
Ano 10 | nº 2199 |10 de abril de 2024
NOTÍCIAS
Estabilidade nas cotações do boi gordo, em São Paulo
As escalas de abate seguiram, em média, para 8 dias úteis e as indústrias frigoríficas estavam aos poucos retornando às compras após analisarem as vendas da última semana. Aliado a este cenário, a oferta de bovinos terminados permaneceu ajustada, dessa forma, as negociações no mercado do boi continuaram morosas
Pelos números levantados pela Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, as escalas de abate estão, em média, para 8 dias úteis e as indústrias frigoríficas locais estão aos poucos retornando às compras após analisarem as vendas da última semana. Mas, diz a Scot, a oferta de bovinos terminados está ajustada e, com isso, as negociações no mercado do boi continuam morosas. Segundo a Scot, o boi gordo “comum” está precificado em R$ 227/@ na praça paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). A arroba do “boi-China”, de acordo com a Scot, está valendo R$ 235 em São Paulo, com ágio de R$ 8/@ sobre o preço do boi gordo “comum”. Na região Sudeste de Rondônia, com as escalas de abates programadas para, em média, 9 dias úteis, a oferta de boiadas atendendo à demanda e o baixo escoamento de carne bovina, as cotações estavam estáveis na comparação diária. O diferencial de base do boi gordo na praça, em relação a São Paulo, está 16,3% negativo, ou seja, são menos R$37,00/@ nas negociações da categoria. Na região Sul de Goiás, o mercado abriu as compras na terça-feira ofertando mais R$3,00/@ para as fêmeas terminadas. Para o boi gordo, o preço seguiu estável na comparação diária, quadro que perdura há 8 dias úteis. Na exportação de carne bovina in natura, até a primeira semana de abril, foram exportadas 54,7 mil toneladas – média diária de 10,9 mil toneladas – crescimento de 78,8% frente à média diária em abril de 2023. A cotação média está em US$4,4 mil/t, retração de 6,1% considerando o mesmo período citado. Contudo, mesmo com a retração de preço, o forte volume de embarques elevou o faturamento médio diário do período em 67,9%.
Scot Consultoria
Mercado físico do boi gordo com perfil mais acomodado de preços nesta semana
Segundo o consultor da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere espaço moderado para altas no boi
Para ele, o ambiente de negócios ainda sugere espaço moderado para altas no curto prazo, em linha com a posição das escalas de abate em grande parte do país, que apresentaram encurtamento nos últimos dias. “Soma-se a isso as estratégias do pecuarista, que vem adotando a retenção, em um momento em que a situação das pastagens ainda permite o uso desse tipo de estratégia. Nesse sentido, monitorar as chuvas é relevante para entender até quando essa estratégia será viável”, avalia. Preços da arroba do boi: São Paulo, Capital: R$ 232. Goiânia, Goiás: R$ 217. Uberaba, MG: R$ 227. Dourados, MS: R$ 224. Cuiabá: R$ 209. O mercado atacadista apresenta preços acomodados. A situação das proteínas concorrentes, em especial da carne de frango, segue relevante para a movimentação de mercado no curto prazo. Quarto traseiro ainda é precificado a R$ 18,00 por quilo. Quarto dianteiro foi cotado a R$ 14,00 por quilo, alta de R$ 0,10. Ponta de agulha foi precificada a R$ 13,00 por quilo, queda de R$ 0,20.
