Ano 3 | nº 441 | 25 de Janeiro de 2017
NOTÍCIAS
Pressão negativa sobre os preços da @ do boi aumenta
E frigoríficos já ofertam R$146,00/@ em SP
A pressão sobre a arroba do boi gordo se intensificou neste início de semana. Segundo levantamento da Radar Investimentos as ofertas de compra ocorrem a R$ 146/@, mas sem volume de negócios efetivados neste patamar. Para o analista da Radar, Douglas Coelho, o movimento indica o fraco escoamento da carne bovina no mercado interno, além “da melhora na disponibilidade de animais especialmente em regiões vizinhas a São Paulo”, diz. Coelho lembra que São Paulo vivia uma realidade paralela de preço em relação aos demais estados. Mas, a pressão se intensificou nos últimos dias e o movimento deve persistir. “Não acredito que os frigoríficos voltem atrás nos próximos dias, mesmo porque estamos no início desse movimento”, diz o analista. Segundo ele, nem mesmo a típica virada de mês que aquece a procura por animais será capaz de reverter a pressão de baixa. No mercado paulista as escalas de abate atendem em média quatro dias úteis. Coelho aconselha os pecuaristas a acompanhar o mercado e realizarem vendas conforme identificarem margem. No período de safra os produtores têm maior poder de negociação já que os custos de manter os animais no pasto são reduzidos.
Notícias Agrícolas
Demanda lenta pressiona cotações do boi gordo e frango vivo
Boi Gordo: Cenário de demanda lenta por boiadas
Poucas alterações na referência para o boi gordo. Destaque para Goiás, onde houve queda nas duas regiões pesquisadas. Em São Paulo, alta no preço a prazo. No estado, há ofertas de compra para pagamento em trinta dias de até R$ 153,00/@, o que revela significativa amplitude de preços. Contudo, o cenário predominante é de cotações ao redor da referência à vista. As escalas de abate atendem, em média, entre quatro e cinco dias. Algumas indústrias estão fora das compras, como reflexo do desestímulo ao prolongamento das programações.
A dificuldade de escoamento da carne e a tendência de pressão baixista para a arroba explicam o cenário de demanda lenta por matéria-prima. No mercado atacadista de carne bovina os preços estão estáveis, com a carcaça bovina cotada em R$ 9,41/kg para bovinos castrados.
SCOT CONSULTORIA
Tecnologias para produção de bovinos de corte
No Brasil, a pecuária tem passado por mudanças estruturais, com base numa visão mais empresarial da atividade
A geração e aplicação de tecnologia nas áreas do melhoramento genético, pastagens, nutrição, confinamento, bem-estar e sanidade animal, entre outras, têm contribuído expressivamente para o desenvolvimento da atividade de pecuária de corte no Brasil nos últimos anos. A nova edição da revista Informe Agropecuário sobre Bovinocultura de corte apresenta estas tecnologias e destaca a utilização de bovinos das raças Zebuínas e seus cruzamentos e sistemas de produção sustentável como a integração agricultura, pecuária e floresta. No Brasil, a pecuária tem passado por mudanças estruturais, com base numa visão mais empresarial da atividade. O País lidera o ranking de maior exportador mundial de carne bovina desde 2008 e exportou, em 2015, o equivalente a US$ 5,9 bilhões. O rebanho brasileiro é de aproximadamente 198 milhões de cabeças, sendo o maior rebanho comercial bovino do mundo. Esta edição do Informe agropecuário tem como objetivos apresentar tecnologias para o aumento da eficiência de sistemas de produção de carne, possibilitando aumento da produtividade e consequentemente da lucratividade, garantindo a competitividade do setor de produção de carne. O Informe Agropecuário Bovinocultura de corte, que conta com 10 artigos técnicos, teve a coordenação do pesquisador da Epamig Leonardo de Oliveira Fernandes e participação de outros pesquisadores da Epamig e de demais instituições parcerias.
