CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2194 DE 03 DE ABRIL DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2194 |03 de abril de 2024

 

NOTÍCIAS

Estabilidade de preços do boi gordo, após alta, em São Paulo

Nas praças pecuárias paulistas, as indústrias frigoríficas continuam comprando de forma cautelosa. Por outro lado, a ponta vendedora aproveita a boa capacidade de suporte das pastagens, decorrente das precipitações ocorridas nos últimos dias, e retém as ofertas

No mercado paulista, a arroba do boi comum está apregoada em R$ 227, a da vaca gorda em R$ 205 e a da novilha gorda em R$ 217 (preços brutos e a prazo), de acordo com levantamento da Scot. O “boi-China” está cotado em R$ 235/@ no Estado de São Paulo, com ágio de R$ 8/@ sobre o valor do animal gordo “comum”. Em vista disso, o fluxo de negociações estava enxuto na manhã de terça-feira e as cotações permaneceram estáveis para todas as categorias de bovinos destinados ao abate na comparação diária. Na região Noroeste do Paraná, neste início de mês, a cotação do boi gordo reagiu. Alta de R$2,00/@ para a categoria. Para as demais categorias de bovinos terminados, estabilidade às cotações. No Rio de Janeiro, as cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate seguiram estáveis na comparação diária. Com isso, 26 dias úteis de estabilidade para o boi gordo, 2 dias úteis para a vaca gorda e 10 dias úteis para a novilha gorda. Na região de Goiânia, as cotações estavam firmes no mercado, com uma oferta atendendo a demanda.

Scot Consultoria

Preço do boi gordo sobe em algumas regiões

A referência média para a arroba do boi em São Paulo ficou em R$ 228; em Goiânia, a indicação foi de R$ 218

O mercado físico do boi gordo teve negócios realizados acima das referências médias na terça-feira (2). Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, este movimento segue alinhado à estratégia do pecuarista, que ainda conta com boas condições de pasto, permitindo cadenciar o ritmo dos negócios. “As indústrias realizam algumas negociações em patamares mais altos de preço. No entanto, ainda buscam alguma resistência em meio às escalas de abate, relativamente confortáveis, posicionadas entre 8 e 9 dias úteis em média. De qualquer forma, com a melhora dos preços da carne no atacado haverá espaço para alta dos preços da arroba do boi gordo”, diz Iglesias. Preços da arroba do boi: São Paulo (Capital): R$ 228. Goiânia (GO): R$ 218. Uberaba (MG): R$ 225. Dourados (MS): R$ 220. Cuiabá: R$ 207. O mercado atacadista voltou a apresentar alta para os preços da carne bovina. Conforme Iglesias, as boas vendas de carne no atacado às vésperas do feriado de Páscoa foram importantes para dar o impulso inicial deste movimento. “A entrada dos salários na economia é outro elemento relevante a ser considerado, motivando a reposição entre atacado e varejo, aumentando a propensão a reajustes”, afirma Iglesias. O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,75 por quilo, alta de R$ 0,25. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,40 por quilo, alta de R$ 0,10. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,20 por quilo, alta de R$ 0,05.

Agência Safras

Produção de carne bovina no Brasil pode cair 25% até 2050 por respostas às mudanças climáticas

Para calcular estes impactos, o estudo considera alterações nas dinâmicas do setor puxadas pelas respostas às mudanças climáticas. Entidades que investem em tecnologias ambientais, adotam gestão da terra orientadas para a sustentabilidade e diversificam receitas podem se beneficiar das transições climáticas, mostra estudo

