CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2188 DE 25 DE MARÇO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2188 |25 de março de 2024

NOTÍCIAS

Queda na cotação do boi em São Paulo

A perspectiva de baixo escoamento de carne para a próxima semana e o ritmo lento nas negociações pressionaram o preço do boi comum, que caiu R$5,00/@ na comparação dia a dia.

“A perspectiva de baixo escoamento de carne para a próxima semana e o ritmo lento nas negociações pressionaram o preço do boi comum, que caiu R$ 5/@ na comparação com quinta-feira (21/3)”, informou a Scot, referindo-se à praça paulista. Com isso, o boi gordo direcionado ao mercado doméstico (sem prêmio-exportação) foi negociado por R$ 225/@, no prazo, valor bruto. Por sua, ainda em SP, a vaca gorda e a novilha terminada valeram R$ 205 e R$ 220/@, enquanto o “boi-China” foi cotado em R$ 235/@ (ágio de R$ 10/@), de acordo com a Scot. Na região Norte do Tocantins, queda de R$5,00/@ na cotação da novilha gorda. As cotações das demais categorias seguiram estáveis. No Rio Grande do Sul, estabilidade para todas as categorias. Na região Sul de Goiás, queda de R$5,00/@ para o boi comum. As demais categorias permanecerem com preços estáveis. No mercado de reposição em São Paulo, nesta semana, as cotações de todos os bovinos machos destinados à reposição do rebanho recuaram. A intensidade foi maior para o boi magro (-2,3%), seguida pelo bezerro de desmama e bezerro de ano (-1,7%, para ambos) e com ligeiro recuo para o garrote (-0,4%). As cotações das categorias de bezerra de desmama, bezerra de ano e vaca magra subiram pela terceira semana seguida (0,8%, 0,9% e 1,3%, respectivamente). Entretanto, para as novilhas, os preços caíram pela segunda semana, com recuo de 1,0% nesta semana em relação à semana anterior.

Scot Consultoria

Frigoríficos tentam realizar compras por preços mais baixos

O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, afirma que os frigoríficos tentaram realizar compras por preços mais baixos, em meio ao posicionamento confortável das escalas de abate, fechadas para dez dias úteis em média.

“A situação ainda favorável das pastagens evita uma depreciação ainda maior nas cotações”, disse ele. Iglesias sinalizou, entretanto, que ao longo do segundo trimestre de 2024 é esperada uma pressão maior de oferta de gado, com a perspectiva de piora nas condições das pastagens.

Preços do boi gordo a prazo: São Paulo (Capital): R$ 225,00 a arroba (estável). Goiás (Goiânia): R$ 215,00 a arroba (inalterado). Minas Gerais (Uberaba): R$ 220,00 a arroba (sem mudanças). Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 220,00 a arroba (estável). Mato Grosso (Cuiabá): R$ 211,00 a arroba (baixa de 0,47% em relação à semana anterior). Iglesias destacou que o mercado atacadista apresentou preços acomodados durante a semana, visto que há pouco espaço para reajustes em um período pautado pelo menor apelo ao consumo. “É importante ressaltar que a carne de frango permanece mais competitiva quando comparada com outras proteínas concorrentes”, afirmou. O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,10 por quilo, recuo de 1,09% frente aos R$ 18,30 por quilo da semana passada. O quarto dianteiro foi cotado em R$ 14,00 por quilo, sem alterações frente à última semana. Os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior informam que as exportações de carne bovina in natura do Brasil renderam US$ 381,502 milhões em março (11 dias úteis), com média diária de US$ 34,682 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 84,673 mil toneladas, com média diária de 7,697 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.505,60. Em relação a março de 2023, houve alta de 33,3% no valor médio diário da exportação, ganho de 42,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,4% no preço médio.

Agência Safras

Estatística da pecuária (Norte do Tocantins)

A cotação do boi gordo subiu no norte tocantinense, enquanto os preços da vaca e novilha gordas mantiveram-se estáveis ao longo da semana. As escalas de abate continuaram, em média, com 10 dias

Na comparação semanal, segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba do boi subiu R$2,00, alta de 1,0%, estando negociada a R$207,00, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base é de R$19,50/@ ou 9,4% a menos que em São Paulo, onde o boi segue comercializado a R$226,50/@, preço a prazo, descontados os impostos. Já para a vaca e a novilha, as cotações ficaram estáveis no período em R$177,50/@ e R$187,00/@, respectivamente, preços a prazo e livre de impostos (Senar e Funrural). A grande oferta de fêmeas ainda se mantem firme no estado, proporcionando maior procura dos frigoríficos pelos machos. Essa maior demanda ocasionou alta nos preços desta categoria durante a semana.