Secretária de Agricultura e Pecuária MG
RS tem primeira planta habilitada a vender aos EUA
Será a unidade de São Gabriel, do Marfrig…
O Rio Grande do Sul já tem a primeira planta habilitada a exportar carne bovina in natura (fresca e congelada) para os Estados Unidos. Será a unidade de São Gabriel, da Marfrig. O comunicado da liberação foi feito na tarde da segunda-feira, dia 23, à superintendência regional do Ministério da Agricultura. O processo se concretiza seis meses depois do acordo bilateral que permitiu a entrada do produto brasileiro no território americano. “É uma ótima notícia, que comprova a qualidade do nosso status de sanidade animal”, afirmou Zilmar Moussalle, Diretor-Executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do RS. Dentro da cota de 64 mil toneladas por ano destinada ao Brasil, sem cobrança de imposto, estão incluídos cortes dianteiros, destinados à produção de hambúrguer, um dos pratos principais dos americanos. “Mais importante do que o mercado americano, será o passaporte para o México e Canadá, para onde cortes mais nobres poderão ser exportados”, resumiu Moussalle. Uma segunda unidade, do Frigorífico Silva, também já encaminhou pedido e agora está aguardando a liberação.
SINDICARNES-RS
Mudanças no programa Precoce MS são significativas, aponta empresa especializada
Com lançamento previsto em 1º de fevereiro, o programa Precoce MS, que substitui o Nelore Precoce, criado em 1992, recebeu avaliação positiva de empresa de consultoria em agronegócios especializada em acompanhamento técnico de abates.
Em artigo publicado no site Rural Centro, a PECBR aprova as reformulações feitas no programa, pelo Governo do Estado, com a finalidade de ampliar a sua segurança e dos processos de aferição de resultados de desempenho de estabelecimentos pecuários e dos animais. Uma das principais mudanças destacadas pela empresa refere-se à tipificação, que não será mais feita pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) e sim por empresas contratadas pelos frigoríficos, as quais, obrigatoriamente, devem se cadastrarem no governo e serão auditadas periodicamente. A PECBR cita ainda como alteração significativa o fato de o produtor, além das avaliações nas carcaças, receber incentivo pelo processo produtivo na fazenda (boas práticas de manejo, produção e sustentabilidade), na seguinte proporção: fazenda (processo produtivo), 30% de impacto; tipificação, 70%. A análise feita pela empresa de consultoria também contribuiu para esclarecer vários itens do novo formato do Precoce MS, lembrando, por exemplo, que os produtores que já participavam do programa terão que ser recadastrados na secretaria estadual de Fazenda (Sefaz), e, para isso, cumprir cinco pré-requisitados: estar em dia com obrigações fiscais e tributárias (em relação a todos os seus estabelecimentos localizados no Estado); situação regular quanto às suas obrigações trabalhistas, na condição de empregador; regular perante a Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro); ter Cadastro Ambiental Rural (CAR); e possuir um profissional de assistência técnica como responsável pelo sistema de produção da fazenda ou somente pelo acompanhamento do programa e dos abates. Em relação à classificação da fazenda: a partir do momento que a propriedade estiver ok para cm estes pré-requisitos, ela passará por uma avaliação de quatro critérios, podendo ser classificados como básico ou superior, de identificação individual dos bovinos (pode ser brinco de manejo ou marcação a fogo), atributos de boas práticas agropecuárias, tecnologias que promovam a sustentabilidade do processo produtivo e participação em associações de produtores visando à produção comercial sistematizada e organizada (acordos mercadológicos). Com o cadastro realizado, a fazenda será classificada em três certificações (simples, intermediária e avançada). Na sequência, a empresa especializada aborda aspectos sobre tipificação e bonificação no frigorífico. Com a classificação e o cadastro da fazenda realizado, agora o produtor pode abater seus animais e começar a receber o incentivo. Fizemos aqui algumas demonstrações para que possamos enxergar melhor as adaptações do programa. Principais conclusões destes critérios: peso mínimo: 12@ para fêmeas e 15@ para machos (inteiros ou castrados); machos inteiros serão bonificados até 24 meses (0-2 dentes); machos castrados e fêmeas até 36 meses (0-4 dentes); para ativar o programa 60% do lote tem que ser precoce; o programa continua bonificando carcaças escassas (proporção menor) e aceitando a Imunocastração (com laudo).
