
Ano 11 | nº 2541 | 29 de agosto de 2025
NOTÍCIAS
Estabilidade no mercado do boi gordo em São Paulo
Após a alta registrada em 27/8 nas cotações do boi gordo e do “boi China”, o mercado iniciou o dia seguinte estável para todas as categorias.
Os números atuais da Scot Consultoria apontam para negócios fechados nas praças paulistas a R$ 312/@ (para o boi gordo sem padrão-exportação), R$ 317/@ (“boi-China”), R$ 285/@ (vaca gorda) e R$ 302/@ (novilha) – todos os preços são brutos e no prazo. “Apesar da desaceleração no consumo doméstico, as exportações de carne bovina seguem firmes, sustentando as cotações do boi”, observaram os analistas da Scot. A oferta atendeu à demanda, sem excessos, e as escalas de abate permaneceram confortáveis, mantendo o equilíbrio do mercado. Apesar da desaceleração no consumo doméstico, as exportações de carne bovina seguiram firmes, sustentando as cotações. As escalas de abate ficaram, em média, em nove dias. No Pará, o mercado abriu com alta para o boi gordo na região de Redenção, em Paragominas houve altas para o “boi China” e para a novilha. Na região de Marabá, o mercado permaneceu estável na comparação diária. Alta para as fêmeas na Bahia. Na região Sul da Bahia, o mercado iniciou o dia com valorização para a vaca. No Oeste do estado, a alta também ocorreu, neste caso para a novilha. As demais categorias permaneceram estáveis na comparação dia a dia.
Scot Consultoria
Boi/Cepea: Preços da arroba estão firmes neste encerramento de agosto
A baixa oferta de animais para abate tem dado suporte aos preços do boi gordo neste encerramento de agosto.
Segundo pesquisadores do Cepea, frigoríficos de grande porte estão interessados principalmente em animais para exportação e, com isso, mantêm firmes os preços pagos por novos lotes e/ou concedem algum aumento, tanto para boi quanto para novilha. Ressalta-se que, desde julho, as exportações brasileiras de carne bovina apresentam resultados recordes. Já pecuaristas consultados pelo Cepea seguem na expectativa de preços maiores, negociando aos poucos. No estado de São Paulo, o boi gordo vem sendo comercializado na casa dos R$ 310.
Cepea
Preço do boi gordo segue estável, com escalas de abate confortáveis para os frigoríficos
Apesar da desaceleração no consumo doméstico, as exportações de carne bovina seguiram firmes. Baixa oferta de animais para abate tem dado suporte aos preços do boi gordo neste encerramento de agosto
A quinta-feira (28/8) foi mais um dia de estabilidade no mercado pecuário, sem mudanças nos fundamentos que gerassem alterações nas cotações do boi gordo. Das 32 regiões monitoradas pela Scot Consultoria, 26 permaneceram com os mesmos preços da quarta-feira. Apenas seis praças registraram altas: oeste do Rio Grande do Sul, Pelotas (RS), noroeste do Paraná, Redenção (PA), norte do Tocantins e Espírito Santo. Em Araçatuba (SP) e Barretos (SP), regiões de referência para o mercado, após a alta registrada na quarta-feira, as cotações ficaram estáveis para todas as categorias. Nestas praças, o preço do boi gordo seguiu a R$ 312 a arroba para o pagamento a prazo. Segundo a Scot, no Estado de São Paulo, a oferta atendeu à demanda, sem excessos, e as escalas de abate permaneceram confortáveis, mantendo o equilíbrio do mercado. Apesar da desaceleração no consumo doméstico, as exportações de carne bovina seguiram firmes, sustentando as cotações. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) destaca que a baixa oferta de animais para abate tem dado suporte aos preços do boi gordo neste encerramento de agosto. Frigoríficos de grande porte estão interessados principalmente em animais para exportação e, com isso, mantêm firmes os preços pagos por novos lotes e/ou concedem algum aumento, tanto para boi quanto para novilha. Já pecuaristas consultados seguem na expectativa de preços maiores, negociando aos poucos.
“No geral, os preços estão firmes, seguindo no mesmo patamar da semana passada. Um ou outro negócio é que tem conseguido aumento. Fêmeas têm ajudado no preenchimento das escalas que se alongaram um pouco”, destaca o Centro de Estudos. A consultoria Agrifatto aponta que o cenário segue lateralizado, com expectativa de movimentações mais expressivas na primeira quinzena de setembro, enquanto as escalas de abate permanecem na média de oito dias úteis.
