CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 427 DE 05 DE JANEIRO DE 2017

abra

Ano 3 | nº 427 05 de janeiro de 2017

 NOTÍCIAS

Frigoríficos encurtam e necessidade imediata de matéria-prima

Ação busca promover ajustes pontuais na arroba nos próximos dias

Com a semana começando efetivamente nos negócios para o mercado do boi, que ainda seguem um pouco lentos, as escalas dos frigoríficos devem se encurtar e a necessidade imediata de matéria-prima deve provocar alguns ajustes pontuais na arroba nos próximos dias.

De acordo com Douglas Carvalho, analista da Radar Investimentos, ainda é difícil travar uma tendência para o momento, mas é possível que algumas ofertas acima do intervalo de R$148/@ a R$151/@ sejam efetuados para recompor essa matéria-prima. A oferta de animais confinados diminuiu em dezembro. Tradicionalmente, as duas últimas semanas do mês são mais fracas, o que fez com que as indústrias reduzissem o ritmo de compras. Isso gera um cenário bem homogêneo para o mercado, segundo o analista. Nos três primeiros meses do ano, o pecuarista poderá decidir se irá vender os seus animais. Os preços no atacado subiram bem em dezembro, com vendas de fim de ano mais positivas e frigoríficos com boas margens – embora os cortes de dianteiro e roda tenham tido um certo recuo. Ele aconselha os pecuaristas a ficarem atentos nas oportunidades dos próximos dias. O ano de 2017 também indica uma virada no ciclo pecuário, quando haverá mais oferta, resultado de abates reduzidos nos últimos anos. A relação de troca também tem certa melhora neste momento, com a venda do boi gordo e a recomposição do rebanho com mais bezerros, cujo preço está recuando.

Notícias Agrícolas

Perspectiva para carne bovina continua positiva, apesar de queda na exportação

A expectativa para o desempenho do setor de carne bovina brasileiro em 2017 continua positiva, mesmo após a retração das exportações e dos preços ao final de 2016, quando comparados aos resultados do mesmo período de 2015, segundo análise do banco BTG Pactual.

“Os dados de exportação de carnes do quarto trimestre continuam a dar suporte a uma melhora significativa nas perspectivas da indústria de carne bovina, e as perspectivas para as empresas brasileiras processadoras de carne continuam sólidas”, avaliaram os analistas do BTG Pactual em relatório divulgado nesta semana. A perspectiva positiva é justificada pelo aumento na oferta de bovinos e um potencial crescimento dos mercados para exportação em 2017. No quarto trimestre de 2016, as exportações de carne bovina brasileira caíram 21% em volume na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo levantamento do BTG. Já os preços caíram 5% em dezembro ante novembro, uma queda considerada normal para esse período do ano quando compras por países importadores tendem a diminuir. No quarto trimestre, os preços de carne bovina em dólar subiram 4% na comparação com o trimestre anterior. Os analistas do BTG Pactual têm preferência pelo setor de carne bovina entre os segmentos de proteína animal, e a Minerva Foods é a empresa do setor para o qual esperam os melhores resultados. No segmento de carne de frango, os analistas esperam que a redução na capacidade praticada pela indústria ao longo de 2016 e a normalização dos custos de nutrição possam ajudar o setor a melhorar as margens de lucro.

CARNETEC

Retomada da movimentação no mercado do boi e queda no preço da carne com osso

O mercado do boi gordo está, aos poucos, retomando a movimentação neste início de ano

No fechamento desta quarta-feira (4/1), destaque para a situação do preço do boi gordo em Minas Gerais, onde houve forte pressão da indústria para ajustar negativamente os preços.

Este quadro foi verificado com maior intensidade na região norte do estado. Contudo, não houve negócios fechados nas ofertas de compra mais baixas. No mercado atacadista de carne bovina com osso, houve queda nesta quarta-feira. Em São Paulo, o boi casado capão está cotado em R$9,62/kg, após estar cotado em R$10,01/kg na virada do ano.

