CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2159 DE 08 DE FEVEREIRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2159 |08 de fevereiro de 2024

 

NOTÍCIAS

Cotação do boi gordo estável em São Paulo

O volume de carne na ponta frigorífica está elevado, o que tem feito compradores oferecerem menos pela arroba do boi. Os vendedores, porém, não estão aceitando preços menores que os vigentes e, com isso, os preços ficaram inalterados na praça paulista

Atenção à oferta de vacas, cuja expectativa é de aumento nos próximos dias, reflexo da baixa qualidade das pastagens e do descarte de fêmeas que não emprenharam na atual estação de monta. Na região Oeste da Bahia, com as pastagens com baixa capacidade de suporte e, consequentemente, com a maior necessidade de venda de boiadas e os compradores com escalas confortáveis, os preços caíram. Para o boi, a queda foi de R$5,00/@, para as fêmeas, a queda foi de R$2,00/@. Na região de Campo Grande – MS, a cotação das fêmeas caiu. Queda de R$5,00/@ para a vaca e novilha gordas. Para o boi gordo, preços estáveis. Rússia habilita novos frigoríficos à exportação de carne bovina. A Rússia autorizou mais frigoríficos brasileiros a exportar carne bovina e de frango. A maior parte dos frigoríficos habilitados foi para a carne de frango. Para a carne bovina, a habilitação foi para o frigorífico em Confresa-MT. Em 2023, a Rússia comprou 50,4 mil toneladas de carne bovina in natura, volume 33,1% maior que em 2022.

Scot Consultoria

Boi: preços estáveis com sinalização positiva no atacado

O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com acomodação em seus preços na quarta-feira

Segundo o consultor da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios aponta para o encurtamento das escalas de abate em várias regiões do país, o que pode levar a um maior apetite de compra na retomada das negociações após o feriado de carnaval. “Os preços da carne já sinalizaram recuperação no decorrer desta semana, com espaço para a continuidade deste movimento no curto prazo. Vale destacar que o pecuarista ainda se depara com boa capacidade para retenção neste momento, cadenciando o ritmo das negociações”, comenta. Cotações: São Paulo, Capital: R$ 239. Goiânia, Goiás: R$ 227. Uberaba, Minas Gerais: R$ 240. Dourados, Mato Grosso do Sul: R$ 231. Cuiabá, Mato Grosso: R$ 211. O mercado atacadista apresenta preços firmes no decorrer desta semana. Iglesias observa que o cenário ainda sugere a continuidade do movimento de alta na primeira quinzena do mês, período pautado por um maior apelo ao consumo. A entrada dos salários na economia foi o grande motivador deste movimento, que influenciou positivamente no comportamento de preços de todas as carnes. O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo. Enquanto o quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,00 por quilo. A ponta de agulha segue cotada a R$ 13,00 por quilo.

Agência Safras

Pecuária de corte: Boi mais pesado, engorda em menos tempo e ocupando área menor

Um estudo recente realizado pela consultoria Agrifatto analisou a evolução da produtividade na pecuária brasileira ao longo dos últimos anos. Os resultados revelam avanços significativos em diversos indicadores-chave

A pecuária de corte no Brasil evoluiu nos últimos anos, produzindo mais carne por animal abatido e ocupando menos área de pastagem. A produtividade aumentou em 10% em uma década, com cada animal gerando quase 60kg a mais de carne. Além disso, a quantidade de bovinos por hectare cresceu 12,74% e a idade média de abate dos animais diminuiu. De acordo com o relatório, a produtividade em peso por cabeça apresentou um aumento notável.

Em 2023, a média era de 17,5 arrobas de carcaça por cabeça, representando um aumento de 10,74% em relação a 2013. Esse aumento reflete uma melhoria na eficiência da produção de carne por animal abatido. Além disso, o estudo destaca a evolução na quantidade de bovinos por hectare. Nos últimos 10 anos, a quantidade de bovinos por hectare cresceu 12,74%, atingindo 1,20 cabeças por hectare. Esse aumento mostra uma maior eficiência na utilização do espaço disponível para pastagem. Outro aspecto importante é a redução da idade média de abate dos animais. Em 2023, a idade média de abate foi estimada em 32,9 meses, uma redução de 1,47 meses em relação a 2013. Essa diminuição na idade de abate indica uma maior eficiência na produção, permitindo que os animais alcancem o peso ideal para abate num período de tempo mais curto. O estudo também ressalta o aumento da produção de carne por hectare, que mais do que dobrou nos últimos 20 anos. Esse aumento demonstra uma maior eficiência na utilização da área destinada à pecuária, resultando em uma maior produção de carne por unidade de terra.