Globo Rural
ECONOMIA
Dólar recua com consolidação de apostas em corte de juros pelo Fed em setembro
O dólar registrou leve baixa ante o real no fechamento da quinta-feira, conforme o mercado doméstico acompanhou o desempenho da moeda norte-americana no exterior diante da consolidação da perspectiva de que o Federal Reserve poderá cortar a taxa de juros a partir de setembro.
O dólar à vista fechou em queda de 0,22%, a R$5,4062. Às 17h15, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,27%, a R$5,409 na venda. Os movimentos do real nesta sessão tiveram como forte fator de influência a fraqueza do dólar nos mercados globais, conforme os agentes financeiros elevaram as apostas em corte de juros pelo Fed em setembro mesmo após dados econômicos fortes divulgados ao longo do dia. Como destaque, o governo norte-americano informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 3,3% a uma taxa anualizada no segundo trimestre, acima da expansão de 3,0% relatada em uma estimativa do mês anterior e revertendo a contração registrada no período de janeiro a março. Mas os números, que poderiam em tese sinalizar um espaço menor para o Fed cortar os juros, não alteraram as apostas de que o banco central dos EUA retomará o afrouxamento monetário em setembro. Operadores estão precificando 88% de chance de uma redução de 0,25 ponto percentual em setembro, segundo a LSEG. Com o diferencial de juros atual entre EUA e Brasil, o real surge como uma boa opção para a alocação de recursos. O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,24%, a 97,885. Na sexta-feira, as projeções sobre o Fed serão testadas novamente, quando o governo divulgará os dados de julho do índice PCE — o indicador que o banco central dos EUA utiliza para determinar sua meta de inflação de 2%. No cenário doméstico, a agenda econômica foi vazia. Os investidores se concentraram em um noticiário desfavorável para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no contexto do cenário eleitoral de 2026. Os agentes reagiram positivamente a uma pesquisa AtlasIntel/Bloomberg que apontou empate técnico entre Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um eventual segundo turno nas eleições de 2026. Também não houve novidades sobre a disputa comercial entre Brasil e EUA, à medida que o governo brasileiro segue tentando negociar a tarifa de 50% imposta por Washington sobre produtos do país.
Reuters
Ibovespa avança e flerta com 142 mil pontos, com exterior
O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, ultrapassando os 142 mil pontos pela primeira vez no melhor momento, referendado pelo desempenho robusto de ações do setor financeiro, enquanto uma megaoperação contra o crime organizado no ramo de combustíveis apoiou o avanço de Ultrapar, Vibra e Raízen.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,32%, a 141.049,2 pontos, alcançando 142.138,27 pontos na máxima do dia, renovando topo histórico intradia, com a eleição de 2026 já no radar. Na mínima, marcou 139.205,81 pontos. O volume financeiro somou R$22,69 bilhões, de uma média diária no mês de R$22,86 bilhões. Com agentes financeiros já de olho no ciclo eleitoral de 2026, apesar da distância para o pleito e a ausência de definições sobre candidatos, agradou pesquisa mostrando uma disputa acirrada entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em um dos cenários considerados em pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada na quinta-feira, Lula aparece com 44,1% das intenções de votos no primeiro turno da eleição presidencial de 2026, enquanto Tarcísio ficou com 31,8%. No segundo turno do mesmo cenário, Tarcísio tem 48,4%, enquanto Lula registra 46,6%. De acordo com o superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, há um entendimento no mercado de que o governador de São Paulo teria uma política econômica mais alinhada aos interesses de investidores, com declarações incluindo defesa de Estado mais enxuto e apoiando reformas como a previdenciária e a tributária. Na visão do especialista em investimentos Gabriel Filassi, sócio da AVG Capital, a pesquisa foi um dos fatores que ajudou a impulsionar o Ibovespa na quinta-feira, uma vez que mostrou Tarcísio à frente em um eventual segundo turno, o que é “visto como positivo pelo mercado”. “Além disso, o cenário de expectativa de corte de juros nos EUA reforça o otimismo global, repercutindo positivamente aqui, já que boa parte do capital estrangeiro, em momento de queda de juros nos EUA, migra para emergentes”, acrescentou.
