Ano 10 | nº 2230 |24 de maio de 2024
NOTÍCIAS
BOI: Poucos negócios ditam a estabilidade das cotações em São Paulo
Com as escalas de abate, em média, para 10 dias, muitos compradores optaram por ficar fora das compras nesta manhã. As ofertas de compra não mudaram na comparação feita dia a dia
O boi está cotado em R$225,00/@, a vaca em R$203,00/@ e a novilha em R$213,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está apregoado em R$227,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$2,00/@. No Acre, o bom volume de bovinos terminados mantém a pressão sobre os preços. Em função desse quadro, a cotação do boi gordo e da vaca caiu R$5,00/@, e a cotação da novilha caiu R$3,00/@. A cotação do boi está apregoada em R$180,00/@, a da vaca em R$170,00/@ e a da novilha em R$172,00/@, preços brutos e a prazo. No Rio de Janeiro, as cotações estão estáveis na comparação feita dia a dia. A cotação do boi gordo está em R$210,00/@, preço bruto e a prazo. O diferencial de base da categoria, em relação a São Paulo, está 6,7%, ou seja, são menos R$15,00/@. A cotação da vaca está em R$190,00/@ e a da novilha em R$195,00/@, preços brutos e a prazo. No Espírito Santo, os preços permanecem inalterados na comparação diária. Com isso, a arroba do boi gordo está em R$200,00, a da vaca em R$185,00 e a da novilha em R$200,00, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está em R$210,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$10,00/@. Na relação de troca com o milho, na primeira quinzena de maio, considerando São Paulo, compram-se 3,9 sacas de milho com uma arroba de boi gordo, melhora de 2,8% no poder de compra do produtor em relação ao final do mês anterior.
Scot Consultoria
Boi/Cepea: Negócios seguem lentos e preços, em queda
O ritmo de negócios envolvendo boi gordo no mercado físico nacional está lento, e a pressão sobre os valores de animais para abate se mantém, resultando em novas baixas diárias nos preços da arroba nas diferentes praças acompanhas pelo Cepea
Com clima mais seco na maior parte das regiões, pecuaristas consultados pelo Cepea que ainda têm lotes prontos para venda têm tido dificuldade para resistir aos valores menores propostos pela indústria. Na parcial de maio (até o dia 21), o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3, que tem como referência o mercado paulista, acumula queda de 1,85%. Quanto às exportações de carne bovina in natura, estas vêm registrando bom desempenho neste mês de maio, conforme apontam dados da Secex. Os embarques diários apresentam média de 10,694 mil toneladas até o dia 17 deste mês, totalizando 128,33 mil toneladas no período. O atual ritmo de escoamento está acima do observado em abril/24, quando os embarques diários tiveram média de 9,456 mil toneladas, e do de maio do ano passado, quando esteve em 7,656 mil toneladas.
Cepea
Negócios seguem lentos e preço do boi gordo continua em queda
Exportações de carne in natura vêm registrando bom desempenho neste mês de maio. Com o clima mais seco, pecuaristas encontram dificuldade para resistir aos valores menores propostos pela indústria
O ritmo de negócios envolvendo boi gordo no mercado físico nacional está lento, e a pressão sobre os valores de animais para abate se mantém. O cenário, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, resulta em novas baixas diárias nos preços da arroba em todas as praças de negociação. Com clima mais seco na maior parte das regiões, reduzindo a qualidade das pastagens, pecuaristas consultados pelo Cepea que ainda têm lotes prontos para venda encontram dificuldade para resistir aos valores menores propostos pela indústria. Na parcial de maio (até o dia 22), o indicador do boi gordo Cepea/B3, que tem como referência o mercado paulista, acumula queda de 2,46%, com a arroba cotada a R$ 223,70. No Estado de São Paulo, segundo a Scot Consultoria, as escalas de abate estão, em média, para 10 dias. Com isso, muitos compradores optaram por ficar fora dos negócios. Nesta quinta-feira (23/5), o boi gordo no mercado paulista está cotado em R$ 225 a arroba; a vaca, em R$ 203; e a novilha, em R$ 213 (preços brutos e a prazo). Já o “boi China” está cotado em R$ 227 a arroba preço bruto e a prazo. Em relação ao poder de troca, a Scot informa que, na primeira quinzena de maio, no Estado de São Paulo, compravam-se 3,9 sacas de milho com uma arroba de boi gordo. O índice representa uma melhora de 2,8% no poder de compra do criador em relação ao final do mês anterior. Quanto às exportações de carne bovina in natura, estas vêm registrando bom desempenho neste mês de maio, conforme apontam dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Cepea. Os embarques diários apresentaram média de 10,694 mil toneladas até o dia 17 deste mês, totalizando 128,33 mil toneladas no período. O atual ritmo de escoamento das exportações está acima do observado em abril, quando os embarques diários tiveram média de 9,456 mil toneladas, e do de maio de 2023, quando esteve em 7,656 mil toneladas.
