CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1704 DE 01 DE ABRIL DE 2022

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Ano 8 | nº 1704| 01 de abril de 2022

 

NOTÍCIAS

Tendência é de queda nos preços do boi gordo

O principal motivo da queda na arroba do boi gordo continua sendo a desvalorização do dólar em relação ao real

O mercado físico do boi gordo registrou preços de estáveis a mais baixos na quinta-feira. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado segue com perspectiva de queda no curto prazo. “Os frigoríficos ainda operam com escalas de abate mais bem posicionadas, que hoje atendem entre seis e sete dias úteis, em média. Além disso, a paridade cambial ainda é fator relevante para a formação de tendência de curto prazo”, assinalou Iglesias. O processo de valorização do real ante o dólar alterou completamente a dinâmica do mercado, fazendo com que os frigoríficos exportadores alterassem seu comportamento, exercendo pressão sobre os preços dos animais que cumprem os requisitos de exportação com destino ao mercado chinês. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 338 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 301. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 310. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 320 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 312 para a arroba do boi gordo. No mercado atacadista, o dia foi de preços estáveis. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda aponta para maior propensão a reajustes durante a primeira quinzena do mês, considerando que além a entrada da massa salarial na economia também teremos em abril o feriado de Páscoa, que costuma promover o consumo de carnes. “No entanto, esse movimento será limitado pela incapacidade do consumidor médio em absorver grandes reajustes da carne bovina no atacado”, ponderou Iglesias. O quarto dianteiro do boi foi precificado a R$ 16,40 por quilo. O quarto traseiro foi cotado a R$ 23,50 por quilo. A ponta de agulha seguiu com preço de R$ 15,50 por quilo.

Agência Safras

Viés de baixa: em SP arroba caiu para R$ 328

Na quinta-feira, 31 de março, a Scot Consultoria detectou um novo recuo da arroba nas praças de São Paulo, a principal referência para outras regiões pecuárias

Dessa vez, o valor do macho terminado destinado ao mercado interno caiu R$ 2/@, refletindo sobretudo o alongamento nas escalas de abate das indústrias paulista, segundo a Scot. Dessa maneira, a referência para o boi gordo comum (sem padrão para exportação) está em R$ 328/@ (valor bruto e a prazo) no Estado de São Paulo. Os preços da vaca e novilha gordas também registraram queda de R$ 2/@ nesta quinta-feira, em São Paulo, para R$ 290/@ e R$ 326/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com os dados da Scot. Os negócios envolvendo bovinos com padrão exportação (abatidos mais jovens, com até quatro dentes) são fechados em até R$ 340/@ no mercado paulista, acrescenta a consultoria.

Scot Consultoria

Boi/Cepea: Poder de compra de pecuarista que faz recria-engorda melhora em março

As valorizações da arroba do boi gordo neste ano e as quedas nas cotações dos animais para reposição (bezerro de 8 a 12) vêm resultando em melhora na relação de troca ao pecuarista que faz recria-engorda

Segundo dados do Cepea, em março, o pecuarista paulista precisa de 8,09 arrobas para a compra de um bezerro em Mato Grosso do Sul. Trata-se do momento mais favorável desde março de 2020, quando a relação de troca esteve em 8,9 arrobas. A média histórica do Cepea da relação de troca de arrobas do boi gordo paulista por um bezerro sul-mato-grossense (que se iniciou em fevereiro de 2000) é de 7,71 arrobas. Ou seja, a relação de troca atual está apenas 4,85% abaixo da média histórica.

Cepea

Queda de preços futuros do boi

Preços cedem 5% na comparação dos contratos de março/abril e outubro, mas o período de eleições pode aquecer o mercado, afirma a médica veterinária Lygia Pimentel, CEO da Agrifatto

