquisa, André Macedo. Na comparação com novembro do ano anterior, a produção teve alta de 1,3%, contra projeção de 0,7%. Sem conseguir deslanchar ao longo do ano, a indústria nacional deve ter fechado 2023 com estagnação em meio a desafios externos, como problemas na China e atividade global fraca, o que não favorece as exportações brasileiras. Também pesam os juros altos no país e o comprometimento de renda, o que afeta o consumo de bens de maior valor agregado, embora o Banco Central tenha embarcado em um ciclo de cortes da Selic que levou a taxa básica ao patamar atual de 11,75%. O IBGE destacou que, em novembro, 13 dos 25 ramos industriais pesquisados tiveram crescimento na produção. Os destaques foram as indústrias extrativas (+3,4%) e produtos alimentícios (+2,8%). “As indústrias extrativas foram impulsionadas pela maior extração de petróleo e minério de ferro, e eliminaram o recuo de 0,4% do mês de outubro. Já o setor de produtos alimentícios, que teve como destaque os itens açúcar, produtos derivados da soja e carnes de bovinos, marcou seu 5º mês seguido de crescimento na produção, e acumulou nesse período um crescimento de 6,3%”, disse Macedo. Entre as categorias econômicas, os bens intermediários apresentaram o crescimento na comparação mensal, de 1,6%. Por outro lado, a produção de bens de capital recuou 1,7% e a de bens de consumo teve queda de 0,2%.

REUTERS

Dívida pública bruta sobe a 73,8% do PIB em novembro, mostra BC

A dívida bruta do Brasil registrou ligeira alta em novembro, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pelo Banco Central

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou novembro em 73,8%, contra 73,7% no mês anterior, sob impacto dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 p.p.), e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,5 p.p.). Já a dívida líquida foi a 59,5%, de 59,2%, refletindo os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,4 p.p.), do déficit primário (aumento de 0,3 p.p.), da valorização cambial de 2,4% no mês (aumento de 0,3 p.p.), do ajuste de paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (redução de 0,3 p.p.), e da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.). As expectativas em pesquisa da Reuters eram de 75,0% para a dívida bruta e de 60,4% para a líquida. Em novembro, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 37,27 bilhões de reais, pior do que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 34,5 bilhões de reais. O desempenho mostra que o governo central teve déficit de 38,923 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram superávit primário de 1,996 bilhão de reais e as estatais tiveram saldo negativo de 343 milhões de reais, mostraram os dados do Banco Central. Nos 12 meses encerrados em novembro, o setor público consolidado foi deficitário em 131,4 bilhões de reais, equivalente a 1,22% do PIB.

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IGP-DI sobe em dezembro, mas fecha 2023 em queda de 3,30%

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou a alta em dezembro, mas fechou o ano de 2023 em queda de 3,30%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na sexta-feira

O IGP-DI subiu 0,64% no mês, contra 0,50% em novembro, marcando o resultado mais elevado desde maio de 2022 com pressão tanto do atacado quando dos preços ao consumidor.

Por outro lado, a queda acumulada no período de janeiro a dezembro do ano passado foi a mais intensa para um ano cheio de toda a série histórica, mostraram os dados. No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, subiu 0,79%, contra 0,63% em novembro, mas fechou o ano com deflação de 5,92%. “Entre as commodities alimentícias, as maiores influências para essa diminuição foram observadas na soja, com decréscimo de 21,68%, no milho, que caiu 27,54%, e nos bovinos, com queda de 13,58%”, disse André Braz, coordenador dos índices de preços. Ainda na comparação mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-DI, subiu 0,29% em dezembro, de 0,27% antes, acumulando em 12 meses avanço de 3,55%. “No que tange ao índice de preços ao consumidor … os itens que mais se destacaram foram a gasolina, com elevação de 11,54%, os planos de saúde, que subiram 10,16%, e o licenciamento de veículos (IPVA), com alta de 13,19%”, explicou Braz. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, avançou 0,31% em dezembro, ante 0,07% no mês anterior, acumulando no ano alta de 3,49%.

