CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2167 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2024

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Ano 10 | nº 2167 |23 de fevereiro de 2024

NOTÍCIAS

Caiu a cotação da novilha gorda em São Paulo

Os preços do “boi China”, do boi comum e da vaca gorda permaneceram estáveis. A cotação da novilha caiu R$ 5,00/@

A oferta de boiadas segue confortável aos compradores, que, sem necessidade de ampliar as escalas de abate, em função do escoamento lento de carne no mercado interno, têm pressionado o mercado físico do boi em São Paulo, informou o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. “Ao longo da semana, a cotação do “boi-China” e da novilha caíram R$ 5/@ no mercado paulista e estão sendo negociados a R$ 240/@ e R$ 225/@, respectivamente”, relatou Fabbri. Para a vaca gorda, o recuo foi de R$ 2/@ no período semanal, sendo comercializada em R$ 208/@ em São Paulo. O preço do boi “comum” (base SP) se mantém estável, em R$ 235/@, acrescentou o zootecnista. No curto prazo, o mercado do boi deve seguir frouxo, prevê Fabbri. “As ofertas seguem confortáveis ao comprador e, a partir de março, mais fêmeas devem começar a compor os abates”, acredita o zootecnista. Segundo ele, as escalas de abate em São Paulo estão boas para os frigoríficos, em média para 10 dias, e a oferta de bovinos está sendo suficiente para atender a demanda das indústrias frigoríficas. As escalas de abate seguem confortáveis, em média para 10 dias, e a oferta de bovinos foi suficiente para atender as indústrias frigoríficas. No Rio Grande do Sul – Regiões Oeste e de Pelotas, as cotações seguiram estáveis. A oferta de boiadas tem atendido as escalas e o mercado de carne não tem ajudado. Na região de Cuiabá – MT, caiu a cotação do “boi China” em Mato Grosso. Com diferença de R$5,00/@ frente ao dia anterior. Para as demais categorias, sem alteração nos preços. Estabilidade nas cotações no Mato Grosso do Sul. Não houve alteração nos preços.

Scot Consultoria

Arroba do boi segue em queda mesmo com bom volume de exportações

Demanda interna não reage, e as cotações tanto dos animais quanto da carne seguem pressionadas. Frigoríficos continuam com escalas de abate confortáveis, mantendo o ritmo de compras de bovinos lento

Os frigoríficos continuam com escalas de abate confortáveis, mantendo o ritmo de compras lento, segundo a Agrifatto. As tentativas de reduzir os preços do boi gordo tem funcionado em algumas praças do país. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, a arroba está cotada a R$ 223,40, uma baixa de 1,3% na semana. Na quarta-feira na B3, todos os contratos tiveram ajustes negativos na comparação diária. O vencimento para fevereiro recuou 0,19%, a R$ 238 por arroba. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, afirma que a demanda interna pós-carnaval não reagiu, e as cotações tanto dos animais quanto da carne seguem pressionadas. Os pesquisadores do Cepea afirmam que alguns frigoríficos com escalas mais alongadas estiveram até mesmo fora das compras no início desta semana. Segundo a consultoria, após as comemorações do Ano Novo chinês, diversos agentes do mercado sinalizaram que as vendas de carne bovina no varejo da China enfraqueceram, e os estoques continuam elevados. Com isso, as últimas ofertas dos importadores chineses para compra do dianteiro circundam os US$ 4.250 por tonelada. “No entanto, esse preço não é considerado satisfatório pelos exportadores e as comercializações estão travadas nesse momento”, avalia a Agrifatto. Em termos de volume, as exportações de carne bovina in natura registraram ritmo forte nos primeiros 10 dias úteis de fevereiro, diz o Cepea. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) citados pelos pesquisadores indicam embarques diários de 10,49 mil toneladas, em média, totalizando 104,91 mil toneladas exportadas em fevereiro. No mesmo mês do ano passado, o volume diário foi de 7,02 mil toneladas, somando 126,39 mil toneladas no período. “Se mantido esse ritmo até o final do mês, as exportações podem se aproximar das 200 mil toneladas em fevereiro”, projeta o Cepea.

