
Ano 8 | nº 1714 | 18 de abril de 2022
NOTÍCIAS
Boi gordo: preços perdem firmeza
Na véspera do feriado religioso, cotações da arroba ficaram estáveis na maioria das regiões pecuárias; em São Paulo, o macho pronto para abate fechou a semana cotado em R$ 315/@, segundo a Scot Consultoria
Segundo a zootecnista Thayná Drugowick, analista da Scot Consultoria, a desova de final de safra, somada ao consumo lento no mercado doméstico, continua tirando a sustentação do boi gordo. “No acumulado da primeira quinzena do mês, na média das 32 praças monitoradas pela Scot, o preço do boi gordo teve retração de 0,8%”, informa a analista. Enquanto isso, do lado da demanda, as indústrias absorveram bem as ofertas de boiadas, avançando as suas escalas de abate em algumas regiões pecuárias. De acordo com a Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, referência para outras regiões pecuárias do País, boa parte dos compradores ficou de fora dos negócios, devido às escalas de abate confortáveis e ao feriado de “Sexta-Feira Santa” (período de baixo consumo de carne vermelha, em respeito ao feriado religioso). Dessa maneira, apurou a Scot, o boi gordo fechou a semana negociado a R$ 315/@, a vaca gorda a R$ 279/@ e a novilha gorda a R$ 312/@ (preços brutos e a prazo). Do lado de dentro das porteiras, muitos pecuaristas também aguardam melhores condições de preços para retornar aos balcões de negócios.
Scot Consultoria
China suspende compra de carne de unidades de JBS, Marfrig e Naturafrig por uma semana
Na semana passada, a GACC suspendeu as importações de duas unidades brasileiras de carne bovina e uma produtora de aves, também por uma semana, a partir de 8 de abril. Essa proibição envolveu unidades de carne bovina da JBS em Goiás e da Marfrig no Mato Grosso e uma unidade de frango em São Paulo de propriedade da Zanchetta
A Administração Geral de Aduanas da China (GACC) suspendeu por uma semana as importações de três exportadores brasileiros de carne bovina – JBS SA, Marfrig e Naturafrig -, informou o jornal Valor Econômico, citando um comunicado enviado à embaixada do Brasil em Pequim. A decisão afeta quatro unidades localizadas no Mato Grosso e em São Paulo e entrou em vigor no sábado. De acordo com o comunicado, os técnicos identificaram a presença de ácido nucleico do novo coronavírus na embalagem externa de quatro lotes de produtos congelados dessas empresas enviados para a China. A decisão afeta o frigorífico da JBS em Barra do Garças, no Mato Grosso, e as unidades da Marfrig em Várzea Grande, no Mato Grosso, e Promissão, em São Paulo, e o frigorífico da Naturafrig em Pirapozinho, também no Estado de São Paulo. As empresas não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Reuters
Boi/Cepea: Diferença entre preços do boi e da carne diminui em abril
Com a média mensal da arroba do boi gordo paulista (Indicador CEPEA/B3) apresentando, de março para abril, queda mais intensa que a da carne negociada no atacado da Grande São Paulo (carcaça casada), o Cepea registrou aproximação entre os valores destes produtos
Em abril (até o dia 12), a diferença entre o boi para abate e a da proteína no atacado foi de 11,67 Reais/arroba (com vantagem para o animal), contra 19,06 Reais/arroba em março e 12,39 Reais/arroba em abril de 2021. Trata-se, também, da menor diferença desde novembro do ano passado. Para esse resultado, foram consideradas as médias mensais deflacionadas pelo IGP-DI março/22. Em novembro de 2021, a diferença foi de apenas 7,15 Reais/@, com a carcaça casada cotada a R$ 312,30/@ no atacado da Grande São Paulo e o boi gordo, a R$ 319,44/@ no mercado paulista, em termos reais. Vale lembrar que, em novembro do ano passado, a média mensal da arroba registrava menor patamar, devido à suspensão dos envios de carne bovina à China, maior destino da proteína brasileira.
Cepea
Fiscais agropecuários repudiam proposta de aumento salarial de 5%
Segundo a categoria, reajuste não cobre perdas com a inflação, que têm se acumulado nos últimos cinco anos
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) repudiou, em nota, a proposta do governo de reajustar o salário dos servidores públicos em 5%. De acordo com a entidade, o aumento não cobre a defasagem salarial da categoria. A Anffa diz que os salários estão defasados em “consequência de mais de cinco anos sem reposição das perdas inflacionárias e da falta de reconhecimento dos esforços desenvolvidos em prol do setor agropecuário de nosso país”. O sindicato encerra o documento dizendo que lutará pela valorização da carreira e por ajustes efetivos.
VALOR ECONÔMICO
Confinamento, o que esperar do primeiro giro?