A queda de até 5% nos valores dos contratos futuros do boi gordo, na comparação entre vencimentos março-abril e outubro/22 significa uma “fraqueza exagerada” do mercado, avalia a médica veterinária Lygia Pimentel, economista e CEO da Agrifatto (São Paulo, SP). Os valores dos contratos de março e abril estão girando entre R$ 340 a R$ 350, enquanto os contratos com vencimento em outubro, a contratação atual é de cerca de R$ 330. “Os contratos de outubro estão na casa de R$ 330, R$ 332, para ser mais exata. Para mim, pessoalmente, ele acaba demonstrando um pouquinho de fraqueza exagerada”, diz Lygia. Na quarta-feira, 30/3, Lygia postou uma análise nas redes sociais da Agrifatto traçando um panorama de mercado. E um dos pontos fortes para o mercado da pecuária é justamente as eleições este ano, com início das campanhas no dia 27 de setembro, e que vão definir presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. Para a analista de mercado, a injeção de dinheiro influenciada pelas campanhas políticas deve estimular a economia nacional com a criação de empregos temporários, puxando o consumo das famílias – e a carne bovina está na lista do consumidor. Além das Eleições, o calendário deste ano de 2022 ainda conta com a Copa do Mundo, que começa no dia 21 de novembro. No entanto, só mesmo as eleições têm poder de influenciar diretamente o consumo do brasileiro.  Outro ponto a favor do boi nas eleições vem de uma análise histórica, segundo a CEO da Agrifatto. “Desde 2002 até hoje, o boi nunca caiu em nenhum ano de eleição”.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar tem maior queda trimestral desde 2009

O dólar caiu 0,47% na quinta-feira, fechando março com a maior desvalorização mensal desde outubro de 2018 e marcando seu pior trimestre em mais de 13 anos contra o real

Com a cotação de fechamento de 4,7628 reais desta quinta-feira, as perdas do dólar em março totalizaram 7,63%, as mais acentuadas desde outubro de 2018 (-7,79%), levando a desvalorização acumulada no primeiro trimestre a 14,55%. Isso, por sua vez, representa a baixa trimestral mais intensa desde o período de abril a junho de 2009 (-15,81%). Os custos do petróleo e produtos agrícolas dispararam desde o final de fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, em meio a temores de restrição da oferta. Nesse contexto, moedas de países exportadores, particularmente da América Latina, têm sido beneficiadas, já que a região é vista como alternativa no fornecimento de commodities. Além do real, moedas como pesos chileno, colombiano e mexicano e sol peruano acumulam ganhos acentuados –de 3% a 9%– no ano contra a divisa norte-americana. O real surgiu como opção especialmente atraente para investidores estrangeiros por causa do alto patamar dos juros. Com a Selic em 11,75% ao ano, o Brasil tem uma das maiores taxas de juros nominais do mundo, perdendo apenas para Turquia, Rússia e Argentina, países considerados de alto risco. “O BC (do Brasil) vem tentando controlar a inflação desde o ano passado, enquanto os EUA ainda não estão aumentando os juros como deveriam, na minha opinião”, disse à Reuters Anilson Moretti, Chefe de câmbio da HCI Invest. “Isso atrai investimento internacional; faz com que, apesar da inflação alta no mundo inteiro, aqui seu dinheiro renda.” Na quinta-feira, a inflação norte-americana em 12 meses medida pelo índice PCE, indicador favorito do Fed, subiu a 6,4%, taxa mais elevada desde 1982. Investidores comentaram que o principal motor das oscilações de mercado no pregão foi a disputa pela formação da Ptax de fim de mês e trimestre. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central, que serve de referência para liquidação de derivativos. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições. Nesta quinta, apostas na baixa da moeda prevaleceram.

Na B3, às 17:18 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,72%, a 4,7375 reais.

Reuters

Ibovespa tem leve queda, mas confirma melhor trimestre desde 2020

O principal índice da bolsa brasileira registrou pequena baixa na quinta-feira, tendo ficado de lado quase todo o pregão, no encerramento de seu melhor trimestre desde 2020

Petrobras, apesar da baixa do petróleo, e setores de energia e saneamento estiveram entre os destaques de alta da sessão, enquanto Suzano e Americanas ficaram na ponta oposta. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,16%, a 120.061,76 pontos, acumulando alta de 6,1% em março, o quarto mês seguido de ganhos, e de 14,5% no ano, registrando o melhor trimestre desde o último período de 2020. O volume financeiro da sessão foi de 24,1 bilhões de reais.

Reuters

Reservas internacionais têm em 2021 primeira rentabilidade negativa em seis anos

As reservas internacionais do Brasil registraram em 2021 uma rentabilidade negativa de 0,62%, sob impacto da valorização do dólar no período, informou o Banco Central (BC) na quinta-feira, apontando que o resultado ficou no vermelho pela primeira vez em seis anos