Valor Econômico

Governo e auditores agropecuários voltam a discutir mobilização

Ministro da Agricultura disse confiar que governo federal e servidores chegarão a um acordo na semana que vem. Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, diz que mobilização dos auditores é legítima

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou na quinta-feira (22/02) que a mobilização dos auditores fiscais agropecuários “preocupa”, já que pode gerar “atraso de exportação, e demissão”. Mas disse confiar que o governo federal e os servidores chegarão a um acordo na semana que vem. A afirmação foi feita após reunião com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A mobilização dos auditores dura um mês. Eles reivindicam reajustes salariais e reestruturação da carreira. A chamada “operação padrão” já afetou o setor de carnes, com atrasos nas emissões de certificados em frigoríficos e, consequentemente, nas escalas de abates de animais. O movimento também gerou acúmulo de quase 2 mil caminhões na fronteira entre Brasil e Paraguai, em Foz do Iguaçu (PR), o que afetou cargas para exportação e importação. “Na próxima quinta-feira (29/2) tem mais uma rodada [de negociação] e quero crer que ela possa ser já definitiva para harmonizar tudo isso”, disse Fávaro, para quem “o movimento é legítimo”. Nesta semana, representantes dos auditores fiscais federais agropecuários (Anffa Sindical) e dos técnicos de fiscalização federal agropecuária (Anteffa) estiveram no Ministério da Agricultura para pedir o envolvimento mais ativo do ministro nas negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). As categorias não têm reajustes desde 2017. Na quinta-feira, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Tatiana Prazeres, disse ao Valor que a Pasta também “monitora a situação” dos fiscais agropecuários, mas que “ainda não é possível fazer uma avaliação sobre eventuais impactos nas exportações”. Na reunião com Fernando Haddad, na sede do Ministério da Fazenda, Fávaro também atualizou o cenário do setor agropecuário, com a evolução da colheita da safra 2023/24 no país. A conversa serviu para balizar a elaboração de medidas para socorrer produtores, em discussão desde o fim de janeiro. As pastas ainda não definiram a abrangência de público para uma possível prorrogação de parcelas de investimentos neste ano. Com isso, o Tesouro Nacional não estimou o custo da medida, que deverá ser “segmentada” para quem realmente precisa. “Ainda não dá para aprofundar porque estamos com 30% da safra colhida. Quando chegarmos perto de 50%, no fim de fevereiro, vamos ter mais precisão de quem vai precisar de ajuda”, afirmou o ministro da Agricultura. Apesar da queda dos preços das commodities, o setor não passa por uma “crise” neste momento, disse Fávaro. “O agro está bem, [mas] tem dificuldades, tem perdas climáticas e de renda por causa de preços de commodities”, comentou.

Valor Econômico

Omã abre mercado para comprar gado vivo do Brasil

Informação foi confirmada a delegação do governo brasileiro que está no país árabe. Em 2023, o Brasil exportou US$ 488 milhões em bovinos vivos para 23 países em todo o mundo

Omã abriu seu mercado para as exportações de gado vivo do Brasil para abate e engorda no país do Oriente Médio. A informação da aprovação sanitária e a consequente autorização para a comercialização a este novo mercado para a pecuária brasileira foram repassadas à delegação brasileira, que está em Omã, na quinta-feira (22/2). “Este novo mercado soma-se aos outros 14 abertos neste ano, totalizando 93 desde o início do ano passado, durante o terceiro mandato do presidente Lula. A pedido do ministro Carlos Fávaro seguimos com nossa missão no Oriente Médio visitando alguns países com o objetivo de ampliar o comércio agrícola brasileiro, abrir novos mercados, obter aprovações para plantas pelo sistema de pré-listagem e negociar a importação de fertilizantes nitrogenados”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, em nota. Além dele, estão em Omã o secretário-adjunto, Julio Ramos, e o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira. Em 2023, o Brasil exportou US$ 488 milhões em bovinos vivos para 23 países em todo o mundo. O comércio do agro brasileiro com Omã no ano passado faturou US$ 330 milhões, puxado pelos embarques de carnes, principalmente de frango, que representaram 55% do total exportado. A delegação brasileira ainda debateu outras possibilidades de parcerias comerciais e cooperações governamentais durante a passagem por Mascate, capital de Omã. Foram identificadas oportunidades para o Brasil ajudar o país do Oriente Médio a suprir demandas por segurança alimentar e a possibilidade de investimentos no programa brasileiro para conversão de pastagens degradadas. Também foram discutidas possibilidades de parcerias nos setores de fertilizantes, açúcar, grãos para alimentação animal, animais vivos, carne de frango e pescados. Omã tem interesse em exportar nitrogenados para o Brasil.