No exterior, Wall Street fechou no azul, com novo recorde do S&P 500, em meio à repercussão de resultado e previsões da Nvidia na véspera, enquanto uma revisão do PIB dos EUA mostrou que a maior economia do mundo cresceu 3,3% no segundo trimestre, acima da expansão de 3% divulgada anteriormente.
Reuters
Confiança de serviços do Brasil cai pelo 3º mês seguido em agosto
O Índice de Confiança de Serviços do Brasil caiu pelo terceiro mês seguido em agosto em meio a uma piora tanto da avaliação atual quanto das expectativas para o futuro, afirmou a Fundação Getulio Vargas na quinta-feira.
O indicador caiu 2,6 pontos em agosto, para 87,1 pontos, igualando o menor nível desde maio de 2021, de acordo com a instituição. “Neste mês, nota-se resultados negativos nos principais indicadores da pesquisa, sobretudo na demanda de serviços prestados às famílias que outrora sustentou a recuperação geral do setor”, disse em comunicado Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE, que apontou ainda que o resultado de agosto reforça a tendência de desaceleração observada ao longo do ano. O Índice de Situação Atual registrou queda de 1,1 ponto, para 91,2 pontos, menor nível desde setembro de 2021, quando o indicador ficou em 90 pontos. Já o Índice de Expectativas teve queda de 4,1 pontos, para 83,1 pontos, menor patamar desde março de 2021, quando o índice foi de 81,8 pontos. “Em relação ao futuro, os empresários mantêm um olhar mais pessimista para o segundo semestre, em linha com a complexidade do cenário econômico brasileiro”, acrescentou Pacini, citando aumento da incerteza e expectativa geral de desaceleração da atividade com a política monetária contracionista. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve no final de julho a taxa básica de juros Selic em 15% ao ano, alertando que antecipa uma manutenção da taxa por período bastante prolongado, também pregando cautela diante de incertezas geradas pela tarifa dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Reuters
Orçamento de 2026 tem receitas suficientes para cumprimento da meta, diz secretário do Tesouro
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse na quinta-feira que o projeto de Orçamento de 2026, a ser apresentado na sexta-feira, contará com receitas suficientes para cumprimento da meta fiscal.
Em entrevista à imprensa, Ceron afirmou que estarão incorporadas no texto — e contabilizados nas regras fiscais — despesas com programas como o Pé-de-Meia e o Auxílio Gás, que chegaram a ser programadas pelo governo para ficar fora desses limites. A meta de resultado primário do governo central para 2026 é de superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), com tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos.
Reuters
Governo central tem déficit primário de R$59,1 bi em julho
O governo central registrou déficit primário de R$59,124 bilhões em julho, ante um saldo negativo de R$8,868 bilhões no mesmo mês de 2024, uma piora fortemente impactada por uma mudança no calendário de pagamentos de precatórios, informou o Tesouro Nacional na quinta-feira.
O resultado foi o segundo pior para o mês da série histórica iniciada em 1997, melhor apenas que julho de 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando o saldo ficou negativo em R$120,6 bi em valor corrigido pela inflação. O desempenho do mês passado foi decorrente de uma alta real de 3,9% na receita líquida — que exclui transferências para governos regionais — e uma alta real de 28,3% nas despesas totais em comparação com julho de 2024. Do lado das despesas, a alta foi resultado de maiores desembolsos de benefícios previdenciários (+26,8%), e pessoal e encargos sociais (+17,9%), influenciados pelo adiamento para o mês de julho do pagamento de precatórios — no ano passado esse desembolso foi realizado no primeiro semestre. Por outro lado, houve recuo de 61,4% (-R$2,1 bilhões) em gastos com créditos extraordinários e de 19,3% (-R$4,2 bilhões) em despesas discricionárias. O desempenho das receitas foi influenciado por um aumento real de 5,8% na arrecadação administrada pela Receita Federal, que engloba a coleta de impostos de competência da União. Entre os principais ganhos estão uma alta de 7% com Imposto de Renda, R$4,8 bilhões acima do observado em julho de 2024, 13,6% com Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), uma elevação de R$3,8 bilhões, e de 15,7% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), acréscimo de R$881 milhões, após o governo aumentar alíquotas deste tributo. No sentido oposto, houve recuo de 24,9% (ou R$2,3 bilhões) na arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Já as receitas não administradas pela Receita subiram 0,3%, com estabilidade em ganhos com concessões e dividendos.