Scot Consultoria

Escalas de abate seguem estáveis e alongadas, aponta Agrifatto

Com a média nacional se estabelecendo em 10 dias úteis, indústrias operam com tranquilidade, dificultando a vida dos pecuaristas

Os frigoríficos brasileiros continuam adotando uma estratégia de compras moderadas de boiadas gordas na tentativa de manter a pressão negativa sobre o preço da arroba, enquanto os pecuaristas tentam limitar a oferta, à espera de bons negócios, relata a Agrifatto. Tal situação, diz a consultoria, tem mantido as escalas de abate dos frigoríficos estáveis e confortáveis, com a média nacional se estabelecendo em 10 dias úteis. São Paulo – As escalas fecharam em 10 dias úteis, com recuo de 3 dias úteis sobre a sexta-feira anterior. Rondônia – O Estado apresentou avanço semanal de 1 dia útil e as programações de abate estão próximas de 12 dias úteis. Pará – Os frigoríficos paraenses encerraram a semana com as escalas em torno de 11 dias úteis, sem alteração no comparativo semanal. Minas Gerais – As indústrias mineiras apresentaram estabilidade ante a sexta-feira anterior e as programações estão próximas a 11 dias úteis. Tocantins – Os frigoríficos locais estão com as programações de abate próximas a 10 dias úteis, sem alteração no comparativo semanal. Paraná – As indústrias do Estado fecharam a semana com 9 dias úteis de escalas programadas e avanço de 2 dias úteis no comparativo semanal. Mato Grosso – As escalas dos frigoríficos locais ficaram em 8 dias úteis, demonstrando estabilidade sobre a sexta-feira passada. Mato Grosso do Sul – O Estado apresentou recuo semanal de 1 dia útil, fechando a semana com as programações de abate rondando 8 dias. Goiás – Os frigoríficos goianos fecharam a semana com as escalas em 8 dias úteis, apresentando recuo de 2 dias úteis na comparação com a sexta-feira anterior.

AGRIFATTO

ECONOMIA

Dólar fecha em alta de 0,38%, a R$4,9986 na venda

O dólar subiu frente ao real na sexta-feira, em linha com movimento externo, depois que sinalizações mais brandas de bancos centrais de países europeus tornaram a moeda norte-americana comparativamente mais atraente, com as atenções se voltando aos próximos dados de atividade e inflação dos Estados Unidos

A moeda norte-americana à vista subiu 0,38%, a 4,9986 reais na venda. No entanto, fechou uma semana em que chegou a superar os 5 reais com estabilidade ante a sexta-feira anterior. O movimento desta sessão ficou em linha com a alta acentuada do índice que compara o dólar a uma cesta de pares fortes, depois que autoridades do Banco Central Europeu (BCE) sinalizaram uma probabilidade cada vez maior de cortes de juros na metade do ano, com inflação em trajetória de queda. Além disso, um movimento inesperado do banco central suíço de cortar a taxa de juros na quinta-feira reforçou percepção de que as autoridades europeias estão inclinadas a serem mais enfáticas no afrouxamento monetário do que as norte-americanas, o que abriu espaço para ganhos do dólar, disseram participantes do mercado. O Federal Reserve deixou na quarta-feira sua taxa básica inalterada, e projeções atualizadas do banco central norte-americano mostraram que 10 das 19 autoridades do Fed ainda veem a taxa básica em queda de pelo menos 0,75 ponto percentual até o final deste ano. No entanto, o chair do Fed, Jerome Powell, já deixou claro que o momento dessas reduções ainda depende de as autoridades se tornarem mais seguras de que a inflação pode continuar a cair em direção à meta de 2% do Fed em uma economia que continua a superar as expectativas. O BC anunciou na quarta-feira uma nova redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, a 10,75% ao ano, e encurtou sua indicação sobre cortes futuros ao citar uma ampliação de incertezas, afirmando que sua diretoria antevê corte na mesma intensidade apenas na próxima reunião, em maio. Desde agosto, a orientação era de novos cortes equivalentes nas próximas reuniões, no plural. Ainda na cena doméstica, o governo Luiz Inácio Lula da Silva projetou na sexta-feira que fechará 2024 com déficit primário de 9,3 bilhões de reais, dentro da margem de tolerância estabelecida pelo arcabouço fiscal, apesar de ter feito cortes significativos nas previsões de ganho com medidas arrecadatórias aprovadas pelo Congresso. Participantes do mercado disseram que não houve impacto relevante dessas projeções no comportamento do câmbio na sexta-feira, com a maior influência vindo da cena exterior.