Carta Insumos – Resultado do confinamento em 2016. Uma lição para a atividade em 2017
O que aconteceu em 2016 é um farol para as incertezas de 2017. Havendo oportunidade, minimize o risco
Diante disto, em 2016 tivemos um cenário de custos em alta, com a cotação do boi magro em patamares historicamente elevados e milho, o insumo que determina a maior parte dos custos operacionais, com recorde de preços reais. Para completar, a queda do consumo de carne não “deixou” o preço da arroba subir. Assim, expostos estes fatores, o confinador que operou somente no mercado físico, ou mercado spot, que comprou e vendeu sem garantia de preços, passou por momentos não muito interessantes em 2016. O custo da diária, que inclui dieta e custos operacionais, é o item com maior possibilidade de variação dentro da equação do confinamento, a depender da composição da dieta, fornecedor de insumo, etc. Por isso, utilizamos na simulação duas possibilidades, diárias de R$8,50 e R$9,50 por cabeça, vigentes dentro do intervalo observado para o estado de São Paulo. A operação entregou prejuízo (com a diária “mais cara”) ou os resultados positivos não justificavam assumir o risco inerente à atividade. Mas, voltando ao tema central, apesar destes resultados estreitos, houve oportunidades para ganhar dinheiro com o confinamento. O mercado futuro ofereceu isso. Entre maio e junho o contrato de venda de novembro variou ao redor de R$167,00, mais de 11,0% acima do preço efetivo no mercado spot daquele mês. Veja na tabela 2 a simulação para quem usou a ferramenta. O resultado foi bom e são competitivos com outras oportunidades de mercado. Anualizando, os 3,74% ao mês equivalem a 44,8% ao ano. Em resumo, o cenário geral foi de resultados ruins para o confinador, mas aquele que fugiu do risco e percebeu a oportunidade que surgia no mercado futuro, se deu bem. E vem mais desafio por aí em 2017. O cenário que começa a ser desenhado é parecido com o do ano anterior. Por enquanto, há só incertezas. O que aconteceu em 2016 é um farol para as incertezas de 2017. Havendo oportunidade, minimize o risco.
SCOT CONSULTORIA
EMPRESAS
BRF sobe em ranking de bem-estar animal global; Marfrig cai e JBS mantém posição
A BRF subiu um patamar no ranking de bem-estar animal Business Benchmark on Farm Animal Welfare (BBFAW) e passa a ter a melhor colocação entre as empresas de proteína animal brasileiras, segundo o levantamento divulgado na segunda-feira (23), referente ao ano de 2016.
A BRF subiu para o segundo melhor nível de classificação dentro do ranking, numa trajetória de ascensão contínua desde 2014, quando passou a participar da lista. As 13 empresas colocadas dentro dos dois primeiros patamares de classificação, os Tier 1 e 2, “demonstram forte comprometimento com o bem-estar animal e estabeleceram sistemas de gerenciamento e processos”, segundo nota divulgada pelos organizadores do ranking. Já a Marfrig, que era a melhor colocada entre as empresas de proteína animal brasileira até o levantamento divulgado no ano passado, caiu duas posições para o Tier 4. O Tier 4 indica que as empresas estão fazendo progresso para implantar práticas de bem-estar animal. A empresa não respondeu às solicitações da CarneTec para comentar a queda até o fechamento da matéria no fim da tarde de terça-feira (24). Segundo o relatório do BBFAW, a queda nas posições das empresas pode ocorrer até mesmo por uma redução nas informações divulgadas a respeito de práticas de bem-estar animal e sustentabilidade, principalmente após períodos de fusões e aquisições, e muitas tendem a recuperar sua classificação nos levantamentos futuros. A JBS se manteve no terceiro patamar de classificações (Tier 3), sem alterações em relação aos levantamentos referentes aos dois anos anteriores. O Tier 3 indica que as empresas têm práticas de bem-estar estabelecidas, mas ainda precisam melhorar. O Business Benchmark on Farm Animal Welfare avalia anualmente como 99 entre as principais companhias de alimentos do mundo administram suas políticas e práticas de bem-estar animal. O relatório com o ranking das empresas é produzido em colaboração com as organizações promotoras de bem-estar animal Compassion in World Farming, World Animal Protection e com a empresa gestora de fundos de investimentos Coller Capital. Além da BRF, Cargill, McDonald’s e Unilever são outras companhias que fazem parte do Tier 2. No topo do ranking (Tier 1) estão as empresas Coop Group (Suíça), Cranswick, Marks & Spencer, Migros, Noble Foods e Waitrose. No total, 26 empresas subiram no ranking da BBAFW em 2016. “Isso sugere que uma massa crítica está sendo formada no setor de alimentos para melhorar a gestão de práticas de bem-estar animal”, disse o fundador da Coller Capital e do Farm Animal Investment Risk & Return (FAIRR), Jeremy Coller, em nota. “O mercado está mudando rapidamente com consumidores demandando critérios mais amplos de bem-estar, reguladores introduzindo leis mais rígidas em áreas como no uso de antibióticos, e investidores liderando a mudança por meio de iniciativas como o FAIRR”.