As respostas do governo, dos consumidores e do setor privado às mudanças climáticas podem reduzir em 25% a produção de carne bovina no Brasil, segundo relatório da Consultoria Orbitas, publicado na quarta-feira (3). Para calcular estes impactos, o estudo considera alterações nas dinâmicas do setor puxadas pelas respostas às mudanças climáticas. São elas: Metas e políticas climáticas internas mais sólidas. Regulamentos internacionais focados no clima e em restrições. Inovação e concorrência impulsionadas pela tecnologia climática. Novas dinâmicas de mercados emergentes relacionadas às mudanças climáticas. Ao esmiuçar este impacto, a pesquisa indica que as alterações nas preferências dos consumidores e o aumento dos preços diminuiriam a demanda por carne de ruminantes — grupo que inclui bovinos, caprinos, ovinos, entre outros — em 38% no mercado interno e 5% no global até 2050. Outro movimento é o crescimento na competição pela terra, impulsionada por políticas que visam combater o desmatamento, mercados que recompensam os proprietários por conservar ou restaurar habitats naturais e a demanda por insumos agrícolas para proteínas alternativas. Esta tendência resultaria em uma redução de 37% das pastagens, bem como aumento dos preços do terreno e dos custos de produção. A junção destes fatores culminaria na queda de 25% na produção.  Segundo o estudo, se os pecuaristas não aumentarem a eficiência da produção por meio de novas tecnologias e práticas de gestão sustentável ou diversificação dos fluxos de receita, eles poderão enfrentar perdas de mais de R$ 775 por hectare até 2050. Além disso, os impactos da transição climática são mais significativos para os produtores menos eficientes, aqueles com o menor nível de tecnologia e mais distantes da infraestrutura vital da cadeia de suprimentos, inclusive abatedouros e rodoviárias. A estimativa é de que estes produtores correm risco de enfrentar perdas financeiras já em 2030 se não se adaptarem às transições climáticas. Os produtores da região Norte, que tem rentabilidade doze vezes menor que seus colegas do Sul, são mais vulneráveis. Vulnerabilidades a parte, a chance de perdas financeiras por choques econômicos nas transições climáticas poderia ultrapassar 80% em grande parte do setor pecuário brasileiro até 2050. O relatório defende que a mitigação dos riscos exigirá investimentos em eficiência da produção — sem ampliação do uso da terra. Para se manter rentável, a maioria dos pecuaristas precisará intensificar de forma sustentável produção. Na avaliação da consultoria, inclusive, as entidades que investem em tecnologias ambientais, adotam gestão da terra orientadas para a sustentabilidade e diversificam receitas podem se beneficiar das transições climáticas e capitalizar os preços mais altos oferecidos pelos mercados de exportação focados em sustentabilidade. Um aumento projetado de 88% em investimento na agricultura aumentaria o rendimento médio por hectare para os criadores de gado em 18% entre 2020 e 2050, permitindo que os produtores valorizem a produção em terras existente. A capacidade dos produtores brasileiros de acessar essas oportunidades dependerá — diz a pesquisa — dos financiadores e do governo brasileiro continuar e aumentar os investimentos que ajudam os produtores a atingirem metas de produção sustentável e a diversificar a receita. https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/producao-de-carne-bovina-no-brasil-pode-cair-25-ate-2050-por-respostas-as-mudancas-climaticas/

CNN Brasil

Banco prevê recorde de abates no Brasil

Em 2023, a produção de carne bovina atingiu o pico dos últimos cinco anos no Brasil, com um aumento de 11% em relação ao ano anterior, chegando a 8,9 milhões de toneladas. No primeiro trimestre, a tendência de alta nos abates continuou

Segundo o Rabobank, em seu AgroInfo de 2024, o atraso das chuvas e a redução no volume de precipitações em áreas produtoras chave levaram a um aumento nos custos da ração no final de 2023. Isso motivou a antecipação dos abates, especialmente de fêmeas, apesar da forte demanda internacional. A demanda doméstica, que representa cerca de 70% da produção, sofreu uma queda sazonal, levando a uma oferta superior à demanda e pressionando os preços do boi gordo no mercado futuro. O Rabobank projeta que os abates no primeiro trimestre podem bater recordes em comparação ao mesmo período de 2023. Para os próximos meses, prevê-se uma desaceleração nos abates de fêmeas, mas a oferta de boi pronto para o abate deve se manter em níveis elevados, limitando a valorização dos preços do boi gordo. No segmento de exportações, os dois primeiros meses do ano marcaram recordes, superando 200 mil toneladas mensais, com a China aumentando suas compras em 13%. Até fevereiro de 2024, as exportações alcançaram 408 mil toneladas, um aumento de 25% em relação a 2023, gerando uma receita de US$ 1,8 bilhão, 17% superior ao mesmo período do ano anterior.