AGRIFATTO

Abates de bovinos registram recorde atrás de recorde em MT

Em janeiro de 2024, os pecuaristas do Estado levam para os ganchos dos frigoríficos mato-grossenses 308,48 mil fêmeas, o maior volume mensal da história

Novamente, o abate de bovinos no Mato Grosso atingiu um recorde. Em janeiro/24, foram levados aos ganchos dos frigoríficos locais 615,14 mil bovinos, com acréscimo de 19,40% sobre o volume de dezembro/23 e avanço de 29,71% em comparação ao mesmo mês de 2023, informa a Agrifatto, com base em dados divulgados pelo Indea-MT (Instituto de Defesa Agropecuária). Trata-se do maior volume mensal de abate de bovinos da história do Mato Grosso, destaca a Agrifatto. “Esses números reforçam o sentimento de um mercado do boi gordo ainda bem ofertado e passando pelo descarte de fêmeas mais acelerado”, justifica a consultoria. Segundo os analistas, o novo recorde dos abates ocorreu mesmo diante de uma valorização (embora mínima) do boi gordo no Mato Grosso – subiu 0,37% em janeiro sobre dezembro/23, fechando com valor médio de R$ 213,34/@. Segundo a Agrifatto, na estratificação entre fêmeas e machos, é notório o avanço dos abates de vacas e novilhas. Foram 308,48 mil fêmeas abatidas no último mês, 57,33% a mais que a quantidade registrada em janeiro/23 e o maior volume de fêmeas abatidas (no período mensal) na história do Estado. Com isso, relata a Agrifatto, a participação das fêmeas sobre o total abatido atingiu 50,15%, o maior nível desde junho/23 e a maior fatia para um mês de janeiro desde 2013. O abate de machos atingiu 306,66 mil cabeças em janeiro/24, crescendo 9,78% sobre janeiro/23. “Ficou (o resultado) ainda longe de ser o maior volume de machos abatidos da história para um mês, mas foi a maior quantidade em um janeiro em toda a série histórica”, observa a Agrifatto. Na avaliação da consultoria, “o ciclo de descarte de fêmeas continua ocorrendo a todo vapor em Mato Grosso e as participações da categoria devem continuar elevadas ao menos até junho/24, respeitando o padrão histórico de descarte de fêmeas mais acelerado nesse período”.

Portal DBO

Relação de troca entre o boi de 20@ e o bezerro de 200 kg atinge maior patamar desde 2015

Na média do Brasil, o indicador ficou em 2,48 cab./cab. em janeiro/24, um aumento mensal de 2,51%, e 10,48% acima da média histórica, revela a Agrifatto

Em um mês marcado por queda de braço entre as indústrias e os pecuaristas, o boi gordo variou de maneiras distintas entre os Estados acompanhados pela Agrifatto. Em algumas regiões, produtores conseguiram segurar a pressão dos frigoríficos, favorecidos pela boa disponibilidade de pastagens. Em outras regiões, os danos causados pelas irregularidades climáticas resultaram em menor poder de negociação. Por sua vez, o bezerro passou por redução de valor em quase todos os Estados monitorados pela Agrifatto – apenas em São Paulo foi registrado valorização. Com isso, a relação de troca entre o animal de 20 arrobas e o bezerro de 200 quilos avançou, e a média do Brasil para o indicador ficou em 2,48 cab./cab., um aumento mensal de 2,51% – o maior patamar desde 2015 (10,48% acima da média histórica). O Estado em que a relação obteve maior avanço foi na Bahia, onde o indicador fechou janeiro/24 em 2,74 cab./cab., com avanço mensal de 13,86%. Já o maior recuo foi registrado em Goiás, onde a relação de troca fechou o último mês em 2,39 cab./cab., queda mensal de 1,49%. “A expectativa é de que os preços do boi gordo continuem pelo menos estáveis ao longo da primeira quinzena de fevereiro/24, mas, dependendo da perda de liquidez das vendas, pressões negativas podem aumentar na reta final do mês”, acreditam os analistas da Agrifatto. Por sua vez, para o bezerro, a chegada da safra pode gerar aumento de oferta e dificultar avanços na cotação, acrescenta a consultoria.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar tem dia de cotações travadas e termina perto da estabilidade no Brasil