SCOT CONSULTORIA

Recriadores viram custos subir mais do que preços da arroba

Em um sistema de recria e engorda, considerando que o animal de reposição entrou na fazenda em 2015 e foi terminado em algum mês de 2016, os custos de produção, a partir de maio de 2015, variaram sempre acima da variação de preços da arroba do boi gordo

Separando os produtos que compõem o Índice de Custo da Scot Consultoria, os alimentos, suplementos minerais e concentrados, foram uma das categorias que lideraram as altas do período apresentado na figura 1, com valorização de 22,3%. Em geral, estes produtos que possuem a maior participação dentro de uma fazenda, depois da aquisição de animais. Entre 30,0% e 40,0% dos custos de um sistema de recria e engorda a pasto, que faz suplementação o ano todo, são provenientes da alimentação do rebanho. É importante lembrar que essa variação do custo acima do preço da arroba não indica, necessariamente, prejuízo. Mas, para conseguir bons resultados, principalmente comparado a anos anteriores, fica clara a necessidade do ganho em escala.

SCOT CONSULTORIA

Boi Cepea: crise limita demanda interna e preços reais caem em 2016

No mercado internacional, o volume exportado supera o do mesmo período de 2015, mas fica aquém do esperado pelo setor

Em 2016, o setor pecuário teve como principal desafio o mercado doméstico. Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a crise econômica, a inflação ainda elevada e o desemprego recorde limitaram o consumo de carne bovina e resultaram em quedas nos preços reais de todos os elos da cadeia. Quanto ao mercado internacional, o volume exportado no acumulado deste ano supera o do mesmo período de 2015, mas ainda fica aquém do esperado pelo setor. Dentro da porteira, pecuaristas criadores, após registrarem preços recordes em 2015, sentiram o enfraquecimento na demanda em 2016 e o consequente recuo nos valores de venda dos animais. Confinadores, por sua vez, se depararam com patamares recordes da ração, mas os que investiram em tecnologia e em boa comercialização estiveram muito satisfeitos com os resultados. Para o boi gordo, os valores nominais subiram, mas ainda muito abaixo da inflação – em termos reais, verificou-se queda em 2016.

BEZERRO – Após atingir recorde real em abril de 2015, de R$ 1.570,00/cabeça (deflacionado pelo IGP-DI de novembro/16), o preço médio do bezerro (Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Mato Grosso do Sul) vem registrando quedas nos últimos meses. Em dezembro, o valor médio do Indicador está 6,2% menor que o do mesmo mês de 2015, em temos nominais. Em termos reais, a média atual está 12% inferior à verificada em dezembro/15.

BOI GORDO – Mesmo diante da baixa oferta de animais para abate na maior parte do ano, de acordo com dados do Cepea, os preços da arroba atravessaram 2016 sem registrar reações expressivas. Ao longo de todo o ano, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo) oscilou entre R$ 147,38 e R$ 159,49, apenas. A média do Indicador em dezembro superou em 1,7% a de dezembro/15, em termos nominais. Quando considerados os efeitos da inflação, no entanto, a média do último mês de 2016 esteve 4,4% abaixo da de dez/15.

CARNE – De acordo com informações do Cepea, os valores da carcaça casada bovina atingiram patamares nominais elevados em 2016 no atacado da Grande São Paulo, com o produto sendo negociado acima da cotação da arroba em janeiro, setembro e outubro, cenário incomum. Por outro lado, a fraca demanda doméstica limitou os avanços de preços da carne. Em 2016, a maior diferença entre os preços da arroba e da carne, de 14,39 reais, foi verificada em julho, quando o boi teve média de R$ 156,59 e a carcaça casada bovina, de R$ 142,05. Segundo agentes, as vendas de carne enfraquecidas, por conta do menor poder de compra de consumidores, e o recuo das exportações naquele mês pressionaram as cotações da carcaça casada, em 2,7% no período. Já para o boi gordo, a baixa oferta de animais para abate sustentou os preços da arroba na casa dos R$ 155 em praticamente todo o mês de julho/16. Em dezembro de 2016, o preço médio da carcaça casada do boi esteve 4,1% maior que o do mesmo mês de 2015, em termos nominais. Considerando-se os efeitos da inflação, contudo, a média atual esteve 2,1% inferior na mesma comparação.

IBGE – Confirmando os relatos de agentes consultados pelo Cepea de baixa oferta nacional de boi gordo no correr do ano passado, dados do IBGE indicam que o volume de animais abatidos de janeiro a setembro foi de 22,25 milhões de cabeças, 3,05% inferior ao do mesmo período de 2015. No trimestre de julho, agosto e setembro, a quantidade abatida somou 7,32 milhões de cabeças, 3,51% a menos que no mesmo período do ano passado.