Segundo levantamento da Scot Consultoria feito em 191 confinamentos de gado, a atividade cresceu 25,8% em 2021 frente a 2020. Esse resultado foi reflexo da atratividade nos resultados em função das altas nos preços do boi gordo, embora não tenha havido trégua por parte dos custos de produção
As expectativas positivas para os grãos na temporada 2021/22, que se tinha na reta final de 2021, mudou em meio à quebra de produtividade das lavouras na safra de verão, causada pela forte estiagem no Sul do Brasil. Assim, a saca de 60 quilos de milho em Campinas-SP chegou a R$107,50/saca em 15/3. Por sua vez, a soja, tendo como referência a praça de Paranaguá-PR, chegou a ser negociada a R$205,00/saca no mesmo período. O cenário atual é de preços frouxos para os grãos, em função da queda do dólar e incremento na oferta. Desde meados de março até 12/4, a saca de milho e soja, nas referências citadas acima, caíram R$17,50/saca e R$20,50/saca, respectivamente. Em contrapartida, a saca de milho está 4,5% ou R$4,00/saca mais cara frente ao mesmo período no ano passado, em 13/4/21, quando era negociada por R$88,00/saca. A soja, na mesma comparação, teve aumento de 6,3% ou R$11,00/saca. Já a referência de preço para o boi magro, responsável por aproximadamente 70% do custo total do confinamento, caiu 4,5% no mesmo intervalo de doze meses, considerando São Paulo como referência. Sob esse cenário estimamos a rentabilidade do primeiro giro dos confinamentos neste ano. Estamos em plena entrada do primeiro giro de confinamento, visando a venda da boiada até julho. Com isso, fizemos uma simulação de um sistema de engorda em confinamento em São Paulo, com a entrada da boiada em meados de abril, duração de 90 dias de confinamento, ganho de peso diário de 1,6 quilo e rendimento de carcaça de 56%. Foi considerada uma diária média de R$20,50/cabeça e o preço de aquisição do boi magro em R$4,2 mil por cabeça. A venda para o frigorífico ocorrerá em meados de julho. Com isso foi utilizada a cotação do contrato futuro de boi gordo na B3, que se refere ao mercado paulista, com vencimento em julho/22. A cotação é de R$328,20/@, no fechamento de 12/4/2022.
Scot Consultoria
Lockdown em Xangai prejudica envio de carnes do Brasil a porto chinês
Xangai é o principal ponto de entrada das importações brasileiras de carne para a China continental, que é o maior parceiro comercial do Brasil
As exportações brasileiras de carne para o porto chinês de Xangai estão sendo tolhidas por um lockdown na cidade, disse uma pessoa com conhecimento do assunto à Reuters, em um exemplo de como as medidas de Pequim para combater a Covid-19 afetam os mercados globais de commodities. Pelo menos um armador deixou de enviar carne brasileira por Xangai nos últimos dias, disse a fonte. Em vez disto, a empresa oferece aos clientes a alternativa de transportar as cargas para os portos de Xingang e Ningbo. Um grande exportador brasileiro de carne cancelou o embarque de três contêineres, enquanto outro parou de reservar espaço para novas cargas, acrescentou a fonte. Desde que o lockdown em Xangai começou no final de março, os contêineres de alimentos congelados começaram a se empilhar no porto, reflexo da interrupção das inspeções de entrada, disse a fonte, que não estava autorizada a falar publicamente sobre o assunto. Xangai é o principal ponto de entrada das importações brasileiras de carne para a China continental, que é o maior parceiro comercial do Brasil. A China importou 723.370 toneladas de carne bovina e 640.469 toneladas de frango do Brasil em 2021, segundo dados da indústria, e é de longe o principal comprador da carne brasileira. As importações gerais da China caíram inesperadamente em março, com as restrições do Covid-19 em partes do país pesando sobre a demanda doméstica e prejudicando o comércio. A situação aumenta os problemas dos exportadores de carne do Brasil, que já estavam impedidos de enviar cargas para a Rússia depois que transportadoras globais de contêineres suspenderam temporariamente o serviço de e para portos daquele país. Murillo Barbosa, Diretor-Presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), disse à Reuters que os armadores interromperam o serviço para a Rússia em resposta às sanções ocidentais a Moscou, após a invasão da Ucrânia.