Globo Rural
Oferta de animais terminados a pasto deve se prolongar ao longo do mês de junho
O mercado físico do boi segue com preços pressionados
Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o cenário climático ainda é determinante para justificar esse movimento, com volumes pluviométricos discretíssimos no Centro-Oeste, Sudeste e parte da Região Norte. O desgaste das pastagens é evidente, levando ao aumento da quantidade de animais ofertados. A oferta de animais terminados a pasto deve se prolongar ao longo do mês de junho. Nesse ambiente as indústrias não têm encontrado dificuldades na composição de suas escalas de abate. Nessas condições, as tentativas de compra acontecem em níveis cada vez mais baixos, pontuou Iglesias. Preço da arroba: São Paulo (SP): R$ 223. Goiânia (GO): R$ 204. Uberaba (MG): R$ 212. Dourados (MS): R$ 217. Cuiabá (MT): R$ 210. Mercado atacadista apresenta preços acomodados no decorrer da quinta-feira, no entanto, o ambiente de negócios ainda sugere pela queda das cotações no curto prazo. Algo compreensível em um período de grande volume de produto ofertado, somado a uma demanda pouco efetiva durante a segunda quinzena do mês. Quarto traseiro permanece no patamar de R$ 17,00, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 12,70, por quilo. Quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 13,00, por quilo.
Agência Safras
ECONOMIA
Dólar fica quase estável ante real apesar de alta no exterior
Após oscilar novamente em margens estreitas, o dólar à vista fechou a quinta-feira praticamente estável ante o real, em mais um dia de alta da moeda norte-americana no exterior, após novos dados sobre a economia dos Estados Unidos reforçarem a percepção de que o espaço para o Federal Reserve cortar juros é reduzido
O dólar à vista encerrou o dia no Brasil cotado a 5,1532 reais na venda, em leve baixa de 0,05%. Em maio, a divisa acumula baixa de 0,76%. Às 17h17, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,03%, a 5,1555 reais na venda. O dólar oscilou em queda ante o real, em sintonia com o sinal negativo para a moeda norte-americana no exterior. Às 10h36, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 5,1260 reais (-0,58%), mas depois disso a divisa começou a se recuperar. O gatilho para isso foi a divulgação, às 10h45, de números fortes sobre a atividade empresarial nos Estados Unidos. A S&P Global informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto preliminar dos EUA saltou para 54,4 em maio, o nível mais alto desde abril de 2022. Em abril, a leitura havia sido de 51,3. O indicador acompanha os setores de manufatura e serviços. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado. O aumento foi impulsionado pelo setor de serviços, com o PMI preliminar subindo de 51,3 em abril para 54,8 em maio. O PMI do setor industrial aumentou de 50,0 para 50,9. O PMI deu força à leitura de que, com uma economia forte, o Fed tem menos espaço para cortar juros este ano — o que em tese favorece o dólar. Mais cedo, dados do Departamento do Trabalho já haviam corroborado esta leitura, ao indicarem que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram 8.000 na semana encerrada em 18 de maio, para 215.000 em dado com ajuste sazonal. Neste cenário, o dólar ganhou força ante as demais divisas, se reaproximando da estabilidade no Brasil. Profissional ouvido pela Reuters destacou que o dólar voltou a oscilar em margens bastante estreitas no Brasil nesta quinta-feira, com investidores mantendo posições à espera de novidades que pudessem, de fato, influenciar as cotações.