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MEIO AMBIENTE

Desmatamento cai pela metade na Amazônia e sobe 43% no cerrado em 2023

É a primeira vez em cinco anos que a área desmatada no cerrado (que ocupa aproximadamente 24% do território brasileiro) é maior do que na Amazônia (que cobre cerca de metade do Brasil)

O primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula (PT) foi marcado pela queda expressiva do desmatamento na Amazônia, enquanto os números tiveram crescimento recorde no Cerrado. Dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados na sexta-feira (5) mostram que, em 2023, foi perdida uma área de 5.151,6 km² na floresta amazônica, uma redução de 50% na comparação com os índices do ano passado. Já no cerrado, a taxa foi de 7.828,2 km², o que representa uma alta de 43%. No agregado do ano para os dois biomas, a perda de vegetação chegou a 12.979,8 km² – queda de quase 18% em comparação a 2022, quando a taxa foi de 15.740,5 km². O total desmatado em ambas as regiões no último ano equivale a mais de oito vezes a área da cidade de São Paulo. Os registros do sistema começam em 2018, mas devido às variações provocadas pelas temporadas de chuva e seca, o “ano do desmatamento” normalmente é medido de agosto a julho. Na Amazônia, a taxa é a mais baixa desde 2018, quando foram registrados 4.951,4 km² de desmate na região. É a primeira vez em cinco anos que a área desmatada no cerrado (que ocupa aproximadamente 24% do território brasileiro) é maior do que na Amazônia (que cobre cerca de metade do Brasil). O Deter mapeia e emite alertas de desmate com o objetivo de orientar ações do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e outros órgãos de fiscalização. Os resultados representam um alerta precoce, mas não são o dado fechado do desmatamento. Os números oficiais são de outro sistema do Inpe, o Prodes, que são mais precisos e divulgados anualmente. Na Amazônia, os Estados recordistas foram Pará, com 1.902,5 km² desmatados, Mato Grosso, com 1.408,2 km², e Amazonas, com 894,4 km². Estes também são os líderes históricos de desmate no bioma. Já no cerrado, a maior perda de vegetação ficou mais uma vez concentrada na região conhecida como Matopiba, composta por Maranhão (1.765,1 km²), Bahia (1.727,8 km²), Tocantins (1.604,4 km²) e Piauí (824,5 km²). Devido ao calendário de divulgação do Deter, os dados para 2023 publicados até agora vão só até o dia 29 de dezembro. No mês, o desmatamento da Amazônia ficou em 174,9 km² e o do cerrado atingiu 454,5 km².

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Sexta-feira (5) com cotações estáveis no mercado de suínos do PR, RS e MG

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 135,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 0,94%, com valor de R$ 10,50/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (4), houve alta apenas em São Paulo, na ordem de 0,28%, chegando a R$ 7,14/kg, e recuo de 0,15% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,50/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,74/kg), Paraná (R$ 6,57/kg) e no Rio Grande do Sul (R$ 6,46/kg).

Cepea/Esalq

Exportações de carne suína de dezembro/23 superam em volume e receita o mês de novembro

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as exportações de carne suína referentes à quarta semana de dezembro (20 dias úteis), tiveram volume e receita superiores a novembro.

A receita, US$ 214,1 milhões, representa 90,55% do total arrecadado em todo o mês de dezembro de 2022, que foi de US$ 236,4 milhões. No volume embarcado, as 96.119 toneladas são 3,86% maiores que o total registrado em dezembro do ano passado, com 92.540 toneladas. Em comparação com novembro, os US$ 214,1 milhões arrecadados em dezembro representam aumento de 2,70%. No volume embarcado, as 96.119 toneladas de dezembro são 5,1% maiores quando comparadas às 91.181 toneladas exportadas em novembro. Na receita

por média diária, US$ 10,7 milhões, ela é 9,4% menor do que dezembro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 8,43% observando os US$ 9.873 vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, 4.805 toneladas, houve aumento de 3,9% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, observa-se elevação de 8,47%, comparado às 4.430 toneladas da semana passada. No Já o preço pago por tonelada, US$ 2.227, ele é 12,8% inferior ao praticado em dezembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,04% em relação aos US$ 2.228,457 anteriores.