Os dados fazem parte do Relatório de Gestão das Reservas Internacionais produzido anualmente pelo BC. No encerramento de 2021, as reservas internacionais do Brasil totalizavam 362,20 bilhões de dólares, patamar levemente maior que o observado no final de 2020, de 355,62 bilhões de dólares. Entre os fatores que influenciam a rentabilidade está a paridade das moedas usadas para investimento das reservas em relação ao dólar. Segundo o BC, como o dólar se valorizou ante as demais moedas dos ativos que compõem as reservas, houve no ano um resultado cambial negativo de 0,82% nessa conta. A rentabilidade também é influenciada pelos níveis de juros. Em 2021 houve leve alta de juros nos Estados Unidos, fazendo com que os títulos que já estavam anteriormente sob gestão do BC se desvalorizassem. Por outro lado, essa perda foi compensada por um resultado positivo nos investimentos em títulos indexados à inflação americana e títulos públicos chineses, além de ganhos com índice de ações dos Estados Unidos. No encerramento do ano, desses movimentos relacionados a juros geraram resultado positivo de 0,2%. “Considerando conjuntamente essas contribuições (de níveis de juros e paridade das moedas), as reservas internacionais brasileiras apresentaram resultado em 2021 de -0,62%”, disse o BC. No ano anterior, a rentabilidade havia ficado em 5,57%. O último resultado negativo foi registrado em 2015, quando o dado ficou no vermelho em 1,60%. De acordo com o BC, dos investimentos na carteira das reservas, 80,34% estavam alocados em dólar norte-americano no fim de 2021. O restante estava distribuído entre moedas de outras regiões, especialmente Europa, China e Japão, mas também havia investimentos em ouro. A autoridade monetária afirmou ainda que houve redução do risco de mercado sobre as reservas em 2021, na comparação com o ano anterior. Medida que agrega componentes de juros e moedas aponta que o risco ficou em 2,1%, ante 2,7% em 2020. “Isso se deve ao fato de, em 2020, ter havido grande choque de volatilidade entre março e maio, o que não ocorreu em 2021”, disse, ressaltando que o risco de liquidez também foi reduzido no período.

Reuters

Ipea eleva estimativa para inflação este ano no Brasil a 6,5%

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) manteve na quinta-feira sua estimativa para o crescimento da economia brasileira este ano em 1,1%, mas elevou a projeção para a inflação a 6,5%, bem acima do teto da meta

A projeção anterior para a alta do IPCA este ano era de 5,6%, já acima da meta oficial. Para 2023, o instituto projeta uma desaceleração do IPCA para 3,6%. O centro da meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,5% e para 2023 é de 3,25%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A mudança foi motivada pela alta global de preços diante da guerra entre Rússia e Ucrânia. “Mesmo diante de um comportamento mais benevolente do câmbio, a manutenção da trajetória de alta das commodities no mercado internacional, aliada ao impacto da guerra sobre os preços do petróleo e aos efeitos climáticos sobre a produção doméstica de alimentos, levou a uma revisão das estimativas de inflação”, explicou o Ipea. Em relação à economia, o Ipea explicou que houve revisões para baixo nas estimativas para o desempenho da indústria e da agricultura este ano, mas perspectivas mais otimistas para o segmento de serviços. “A manutenção da taxa de crescimento do PIB projetada para 2022 em 1,1% decorre, portanto, da revisão para cima do crescimento esperado do setor de serviços, que passou de 1,3% para 1,8%”, disse o Ipea, citando a melhora da mobilidade urbana como fator para o desempenho do setor. Para 2023, o Ipea estima expansão econômica de 1,7%.

Reuters

Brasil tem desemprego de 11,2% no tri até fevereiro, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2 por cento nos três meses até fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 11,4 por cento por cento no período.

Reuters

EMPRESAS

S&P eleva nota de crédito internacional da Marfrig para “BB+”

Classificação da agência de rating é a melhor da história da companhia e a deixa mais próxima do grau de investimento

A Marfrig, líder global na produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de carne bovina do mundo, acaba de ter a sua nota de crédito elevada pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), uma das principais do mundo. A companhia saiu de “BB”, atribuída em dezembro de 2021, para “BB+” na escala global, com nota “brAAA” para o mercado local. A nova classificação reflete a maior participação da Marfrig no Conselho de Administração da BRF, passando a influenciar o negócio. A S&P aponta que, embora a participação de 33,25% permaneça inalterada e ambas as empresas sejam administradas separadamente, há potencial para sinergias comerciais. E, no longo prazo, a Marfrig poderá diversificar seu portfólio com produtos processados e proteínas diversas, incluindo suínos e aves da BRF, resultando em novas combinações. A agência destaca ainda que o perfil de risco de negócios da Marfrig já é relativamente forte para sua categoria de rating, dado seu tamanho considerável nos Estados Unidos e na América do Sul, o que mitiga a volatilidade do atual ciclo de commodities. “A elevação da nossa classificação de crédito pela S&P reflete o trabalho realizado nos últimos anos, com foco na disciplina financeira, eficiência operacional e alta liquidez”, afirma Tang David, CFO da Marfrig. Para chegar a essa classificação, a S&P também considerou os resultados financeiros da Marfrig reportados em 2021, com recorde de receita e de lucro, e o menor índice de alavancagem da sua história — 1,51x em reais e 1,45x em dólar, medido pela relação entre a dívida líquida e Ebitda ajustado. E ressalta que, na visão de seus analistas, a Marfrig deve manter a alavancagem abaixo de 3x, ainda que as margens voltem a níveis históricos nos Estados Unidos e que a BRF seja incorporada ao balanço.