Agência Safras
Após altas, mercado de boi gordo apresenta estabilidade
Negociações entre frigoríficos e pecuaristas continuam “calmas”, diz consultoria. Houve baixo escoamento de animais no mercado doméstico na primeira quinzena do mês, juntamente com excessiva oferta de fêmeas
Após registrar altas nas cotações na última semana, o mercado físico do boi gordo apresentou estabilidade em quase todo o país nesta segunda-feira (8/4), com as negociações entre frigoríficos e pecuaristas continuando “calmas”. Segundo a consultoria Agrifatto, devido ao baixo escoamento no mercado doméstico na primeira quinzena do mês, juntamente com a excessiva oferta de fêmeas, a indústria permanece sem grande “pressa” para ir às compras e com isso mantêm o mercado em “banho maria”. Em Mato Grosso do Sul, houve um incremento de 1,3% no comparativo semanal, com a arroba cotada a R$ 220,70. Já no estado de São Paulo, segundo o indicador Cepea/B3, o preço médio da arroba do boi gordo estava em R$ 225,90 nesta segunda-feira, uma queda de 2,76% desde o início de abril e recuo de 1,95% em relação à sexta-feira. Na B3, os vencimentos futuros continuam pressionados para cima e apresentam ajustes positivos. O contrato para maio teve um incremento de 0,13% no comparativo diário, ficando cotado a R$ 230,30 a arroba. Em relação ao mercado externo, a Agrifatto destaca que a primeira semana de abril de 2024 apresentou um bom desempenho, com as exportações de carne bovina in natura totalizando 54,70 mil toneladas embarcadas, com média diária de 10,94 mil toneladas, representando um incremento de 65,84% no comparativo semanal. No entanto, o preço médio não manteve a sustentação e apresentou um recuo de 1,42% no comparativo anual, ficando em US$ 4,48 mil a tonelada, um dos menores níveis dos últimos quatro anos.
Globo Rural
Com alta participação de fêmeas, Mato Grosso registra abates recordes no 1º trimestre do ano
Pecuaristas do Estado enviaram 1,76 milhão de cabeças aos ganchos entre janeiro a março/24, 30,1% superior ao resultado obtido em igual período de 2023, informou o Imea
Mato Grosso abateu um volume recorde de bovinos no primeiro trimestre de 2024, chegando a 1,76 milhão de cabeças, 30,88% superior ao resultado obtido em igual período de 2023, informou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Além de maior volume já registrado para o período, o resultado obtido nos três primeiros meses do ano ficou 43,15% acima da média histórica, que é de 1,22 milhão de cabeças. As fêmeas foram as principais propulsoras desse crescimento, com 951,15 mil cabeças abatidas no período, aumento de 44,56% no comparativo anual, informa o Imea. As fêmeas em idade reprodutiva representaram 76,32% do total de fêmeas abatidas no primeiro trimestre deste ano. Porém, a perspectiva para o segundo trimestre do ano, observa o Imea, é de redução na participação de fêmeas nos abates totais do Estado, visto que, historicamente, foram apenas seis vezes, em 21 anos, que a participação de fêmeas superou o resultado do primeiro trimestre.
IMEA
Carne bovina brasileira avança nos Estados Unidos mesmo diante de tarifa de 27%
Mesmo sob cobrança de tarifas, os frigoríficos brasileiros continuam exportando bons volumes de carne bovina aos EUA
Em fevereiro/24, o Brasil, juntamente com outros exportadores menores, preencheu o total de uma de quota de 65 mil toneladas/ano que estabelece isenção de tarifa aos seus participantes. Isso significa que, para continuar despejando carne bovina brasileira no gigantesco mercado norte-americano, é preciso pagar uma taxa de extraquota de 26,4% até o final de 2024, o que, teoricamente, reduz a competitividade do produto nacional em relação aos concorrentes internacionais. O economista Yago Travagini, analista da Agrifatto, diz que a forte procura dos importadores norte-americanos pelo dianteiro (carne com menor valor agregado, própria para hambúrguer) mantém o Brasil como importante fornecedor da proteína, mesmo diante do pagamento de taxa adicional. Ou seja, a despeito da cobrança de tarifa, a proteína brasileira continua competitiva no mercado internacional. O atual momento vivenciado pela pecuária de corte norte-americana também explica a maior corrida dos importadores pela carne do Brasil e de outros grandes fornecedores da commodity: assolado pela estiagem, o rebanho bovino dos EUA atingiu o menor patamar dos últimos 40 anos, o que resultou na disparada nos preços da proteína produzida internamente. Segundo Travagini, este ano, a quota que o Brasil tem acesso foi completada rapidamente – exatamente em 27/02/24. “Foi o preenchimento mais rápido desde 2020”, destaca o analista, acrescendo que o Brasil foi o principal responsável por esse esgotamento (regularmente, ocupa mais de 90% da quota tarifária). De acordo com o analista da Agrifatto, em fevereiro/24, saíram 11 mil toneladas de carne bovina brasileira para os EUA. “Provavelmente parte dessa proteína já chegou por lá sem direito a isenção de tarifa”, relata Travagini. No primeiro bimestre de ano, diz o analista, os EUA importaram um total de 287 mil toneladas de carne bovina, um avanço de 31% sobre igual período de 2023 e o maior volume da história. “Só do Brasil foram 70,27 mil toneladas importadas”, afirma Travagini, que completa: “Considerando que 65 mil toneladas foram dentro da quota, pode se concluir que cerca de 5 mil toneladas que entraram nos EUA em fevereiro/24 já sofreram com tarifa de importação”.
