CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2590 DE 06 DE NOVEMBRO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2590 | 06 de novembro de 2025

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi registra alta em São Paulo

As exportações mantiveram bom desempenho

De acordo com a análise da quarta-feira (5) do informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado pela Scot Consultoria, o mercado paulista de boi gordo apresentou elevação nas cotações. A oferta de animais foi limitada, especialmente de boiadas provenientes de pastagens. Apesar de haver volume significativo de bovinos confinados, a “postura firme dos vendedores, que não negociaram abaixo das referências de mercado, resultou em uma oferta comedida”, informou o boletim. O mercado de São Paulo abriu a quarta-feira (5/11) com alta de R$ 3/@ para o boi gordo, o “boi-China” e para a vaca gorda, que agora são negociados por R$ 320/@, R$ 320/@ e R$ 298/@ respectivamente (preços brutos e com prazo), de acordo com a apuração da Scot Consultoria. A novilha terminada registrou alta diária de R$ 2/@, para R$ 312/@. “Negócios para o boi a R$ 330/@ são relatados em São Paulo, embora ainda não sejam referência”, dizem analistas da Scot, que completam: “O viés para o curto prazo é de alta”.  Com isso, frigoríficos passaram a realizar negócios com valores acima dos observados na semana anterior e no início desta. As exportações mantiveram bom desempenho e, com a aproximação do Ano Novo Chinês, novembro ainda oferecia janelas para intensificação das compras por parte dos importadores. No mercado interno, as vendas de carne seguiam em ritmo mais lento, mas havia expectativa de melhora nos dias seguintes. Nesse cenário, o mercado abriu o dia com alta de R$ 3,00 por arroba para o boi gordo, o “boi China” e a vaca, enquanto para a novilha a valorização foi de R$ 2,00 por arroba. Em Mato Grosso, o mercado iniciou a quarta-feira com estabilidade nos preços. A oferta, mesmo reduzida, foi suficiente para atender à demanda, e as escalas de abate permaneceram confortáveis, superando uma semana em todas as regiões. Ainda assim, o viés de curto prazo era de alta. Agentes relataram redução mais acentuada na oferta de boiadas e projetaram que, com o retorno das chuvas e a recuperação das pastagens, os animais voltariam aos campos em cerca de dois meses. Além disso, o pagamento de salários e da primeira parcela do 13º deveria impulsionar as vendas de carne no mercado interno, sustentando as cotações e explicando o cenário de firmeza.

SCOT CONSULTORIA

Cotação do boi gordo hoje: demanda aquecida segue elevando preços

Exportações em alto nível e demanda interna em bom nível justificam aumento dos patamares

Safras News. Mercado físico do boi gordo volta a se deparar com a alta das cotações

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com o atual posicionamento das escalas de abate, em especial entre os frigoríficos de menor porte.

“No geral a demanda permanece aquecida, as exportações ainda são o grande destaque de 2025, com um ritmo acelerado de embarques. A demanda doméstica também conta com seus predicados no último bimestre, garantindo fôlego aos preços da carne no atacado”, disse. Preços médios do boi gordo: São Paulo: R$ 324,75 — ontem: R$ 323,83. Goiás: R$ 315,54 — R$ 314,64. Minas Gerais: R$ 310,29 — R$ 309,41. Mato Grosso do Sul: R$ 331,14 — R$ 331,02. Mato Grosso: R$ 305,88 — R$ 305,07. O mercado atacadista segue com preços firmes no decorrer da semana, ainda em perspectiva de alta no curto prazo. De acordo com Iglesias, esse movimento é graças ao auge do consumo no mercado doméstico durante o último bimestre, com a incidência do 13º salário, a criação de postos temporários de emprego e as confraternizações de final de ano. Quarto dianteiro: segue a R$ 18,50 por quilo; Ponta de agulha: ainda é cotada a R$ 17,50 por quilo; Quarto traseiro: se mantém a R$ 25 por quilo.