CONFINAMENTO – Animais de reposição em patamares elevados, preços do milho e do farelo de soja recordes e dificuldades na obtenção de crédito resultaram em um ano desafiador ao confinador brasileiro. Apesar disso, verificou-se que confinadores que investiram em tecnologia e em boa comercialização registraram bons resultados. Como a pecuária nacional é heterogênea, os retornos obtidos com o confinamento neste ano variaram bastante entre as regiões. Confinadores e players brasileiros estiveram atentos ao mercado futuro do boi gordo. Em abril, período de começo de entrada dos animais em confinamento, os contratos Outubro/16 e Novembro/16 eram negociados em torno de R$ 164. No entanto, em outubro, o físico nacional (Indicador ESALQ/BM&FBovespa) teve média de R$ 151,33 e, em novembro, de R$ 149,89.

CUSTOS DE PRODUÇÃO – O Custo Operacional Efetivo (COE), composto pelos gastos correntes da propriedade (insumos, mão de obra, operações mecânicas e despesas administrativas), subiu 2,84% em 2016 (até setembro), considerando-se a “média Brasil” (BA, GO, MG, MT, MS, PA, PR, RS, RO, SP e TO), variação abaixo da inflação do período. No geral, os insumos que registraram as maiores valorizações de janeiro a setembro (altas acima da inflação) estão atrelados ao dólar, como a suplementação mineral, alguns medicamentos e máquinas e implementos.

EXPORTAÇÕES – Apesar de as exportações brasileiras de carne bovina in natura em 2016 terem superado as do ano anterior, o volume esteve aquém do esperado pelo setor. O Real mais valorizado neste ano e a diminuição na demanda de alguns países, especialmente dos dependentes de petróleo, limitaram os embarques nacionais. Em 2016, segundo dados da Secex, o Brasil embarcou 1,076 milhão de toneladas de carne in natura, 0,3% abaixo do volume exportado em 2015. A receita em dólar caiu 6,8% em 2016 frente à do mesmo período de 2015, totalizando US$ 4,344 bilhões.

Cepea

2016 foi o ano em que “faltou gado, mas sobrou carne” em Mato Grosso

As exportações de carne bovina mato-grossense registraram os piores volumes e receita desde 2012

Retrospectiva: 2016 foi o ano em que “faltou gado, mas sobrou carne” em Mato Grosso, e isso ditou a movimentação das cotações do boi gordo no Estado. Para entender melhor basta olhar a relação oferta/demanda. Primeiramente, visualiza-se a oferta, que, com um processo de retenção das fêmeas em andamento, registrou acréscimo de 2,18% no comparativo com 2015 (acumulado de janeiro a novembro), abatendo 4,39 milhões de animais em 2016 (segundo menor volume dos últimos seis anos). Tal fato, isolado, caracteriza uma oferta “escassa” e pressionaria os preços para cima. No entanto, a demanda não colaborou para a evolução das cotações do boi gordo em 2016, e, tanto internamente quanto no mercado externo, as vendas foram decepcionantes para Mato Grosso. No mercado interno, o índice elaborado na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE revela que o volume de vendas nos hipermercados brasileiros em 2016 foi o pior desde 2011, enquanto isso, as exportações de carne bovina mato-grossense registraram os piores volumes e receita desde 2012. Desta forma, o fruto desta relação foi um preço do boi gordo variando positivamente apenas 1,15% (menor variação dos últimos quatro anos) no comparativo anual, estabelecendo-se em R$ 131,51/@.

* O boi gordo e a vaca gorda observaram valorizações menores que 1,40% entre 2015 e 2016, amargando assim cotações que cresceram abaixo do índice da inflação anual.

* Com a maior evolução do preço do boi gordo em São Paulo (principalmente no primeiro semestre de 2016), o diferencial de base SP-MT registrou elevação de 2,91 p.p. na comparação com 2015, atingindo média de 16,47% em 2016.

* Graças a um aumento de 6,38% no número de machos abatidos, o abate total de bovinos mato-grossenses apresentou elevação de 2,23%, chegando a um total de 4,39 milhões de animais.

* Enquanto a remuneração pelo boi gordo cresceu apenas 1,00%, o custo para engordar um bovino aumentou 5,95%, ficando com média de R$ 134,30/@, dificultando a vida do pecuarista em 2016.