MARFRIG

Frangos & suínos

Suínos: cotações estáveis na quinta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 95,00/R$ 105,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,27%/1,22%, custando R$ 7,80 o quilo/R$ 8,10 o quilo

Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (30), houve aumento apenas em Santa Catarina, na ordem de 0,21%, chegando a r$ 4,73/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais, custando R$ 5,47/kg, R$ 4,72/kg no Paraná, R$ 4,81/kg no Rio Grande do Sul e R$ 5,42/kg em São Paulo.

Cepea/Esalq

China comprará 40 mil t de carne suína congelada para reservas estatais

A China comprará 40.000 toneladas de carne suína congelada para suas reservas do estado nos dias 2 e 3 de abril, disse o planejador estatal do país em comunicado na quinta-feira

A compra é o terceiro lote desse estoque em 2022, disse a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, acrescentando que é improvável que os preços dos suínos continuem caindo significativamente. O órgão sugeriu que os agricultores mantenham a capacidade de reprodução estável.

Reuters

Suínos/Cepea: Competitividade da carne suína frente à de frango é a maior em mais de 3 anos

Enquanto os preços da carne de frango avançaram de maneira intensa de fevereiro para março, os valores da proteína suína subiram de forma mais modesta

Diante disso, a competitividade da carne suína cresceu frente à concorrente, atingindo, inclusive, o melhor patamar desde fevereiro de 2019. O aumento nos preços da carne suína está atrelado ao maior ritmo de negócios observado entre o encerramento de fevereiro e o início de março – na segunda quinzena deste mês, ressalta-se, a demanda se enfraqueceu, e os valores passaram a cair, o que limitou a elevação no preço médio mensal. No mercado da carne de frango, a demanda externa crescente e a baixa disponibilidade de muitos produtos no mercado interno têm impulsionado as cotações. Assim, na média parcial de março (até o dia 29), o preço da carcaça especial suína está apenas 1,65 Real/kg acima do valor do frango, recuo de 24,1% em relação à diferença observada em fevereiro, evidenciando crescimento na competitividade da carne suína.

Cepea

Frango: altas para a ave congelada ou resfriada

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado ficou estável em R$ 7,45/kg, assim como o frango na granja, valendo R$ 6,50/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,03/kg e no Paraná, fixado em R$5,68/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (30), a ave congelada teve alta de 0,53%, chegando em R$ 7,55/kg, enquanto a resfriada subiu 0,13%, fechando em R$ 7,84/kg.

Cepea/Esalq

INTERNACIONAL

Gripe aviária gera pior crise já registrada pela avicultura da França

A França está enfrentando sua pior crise de gripe aviária da história, já que uma rara retomada de surtos do vírus altamente contagioso atingiu as maiores regiões produtoras de aves do país, com abates de mais de 12 milhões de aves.

A propagação da gripe aviária gerou preocupação entre os governos e a indústria avícola devido aos estragos que pode causar às granjas, potenciais restrições comerciais e risco de transmissão humana. O vírus, trazido por aves selvagens que migram no outono, atingiu todos os países da União Europeia, exceto Malta e Chipre, com a Itália sofrendo os danos mais graves. Os surtos quase terminaram em praticamente todos eles até o final de março, mostraram dados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como costumam fazer na primavera. Exceto na França. Depois que uma primeira onda levou ao abate de cerca de 4 milhões de aves na parte sudoeste do país, a França enfrenta surtos que se acredita terem sido trazidos por aves selvagens no caminho de volta, a primeira vez que isso aconteceu de maneira significativa. O vírus H5N1 se espalhou rapidamente na região de Pays de la Loire desde o mês passado e atingiu a Bretanha em meados de março, mais acima na costa atlântica. As duas regiões são as maiores produtoras de aves da França.

Reuters

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