Safras News 

ECONOMIA

Banco Central mantém taxa Selic estável em 15% ao ano

A expectativa de manutenção era unânime entre as 120 instituições financeiras da pesquisa elaborada pelo Valor

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano na quarta-feira. Essa é a terceira reunião seguida em que o colegiado decide pela manutenção do patamar. A decisão foi unânime. No comunicado que revelou a decisão, o grupo diz que “o cenário atual, marcado por elevada incerteza, “exige cautela na condução da política monetária”. A expectativa de manutenção era unânime entre as 120 instituições financeiras da pesquisa elaborada pelo Valor. A última vez que a Selic esteve neste patamar foi em julho de 2006, quando o Copom decidiu reduzir os juros de 15,25% para 14,75% ao ano. O documento faz pequenas alterações na mensagem central de política monetária, em relação à versão da reunião anterior, de setembro. “O Comitê avalia que a estratégia de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, diz o comunicado. Em setembro, o Copom mantinha a palavra vigilante nesse trecho. “O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, disse, na ocasião. A palavra vigilante aparece no trecho seguinte do comunicado que foi divulgado hoje. “O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado.” Isso se compara ao seguinte trecho do comunicado de setembro: “O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado.” Da mesma forma que fez em setembro, o Copom disse que a manutenção dos juros em 15% ao ano decidida hoje “é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante”. E volta a dizer que, sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego. Para o Copom, o ambiente externo se mantém “incerto” considerando a conjuntura e a política econômica nos Estados Unidos e essa conjuntura tem reflexos nas condições financeiras globais. “Tal cenário exige particular cautela por parte de países emergentes em ambiente marcado por tensão geopolítica”, apontou. O Copom avaliou que a inflação cheia e medidas subjacentes “apresentaram algum arrefecimento”, apesar de continuarem “acima da meta”. O comunicado de setembro não mencionava arrefecimento. O colegiado também apontou que o conjunto de indicadores “segue apresentando, conforme esperado, trajetória de moderação no crescimento da atividade econômica”. No comunicado anterior, o Copom mencionava uma “certa moderação” no crescimento. Tanto o comunicado de setembro quanto o da quarta-feira destacam que o mercado de trabalho “ainda mostra dinamismo”.

VALOR ECONÔMICO

Dólar acompanha alívio no exterior e fecha em baixa antes do Copom

O dólar fechou a quarta-feira em baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas de países exportadores de commodities, em meio à redução dos receios de que possa haver uma forte correção de preços na bolsa norte-americana.

Após se aproximar dos R$5,40 na véspera, o dólar à vista fechou a quarta-feira em baixa de 0,70%, aos R$5,3614 na venda. Às 17h29, na B3, o contrato de dólar futuro para dezembro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,95%, aos R$5,3915. O movimento de busca por ativos de maior risco ocorreu em todo o mundo, com investidores deixando de lado — ainda que por enquanto — as preocupações de que possa haver uma baixa dos preços das ações nos EUA, após o boom da inteligência artificial. A divulgação de dados da economia norte-americana reforçou o cenário positivo: o relatório da ADP mostrou geração de 42.000 postos de trabalho privados em outubro nos EUA, enquanto o índice de gerentes de compras do setor de serviços subiu de 50,0 em setembro para 52,4 em outubro. Economistas ouvidos pela Reuters projetavam 28.000 postos no setor privado e índice do setor de serviços em 50,8. A sessão foi de modo geral positiva para os ativos brasileiros, com as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) em queda e o Ibovespa renovando recordes, acima dos 153 mil pontos. No mercado de câmbio, os investidores também aguardavam a decisão do Copom, a ser divulgada após as 18h30. A curva de juros e o mercado de opções de Copom da B3 seguiram precificando quase 100% de probabilidade de o BC manter a taxa básica Selic em 15% ao ano nesta quarta-feira, mas os agentes estarão atentos ao comunicado da decisão. A dúvida é se o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC passará indicações sobre a possibilidade do início dos cortes da Selic em dezembro ou em janeiro, ou se seguirá sugerindo uma taxa básica estável “por período bastante prolongado” — algo que vem sendo interpretado como uma redução da taxa apenas em março.

REUTERS

Ibovespa encerra acima dos 153 mil pontos pela 1ª vez com apoio de blue chips e do bom humor no exterior

Expectativa de que o Copom possa adotar um tom menos inclinado ao aperto monetário na decisão de hoje também garantiu um fôlego extra

A reversão de boa parte do mau humor externo registrado ontem alimentou um ambiente de maior apetite a risco nos mercados globais na quarta-feira, o que ajudou a incrementar inicialmente os ganhos do Ibovespa. O índice encerrou a sessão em novo recorde duplo: fechamento nominal, aos 153.294 pontos, com alta de 1,72%; e intradiário, aos 153.583 pontos, distante dos 150.296 vistos na mínima do dia. Em Wall Street, o Nasdaq subiu 0,65%; o Dow Jones avançou 0,48%; e o S&P 500 teve alta de 0,37%. A expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) possa adotar um tom mais “hawkish” (menos inclinado ao aperto monetário) na decisão de hoje também garantiu um fôlego extra para os ativos, juntamente com o avanço expressivo de blue chips. No fim do dia, ações de bancos avançaram em bloco: BTG Pactual Units e Santander Units (+2,75%), PN (+2,12%), Banco do Brasil (+1,53%), e Itaú PN (+0,43%). Além disso, o dia foi positivo para as preferenciais da Petrobras, que avançaram 1,98%, antes da divulgação do balanço amanhã, e para as ON da Vale, que tiveram ganho de 1,72%.