Reuters
Ibovespa tem quinta queda seguida acompanhando o exterior
Participantes do mercado enxergam cada vez menos espaço para que o Federal Reserve corte juros no curto prazo
O Ibovespa completou cinco sessões consecutivas de quedas nesta quinta-feira (23) e fechou no seu menor patamar desde 25 de abril, com dados fortes de atividade nos EUA assustando investidores novamente e pressionando a curva de juros americana. Isso porque participantes do mercado enxergam cada vez menos espaço para que o Federal Reserve (Fed) corte juros no curto prazo. No fim do dia, o índice recuou 0,73%, aos 124.729 pontos. O volume financeiro foi de R$ 16,67 bilhões no Ibovespa e R$ 21,96 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,74%, aos 5.267 pontos, Dow Jones fechou em queda de 1,53%, aos 39.065 pontos e Nasdaq caiu 0,39%, aos 16.736 pontos. Já fragilizado nas últimas sessões e sem gatilhos de alta, o Ibovespa acompanhou o mau humor global hoje. Investidores reagiram negativamente aos índices de gerentes de preços (PMIs) preliminares dos Estados Unidos divulgados pela S&P Global, que superaram o consenso do mercado e fizeram com que as expectativas para cortes de juros no país voltassem a ser postergadas. Leandro Saliba, chefe de renda variável da AF Invest, diz que o cenário macro segue se impondo e que, depois do otimismo exacerbado no fim do ano passado, parece haver pessimismo exagerado agora. “Os juros futuros estão em patamares muito elevados, o juro real segue muito restritivo. O mercado está falando em fim de ciclo de afrouxamento agora, mas estamos longe do juro neutro. A dinâmica só foi postergada”, diz, notando que o comportamento dos ativos locais deve seguir atrelado ao comportamento das taxas lá fora. O executivo afirma, por outro lado, que a temporada de balanços do primeiro trimestre trouxe evolução importante de empresas ligadas à atividade local e que o espaço para recuperação desses papéis está aumentando. “Vários setores já entregaram números bem melhores, e a nossa sensação é a de que o pior já passou. Estamos aproveitando para recalibrar a carteira, mas o mais provável é que essa recuperação só ocorra quando houver mais clareza em relação aos juros lá fora, até porque o grande problema agora é a falta de fluxo.”
Valor Econômico
Produção da agroindústria recuou 3,6% em março
Menor número de dias úteis em comparação ao mesmo mês de 2023 afetou desempenho
Mês de março marcou a primeira retração do indicador da agroindústria registrada neste ano O resultado da produção da agroindústria brasileira em março foi afetado pela menor quantidade de dias úteis do mês em relação a março do ano passado. Com isso, o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), elaborado pelo Centro de Estudos do Agronegócio FGV Agro, recuou 3,6% na comparação anual. Foi a primeira retração do indicador registrada neste ano. O mês de março de 2024 teve 20 dias úteis, enquanto março de 2023 teve 23 dias úteis. Em relação a fevereiro, a produção agroindustrial teve expansão de 1,8%, já considerando o ajuste sazonal. Nessa base de comparação, a produção do segmento de produtos alimentícios e bebidas avançou 2,7%, enquanto o segmento de produtos não-alimentícios teve alta de 0,7%. No primeiro trimestre, a produção da agroindústria cresceu 1,6%. O indicador do período avançou mesmo com menos dias nos três primeiros meses deste ano em relação ao primeiro trimestre de 2023. O FGV Agro estima que a produção agroindustrial deste ano vai crescer 2%. Essa alta deve ser puxada pelo segmento de produtos alimentícios e bebidas, para o qual o centro de estudos projeta expansão de 4,2%. Essa projeção, porém, ainda não incorporou os danos causados pelas enchentes ao parque industrial do Rio Grande do Sul. O centro de estudos lembra que o Estado tem “participação relevante” na agroindústria do país.