Reuters

Ibovespa fecha em queda com Casas Bahia e Magalu entre maiores baixas; Embraer sobe

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, com as ações de Casas Bahia e Magazine Luiza entre as maiores baixas, enquanto Embraer voltou a disparar, renovando máximas históricas, conforme persiste o otimismo com a fabricante de aviões

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,85%, a 127.064,37 pontos, acumulando ainda assim um acréscimo de 0,26% na semana, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 128.158,57 pontos. Na mínima, a 126.879,44 pontos. O volume financeiro somava 15,6 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

Confiança da indústria ficou estável em março, aponta CNI

Os resultados setoriais do ICEI mostram que 25 de 29 setores industriais continuam confiantes. Mudanças no nível de confiança reduziram diferenças por porte e região

Os Resultados Setoriais do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de março de 2024 apresentam estabilidade da confiança na indústria de forma geral. Segundo a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a confiança dos empresários industriais não mudou na análise por portes, regiões e setores. Assim como em fevereiro, 25 de 29 setores industriais estão confiantes. Este mês, 1841 empresas foram consultadas entre 1º e 11 de março. Um setor fez uma transição da falta de confiança para a confiança: móveis saiu de 47,1 para 51,3 pontos. Já o setor de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos fez a transição contrária, com queda de 50,3 para 49,4 pontos. Os setores com maior índice de confiança em março são os de farmoquímicos e farmacêuticos (61,1 pontos); manutenção e reparação (57,4 pontos); bebidas (56,6 pontos); e perfumaria limpeza e higiene pessoal (56,3 pontos). O ICEI varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança. Dados que mudaram por porte e por região reduziram a diferença da confiança geral. A confiança da indústria variou pouco nos diferentes portes de empresa. Nas pequenas empresas, houve avanço de 0,8 ponto; nas médias, recuo de 0,5 ponto; e nas grandes empresas, recuo de 0,3 ponto. O índice de todos os portes segue acima da linha divisória de 50 pontos e registrando confiança. Por região, em março de 2024, a confiança da indústria caiu no Nordeste (-1,6 ponto) pela segunda vez consecutiva. Os dois recuos acumulam 4,5 pontos de queda. No Centro-Oeste, também houve uma retração da confiança de 1,3 ponto. Na região Sudeste, a confiança ficou praticamente estável (+0,1 ponto). Enquanto isso, nas regiões Norte e Sul, a confiança teve leve avanço (+0,6 ponto em ambas as regiões). Todas as regiões seguem confiantes em março, pois o índice de confiança segue acima da linha de corte de 50 pontos.

CNI

FGVAgro: agroindústria cresceu 3,9% em janeiro de 2024 ante igual período do ano anterior

A pesquisa sobre agroindústria, do FGVAgro, revela que em janeiro/2024 a produção agroindustrial registrou uma expansão de 3,9% frente ao mesmo período de 2023. O resultado representa a sexta expansão consecutiva para essa base de comparação e a maior alta interanual para janeiro dos últimos seis anos

Essa alta foi derivada da expansão tanto do segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas como de Produtos Não-Alimentícios, com alta de 4,9% e 2,4%, respectivamente. A produção agroindustrial passou a aquecer a partir do terceiro trimestre de 2023 e manteve essa dinâmica no início de 2024. Nesse sentido, destaca-se a trajetória positiva do setor de Produtos Alimentícios e Bebidas, que vem contando com o bom desempenho do setor primário e com o aumento do consumo. Contudo, há outros segmentos que, nos últimos meses, vê m demonstrando recuperação e contribuindo para o resultado positivo da Agroindústria, como o de Insumos Agropecuários e Produtos Florestais. Diante desse cenário, o setor agroindustrial vem apresentando, de forma recorrente, melhores resultados do que a Indústria de Transformação.