VALOR ECONÔMICO

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$4,784 bilhões em outubro, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$4,784 bilhões em outubro, em movimento puxado pela via comercial, informou na quarta-feira o Banco Central.

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$421 milhões em outubro. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de outubro foi positivo em US$5,205 bilhões. O bom desempenho em outubro foi resultado direto das entradas registradas na semana passada, de 27 a 31 de outubro. No período, o Brasil recebeu líquidos US$5,785 bilhões, resultado de entradas de US$3,711 bilhões pela via financeira e entradas de US$2,074 bilhões pela via comercial. No acumulado do ano até 31 de outubro, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$12,558 bilhões.

REUTERS

EMPRESAS

Mesmo com tarifaço, Minerva vende aos EUA e eleva ganhos

Empresa atendeu americanos a partir de suas fábricas no Paraguai, Argentina e Uruguai; lucro subiu 28% no 3 trimestre. Fernando Gallettim, da Minerva: redução da oferta nos EUA se torna problema estrutural

A Minerva Foods aproveitou sua presença em outros países da América do Sul para continuar atendendo a ávida demanda dos americanos por carne bovina e escapar do tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil em agosto. Com isso, a empresa encerrou o período com lucro líquido de R$ 120 milhões no terceiro trimestre do ano, alta de 27,6% em relação a igual período de 2024. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi recorde, de R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 70,8% na mesma base de comparação. No acumulado do ano, o lucro líquido da Minerva já soma R$ 763,3 milhões comparado a R$ 3,4 milhões nos nove primeiros meses de 2024, quando o resultado foi impactado pela variação cambial. A receita bruta da Minerva no terceiro trimestre foi de R$ 16,3 bilhões, avanço de 80,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Desse total, R$ 10 bilhões vieram das exportações, que cresceram 83,2%. Segundo o diretor presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, o resultado no mercado externo ainda é reflexo da menor oferta de gado bovino nos principais destinos de exportação da Minerva, sobretudo nos EUA. Na avaliação dele, o que antes era um problema pontual, tem se mostrado cada vez mais estrutural. “Os produtores americanos estão migrando de cultura. Há um problema de disponibilidade de mão de obra, de custos e de falta de sucessão e a mesma coisa a gente encontra na Europa e na China, onde também há uma redução da produção [de carne]”, afirmou. Apesar da sobretaxa de 50% sobre as exportações brasileiras impostas pelo governo Trump, a Minerva seguiu atendendo o mercado americano a partir de suas unidades no Paraguai, na Argentina e no Uruguai. Os EUA responderam por 21% da receita bruta com as exportações no último trimestre, seguido da China, com 17%. A receita bruta da Minerva com as vendas no mercado interno somou R$ 6,3 bilhões, alta de 75,4% em relação ao terceiro trimestre de 2024. Nesse período, o volume vendido alcançou 224,4 mil toneladas no Brasil, avanço de 38,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2024, com o preço médio de venda subindo 26,8% no mesmo período. “Há uma demanda bastante forte por carne bovina nos mercados internos que a gente atua. Graças à nossa estratégia de marca, foi possível elevar o volume de vendas em quase 40%”, afirmou o diretor-financeiro da Minerva, Edson Ticle. Com isso, o abate de bovinos totalizou 1,6 milhão de cabeças, crescimento de 42,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Quando descontadas as despesas financeiras e operacionais, a receita líquida da Minerva Foods no terceiro trimestre deste ano atingiu recorde de R$ 15,5 bilhões, com crescimento de 82,5% na comparação anual. As despesas com vendas representaram 5,8% desse total, comparadas a 8,2% observados no terceiro trimestre do ano passado. Segundo Ticle, esse ganho é reflexo direto da conclusão da integração das operações da Minerva com as 13 plantas industriais e um centro de distribuição adquiridos da Marfrig por cerca de R$ 5,68 bilhões. “Ao aumentar a utilização de capacidade desses novos ativos, tivemos uma diluição de custo com ganho de escala”, explicou.