Portal DBO
ECONOMIA
Dólar cai para perto dos R$5 em novo dia de alta do minério de ferro
A forte alta dos preços do minério de ferro no mercado internacional, pelo segundo dia consecutivo, abriu espaço para nova baixa do dólar à vista no Brasil, importante exportador global da commodity, mas ainda assim a moeda norte-americana se manteve pouco acima do nível técnico dos 5 reais na terça-feira
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0067 reais na venda, em baixa de 0,50%. Em abril, a divisa acumula queda de 0,18%. Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,39%, a 5,0170 reais na venda. A moeda norte-americana cedeu durante toda a sessão no Brasil em continuidade ao movimento da véspera, com o real sendo favorecido pela alta do minério de ferro no exterior. Em meio à expectativa de melhora na demanda da China, maior consumidor global do produto, o minério de ferro mais negociado para setembro na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou com alta de 5,63%, a 815,5 iuanes (112,73 dólares) por tonelada. Este é o nível mais alto desde 25 de março, após aumento de mais de 3% na segunda-feira. “O real está mais ligado hoje às moedas de commodities, como o rand sul-africano e o peso chileno, que também se beneficiam da valorização dos metais”, pontuou Carlos Lopes, economista do banco BV. “Mas hoje, especificamente, (o câmbio) está com pouca movimentação, com ausência de dados. O mercado está aguardando os números de inflação dos EUA”, acrescentou. “Ali (nos 5 reais) aparece comprador e investidor recompondo posição (em dólar)”, justificou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. Rugik e um operador ouvido pela Reuters chamaram atenção, no entanto, para a liquidez relativamente reduzida na terça-feira, com investidores segurando posições antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, na quarta-feira. Participantes do mercado no Brasil também seguiam atentos ao noticiário sobre possível mudança na meta fiscal para 2025. O governo tem até o dia 15 para encaminhar ao Congresso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano. Na segunda-feira, surgiu a informação de que a meta pode cair de superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para um resultado de 0% a 0,25%.
Reuters
Ibovespa fecha em alta e encosta em 130 mil pontos com alívio nos Treasuries
No setor de proteínas, JBS ON valorizou-se 3,99%, a 22,41 reais, enquanto a rival BRF ON subiu 2,80%, a 17,26 reais. Analistas do JPMorgan citaram em relatório reunião com a Almarai, líder em produtos avícolas da Arábia Saudita, afirmando que a conversa teve tom construtivo para os mercados de aves do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) “e, portanto, uma leitura positiva para a BRF e, em menor medida, para a JBS”.
O Ibovespa fechou em alta na terça-feira, resistindo ao enfraquecimento das ações da Vale e da Petrobras e encostando nos 130 mil pontos, marcado pelo alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, que reverberou na curva de juros doméstica. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,8%, a 129.890,37 pontos. O volume financeiro somou 20,18 bilhões de reais. Investidores encerraram o pregão no aguardo de uma pauta relevante na quarta-feira, que tem como destaque o índice de preços ao consumidor (CPI) norte-americano de março, em um momento de incertezas crescentes sobre quando começará um muito aguardado ciclo de cortes de juros na maior economia do mundo. “As bolsas no mundo todo estão aguardando o que vai sair sobre inflação amanhã nos Estados Unidos”, afirmou o sócio e especialista da Blue3 Investimentos Kevin Costner. Além do CPI, a próxima sessão também reserva a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve. Em Wall Street, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, fechou com uma variação positiva de 0,14%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA recuou a 4,3576%, de 4,424% na véspera. No Brasil, a agenda de quarta-feira destaca o IPCA de março, que também deve ajudar a calibrar as apostas sobre a taxa terminal da Selic no atual ciclo de afrouxamento monetário no país, principalmente após o Banco Central encurtar a prescrição sobre os próximos movimentos.