FGVAgro

Confiança do consumidor no Brasil melhora em março pela 1ª vez no ano, mostra FGV

A confiança dos consumidores brasileiros aumentou em março pela primeira vez neste ano, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas divulgados na sexta-feira

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês alta de 1,6 ponto, chegando a 91,3 pontos, após duas quedas seguidas. “A alta da confiança dos consumidores foi motivada pela melhora de todos os quesitos que compõem o indicador, com exceção ao de intenção de compra de bens duráveis que recuou fortemente no mês. Esse é o primeiro resultado positivo do ano, elevando o indicador de um nível pessimista para moderadamente pessimista, acima dos 90 pontos”, ressaltou em nota Anna Carolina Gouveia, economista da FGV Ibre. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,1 pontos, para 80,7 pontos, segunda alta consecutiva, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,2 ponto, para 99,1 pontos. “Apesar da melhora no mês, a dificuldade em alcançar níveis mais satisfatórios da confiança tem estado atrelado às limitações financeiras das famílias, como sugere a manutenção do indicador de situação financeira atual em níveis historicamente baixos”, completou Gouveia.

Reuters

GOVERNO

Europa não pode definir quais regras produtor brasileiro deve cumprir, diz Fávaro

Ministro da Agricultura voltou a afirmar que nova lei europeia contra o desmatamento deve respeitar a soberania nacional. Nós temos um código florestal que está entre os mais modernos do mundo, e os produtores são adaptados a essa regra’, disse o Ministro.

O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a afirmar que o Brasil não aceitará imposições da União Europeia que prejudiquem a soberania nacional no comércio de produtos agropecuários. “Acreditamos no acordo entre Mercosul e União Europeia, mas com bases equilibradas, com respeito à soberania de ambos os lados”, disse o ministro durante entrevista ao programa “Hora H do Agro”, na Jovem Pan, no sábado (23/3). Ao falar sobre a nova lei da União Europeia, que impede a importação de produtos ligados ao desmatamento, Fávaro reiterou que o Brasil não renunciará a sua dependência quando o assunto é fiscalização de produtos do campo livres de desmate. “Nós temos um código florestal que está entre os mais modernos do mundo, e os produtores são adaptados a essa regra. Como a Ministra Marina Silva [do Meio Ambiente] disse recentemente, 98% dos produtores estão dentro da lei, portanto não dá para a União Europeia definir uma nova regra que eles devem cumprir”, destacou. A insistência do bloco europeu em estabelecer novas diretrizes para produtos ligados ao desmatamento, pode afetar a relação comercial com o Brasil, pontuou o Ministro. “A Europa é um mercado importante para o Brasil, mas se ela insistir em avançar sobre os limites da nossa soberania, vamos ter que buscar alternativas. A ampliação das relações comerciais com Ásia, Oriente Médio e África são completamente viáveis para suprir qualquer demanda que possa ser prejudicada com a União Europeia”, finalizou. A nova lei europeia que proíbe a importação de produtos agro ligados ao desmatamento está prevista para entrar em vigor em janeiro de 2025. Mais recentemente, no entanto, o bloco deu sinalização que pode adiar algumas regras, diante da reclamação de outros países sobre imposições dos europeus.

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: com cotações estáveis para o setor na sexta

Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto os preços médios da carne suína apresentam leve queda neste mês, em relação ao anterior, os valores da de frango e da bovina registram recuos um pouco maiores – todas no atacado da Grande São Paulo. A proteína suína perdeu competitividade frente às principais substitutas

Segundo pesquisadores do órgão, a pressão da carne suína está atrelada sobretudo à menor liquidez interna, principalmente na primeira quinzena. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, enquanto a carcaça especial baixou 1,00%, com valor de R$ 9,90/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (21), houve queda de 0,59% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,73/kg, e alta de 0,47% no Paraná, alcançando R$ 6,37/kg. Os preços ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg), Santa Catarina (R$ 6,20/kg), e São Paulo (R$ 6,72/kg).

Cepea/Esalq

Canadá abre mercado a gelatina e colágeno de origem suína do Brasil

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, não haverá necessidade de certificação sanitária

O Ministério da Agricultura e Pecuária informou na noite de sexta-feira (22) que o governo do Canadá autorizou a importação de gelatina e colágeno de origem suína do Brasil, sem necessidade de certificação sanitária. De acordo com nota conjunta da Pasta e do Ministério das Relações Exteriores, “o comércio de produtos agrícolas do Brasil com o Canadá tem crescido anualmente, refletindo o nível de confiança depositado no sistema nacional de controle sanitário”. No ano passado, o Canadá foi o 28º destino das exportações do agronegócio brasileiro, com compras que totalizaram US$ 1,05 bilhão, segundo o comunicado.