Valor Econômico
Salários do agro têm alta, mas seguem abaixo da média no país
Remuneração no campo ainda é menor do que a de atividades em áreas urbanas, mas a diferença diminuiu desde 2019, mostra FGV Agro. Remuneração na agropecuária era de R$ 1.702,07 em 2019, em média, e subiu para R$ 1.894,89 em 2023
A queda na informalidade e o avanço da tecnologia no campo têm acelerado o aumento da renda dos trabalhadores rurais no país. Entre 2019 e o ano passado, a remuneração média na agropecuária acumulou alta real de 11,3%, um aumento bem superior ao que ocorreu em todo o mercado de trabalho. Nesse mesmo período, a elevação média dos salários em termos reais foi de apenas 1,5%. Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), que o Valor obteve com exclusividade. O estudo baseou-se nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra, no entanto, que, mesmo com a elevação, o agro ainda paga menos do que a média geral. A remuneração na agropecuária era de R$ 1.702,07 em 2019, em média, e subiu para R$ 1.894,89 em 2023. No mercado de trabalho geral, os vencimentos passaram de R$ 2.859,52 para R$ 2.902,18 nesse mesmo período. “A remuneração média da agropecuária cresceu em velocidade mais acelerada do que os demais setores da economia, e esse crescimento teve mais resiliência”, disse Felippe Serigati, professor da FGV Agro e um dos autores do estudo. Também há uma grande disparidade entre os salários do agro de cada Estado. Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão no topo do ranking, com trabalhadores rurais ganhando acima da média nacional. No setor, a pior remuneração é a da região Nordeste, onde, em alguns casos, os vencimentos são inferiores ao salário-mínimo. “A ocupação de vagas caiu porque diminuiu a contratação de trabalhadores informais. Ao mesmo tempo, o agro passou a buscar mão de obra mais qualificada, oferecendo remuneração mais alta”, afirmou Serigati. Ele avalia que, ainda assim, o mercado de trabalho geral mostrou resiliência no período no Brasil, a ponto de os salários médios terem até subido acima da inflação. O intervalo que o FGV Agro analisou no levantamento engloba o da pandemia de covid-19, que começou em 2020. Serigatti acredita que os salários do agro tendem a seguir em ascensão, já que, para ele, o setor não vive um problema conjuntural. A onda recente de pedidos de recuperação judicial no campo, diz, não atinge todo o agronegócio.
Globo Rural
FRANGOS & SUÍNOS
Preços mais perto da estabilidade no mercado de suínos
Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo não mudou, com preço médio de R$ 133,00, e a carcaça especial baixou 0,98%%, fechando em R$ 10,10/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (22), houve leve alta somente em Santa Catarina, na ordem de 0,32%, chegando a R$ 6,33/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg), Paraná (R$ 6,49/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,27/kg), e São Paulo (R$ 7,02/kg). As principais praças que comercializam suínos na modalidade independente registraram quedas na quinta-feira (23), ou não tiveram referência de preço, como foi o caso de São Paulo. As baixas intensas vêm em um dos meses mais prósperos para a venda da carne suína, devido ao feriado do Dia das Mães.