Reuters
Mercado eleva projeções para inflação neste ano e no próximo. PIB cresce 0,01 ponto percentual
Analistas consultados pelo Banco Central elevaram levemente a perspectiva para a inflação neste ano e no próximo, vendo ainda um pouco mais de crescimento em 2024, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na terça-feira.
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2024 subiu 0,01 ponto percentual, a 3,76%. Para 2025 o ajuste foi de 0,02 ponto para cima, a 3,53%. Para os dois anos seguintes a conta permanece em 3,50% pela 40ª semana seguida. O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano melhorou em 0,01 ponto percentual, a 1,90%, permanecendo em 2,0% para o ano que vem. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que não houve alterações no cenário para a taxa básica de juros, com a Selic estimada em 9,0% ao final de 2024 e em 8,50% em 2025. Para a reunião de política monetária de 7 a 8 de maio, os analistas consultados pelo BC veem novo corte de 0,5 ponto percentual para a Selic, atualmente em 10,75% ao ano.
Reuters
GOVERNO
27ª abertura de mercado em 2024 é para a Coreia do Sul
Desde o início do terceiro mandato do Presidente Lula, já foram abertos 105 novos mercados em 50 países
O Brasil recebeu com satisfação a notícia da abertura do mercado da Coreia do Sul às exportações brasileiras de subprodutos de origem animal (farinhas e gorduras de aves) destinados à alimentação animal. Essa nova abertura, marca a 27ª expansão para o agro brasileiro somente neste ano. Com a recente conclusão das negociações sobre o Certificado Sanitário Internacional (CSI), os estabelecimentos brasileiros já podem ser habilitados a exportar esses produtos. O anúncio reafirma ainda a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a abertura atende também uma demanda da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA) e suas empresas associadas, bem como de importadores coreanos que preveem uma expansão da indústria coreana de rações a fim de dar conta do crescimento do número de animais domésticos na Ásia. A Coreia do Sul foi o oitavo destino para os produtos agrícolas brasileiros em 2023, somando US$ 3,37 bilhões em exportações. Com esta nova abertura, o agronegócio brasileiro alcançou sua 105ª expansão comercial em 50 países desde o início do ano passado, durante mandato do presidente Lula e sob gestão do ministro Carlos Fávaro no Mapa. O resultado positivo alcançado é fruto dos esforços conjuntos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
MAPA
BNDES disponibiliza mais R$ 1,4 bi para o Plano Safra 2023-24
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em esforço conjunto com o Governo Federal, disponibilizará no dia 11 de abril mais R$ 1,4 bilhão para operações de crédito no âmbito dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) para o Plano Safra 2023-2024
Com a medida, o total de recursos ainda disponível nos diferentes PAGF a serem repassados pelo Banco é de R$ 4,6 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2024. O Banco já aprovou mais de R$ 28 bilhões, em mais de 120 mil operações, para o Plano Safra 2023-2024, um crescimento de 23% em relação ao mesmo período da safra passada. “São recursos importantes que poderão ser utilizados por produtores rurais, inclusive agricultores familiares, e cooperativas agropecuárias, para custeio e investimento em diversas finalidades, e revelam a prioridade com que o governo do presidente Lula trata o setor agropecuário do país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Segundo ele, os produtores poderão ampliar a produção, a aquisição de máquinas e equipamentos, a armazenagem e investir em inovação. O BNDES é um dos principais apoiadores do setor agropecuário. Além dos PAGF, o Banco também oferece soluções próprias para garantir a oferta de crédito durante todo o ano, como o BNDES Crédito Rural.