O dólar oscilou em margens bastante estreitas no Brasil na quarta-feira e fechou muito próximo da estabilidade, com as cotações acompanhando o noticiário externo — onde a moeda norte-americana apresentava sinais mistos — e com os investidores à espera de novidades para, de fato, alterar posições

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9681 reais na venda, em leve alta de 0,10%. Em fevereiro, a moeda acumula ganho de 0,60%. Na B3, às 17:31 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,06%, a 4,9765 reais. Ao longo do dia autoridades do Federal Reserve se pronunciaram sobre a política monetária norte-americana, o que de certo modo reforçou a visão de que os EUA tendem a reduzir juros mais à frente — e não em março, como foi anteriormente precificado. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, previu 2 ou 3 cortes de juros este ano, citando a possibilidade de uma redução lenta dos juros se o mercado de trabalho seguir aquecido. A presidente do Fed de Boston, Susan Collins, defendeu que “no momento a política monetária permanece bem-posicionada”, enquanto a diretora do Fed Adriana Kugler disse é preciso ter mais certeza sobre a inflação antes de reduzir a taxa básica de juros. As falas deram suporte aos rendimentos dos Treasuries e, em paralelo, algum fôlego ao dólar ante as demais divisas, em especial durante a tarde. No Brasil, após registrar a cotação mínima de 4,9529 reais (-0,20%) às 11h47, o dólar à vista marcou a máxima de 4,9751 reais (+0,24%) às 15h10. “De manhã (houve) talvez um viés de baixa (para o dólar), um movimento que favoreceu em geral as moedas emergentes e ligadas a commodities, mas depois, seguindo em linha com um ajuste para cima dos (rendimentos dos) Treasuries, o dólar voltou para próximo do zero a zero”, resumiu o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo. “Sem dúvida, eu diria que é a menor volatilidade e amplitude de variação (do dólar) nas últimas semanas”, acrescentou.

Reuters

Ibovespa fecha em queda com tombo de Bradesco após frustração com balanço e projeções

O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, pressionado pelo tombo de Bradesco, que perdeu mais de 23 bilhões de reais em valor de mercado após balanço trimestral e previsões para 2024 desapontarem

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,36%, a 129.949,9 pontos. O volume financeiro somou 27,95 bilhões de reais. Na visão do chefe da EQI Research, Luís Moran, a queda do Ibovespa refletiu fundamentalmente o declínio das ações do Bradesco, após um resultado “bem ruim” e a perspectiva de que o banco ainda não mostrará resultado “muito animadores” por algum tempo, talvez apenas depois de 2024. “Foi uma reação bastante forte”, afirmou, ponderando que, se o movimento dos papéis do Bradesco fosse excluído do cálculo, o Ibovespa estaria subindo “com folga”, uma vez que o mercado de títulos nos Estados Unidos, que tem direcionado a bolsa brasileira, deu uma acalmada. Nos EUA, o Treasury de 10 anos marcava 4,1172%, de 4,092% na véspera, após leilão realizado pelo Tesouro para vender esses títulos. Na segunda-feira, esse percentual estava em 4,1640%.

Moran ressaltou, contudo, que o mercado acionário brasileiro deve continuar mostrando volatilidade, uma vez que o Federal Reserve afastou a chance de um corte de juros em março, enquanto deixou os próximos movimentos dependentes de mais dados, mantendo a incógnita sobre o começo da redução dos juros. “A cada novo dado que sair, o mercado vai encontrar pelo em ovo, para um lado ou para o outro. E daí, ele vai ficar superanimado ou não, vai ficar super desanimado”, disse Moran. Com a pressão de Bradesco, o Ibovespa descolou de Wall Street, onde o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, fechou em alta de 0,82%.