Globo Rural

Produção brasileira de sêmen bovino cai 22% em 2023 ante 2022, para 19,431 milhões de doses

A produção brasileira de sêmen bovino (raças de corte e de leite) em 2023 foi de 19,431 milhões de doses, recuo de 22% ante os 24,757 milhões de doses do ano de 2022. Os dados constam no Index Asbia, divulgado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e coletado pelo Centro Avançado de Estudos em Economia Aplicada (Cepea)

O mercado total do País, considerando o que foi produzido e o que foi importado, somou 24,464 milhões de doses, queda de 21,4% ante os 31,126 milhões de doses do ano anterior. A venda total, levando-se em consideração tanto raças de corte quanto leiteiras, foi de 22,496 milhões de doses no mercado interno, recuo de 3% ante 23,141 milhões de doses de 2022. As vendas de sêmen bovino de raças de corte para o cliente final caíram 5%, de 18,036 milhões de doses em 2022 para 17,062 milhões de doses no ano passado. Já a venda de doses de sêmen de gado leiteiro para o cliente final avançou 6%, de 5,104 milhões de doses em 2022 para 5,433 milhões de doses em 2023. A exportação de doses de sêmen, por sua vez, foi de 873.674 doses no ano passado, contra 882.085 em 2022, queda de 1%. Quanto às importações de sêmen bovino, foram 5,033 milhões de doses no ano passado, queda de 21% ante os 6,369 milhões de doses de 2022.

O Estado de São Paulo

ECONOMIA

Dólar fecha em leve alta em dia de dados positivos nos EUA

O dólar à vista oscilou na quinta-feira novamente em margens estreitas ante o real, para fechar a sessão em leve alta, em sintonia com o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas de exportadores de commodities e emergentes, em um dia marcado por dados que reforçaram a avaliação de que o corte de juros nos EUA pode ficar para junho ou até mais tarde

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9523 reais na venda, em alta de 0,28%. Em fevereiro, a moeda norte-americana também acumula alta de 0,28%. Na B3, às 17:18 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,42%, a 4,9600 reais. O Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram 12.000 na semana encerrada em 17 de fevereiro, para 201.000, em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 218.000 pedidos para a última semana. Já a Associação Nacional de Corretores de Imóveis anunciou que as vendas de moradias usadas subiram 3,1% no mês passado, atingindo uma taxa anual ajustada sazonalmente de 4,00 milhões de unidades, o nível mais alto desde agosto passado. Economistas previam que as revendas aumentariam para uma taxa de 3,97 milhões de unidades. Os dados reforçaram a avaliação de que a economia norte-americana segue aquecida, o que deixaria pouco espaço para o Federal Reserve cortar juros antes de junho. O adiamento do corte de juros nos EUA, em tese, é favorável ao dólar. “(Houve) pouca amplitude entre a mínima e a máxima estes (últimos) dias. Estamos sem grandes catalizadores de oferta, seja de compra, seja de venda”, pontuou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo. Segundo ele, a falta de definição sobre os rumos da taxa de juros nos Estados Unidos tem engessado os negócios no câmbio. “Acho que ninguém crê — nem quem quer vender (dólar), nem quem quer comprar — que o câmbio vai ficar no atual patamar. Então, quem quer vender está esperando a cotação subir mais; quem precisa comprar está na expectativa para ver se o dólar recua”, acrescentou Bergallo.

Reuters

Ibovespa fecha com alta tímida com suporte da Vale; Petrobras e Weg pesam

O Ibovespa fechou com uma alta tímida na quinta-feira, mas confirmando o sexto sinal positivo seguido, encontrando suporte principalmente nas ações da Vale antes do resultado da mineradora, enquanto Petrobras e Weg pressionaram negativamente