CARNETEC
MT registra maior rebanho bovino da história, com crescimento de 3,32%
O avanço adveio principalmente do processo de retenção de fêmeas, que vem acontecendo no Estado há mais de três anos.
Fêmeas na dianteira: Na última quarta-feira (18/01) o Indea-MT divulgou as informações referentes à vacinação do rebanho mato-grossense realizada em novembro/16, ao todo foram vacinadas 99,62% das 30,21 milhões de cabeças. Além do alto nível de imunização, destacam-se também os números alcançados pelos pecuaristas mato-grossenses, este é o maior rebanho bovino da história, com crescimento de 3,32% em comparação com 2015. Tal avanço adveio principalmente do processo de retenção de fêmeas, que vem acontecendo no Estado há mais de três anos. Para se ter ideia, o número de vacas registrou acréscimo de 1,57 milhão desde 2013. A título de comparação, o número de machos cresceu apenas 233,12 mil no mesmo período. Dito isto, ainda que tal resultado soe positivo para a cadeia, o pecuarista deve se atentar para um possível excesso na oferta de bovinos, que pode resultar em desvalorizações nas cotações.
* Depois da valorização da última semana, a arroba do boi gordo e da vaca gorda tornou a cair, ficando cotados a R# 127,42 e R$ 123,04, respectivamente.
* A escala de abate esteve próxima do valor da última semana, registrando leve queda de 0,17 dia, fechando a semana com média próxima aos oito dias.
* Puxados pela desvalorização da carne com osso no atacado, todos os equivalentes apresentaram redução nesta semana, o equivalente físico registrou redução de 2,93%.
* O último mês de 2016 registrou queda no abate de bovinos no Estado, retraindo 0,93% em comparação com novembro/16. Foram abatidas 401,52 mil cabeças em dezembro/16.
ABAIXO DE 36: Além dos dados de rebanho, o Indea-MT tornou disponíveis os dados de abate de bovinos referentes ao mês de 2016, podendo, assim, realizar-se um “apanhado” do ano que se passou. Em Mato Grosso, já se observa há alguns anos que o Estado vem demonstrando uma tendência em abater animais com menos de 36 meses. Já é o quinto aumento consecutivo na participação desses animais no abate mato-grossense, representando, em 2016, 63,02% do total abatido. Ao se relacionar a idade desses animais com o peso médio da carcaça, observa-se um bovino que está sendo abatido cada vez mais pesado, e mais jovem, visto que o peso médio da carcaça vem aumentando desde 2011. Isso mostra que, mesmo em um ano que o preço da arroba do boi gordo se manteve estável, os produtores estão investindo em tecnificação e aperfeiçoando condições de manejo, visando a melhores resultados da porteira para dentro.
Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
ECONOMIA
Fim da TPP pode beneficiar agronegócio brasileiro, avalia presidente da AEB
Caso o Brasil aproveite a oportunidade para negociar com os mercados que vão deixar de receber produtos norte-americanos em condições especiais
A saída dos Estados Unidos da Parceria Transpacífica, determinada na segunda-feira, 23, pelo presidente Donald Trump, pode resultar em benefícios para o agronegócio brasileiro caso o Brasil aproveite a oportunidade para negociar com os mercados que vão deixar de receber produtos norte-americanos em condições especiais, avalia o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. “Como os EUA são concorrentes do Brasil na exportação de carne bovina, suco de laranja, açúcar, soja, entre outras commodities, pode haver um impacto positivo para nós, mas o governo brasileiro tem de tomar ações para se aproximar dos países que fazem parte da parceria e não apenas ficar esperando”, afirmou. Por outro lado, alertou o presidente da AEB, se a postura protecionista de Trump ganhar corpo ao longo do seu mandato, as relações entre EUA e China podem ser reduzidas, gerando uma menor demanda chinesa por commodities, o que teria efeito negativo no Brasil, um grande exportador de commodities. Em relação ao Nafta, acordo de livre comércio da América do Norte que Trump pretende renegociar, Castro disse que o efeito pode ser negativo para o Brasil. “De todas as exportações do México, 80% vão para os EUA. Se o Nafta for implodido, o México vai ter de olhar para outros mercados”, afirmou o presidente da AEB, ressaltando que o Brasil pode perder mercados para os mexicanos. “O México tem cerca de 40 acordos bilaterais com o mundo, inclusive com a União Europeia, coisa que o Brasil não tem”, acrescentou.
Estadão
Carne norte-americana pode perder espaço sem TPP
Saída dos EUA da Parceria Transpacífica (TPP) deve abrir lacuna no mercado de carnes para Canadá, México e Ásia. O presidente dos EUA, Donald Trump, retirou formalmente o país do acordo comercial
A saída dos Estados Unidos da Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês) pode “acentuar a desvantagem competitiva” da carne bovina norte-americana, afirma Tracy Brunner, Presidente da Associação Nacional da Carne Bovina e dos Pecuaristas (NCBA, na sigla em inglês), em comunicado. Ele cita Canadá, México e Ásia como concorrentes dos Estados Unidos na oferta de carne bovina para os países que compõem a parceria – Japão, Canadá, México, Austrália, Vietnã, Malásia, Peru, Chile, Brunei, Cingapura e Nova Zelândia. A saída da TPP “colocará nossos produtores em desvantagem competitiva mais acentuada”, afirma Brunner. O Presidente dos EUA, Donald Trump, retirou formalmente o país do acordo comercial entre 12 nações negociado pelo presidente Barack Obama e que seria votado em breve. A parceria prevê a retirada de grande parte das tarifas e de outras barreiras comerciais entre os países. A China não faz parte da iniciativa. No comunicado, Brunner afirma ainda que pecuaristas norte-americanos “já estão perdendo US$ 400.000 em vendas” todos os dias por não terem a TPP. “Estamos especialmente preocupados com o fato de que o governo adote essas medidas sem alternativas significativas que compensem a tremenda perda que pecuaristas enfrentarão sem TPP”. O Japão, um dos maiores importadores de carne bovina, mantém tarifas de cerca de 38% para a carne norte-americana – percentual que seria reduzido na TPP. Em relatório divulgado na época do anúncio da parceria, em outubro de 2015, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou que a TPP promoveria acesso “sem precedentes” ao mercado doméstico japonês, com o país eliminando tarifas alfandegárias de 74% dos produtos importados em até 16 anos – com cortes substanciais nos impostos remanescentes.
ESTADÃO CONTEÚDO
INTERNACIONAL
Irlanda reporta caso do mal da vaca louca à OIE
Uma fêmea nascida em 5 de março de 1998 — testou positivo para o príon, substância que provoca a doença
A Irlanda reportou ontem à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a ocorrência de um caso do “mal da vaca louca” — a encefalopatia espongiforme bovina — na cidade de Galway. O último caso da doença na Irlanda havia ocorrido há cerca de um ano e meio. Conforme as informações repassadas pelo chefe do serviço veterinário da Irlanda, Martin Blake, três bovinos foram sacrificados, sendo que um deles — uma fêmea nascida em 5 de março de 1998 — testou positivo para o príon, substância que provoca a doença.
VALOR ECONÔMICO
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