PERSPECTIVAS: Ainda que se projete que o pior já tenha passado, a economia brasileira em 2017 ainda deve sofrer com os resquícios da crise econômica que assolou o país em 2015 e 2016, e tais problemas refletirão na bovinocultura de corte, visto que esta depende do comportamento do consumo do brasileiro. No último relatório Focus divulgado pelo Banco Central, as estimativas apontavam para uma recuperação econômica do país em 2017 (alta de 0,70% no PIB), queda na taxa de juros Selic (média do período – 11,69%) e inflação dentro da meta estabelecida (4,93%), ou seja, apesar de tímidos, os indicadores demonstram uma restauração do crescimento na economia brasileira, e isso pode indicar melhorias na demanda interna de carne bovina. No entanto, nem tudo são “rosas” e já há certa concordância no mercado de que a taxa de desemprego só deve voltar a cair em meados de 2017. Do lado da oferta, destaca-se uma possível reversão do ciclo pecuário, existindo indícios de um aumento na quantidade de bezerros disponíveis ja em 2016, e com tal cenário se desenvolvendo para o próximo ano, garante-se um aumento na quantidade de bovinos aptos para o abate no Estado. Dito isso, vislumbra-se que, enquanto 2016 foi um ano que “faltou gado, mas sobrou carne”, 2017 pode ser o ano em que a relação entre a oferta e a demanda seja ditada pela intensidade do aumento delas, já que as duas devem convergir para cima.

Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea)

China foi campeã de compra de carne

País asiático foi o principal destino da carne bovina in natura do Brasil em dezembro

A China foi o principal destino da carne bovina in natura do Brasil em dezembro. Foram embarcadas ao país 15 mil toneladas. Na sequência aparecem Hong Kong, com 13,7 mil toneladas, Irã, com 12,1 mil toneladas, Rússia, com 12 mil t e Chile, com 8,2 mil toneladas. No total, o Brasil exportou no último mês do ano 87,2 mil toneladas, 15% mais que em novembro. Os dados divulgados consideram números da Secretaria de Comércio Exterior. A receita no mês somou US$ 366 milhões (+9%), sendo US$ 63,2 milhões apenas com as vendas para a China.

ESTADÃO CONTEÚDO 

EMPRESAS

BRF inicia operações da OneFoods, subsidiária dedicada ao mercado halal

A BRF iniciou na primeira semana de janeiro as operações da OneFoods, subsidiária da companhia dedicada ao mercado halal, até então referida como “Sadia Halal”. A OneFoods atuará em um mercado estimado de 1,8 bilhão de pessoas, com perfil de crescimento econômico e populacional superior às médias globais

“Com a criação de uma empresa local que consolidará nossos esforços nos mercados muçulmanos, avançamos ainda mais na cadeia produtiva e nos aproximamos dos consumidores locais, importante característica para um crescimento acelerado da OneFoods”, ressaltou em nota Pedro Faria, CEO Global da BRF. A OneFoods tem market share de aproximadamente 45% em produtos de frango na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Qatar e Omã, mercados nos quais opera com distribuição própria e amplo portfólio de produtos. A comercialização de produtos é realizada por meio de marcas líderes nos seus mercados de atuação, incluindo a Sadia, ‘top of mind’ dentre as marcas de alimentos presentes em países do Oriente Médio. “Quando você pergunta qual é a marca de alimentos halal número um do Oriente Médio, a resposta é Sadia. Isso é um ativo fantástico, pois demonstra o quão próximo estamos dos consumidores e o quão seguros eles estão em relação à qualidade e à procedência dos nossos produtos. Estamos falando de uma relação de mais de 40 anos, visto que o primeiro contêiner de produtos da empresa desembarcou na região na década de 1970”, afirmou Faria. Com sede em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a OneFoods tem cerca de 15 mil funcionários e cadeia totalmente integrada. O fornecimento de produtos é realizado por meio de dez plantas, sendo oito localizadas no Brasil, uma nos Emirados Árabes Unidos e uma na Malásia, todas com as necessárias certificações halal. “As operações da subsidiária serão completamente integradas, o que confere à OneFoods uma posição diferenciada de custo de produção em relação aos seus competidores”, explicou Faria. A liderança da OneFoods continuará a ser realizada por Patricio Rohner, gerente geral da BRF no Oriente Médio e Norte na África. O executivo trabalha na BRF e reside na região há mais de 15 anos, o que lhe confere um vasto conhecimento sobre a dinâmica local, bem como hábitos de consumo e práticas comerciais. “A OneFoods já opera em mais de 40 países no Oriente Médio, Norte da África, Europa e Ásia e seu objetivo é acelerar o processo de transcrição e aproximação dos consumidores em todos os mercados que opera, replicando a liderança que alcançou no Oriente Médio por meio de marcas, distribuição, cadeia integrada, de baixo custo e produtos de qualidade e inovadores”, disse Rohner.