AGÊNCIA SAFRAS

Frango vivo tem alta de 0,43% no Paraná

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado teve leve alta de 0,15%, valendo R$ 6,83/kg.

Na cotação do animal vivo, Paraná teve alta de 0,43%, custando R$ 4,67/kg, enquanto em Santa Catarina, não houve referência de preço. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (4), a ave congelada teve recuo de 0,81%, chegando a R$ 7,38/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,67%, fechando em R$ 7,45/kg.

Cepea/Esalq

Frango: embarques de dezembro/23 têm volume 23,09% superior a dezembro/22

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as exportações de carne de aves in natura nos 20 dias úteis de dezembro registraram alta de 23,09% no volume em relação a dezembro do ano passado

A receita, US$ 748,4 milhões, representa aumento de 5,48% em relação a dezembro de 2022, com US$ 709.485,452. No volume embarcado, as 435.289 toneladas são 23,09% superior ao total registrado em dezembro do ano passado, com 353.629 toneladas. Na receita, os US$ 748,4 milhões de dezembro deste ano representam aumento de 18,39% em relação aos US$ 632,1 milhões registrados em novembro. No volume embarcado, as 435.289 toneladas representam elevação de 22,15% quando comparadas às 356.342 toneladas exportadas em outubro. A receita por média diária foi de US$ 37,4 milhões valor 5,5% maior do que o registrado em dezembro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve leve queda de 0,17%. Em toneladas por média diária, 21.764 toneladas, houve elevação de 23,1% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, aumento de 0,51% em relação às 21.653 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.719, ele é 14,3% superior ao praticado em dezembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa recuo de 0,68% no comparativo ao valor de US$ 1.731 visto na semana passada.

AGÊNCIA SAFRAS

INTERNACIONAL

Índice mundial de preços de alimentos fecha 2023 com queda de cerca de 10% ante 2022

O índice mundial de preços calculado pela agência de alimentos das Nações Unidas encerrou o ano passado cerca de 10% abaixo de 2022, com valores em dezembro também abaixo do mês anterior, ajudando a aliviar ainda mais as preocupações com a inflação global dos alimentos

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que acompanha as commodities alimentícias mais comercializadas globalmente, alcançou uma média de 118,5 pontos em dezembro, uma queda de 1,5% em relação a novembro e 10,1% abaixo dos níveis de dezembro de 2022. Para 2023 como um todo, o índice ficou em média 13,7% abaixo dos níveis do ano anterior, com apenas os preços do açúcar mais altos durante o período. No entanto, em dezembro, o índice de preços do açúcar da FAO caiu 16,6% em relação a novembro. Esse desempenho foi “impulsionado principalmente pelo forte ritmo de produção no Brasil, juntamente com a redução do uso da cana-de-açúcar para a produção de etanol na Índia”, disse a agência da ONU em um comunicado. O índice de preços de cereais da FAO aumentou 1,5% em dezembro em relação a novembro, já que os preços do trigo, do milho, do arroz e da cevada subiram em meio a embarques prejudicados dos principais países exportadores. Porém, no ano todo, os preços dos cereais ficaram 15,4% abaixo da média de 2022, já que os mercados estão bem abastecidos, com exceção do arroz.

As maiores quedas de preços ocorreram nos óleos vegetais, com o índice de preços caindo 1,4% em dezembro ante novembro, e uma queda substancial de 32,7% no ano como um todo.

O índice de preços de carnes da FAO caiu 1,0% em dezembro em relação a novembro e 1,8% frente ao ano anterior, enquanto o índice de preços de laticínios de dezembro subiu 1,6% em relação ao mês anterior, mas caiu 16,1% contra o ano anterior.

REUTERS

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