Cepea/Esalq
Suinocultura Independente: preços cederam na quinta-feira sinalizando fim de um dos meses mais prósperos
As principais praças que comercializam suínos na modalidade independente registraram quedas na quinta-feira (23), ou não tiveram referência de preço, como foi o caso de São Paulo. As baixas intensas vêm em um dos meses mais prósperos para a venda da carne suína, devido ao feriado do Dia das Mães
Em São Paulo, o mercado ficou sem referência de preço, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). Vale lembrar que, na última semana, o valor praticado pela Bolsa foi de R$ 7,36/kg vivo. No mercado mineiro, houve queda, passando de R$ 7,30/kg vivo para R$ 6,70/kg, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal caiu, saindo de R$ 6,53/kg vivo para R$ 6,29/kg vivo.
Agrolink
Abertura de mercado para pepsina suína no México
Em 2024, já foram abertos 44 mercados em 26 países, totalizando 122 novos mercados em 51 países desde o início do terceiro mandato do Presidente Lula
O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do México, de autorização para exportação de pepsina suína do Brasil para aquele país. A pepsina suína é um produto de origem animal amplamente utilizado nas indústrias alimentícia e farmacêutica, utilizado como insumo para a produção de suplementos nutricionais e alimentos processados. Nos quatro primeiros meses de 2024, o México importou mais de US$ 1,01 bilhão em produtos agrícolas do Brasil, sendo o nono maior destino das exportações brasileiras nesse setor. Os principais produtos exportados foram soja em grãos, cereais e carnes. O anúncio soma-se a outras aberturas do mercado mexicano para o Brasil neste ano: em janeiro, para exportação de material genético asinino; no início de maio corrente, para óleo de aves e óleo de peixes destinados à alimentação animal. Em 2024, já foram abertos 44 mercados em 26 países, totalizando 122 novos mercados em 51 países desde o início do terceiro mandato do presidente Lula.
MAPA
Suínos/Cepea: Carne suína perde competitividade frente às substitutas
Os preços médios deste mês da carne suína e bovina, ambas negociadas no atacado da Grande São Paulo, estão acima dos verificados em abril
Pesquisadores do Cepea ressaltam que a valorização observada para a proteína suinícola vem ocorrendo em ritmo mais intenso do que a registrada para a carne bovina. Já no caso da proteína avícola, também no atacado da Grande São Paulo, os valores estão em queda. Diante desse cenário, a competitividade da carne suína vem caindo frente às principais substitutas neste mês. Pesquisadores do Cepea indicam que com o preço médio se aproximando da carne bovina e se distanciando da carne do frango, a competitividade da carne suína diminui.
Cepea
Frango: preço da ave congelada ou resfriada baixa em São Paulo
Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,81%, fechando em R$ 6,10/kg, em média
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, da mesma forma que no Paraná, com preço de R$ 4,34/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (22), a ave congelada teve queda de 1,40%, chegando a R$ 7,02/kg, e o frango resfriado cedeu 0,68%, fechando em R$ 7,29/kg.
Cepea/Esalq
Casos de gripe aviária no Brasil chegam a 165 com ocorrência em Linhares, no Espírito Santo
Um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade foi confirmado pela plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dedicada a informar ocorrências da doença no país
O caso foi detectado em uma ave do tipo Trinta-de-bando em Linhares, no Espírito Santo. Desta forma, o país soma agora 165 casos da doença, sendo 3 em aves de subsistência e 5 em mamíferos marinhos. Ainda há dois casos sendo investigados pelo MAPA. Espírito Santo: 36 (sendo 35 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência). Rio de Janeiro: 30 (aves silvestres). Rio Grande do Sul: 06 (03 em ave silvestre e 03 em animais marinhos). São Paulo: 54 (53 em aves silvestres e 01 em mamífero marinho). Bahia: 04 (aves silvestres). Paraná: 13 (aves silvestres). Santa Catarina: 21 (19 em ave silvestre, 01 em ave de subsistência e 01 em mamífero marinho). Mato Grosso do Sul: 01 em ave de subsistência.
MAPA
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