CARNETEC 

ECONOMIA

Agronegócio deve crescer 2% em 2017

E responder por metade da expansão do PIB neste ano

A expectativa de uma safra recorde de grãos este ano levou economistas a apostarem no agronegócio como a salvação para que a economia brasileira não amargue o terceiro ano sem crescimento em 2017. De acordo com o Banco Santander, o setor, que engloba além da agropecuária, insumos, agroindústria e serviços ligados a essa cadeia, deve ser responsável por metade do magro crescimento econômico previsto para o país em 2017, de 0,7% nas contas do banco (o mercado espera 0,5%). O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio, que representa quase um quarto (22%) do PIB nacional, deve crescer 2%, quase três vezes mais, segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Só o PIB agropecuário, que tem peso menor na economia, de 5%, deve crescer 4,2% este ano, depois de cair 6 % em 2016, segundo projeções do Santander.

— O agronegócio será o grande destaque positivo em relação aos outros setores da economia em 2017. O PIB da indústria deve crescer 1,3%, respondendo por um quarto da expansão da atividade do país, enquanto a agropecuária responderá por 35% do desempenho da economia. O setor tem peso relativamente baixo, mas quando se olha todo o encadeamento, a contribuição é muito significativa, destoando dos demais setores — afirma Rodolfo Margato, economista do Santander.

O Globo 

FEIRAS&EVENTOS 

Congresso vai debater o papel do médico veterinário e do zootecnista na prevenção do sofrimento animal

As inscrições para o IV Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-estar Animal estão abertas

Estão abertas as inscrições para o IV Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-estar Animal. O evento, organizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) será realizado entre os dias 18 e 20 de abril, no Centro Universitário Ritter dos Reis/UniRitter, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O evento é aberto a médicos veterinários, zootecnistas, estudantes de Medicina Veterinária e Zootecnia e demais interessados no tema. Os participantes receberão um certificado de participação ao final do Congresso. Aproveite os valores promocionais do primeiro lote de inscrição, que vão até o dia 31 de janeiro. O investimento inicial é de R$ 200 para profissionais, R$ 100 para estudantes e R$ 300 reais para o público em geral. Após essa data, haverá alterações nos preços ao longo do ano. Para se inscrever no evento, clique aqui.

O Congresso tem como tema “Bem-estar e dor: interesse em não sofrer”. A capital gaúcha será, neste período, o palco mundial dos debates sobre assuntos que envolvam a implicação da dor em animais nos diversos procedimentos e suas consequências em várias espécies.

O evento pretende incitar discussões e valorizar a prevenção e minimização do sofrimento físico e psíquico em situações de manejo dos animais a partir da atuação de médicos veterinários e zootecnistas. Além das inscrições, informações sobre a programação, local, trabalhos científicos e palestrantes podem ser conferidas no hotsite do Congresso, pelo endereço bioeticaebea.cfmv.gov.br. A programação contará com palestras voltadas para as diferentes áreas de atuação que envolvam trabalho com animais de produção, companhia, selvagens e de laboratório, como: Prevenção da dor: razões e emoções; Dor e Procedimentos em Animais de Laboratório; Dor e Procedimentos em Animais Selvagens; Consequências da Dor e Indicadores em Animais de Produção; Avaliação de Indicadores da Dor em Cães e Gatos; Viabilidade Econômica dos Avanços em Bem-estar Animal; e Conflitos entre Normas que Afetam o Avanço em Bem-estar. Já estão confirmadas presenças do pesquisador escocês e referência mundial em bem-estar animal, Ian Duncan; o catedrático da Escola de Veterinária da Universidade de Bristol, Mike Mendl; o lecionador de Ética e Bem-Estar Animal na Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia, Paul Flecknell; dentre muitos outros. O Congresso é organizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) com o apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio Grande do Sul (CRMV-RS).

Serviço

IV Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-Estar Animal

Tema: Bem-estar e dor: interesse em não sofrer   Data: 18 a 20 de abril de 2017

Local:  Bioética e Bem-estar Animal. O evento será realizado entre os dias 18 e 20 de abril, no Centro Universitário Ritter dos Reis/UniRitter, Porto Alegre (RS)

Mais informações e inscrições: bioeticaebea.cfmv.gov.br

AGROLINK

Maiores informações:

ABRAFRIGO

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

Powered by Editora Ecocidade LTDA

041 3088 8124

https://www.facebook.com/abrafrigo/

abrafrigo

Leave Comment