Reuters
Agropecuária gera mais de 100 mil empregos no ano, aponta Caged
Apesar do crescimento de 6,08% de janeiro a julho, foi o segmento que menos gerou novos postos de trabalho no período
O mercado de trabalho formal registrou um pouco mais de 1,3 milhão de postos de trabalho de janeiro a julho deste ano. O saldo foi positivo em 2,86%, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados na quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A agropecuária manteve bom desempenho. Em julho, foram 8.759 vagas (+0,46%) e 109.237 no acumulado do ano (+6,08%). Porém, no comparativo com outros setores, foi o segmento com o menor volume de novos empregos no ano. O maior gerador de empregos no acumulado do ano, segundo o Caged, foi o setor de serviços, com 688.511 vagas (+2,99%), seguido pela indústria 253.422 (+2,84%), construção 177.341 (+6,21%), comércio 119.291 (+1,13%) e agropecuária 109.237 (+6,08%). Entre os Estados que lideram a oferta de emprego durante o ano está São Paulo, seguido por Minas Gerais e Paraná.
O Estado de São Paulo/Agro
Produção da agroindústria teve a maior queda em quase quatro anos em junho
Índice de Produção Agroindustrial caiu 5,3% no mês e fez com que resultado do semestre ficasse negativo. Desempenho agroindustrial registrou primeiro recuo mensal em julho
A produção da agroindústria teve em junho seu primeiro mês de queda na produção neste ano, refletindo as altas taxas de juros e a restrição de crédito à economia de maneira geral. O Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), elaborado pelo Centro de Estudos do Agronegócio da FGV (FGV Agro), cedeu 5,3% na comparação anual, o pior desempenho desde novembro de 2021. O indicador já vinha mostrando que a agroindústria estava desacelerando nos meses anteriores. Com o resultado de junho, a atividade do setor no acumulado de 2025 recuou 0,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto no primeiro trimestre houve aumento de 2,1% na produção agroindustrial, no segundo trimestre o resultado foi negativo em 3,1%. O resultado de junho antecedeu o tarifaço de Donald Trump, anunciado apenas em 9 de julho. Segundo o FGV Agro, a sanção americana apenas aumentará a pressão sobre a agroindústria neste segundo semestre. A retração da agroindústria em junho foi disseminada entre os diversos segmentos. Na agroindústria de produtos alimentícios, o volume produzido recuou 3,2%, enquanto em bebidas, a queda foi de 5%. Nesses segmentos, a maior queda foi registrada na indústria de alimentos de origem vegetal, cuja retração foi de 10,8%, derivada da redução da produção de conservas e sucos, refino de açúcar, café, trigo e arroz. Já a produção de óleos e gorduras aumentou no mês. Mesmo com os embargos à carne de frango brasileira por causa do foco de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, as indústrias de alimentos de origem animal tiveram crescimento de produção, na ordem de 2,6%. Houve incremento na produção de carnes, laticínios e pescados. Por sua vez, a produção das indústrias de itens não alimentícios caiu 7,5%, a maior queda desde março de 2024. Foi ainda o pior resultado para um mês de junho desde 2020, quando o segmento começou a sentir os efeitos do início da pandemia e recuou 14,5%. A retração dessas agroindústrias foi puxada pela queda de 45,1% na produção de biocombustíveis, dada a quebra na safra de cana e o menor direcionamento para a produção de etanol. Houve também redução de 1,6% no segmento florestal, com a menor fabricação de papel e celulose. Já a produção da indústria de insumos agropecuários cresceu 16,2%. Também houve expansão das indústrias de fumo (13,7%) e produtos têxteis (4%).