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,16%, a 130.240,55 pontos. O volume financeiro somou 22,4 bilhões de reais. Wall Street teve uma sessão mais positiva, em performance embalada pela euforia com os resultados e perspectivas da Nvidia, enquanto dados dos Estados Unidos mostraram uma atividade econômica ainda robusta. O S&P 500 subiu 2,11%. Na visão do CEO da Box Asset Management, Fabrício Gonçalvez, foi um dia agitado, com a repercussão benigna no exterior aos números da Nvidia trazendo um efeito positivo à bolsa paulista, mas com a cena corporativa nacional também fazendo preço na B3. Ele chamou a atenção para o efeito positivo de Vale, mas também para o desempenho de operadoras de telecomunicações e do Assaí, que reportou balanço, enquanto destacou as quedas de Petrobras e Weg, assim como de GPA após o resultado trimestral. Para Alex Carvalho, analista da CM Capital, o Ibovespa também refletiu movimentos específicos de algumas ações, como Braskem, em meio às expectativas sobre a saída da Novonor do controle, e Weg, que ajustou parte da alta da véspera, além de GPA, que teve uma forte queda após o resultado. Ele ainda citou os reflexos de Nvidia, avaliando que ajudaram papéis de tecnologia no pregão brasileiro, embora Wall Street tenha mostrado um desempenho mais forte.

Reuters

Mercado vê mais crescimento em 2024 mostra Focus

O mercado melhorou sua perspectiva para o crescimento econômico brasileiro neste ano, ao mesmo tempo que voltou a ajustar para cima a projeção para a inflação em 2025, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na quinta-feira

Os analistas consultados pelo BC passaram a ver um crescimento de 1,68% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, contra 1,60% previstos na semana anterior. Para 2025 a expansão continua sendo calculada em 2,0%. A revisão se dá depois de o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) ter indicado que a atividade econômica brasileira cresceu mais do que o esperado em dezembro e fechou o quarto trimestre do ano passado com resultado positivo, terminando 2023 com crescimento de 2,45%. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou ainda recuo de 0,01 ponto percentual na expectativa para a alta do IPCA este ano, a 3,81%. Mas, pela segunda semana seguida, a conta para o ano que vem subiu, com a inflação calculada agora em 3,52%, de 3,51%. Para 2026 e 2027 a projeção continua sendo de uma alta de 3,50% do IPCA. O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que não houve mudanças no cenário para a política monetária, com a taxa básica de juros Selic calculada em 9,0% em 2024 e 8,50% em 2025.

Reuters

Arrecadação federal tem alta real de 6,67% em janeiro e atinge recorde histórico

A arrecadação do governo federal teve alta real de 6,67% em janeiro sobre o mesmo mês do ano anterior, a 280,636 bilhões de reais, informou a Receita Federal na quinta-feira, com ganhos atípicos gerados pela taxação de fundos de investimentos operados por brasileiros de alta renda

O número de janeiro representa o melhor resultado já registrado para todos os meses da série histórica da Receita, iniciada em 1995. De acordo com os dados, o desempenho do mês passado foi explicado pelo comportamento dos principais indicadores econômicos, que afetam a arrecadação, com destaque para a ampliação da massa salarial e do valor das importações. Segundo a Receita, houve crescimento na arrecadação de Imposto de Renda sobre rendimento de capital por conta da nova lei que mudou a taxação de fundos exclusivos e offshore, permitindo pagamento antecipado por parte dos investidores. Somente esse fator rendeu 4,1 bilhões de reais aos cofres do governo no mês. Na quarta-feira, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado que o dado da arrecadação no mês seria positivo, ressaltando o impacto do ganho extraordinário gerado pelo pagamento dos tributos desses fundos, em sua maioria usados por contribuintes de alta renda. Outro fator que contribuiu positivamente para o dado do mês foi uma melhora na arrecadação de Pis/Cofins em razão da reoneração de combustíveis. Também houve alta no pagamento de impostos incidentes sobre a rentabilidade de empresas, especialmente por instituições financeiras. Em janeiro, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, tiveram alta real de 7,07% sobre o mesmo mês do ano passado, a 262,875 bilhões de reais. Já as receitas administradas por outros órgãos, com peso grande de royalties sobre a exploração de petróleo, tiveram alta real no mês passado de 1,08%, a 17,761 bilhões de reais. O desempenho expressivo de janeiro dá força à busca da equipe econômica pela obtenção de um déficit fiscal zero neste ano e pode reduzir a necessidade de bloqueios em verbas de ministérios nos próximos meses para alcançar esse objetivo.