GLOBO MINERVA 

Atacadão recebe primeiro lote da carne bovina da JBS com rastreabilidade individual do Pará

Parte do programa Pecuária Sustentável, anunciado em abril, o primeiro lote produzido pela Friboi estará a partir de 3 de novembro nas unidades da rede em Belém

Após a adesão ao Programa Pecuária Sustentável do Pará, em abril deste ano, o Grupo Carrefour Brasil dará início à comercialização do primeiro lote de carne bovina rastreada do Pará, nas lojas do Atacadão em Belém, em uma ação pioneira realizada em parceria com o Governo do Estado do Pará, a organização de conservação ambiental The Nature Conservancy (TNC), JBS e outros frigoríficos. O Atacadão será a primeira rede do país a oferecer a carne proveniente de animais “brincados” — rastreados individualmente segundo a nova política pública estadual. A entrega, de 12 toneladas, aconteceu no dia 03 de novembro nas lojas Icoaraci e Portal da Amazônia, em Belém. O Grupo Carrefour e todos seus negócios já realizam rastreabilidade por lote, utilizando a GTA (Guia de Trânsito Animal). Com esta iniciativa, a empresa vai além, incentivando a rastreabilidade individual de cada animal, que possibilitará também o rastreio e análise de conformidade de fazendas indiretas que fornecem para a cadeia. A política pública prevê a identificação de 100% dos animais com brincos eletrônicos até 2027, promovendo transparência e combate ao desmatamento ilegal. “A comercialização do primeiro lote de carne rastreada marca o início de uma nova era para a pecuária no Pará. Com foco na redução do desmatamento e na valorização das boas práticas, o programa de identificação individual transforma o setor ao promover integridade socioambiental, apoiar pequenos produtores e estabelecer critérios claros de reconhecimento. Estamos pavimentando o caminho para uma produção mais sustentável e valorizada, com potencial de inspirar todo o Brasil”, afirma José Otávio Passos, diretor de Amazônia na TNC. A política pública de rastreabilidade do Pará é resultado da articulação entre governo, empresas e sociedade civil e utiliza brincos eletrônicos conectados ao Sistema de Rastreabilidade Bovídea Individual do Pará (SRBIPA). O Programa Pecuária Sustentável do Pará é referência no país e poderá, até 2027, abastecer outros estados com carne rastreada e livre de desmatamento, incluindo São Paulo, por meio das plantas frigoríficas (SIFs) do Pará, que distribuem produtos nacionalmente.

GRUPO CARREFOUR BRASIL

FRANGOS & SUÍNOS

Europa corre para confinar aves à medida que gripe aviária se alastra

Um aumento nos casos mortais de gripe aviária na Europa fez com que mais países confinassem milhões de aves em ambientes fechados para protegê-las de aves selvagens infectadas, sendo a Irlanda o último país a tomar medidas na quarta-feira.

Na quarta-feira, a Irlanda impôs uma ordem de alojamento de aves em todo o país para protegê-las da gripe aviária, depois de confirmar seu primeiro surto em três anos. “Todo o padrão da gripe aviária está mudando… Os desafios deste ano são que ela chegou provavelmente um mês antes do normal e em diferentes localizações geográficas (na Irlanda)”, disse Nigel Sweetnam, presidente do Comitê Nacional de Aves da Associação de Agricultores Irlandeses, à Radio 1. “Tudo isso é muito, muito preocupante.” A França, que teve que abater mais de 20 milhões de aves em 2021-22, emitiu uma ordem semelhante no mês passado, enquanto a Reino Unido seguiu o exemplo na terça-feira. Holanda e a Bélgica agiram em outubro. No total, 15 dos 27 países da União Europeia registraram surtos de gripe aviária em granjas até agora nesta temporada. A gripe aviária normalmente atinge seu pico no outono com as aves migratórias, mas nesta temporada houve um número excepcionalmente alto de surtos, 688 até o momento, em comparação com 189 no ano passado, o que aumenta os temores em relação aos rebanhos comerciais. A Alemanha é, de longe, o país da UE mais afetado pela gripe aviária nesta temporada, registrando 58 surtos em fazendas entre 1º de agosto e o final de outubro, de um total de 136 na UE mais a Reino Unido, de acordo com dados compilados pela plataforma de vigilância de saúde animal da França. No ano anterior, foram registrados apenas oito.

REUTERS

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