Globo Rural
GOVERNO
Brasil tem 213,4 milhões de habitantes em 2025, estima IBGE
Número representa uma diferença de 837.287 pessoas a mais frente a 2024, ou 0,39%, quando a população estava em 212.583.750
A população brasileira estava projetada em 213.421.037 habitantes em 1º de julho de 2025, segundo estimativas da população para Estados e municípios divulgadas nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Diário Oficial da União (DOU). Isso representa uma diferença de 837.287 pessoas a mais frente a 2024 (ou 0,39%), quando a população estava em 212.583.750. Veja a distribuição da população brasileira por unidade da federação: Acre: 884.372 · Amazonas: 4.321.616 · Roraima: 738.772 · Pará: 8.711.196 · Amapá: 806.517 · Tocantins: 1.586.859 · Maranhão: 7.018.211 · Piauí, 3.384.547 · Ceará: 9.268.836 · Rio Grande do Norte:3.455.236 · Paraíba: 4.164.468 · Pernambuco: 9.562.007 · Alagoas: 3.220.848 · Sergipe: 2.299.425 · Bahia: 14.870.907 · Minas Gerais: 21.393.441 · Espírito Santo: 4.126.854 · Rio de Janeiro: 17.223.547 · São Paulo: 46.081.801 · Paraná: 11.890.517 · Santa Catarina: 8.187.029 · Rio Grande do Sul: 11.233.263 · Mato Grosso do Sul: 2.924.631 · Mato Grosso: 3.893.659 · Goiás: 7.423.629 · Distrito Federal: 2.996.899. O número de 213,4 milhões de habitantes é resultado da relação das populações dos 5.571 municípios do país, com informações publicadas no DOU nesta quinta-feira (28). O número de 5.571 contempla a criação do município de Boa Esperança do Norte (MT), e considera também o Distrito Federal e o distrito de Fernando de Noronha. A população de Boa Esperança é de 5.877 pessoas. A publicação no DOU é exigência da legislação, para a comunicação dos dados ao Tribunal de Contas da União (TCU). Essas informações são usadas para definição dos valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Valor Econômico
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos/Cepea: Mesmo em fim de mês, mercado se aquece
Contrariando o tradicional movimento de queda observado em final de mês, os valores do suíno vivo estão em alta nesta semana na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea.
Segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas, o impulso vem da forte demanda por novos lotes de suíno e da oferta enxuta de animais em peso ideal para abate. No mercado da carne, o ritmo de negócios também está aquecido e os preços, em alta. Pesquisadores do Cepea destacam que a procura pela proteína suinícola está maior no mercado atacadista. Além disso, resultados parciais da Secex indicam que as exportações da carne estão mais intensas em agosto frente ao mês anterior.
Cepea
Suinocultura independente: estabilidade em parte das praças
Mercado vive efeito de oferta restrita e exportações firmes, enquanto suinocultores avaliam até onde o consumidor poderá absorver os reajustes.
De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo permaneceu estável em R$ 9,60/kg nesta semana. No mercado mineiro, o valor do animal também apresentou estabilidade e está cotado em R$ 9,20/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também registrou avanço de 1,61% nesta semana, em que os preços passaram de R$ 8,71/kg para R$ 8,85/kg. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 21/08/2025 e 27/08/2025), o Indicador do Preço do Kg vivo do Suíno LAPESUI/UFPR teve alta de 4,53%, fechando a semana em R$ 8,92. No comparativo mensal das médias semanais, o preço do kg/vivo do suíno no Paraná apresentou alta de 16,39% em relação à semana do dia 30/07/2025.
APCS/ Asemg/ ACCS/ LAPESUI/UFPR
Poder de compra do frango em relação ao milho em agosto foi menor que o de um ano atrás
Depois de recuarem ao menor nível do ano em julho passado, os preços do milho voltaram a reagir. Mas o comportamento em agosto foi mais de estabilidade, pois, ainda que as cotações tenham sofrido correções ao longo da 2ª quinzena, o aumento no mês não deve chegar a meio por cento.
Com isso, o milho fecha agosto obtendo ganho em torno de 7% sobre mesmo mês de 2024, desempenho que o frango não obteve. Registrando quase a mesma estabilidade do milho (variação que também não deve chegar a meio por cento), o frango completa o oitavo mês de 2025 com valor ligeiramente inferior ao de um ano atrás. Isto faz com que seu poder de compra em relação ao grão caia em relação a agosto do ano passado. Naquele mês, eram necessários cerca de 8,130 kg de frango abatido para adquirir uma saca de milho. Neste mês, o volume de frangos subiu para, aproximadamente, 8,720 kg, volume 7% maior. Assim, o poder de compra atual (muito similar, mas ligeiramente superior ao de julho passado) é maior que o registrado no 1º trimestre deste ano, momento em que a cotação do milho atingiu valores tão elevados quanto os de 2022. Isto faz com que o poder de compra do frango, na média dos oito primeiros meses de 2025, seja menor que o do ano passado, pois o volume do produto subiu de 8,4 kg para 9,2 kg, um aumento de quase 10%.
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