MAPA
OCB quer Plano Safra de R$ 558 bilhões para 2024/25
Entre as demandas da entidade se destacam a ampliação dos limites de contratação por tomador. OCB quer fortalecimento do programa de subvenção ao seguro rural (PSR), com a alocação de R$ 3 bilhões
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou um documento contendo as principais propostas para o próximo Plano Safra 2024/25. O estudo foi entregue no final de março ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e sugere um montante de recursos total de R$ 558 bilhões, o maior da história até o momento. “Elaboramos um documento que contempla as principais necessidades dos agricultores”, diz Luís Alberto Pereira, presidente da OCB-GO. Ele esteve presente no primeiro dia da Tecnoshow, feira agropecuária que acontece em Rio Verde, representando a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). Entre as demandas da entidade se destacam a ampliação dos limites de contratação por tomador; manutenção da atual arquitetura do crédito rural; redução das taxas de juros; elevação do percentual da exigibilidade dos recursos obrigatórios de depósitos à vista de 30% para 34%; a manutenção do percentual de direcionamento dos recursos captados na poupança rural em 65%; a a elevação do direcionamento dos recursos captados através da letra de crédito do agronegócio (LCA) de 50% para 60%. O fomento ao acesso das cooperativas agropecuárias aos programas de promoção de sustentabilidade ambiental e a ampliação do acesso da agricultura familiar inserida no cooperativismo ao Pronaf também faz parte do pleito da OCB. Em linha com o que está sendo estudado pelo Ministério, a OCB apresentou também alternativas para o aumento de recursos destinados à equalização das taxas de juros e o fortalecimento do programa de subvenção ao seguro rural (PSR), com a alocação de R$ 3 bilhões. “Nossa proposta é elevar de R$ 800 milhões para R$ 1,2 bilhão os limites para créditos às cooperativas de produção agropecuária”, diz Pereira. Quanto a sugestão de redução das taxas de juros, o executivo explica que para os investimentos na safra 2024/25, a OCB propõe corte de juros em todas as linhas. “No Moderfrota, por exemplo, a sugestão é que os juros saiam dos 12,5% para uma faixa entre 8,5% e 9%. Em programas como PCA (armazéns), RenovAgro (agricultura de baixo carbono) e Inovagro (inovações), a proposta é que as taxas sejam ainda mais baixas: 6%, 5,5% e 7,5%, respectivamente”, diz. “Também sugerimos ampliar o acesso das cooperativas como beneficiárias estratégicas para a efetividade e capilaridade do programa de financiamento RenovAgro, para adaptação à mudança do clima e baixa emissão de carbono na agropecuária”, explica.
Globo Rural
FRANGOS & SUÍNOS
Preço do suíno vivo subiu 2,04% em Minas Gerais na terça-feira
O mercado de suínos encerra a terça-feira (9) com queda para a carcaça especial em São Paulo e elevação no valor do animal vivo em Minas Gerais
Segundo pesquisadores do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas frente ao farelo de soja vem crescendo há três meses, atingindo, em março, o melhor resultado desde novembro de 2020, em termos reais. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 127,00, enquanto a carcaça especial baixou 2,02%, com valor de R$ 9,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (9), houve queda somente em São Paulo, na ordem de 0,45%, chegando a R$ 6,63/kg. Foram registradas altas de 2,04% em Minas Gerais, alcançando R$ 6,50/kg, e de 0,48% no Paraná, custando R$ 6,27/kg. Os valores não mudaram no Rio Grande do Sul (R$ 6,13/kg) e em Santa Catarina (R$ 6,00/kg).
Cepea/Esalq
Altas na terça-feira para o frango congelado ou resfriado em São Paulo
A terça-feira (9) foi de leves altas para o frango congelado ou resfriado em São Paulo, mantendo as demais cotações estáveis
Segundo pesquisadores do Cepea, a carne de frango ganhou competitividade frente à suína em março, mas perdeu para a de boi. Isso porque, segundo pesquisadores do Cepea, a proteína avícola se desvalorizou mais que a suína e menos que a bovina, em valores absolutos, em relação ao mês anterior. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,65/kg. No caso do animal vivo, Paraná ficou não mudou, valendo R$ 4,56/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, com valor de R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (9), a ave congelada teve aumento de 0,98%, alcançando R$ 7,24/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,68%, fechando em R$ 7,43/kg.
Cepea/Esalq
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