Reuters

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$218 mi em fevereiro até dia 16, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 218 milhões de dólares em fevereiro até o dia 16, em movimento puxado pela via comercial, informou na quinta-feira o Banco Central

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,172 bilhão de dólares em fevereiro até dia 16. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de fevereiro até o dia 16 foi positivo em 1,389 bilhão de dólares. Na semana passada — que teve três dias úteis para o câmbio em função do carnaval, de 14 a 16 de fevereiro — o fluxo cambial total foi positivo em 212 milhões de dólares. No acumulado do ano até 16 de fevereiro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 5,421 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 9,137 bilhões de dólares.

Reuters

GOVERNO

Com orçamento de R$ 2 bilhões, BNDES reduz spread para exportação

Medida está alinhada aos objetivos do Plano Mais Produção, com a finalidade de contribuir para que as empresas sejam mais competitivas no mercado internacional

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu em até 60% a sua remuneração (spread) em operações da linha BNDES Exim Pré-embarque para exportações. A redução no spread estará disponível a partir da quinta-feira, 22 de fevereiro. O orçamento adicional disponibilizado para operações nessa modalidade é de R$ 2 bilhões. “A retomada das operações de financiamento às exportações representa um importante papel exercido pelo BNDES no governo do presidente Lula. Atende aos objetivos do Plano Mais Produção, de promover o fortalecimento da indústria brasileira, tornando-a competitiva no mercado internacional e contribuindo para a geração de empregos no Brasil”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon. A redução no spread está limitada a R$ 150 milhões por operação. Para a exportação de máquinas eficientes, a remuneração cobrada pelo BNDES nas operações será de 0,50% ao ano até o limite de R$ 150 milhões, e de 0,90% ao ano no que exceder esse valor. Já para os demais bens, a remuneração do BNDES será de 0,60% (no caso de máquinas 4.0 e bens de baixa emissão de carbono ou mobilidade em baixo carbono) e de 0,80% para demais produtos, também limitada ao valor de R$ 150 milhões por operação. Acima desse valor, o spread é de 1,30% ao ano. A remuneração do BNDES (spread) é um dos componentes da taxa de juros dos financiamentos, que se soma ao custo financeiro da operação e, no caso de operações indiretas, às taxas dos agentes financeiros. Em 2023, o BNDES realizou a mesma operação de redução nas taxas na sua linha de apoio a exportação na modalidade pré-embarque. O BNDES Exim Pré-embarque é um produto criado para apoiar empresas brasileiras na produção de bens destinados à exportação. Os recursos são recebidos pelo cliente no Brasil, vinculados ao compromisso de comprovar a exportação dos produtos posteriormente. A amortização do financiamento é feita diretamente com o agente financeiro repassador ou com o próprio BNDES. Em 2023, toda a linha BNDES Exim Pré-embarque alcançou R$ 4,5 bilhões. Foram 55 operações aprovadas contra 35 operações nos quatro anos anteriores, 2019 a 2022. Já os desembolsos somaram R$ 5,9 bilhões no ano, valor 79% superior ao total realizado nos quatro anos anteriores.

BNDES

FRANGOS & SUÍNOS

Preços estáveis no mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,70/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (21), houve tímida alta somente em Minas Gerais, na ordem de 0,15%, chegando a R$ 6,77/kg. Os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,34/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,16/kg), Santa Catarina (R$ 6,11/kg) e São Paulo (R$ 6,76/kg). As principais Bolsas de Suínos para comercialização de animais na modalidade independente registraram queda generalizada nos preços nesta quinta-feira (22). De acordo com lideranças, mesmo com a produção de animais mais enxuta, o efeito “final de mês”, de demanda mais fraca, está se sobrepondo.

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: preços cedem com aproximação do final do mês

Em São Paulo o preço teve aumento, saindo de R$ 7,04/kg vivo para R$ 6,77/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

No mercado mineiro, o valor passou de R$ 7,00/kg vivo para R$ 6,60/kg vivo, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve alta, saindo de R$ 6,30/kg vivo para R$ 6,14/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 15/02/2024 a 21/02/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 3,59%, fechando a semana em R$ 6,22/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente baixa, podendo ser cotado a R$6,20/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.

Agrolink

Frango: estabilidade encerra a quinta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado caiu 1,03%, valendo R$ 6,73/kg

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, valendo R$ 4,52/kg, assim como em Santa Catarina, custando R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (20), a ave congelada não mudou de preço, custando R$ 7,40/kg, enquanto o frango resfriado baixou 1,20%, fechando em R$ 7,44/kg.

Cepea/Esalq

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