Rabobank/Pecuaria.com

ECONOMIA

Dólar encerra sessão perto da estabilidade em dia de intervenção do BC

Ainda que a moeda americana tenha tocado a mínima de R$ 5,0216 pela manhã, não houve sustentação para uma apreciação do real

O dólar à vista terminou a sessão da terça-feira (2) perto da estabilidade. Ainda que a moeda americana tenha tocado a mínima de R$ 5,0216 pela manhã (com possível ajuda do comunicado sobre a intervenção do Banco Central no mercado), não houve sustentação da apreciação do real. Operadores esperavam que a moeda brasileira apresentasse uma performance melhor diante da atuação da autarquia no leilão de swap cambial, mas o desempenho do real foi apático, bastante inferior aos dos pares da América Latina. A percepção dos agentes financeiros é que pode haver pressões adicionais do mercado em relação à aproximação dos vencimentos dos títulos atrelados ao dólar (NTN-A), além de um crescente ceticismo em torno da valorização da moeda brasileira. Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 0,02%, cotado a R$ 5,0582. Perto das 17h05, o contrato futuro da moeda para maio operava em alta de 0,09%, a R$ 5,0725. No exterior, no mesmo horário, o dólar recuava 0,39% frente ao peso mexicano, 0,94% contra o rand sul-africano, 0,95% ante o peso chileno e 0,79% contra o peso colombiano. Já o índice DXY recuava 0,21%, aos 104,794 pontos.

Valor Econômico

Ibovespa avança com apoio de Vale e Petrobras

Os ganhos dos papéis ligados às commodities foram destaques positivos do dia, enquanto as taxas mais altas em razão da cautela esperada para o Federal Reserve (Fed) limitaram o avanço da bolsa

As altas expressivas de ações pesadas no Ibovespa fizeram o índice subir na terça-feira (2), mesmo com a pressão negativa dos juros futuros, que avançaram por aqui e no exterior. Os ganhos dos papéis ligados às commodities foram destaques positivos do dia, enquanto as taxas mais altas em razão da cautela esperada para o Federal Reserve (Fed) limitaram o avanço da bolsa. Após ajustes, o Ibovespa subiu 0,44%, aos 127.549 pontos. A mínima intradiária foi de 126.669 pontos, enquanto a máxima alcançou os 127.654 pontos. O volume de negócios para o índice no dia (até as 17h15) foi de R$ 16,29 bilhões. Em Nova York, S&P 500 caiu 0,72%, aos 5.206 pontos, Dow Jones recuou 1,00%, para 39.170 pontos, e Nasdaq perdeu 0,95%, aos 16.240 pontos.

Valor Econômico

Preços ao produtor no Brasil passam a subir 0,06% em fevereiro após 3 quedas seguidas

Os preços ao produtor no Brasil passaram a subir 0,06% em fevereiro depois de três meses seguidos de quedas, informou Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira

O resultado levou o Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumulado em 12 meses a uma deflação de 5,16%. Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 14 apresentaram avanço de preços. Os setores que mais contribuíram para o avanço do índice geral foram os de metalurgia (0,12 ponto percentual), indústrias extrativas (0,09 p.p.) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,08 p.p.). No setor de metalurgia, os preços subiram 2,03% frente a janeiro, taxa mais alta para a atividade desde maio de 2022 (+2,05%). “Houve aumento dos preços do minério de ferro, depois de ter registrado queda em um ambiente internacional muito hostil”, disse o gerente do IBGE Alexandre Brandão. Já os preços da indústria extrativa avançaram 1,79%, enquanto o refino de petróleo e biocombustíveis teve alta de 0,74%. Na outra ponta, o maior destaque foi a queda de 1,42% do setor de alimentos, com influência de -0,35 ponto no índice geral. O resultado dessa atividade foi impactado pela queda nos preços de produtos derivados da soja, do arroz e carnes de bovinos frescas, de acordo com o IBGE. “Houve a entrada da safra da soja e do arroz e um aumento do efetivo do gado para abate. Isso torna os preços mais baratos para a indústria”, explicou Brandão. “Se não fosse pelo resultado negativo do setor de alimentos, que pesa cerca de 25% da indústria, o índice teria crescido mais em fevereiro”. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

Reuters

Mercado eleva projeção para crescimento do PIB em 2024, mostra Focus

Economistas sondados pelo Banco Central elevaram sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024, mostrou na terça-feira o boletim Focus, que, à parte disso, não mostrou grandes novidades nos prognósticos de mercado