Reuters

Balança comercial brasileira tem superávit de US$6,527 bi em janeiro, diz MDIC. recorde para janeiro

A balança comercial brasileira acumulou superávit de 6,527 bilhões de dólares em janeiro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados na quarta-feira

O desempenho foi resultado de exportações de 27,016 bilhões de dólares, contra importações de 20,490 bilhões de dólares. Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 7,350 bilhões de dólares para janeiro. A Secex, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), estima para 2024 um superávit comercial de 94,4 bilhões de dólares, o que representaria um recuo de 4,5% em relação ao verificado no ano passado. A projeção é de que as exportações brasileiras este ano atinjam 348,2 bilhões de dólares, um valor 2,5% superior ao visto em 2023, enquanto as importações devem somar 253,8 bilhões de dólares, 5,4% acima do visto no ano passado. As projeções foram atualizadas em janeiro.

Reuters

Vendas no varejo do Brasil fecham 2023 com ganhos

As vendas varejistas no Brasil tiveram em dezembro a maior queda em um ano, mas ainda assim fecharam 2023 em aceleração e com o maior aumento em quatro anos

Em dezembro as vendas tiveram queda de 1,3% na comparação com o mês anterior, marcando o recuo mais acentuado desde dezembro de 2022 (-1,9%). A leitura divulgada na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas apresentaram alta de 1,3%, contra expectativa de avanço de 2,9%. Com isso, o setor fechou 2023 com aumento acumulado no volume de vendas de 1,7%, uma melhora em relação à taxa de 1,0% de 2022 e a mais alta desde 2019 (+1,8%). Foi o sétimo ano seguido de aumento nas vendas varejistas, incluindo o período da pandemia. “O que dá para dizer com um crescimento desse tamanho em 2023 é que parte da melhora conjuntural (da economia) não se transformou em demanda, parte foi usada para reduzir dívidas acumuladas anteriormente”, explicou Cristiano Santos, gerente da pesquisa. O varejo brasileiro passou o ano passado sem conseguir apresentar grande ímpeto, rondando a estabilidade na maioria dos meses. De um lado o mercado de trabalho aquecido e a inflação em baixa favoreceram as vendas, mas de outro pesaram os juros elevados, que restringe o crédito. Entre as oito atividades pesquisadas, seis apresentaram desempenho negativo em dezembro na comparação com o mês anterior, com destaque para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-13,1%), Móveis e eletrodomésticos (-7,0%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%). Segundo Santos, esse desempenho se dá por conta da Black Friday, em novembro. “Ao longo dos últimos anos, o comércio tem se mostrado cada vez menos apoiado nas vendas de fim de ano. A Black Friday tem tomado espaço das vendas natalinas”, disse. Os dois grupos que tiveram taxa positiva no mês foram Combustíveis e lubrificantes (1,5%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, teve queda de 1,1% nas vendas em dezembro, mas fechou 2023 com alta acumulada de 2,4%. No ano como um todo, sete das onze atividades pesquisadas no âmbito do varejo ampliado fecharam o ano no campo positivo. Os maiores resultados foram registrados por Veículos e motos, partes e peças (8,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,7%), Combustíveis e lubrificantes (3,9%), e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%). “O crescimento em Veículos e motos, partes e peças representa uma retomada do setor, que passou um tempo com poucas receitas, principalmente depois da pandemia. O setor observou uma queda muito grande e uma recuperação muito lenta após vários fechamentos nos anos anteriores”, disse o gerente da pesquisa, lembrando que houve ainda programa de incentivo do governo para o setor.

Reuters

Poupança inicia 2024 com maior volume de saques em um ano, mostra BC

A caderneta de poupança iniciou 2024 com saques líquidos de 20,149 bilhões de reais em janeiro, o maior volume em um ano, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central na quarta-feira

Em janeiro de 2023 houve resgates de 33,631 bilhões de reais, em um ano marcado por ingressos líquidos em apenas dois meses. Os recorrentes saques na poupança acontecem em um cenário de juros ainda elevados, que reduzem a competitividade da poupança. Embora o Banco Central tenha dado início a um ciclo de cortes que já reduziu a Selic cinco vezes em 0,5 ponto percentual, para o patamar atual de 11,25%, a taxa segue em patamar muito favorável a outros investimentos no mercado de renda fixa. Em janeiro, houve resgates de 16,273 bilhões de reais no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), enquanto a poupança rural registrou saídas de 3,876 bilhões de reais.