Com a autorização canadense, o agronegócio brasileiro alcança sua 23ª abertura de mercado, em 17 países, neste ano, informa a nota conjunta.

Globo Rural

Frango fechou a sexta-feira (22) com preços estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja caiu 1,92%, valendo R$ 5,10/kg, enquanto o frango no atacado ficou estável, valendo R$ 6,45/kg

Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado em Santa Catarina, custando R$ 4,42/kg; já no Paraná, houve recuo de 4,37%, chegando a R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (21), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, valendo, respectivamente, R$ 7,28/kg e R$ 7,44/kg.

Cepea/Esalq

Frango/Cepea: Tensão no Mar Vermelho preocupa setor avícola nacional

Os embarques brasileiros de carne de frango cresceram no 1º bimestre deste ano para a maioria dos países do Oriente Médio. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, no entanto, os envios da proteína nacional a territórios próximos do Mar Vermelho apresentam queda neste ano

As exportações aos principais destinos da carne de frango brasileira no Oriente Médio, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, caíram leve 1,3% comparando-se o volume de janeiro a fevereiro de 2024 com o do último bimestre de 2023 (novembro e dezembro), mas avançaram expressivos 18% em relação ao primeiro bimestre do ano passado, segundo dados da Secex. Juntos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos receberam 145,9 mil toneladas de carne de frango neste ano, correspondendo por 18,2% do volume embarcado pelo Brasil a todos os destinos no primeiro bimestre. Por outro lado, as exportações brasileiras ao Iêmen e Egito diminuíram significativamente nos primeiros meses deste ano, o que pode estar ligado à tensão no Mar Vermelho. Nos dois primeiros meses de 2024, dados da Secex mostram que os envios de carne de frango brasileira ao Egito e ao Iêmen somaram 13,1 mil toneladas e 4,5 mil toneladas, respectivamente. No caso do Egito, esse volume está 28,7% inferior ao escoado no último bimestre de 2023 e expressivos 57,7% abaixo da quantidade registrada de janeiro a fevereiro do ano passado. Ao Iêmen, as exportações brasileiras da proteína de 2024 estão 27,6% inferiores às do último bimestre de 2023 e significativos 21,4% abaixo das de janeiro e fevereiro do ano passado. O Iêmen, inclusive, foi o 12º maior destino da carne brasileira ao longo de 2023. Atentos a esse cenário, alguns agentes do setor avícola nacional consultados pelo Cepea se mostram preocupados, tendo vista que o Brasil é o maior fornecedor global de carne de frango Halal para países do Oriente Médio.

CEPEA

INTERNACIONAL

Produção de carne nos EUA em alta

Em fevereiro, a produção de carne vermelha nos Estados Unidos registrou um crescimento, impulsionada principalmente pela carne bovina, conforme os números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)

O total alcançado foi de 4,55 bilhões de libras, representando um avanço de 7% em comparação ao mesmo mês de 2023. Especificamente, a produção de carne bovina subiu 4%, atingindo 2,17 bilhões de libras, com o número de gado abatido aumentando para 2,61 milhões de cabeças, um crescimento de 3%. Observou-se também um leve aumento nos pesos médios, passando de 1.374 para 1.384 libras. Por outro lado, a produção de carne suína teve um aumento significativo de 10% em relação ao ano anterior, chegando a 2,37 bilhões de libras. O abate de suínos acompanhou essa tendência, crescendo 10% e totalizando 11 milhões de cabeças, embora os pesos médios tenham apresentado uma pequena redução para 290 libras. Já a produção de vitela sofreu uma queda de 6%, com 3,6 milhões de libras, e o processamento de bezerros diminuiu 24%, totalizando 19.600 cabeças, apesar do aumento do peso médio para 312 libras. Nos dois primeiros meses do ano, a produção média de carne vermelha foi de 9,32 milhões de libras, um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse período registrou um aumento de 1% na carne bovina, 6% na carne suína e uma redução de 9% na produção de vitela, segundo o USDA.

USDA

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