Agora, o mercado espera expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,89% neste ano, contra taxa de 1,85% estimada anteriormente, segundo a pesquisa semanal que capta a percepção para indicadores econômicos. A estimativa de crescimento para 2025, no entanto, permaneceu em 2,00%, assim como as expectativas de inflação deste ano e do próximo ficaram inalteradas em 3,75% e 3,51%, respectivamente. Para um prazo mais longo, as projeções de inflação de 2026 e 2027 seguiram em 3,50% pela 39ª semana. O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A perspectiva do Focus para a taxa Selic segue em 9,00% para o fim de 2024 e 8,50% ao fim de 2025, sem alterações ante a semana anterior. Também ficou no mesmo lugar a estimativa para a taxa de câmbio, que segue calculada em 4,95 ao final deste ano e em 5,00 no fim do próximo.

Reuters

EMPRESAS

Marfrig: Esperamos conclusão da transação com Minerva entre 3º e 4º trimestre, diz Molina

A transação de aquisição de ativos da Marfrig Global Foods pela Minerva Foods não deve ser concluída antes do início da segunda metade de 2024 e pode subir de valor em virtude desse atraso. A visão é do fundador e presidente do Conselho de Administração da Marfrig, Marcos Molina

“Esperamos a conclusão do negócio com a Minerva entre o terceiro e o quarto trimestre. Sempre esperei que o negócio levasse entre 9 e 11 meses para ser concluído”, disse ele, na quinta-feira passada (28), durante teleconferência para apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2023 da Marfrig. Na negociação, a Minerva adquiriu 16 plantas de abate e desossa da Marfrig, das quais 11 plantas de bovinos no Brasil, 1 na Argentina e 3 no Uruguai, além de 1 planta de cordeiros no Chile, assim como 1 centro de distribuição no Brasil. O negócio foi fechado em agosto do ano passado por R$ 7,5 bilhões, sendo que R$ 1,5 bilhão foi pago no momento da assinatura, e R$ 6 bilhões deverão ser desembolsados no fechamento da transação. A previsão de Molina é bem mais modesta do que a da Marfrig. Em teleconferência realizada nesta semana, a companhia indicou que trabalha com a perspectiva de que a compra de ativos da Marfrig seja aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ao longo dos próximos três meses. O fundador da Marfrig, por sua vez, também garantiu não ter dúvidas que o negócio vai ser concluído a ressaltou que a demora vai render mais custos à Minerva, pois o pagamento dos R$ 6 bilhões a ser realizado no processo de conclusão, hoje corrigidos pelo CDI, pode sofrer incremento de novas taxas. “Exigimos uma correção no CDI se houver demora no acordo com Minerva. O risco é todo do Minerva”, disse Molina. Na teleconferência, Molina também observou que parcela relevante dos recursos advindos da venda dos ativos será usada para a redução da dívida, mas também para a aquisição de gado. Segundo o resultado financeiro do quarto trimestre de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 34,535 bilhões ao fim do ano passado.

O Estado de São Paulo

FRANGOS & SUÍNOS

Preço do suíno vivo cede nas principais praças na terça-feira

O mercado de suínos registrou quedas generalizadas nas principais praças que comercializam animais vivos na terça-feira (2). Segundo pesquisadores do Cepea, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 127,00, enquanto a carcaça especial subiu 3,13, com valor de R$ 9,90/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (1), houve queda de 0,16% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,37/kg, baixa de 0,16% no Paraná, atingindo R$ 6,29/kg, recuo de 0,49% no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,13/kg, retração de 0,16% em Santa Catarina, alcançando R$ 6,07/kg, e de 1,19% em São Paulo, fechando em R$ 6,63/kg.

Cepea/Esalq

Terça-feira (2) com altas para o mercado do frango

A terça-feira (2) seguiu a tendência dos últimos dias para o mercado do frango, com cotações com tendência de alta. Segundo pesquisadores do Cepea, a queda nos preços se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve aumento de 2,64%, valendo R$ 6,60/kg. Na cotação do animal vivo, Paraná ficou estável em R$ 4,56/kg; já em Santa Catarina houve baixa de 0,45%, com valor de R$ 4,53/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (1), a ave congelada teve leve alta de 0,28%, chegando a R$ 7,21/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,27%, fechando em R$ 7,33/kg.