REUTERS
ECONOMIA
Dólar tem leve alta na quinta, mas fechou semana mais curta com queda
Na quinta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,17%, vendida a R$ 4,6968
O dólar fechou em alta na quinta-feira (14), último dia de negociações da semana. O fim de semana prolongado atenuou o apetite dos investidores por risco. A moeda norte-americana subiu 0,17%, vendida a R$ 4,6968. A semana terminou com leve queda de 0,27%. Na quarta-feira, o dólar avançou 0,26%, cotado a R$ 4,6888. Com o resultado de hoje, passou a acumular baixa de 1,31% na parcial do mês. No ano, tem queda de 15,75% frente ao real. Além de citar a cautela antes do fechamento dos mercados na Sexta-Feira Santa, Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos, chamou a atenção para temores fiscais antes da apresentação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, na quinta-feira, depois que o governo decidiu conceder um reajuste de 5% a todos os servidores públicos federais a partir de julho. A medida do governo busca debelar paralisações que já afetam órgãos públicos e faz aceno ao funcionalismo público antes das eleições presidenciais deste ano. O custo do reajuste anunciado está estimado em cerca de 6 bilhões de reais para os seis meses de vigência neste ano, quantia “bem superior aos 1,7 bilhões de reais que seriam usados para custear o aumento apenas da categoria de segurança pública” anunciado inicialmente pelo governo, apontou Beyruti. O temor dos mercados é que o aumento das despesas afete ainda mais a credibilidade fiscal do Brasil, que foi abalada no final do ano passado com a alteração da regra do teto de gastos sob a PEC dos Precatórios. No exterior, o ambiente também não estava muito favorável a moedas de países emergentes, com a política monetária dos principais bancos centrais do mundo em foco pouco depois do anúncio da decisão do mais recente encontro do Banco Central Europeu. A instituição manteve planos de reduzir lentamente seu estímulo, continuando bem mais suave em sua abordagem de combate à inflação que o banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve.
G1
Ibovespa terminou a semana em queda, com reajuste de servidores no Brasil
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em queda na quinta-feira (14)
Na quarta-feira, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 0,55%, a 116.782 pontos. A semana terminou com queda de 1,81%. Por aqui, pesou nos mercados o reajuste de 5% dado pelo governo federal ao funcionalismo público. O dia também marca o vencimento de opções sobre as ações locais. No exterior, a estratégia de aperto monetário do Banco Central Europeu e dados de atividade nos EUA estiveram no radar dos mercados. Com o resultado, passou a acumular queda de 3,18% no mês. No ano, no entanto, o ganho é de 10,84%.
G1
Exportações do agronegócio sobem em março e atingem valor recorde
O aumento foi motivado pela elevação de 27,6% nos preços dos produtos exportados, segundo o Ministério da Agricultura. O volume foi 1,4% maior.
As exportações do agronegócio atingiram em março US$ 14,53 bilhões, valor recorde para o mês e 29,4% superior a março de 2021. “O aumento foi motivado pela elevação de 27,6% nos preços dos produtos exportados”, disse o Ministério da Agricultura. O volume foi 1,4% maior. Já as importações do setor somaram US$ 1,42 bilhão, alta de 5,9%. “O complexo soja (grão, farelo e óleo) permanece liderando as exportações brasileiras, com a cifra recorde de US$ 7,56 bilhões, respondendo por mais da metade do valor exportado de produtos do agronegócio em março”, destacou a pasta. “Só as vendas externas de óleo de soja passaram de US$ 117,52 milhões em março de 2021 para US$ 328,77 milhões em março de 2022, alta de 179,8%, impulsionada pela redução na oferta de óleo de girassol, já que o maior produtor e exportador mundial é a Ucrânia, que enfrenta um conflito com a Rússia. “Em relação às carnes, a pasta diz que as exportações ultrapassaram, pela primeira vez, a marca de US$ 2 bilhões para meses de março (US$ 2,10 bilhões). A carne bovina foi o produto mais exportado, com recorde de US$ 1,11 bilhão e 191,58 mil toneladas exportadas, puxado pela demanda chinesa. No mês passado, as vendas para a China atingiram US$ 6,01 bilhões (alta de 26,6%). Os principais produtos foram soja em grãos (US$ 4,56 bilhões, com crescimento de 26,0%); carne bovina in natura (US$ 677,48 milhões, +108,5%); celulose (US$ 271,11 milhões, +30,3%); carne de frango in natura (US$ 123,08 milhões, +20,8%); açúcar de cana em bruto (US$ 96,63 milhões, +41,2%). De janeiro a março de 2022, as exportações do agronegócio somaram US$ 33,82 bilhões (alta de 45,9%), A importação somou US$ 3,78 bilhões (recuou de 2,1%). “Tanto as exportações no período como as importações do agronegócio foram afetadas pela alta dos preços médios. No caso das exportações, houve variação positiva em preços (+24,9%) e em volumes (+16,8%). Já as importações registraram alta de preços médios (+18,7%) e redução do índice de quantum no período (-17,8%)”, informou o Ministério.
O ESTADO DE SÃO PAULO
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: quinta-feira (14) fechou com alta
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em em R$ 105,00/R$ 115,00, enquanto a carcaça especial subiu 2,30%/2,22%, custando R$ 8,90 o quilo/R$ 9,20 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (13), o preço ficou estável apenas em São Paulo, valendo R$ 5,91/kg. Houve alta de 0,82% no Rio Grande do Sul, chegando em R$ 4,91/kg, aumento de 0,64% em Santa Catarina, atingindo R$ 4,70/kg, avanço de 0,42% no Paraná, custando R$ 4,74/kg, e de 0,17% em Minas Gerais, fechando em R$ 5,78/kg. Na quinta-feira (14), os preços do suíno comercializado no mercado independente tiveram alta na maior parte das praças produtoras. Lideranças da área pontuam que houve uma conjunção de fatores, como a semana de entrada da massa salarial, feriadão de Páscoa com fim da Quaresma e também a queda das temperaturas nas regiões Sul e Sudeste, o que animou o consumo.
Cepea/Esalq
Suínos/Cepea: Preços sobem na maior parte das praças
Os preços do suíno vivo no mercado independente se elevaram na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea nesta semana
Com preço mais competitivo frente a outras carnes, as vendas do vivo e da carcaça estão aquecidas. Além disso, a proximidade do fim da Quaresma e a expectativa de temperaturas mais amenas têm levado compradores a iniciarem a criação de estoques de carne suína. Apesar das recentes altas nos preços do suíno vivo, as desvalorizações registradas no começo deste mês fazem com que a média da parcial de abril ainda esteja inferior à de março.
Cepea
Suinocultura independente: preços reagem em semana de entrada de salários e feriadão de Páscoa
Na quinta-feira (14), os preços do suíno comercializado no mercado independente tiveram alta na maior parte das praças produtoras com a semana de entrada da massa salarial, feriadão de Páscoa com fim da Quaresma e também a queda das temperaturas nas regiões Sul e Sudeste
No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 07/04/2022 a 13/04/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 1,72%, fechando a semana em R$ 5,07/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 5,05/kg”, informou o Lapesui. Em São Paulo, de acordo com informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço saiu de R$ 6,13/kg vivo para R$ 6,67/ kg vivo. Na outra ponta, o consumo está numa semana promissora, tanto que houve alta também no preço da carcaça. Na Bolsa de Santa Catarina o preço também se elevou, saindo de R$ 5,27/kg para R$ 5,66/kg vivo. Minas Gerais também registrou alta, saindo de R$ 5,80/ kg para R$ 6,80/kg, de acordo com dados fornecidos pela Associação de suinocultores do Estado de Minas Gerais. Conforme dados da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), a Pesquisa Semanal do Preço do Suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul apontou aumento de 30 centavos no preço do suíno independente. Na quinta-feira (14), a cotação registrada foi de R$ 5,92. O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 89,00. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.588,33 e da casquinha de soja é de R$ 1.112,50, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB).
AGROLINK
Frango: variações leves na quinta-feira (14)
Considerando-se as médias do frango vivo comercializado no estado de São Paulo e do milho vendido em Campinas (SP), o avicultor de corte consegue comprar, nesta parcial de abril, 4,22 quilos do cereal com a venda de um quilo de frango, 26,3% a mais que em março e a maior quantidade desde julho/20
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado teve alta de 0,64%, chegando em R$ 7,90/kg, o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,50/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,07/kg, e no Paraná houve queda de 0,52%, chegando em R$ 5,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (13), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,95/kg e R$ 8,10/kg.
Cepea/Esalq
Frango/Cepea: Relação de troca entre frango vivo e milho é a menor desde julho/20
Com a forte valorização do frango vivo e a queda no preço do milho, o poder de compra do avicultor frente ao cereal neste mês é o maior desde julho de 2020
Já em relação ao farelo de soja, o cenário atual é o mais favorável desde novembro/21. No mercado de frango, segundo colaboradores do Cepea, a demanda está firme, sustentada pelas aquecidas exportações da proteína e pelo aumento da procura doméstica no início do mês. Já para o milho, a possibilidade de a segunda safra ser recorde vem mantendo os preços do cereal em queda. Para o farelo de soja, a finalização da colheita somada à pressão cambial e à menor demanda pelo produto pressionam as cotações domésticas. Dessa forma, considerando-se as médias do frango vivo comercializado no estado de São Paulo e do milho vendido em Campinas (SP), o avicultor de corte consegue comprar, nesta parcial de abril, 4,22 quilos do cereal com a venda de um quilo de frango, 26,3% a mais que em março e a maior quantidade desde julho/20. De farelo de soja, considerando-se o derivado negociado no mercado de lotes de Campinas, o poder de compra do avicultor paulista apresenta o melhor resultado desde novembro/21. Com a venda de um quilo de frango é possível a compra de 2,37 quilos do farelo de soja, 27% a mais que em março.
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