Cepea/Esalq

ABPA: Setor celebra abertura de El Salvador para proteína avícola do Brasil

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o anúncio feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária da abertura do mercado de El Salvador para as importações de carne de frango e de ovos produzidos no Brasil

O formato de habilitação de unidades exportadoras ainda não foi estabelecido, mas abrirá uma importante oportunidade para ampliar o acesso brasileiro aos mercados continentais da América Central, avalia a ABPA. “A abertura de El Salvador é um reconhecimento à qualidade e ao serviço sanitário brasileiro, como também um momento favorável para as proteínas de aves e de ovos brasileiros no mercado centro americano, especialmente diante da possibilidade de construir parcerias com um destino que requer novas opções internacionais de fornecimento. ”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Com uma população de 6,4 milhões de habitantes, o mercado salvadorenho possui demanda interessante por proteína animal de outros países. Em 2023, o país importou mais de 22 mil toneladas anuais de carne de frango e de 2,5 mil toneladas de ovos, principalmente dos Estados Unidos e Guatemala. “É mais uma abertura que se soma às tantas outras vistas recentemente. É o primeiro mercado da América Central a assinar um certificado sanitário com o Brasil e a expectativa é que isso possa ajudar no acesso a outros mercados da região.” destacou o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

ABPA

INTERNACIONAL

Argentina continua no topo do ranking mundial de consumo de carne

Ao analisar os hábitos de consumo de carne na Argentina, uma ideia que se repete com frequência é que o consumo diminuiu. Nos últimos anos, a realidade indica que os cortes de carne bovina cederam seu papel de liderança a outros setores que não são mais uma alternativa, como a carne de aves

Nos últimos 25 anos, o complexo avícola cresceu de forma constante e compete de igual para igual com a carne bovina nos balcões. As estatísticas corroboram essa tendência: o consumo de carne não diminuiu, apenas as porcentagens mudaram. Um relatório de Franco Artusso e Martina Abduca, do Ieral da Fundación Mediterránea, analisou essa questão em detalhes e, como ponto de partida, incluiu os 12 países com o maior consumo de carne do mundo, incluindo carne bovina, de aves e de porco. Nesse ranking, a Argentina está em segundo lugar, com um consumo global de 116 quilos, divididos em 52 quilos de carne bovina, 47,3 quilos de aves e 16,7 quilos de carne suína. A lista é encabeçada pelos Estados Unidos, com 120 quilos, seguidos pela Austrália, com 100,7 quilos por ano, e pelo Brasil, com 96,7 quilos. Um dos dados mais relevantes desse relatório é que, embora o consumo de carne bovina tenha caído, a Argentina é o maior consumidor de carne bovina do mundo. No caso do frango, está em terceiro lugar no mundo, e no da carne suína, em 11º. Quando se mede o consumo de carne bovina, o segundo lugar fica com os Estados Unidos (37,8 quilos), seguido de perto pelo Brasil, com 35,7 quilos. As entidades do setor de carne bovina também concordam com essa visão, como no caso da Federação das Indústrias Frigoríficas Regionais da Argentina (Fifra). O presidente da organização, Daniel Urcía, explicou que a Argentina é um consumidor recorde de proteína animal em nível mundial e ressaltou que atualmente há novas tendências e hábitos de consumo, em comparação com os últimos 40 anos. “Nas últimas semanas, tem se falado em uma diminuição do consumo de carne. Vamos explicar pela enésima vez que a Argentina consome um recorde mundial de 120 quilos de proteína animal por habitante por ano. Também vamos dizer que no século XXI há novas tendências e hábitos de consumo, diferentes daqueles de 40 anos atrás”, enfatizou em um editorial. “Deve-se notar que a produção de aves e suínos na Argentina tem crescido fortemente. De fato, a pesquisa nacional de consumo das famílias de 2017 difere substancialmente da de 2004 em termos de consumo de carne suína, que não está incluída no índice de preços ao consumidor”, disse ele. Ele acrescentou: “Acreditamos que a pesquisa de 2017, e não a de 2004, deve ser usada na formação do índice de inflação, para que o consumo de cada espécie seja mais bem refletido nesses dados oficiais.

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