Reuters

Dívida pública bruta do Brasil sobe a 74,3% do PIB em dezembro, mostra BC

A dívida bruta do Brasil encerrou 2023 com alta em dezembro, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário maior do que o esperado, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pelo Banco Central

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou dezembro em 74,3%, contra 73,8% no mês anterior e 71,7% no último mês de 2022. A alta na base anual deveu-se, segundo ao BC, à incorporação de juros nominais (+7,5 ponto percentual), emissões líquidas (+0,6 p.p.), efeito da valorização cambial acumulada no ano (-0,3 p.p.) e crescimento do PIB nominal (-5,2 p.p.). Já a dívida líquida foi a 60,8%, de 59,5% em novembro e 56,1% em dezembro de 2022. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de 75,0% para a dívida bruta e de 60,0% para a líquida. Em dezembro, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 129,573 bilhões de reais, contra saldo negativo de 11,813 bilhões de reais em dezembro de 2022. O BC ressaltou para esse resultado o impacto do pagamento de precatórios, de 92,4 bilhões de reais. O déficit no último mês do ano foi maior do que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 124,35 bilhões de reais. Assim, o setor público consolidado registrou em 2023 déficit primário de 249,124 bilhões de reais (2,29% do PIB), ante superávit de 125,994 bilhões de reais (1,25% do PIB) em 2022, de acordo com o BC. O desempenho do último mês do ano mostra que o governo central teve saldo negativo de 127,574 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram déficit primário de 2,940 bilhões de reais e as estatais tiveram superávit de 942 milhões de reais, segundo os dados do Banco Central.

Reuters

EMPRESAS

Marfrig alcança feito internacional inédito

Marfrig conquista pela 1ª vez nota máxima (A) na categoria “Mudanças Climáticas” da lista da CDP

Pela primeira vez, a Marfrig alcançou pontuação máxima (nota A) na lista da CDP (Disclosure Insight Action), na categoria “Mudanças Climáticas”, edição 2023, informou a companhia nesta semana. A CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que incentiva empresas e governos a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa, preservar os recursos hídricos e proteger as florestas. A Marfrig revelou ter obtido o melhor desempenho em relação às suas principais concorrentes. Nas outras duas categorias da lista da CDP – “Segurança Hídrica” e “Florestas” –, a Marfrig obteve, em 2023, a segunda melhor nota (A-), que também foi o melhor resultado entre as empresas do setor, segundo a Marfrig. Antes da nota máxima obtida no ano passado, a Marfrig havia recebido nota A- em “Mudanças Climáticas” na lista anterior, de 2022. “Esse upgrade na nota da principal categoria (…) e esse resultado inédito, acima do registrado pelos concorrentes, deixam a Marfrig muito orgulhosa. O CDP faz uma medição concreta dos resultados entregues pelas companhias globais para mitigação dos problemas gerados pelas atividades econômicas sobre o clima. O detalhe é que o CDP sobe a régua ano a ano, fica cada vez mais criterioso em suas avaliações – e a Marfrig acompanha esse movimento: também se aprimora cada vez mais”, disse o diretor de Sustentabilidade e Comunicação da Marfrig, Paulo Pianez, em comunicado. Pianez disse também que “a Marfrig mostra que tem liderança não só ao produzir e fornecer alimentos para mais de cem países, mas em executar isso de forma responsável, ajudando a preservar o meio ambiente e os recursos naturais”. Cerca de 23 mil empresas de todo o mundo foram avaliadas pela lista da CDP 2023. Os desempenhos das empresas orientam decisões de investidores de todo o mundo que levam em conta negócios sustentáveis na hora de alocar recursos. A pontuação da CDP vai de A a F com base na conscientização e gestão de riscos ambientais e na demonstração das melhores práticas associadas à liderança ambiental.

Carnetec

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: Carcaça especial paulista registra ganho de 1,00% na 4ª feira

Na quarta-feira (07) a Scot Consultoria informou que a carcaça especial teve alta de 1,00% e está em R$ 10,10/kg, em média, enquanto o preço médio da arroba do suíno CIF seguiu estável custando, em média, R$ 127,00/@

O Indicador do Suíno Vivo, referente a última terça-feira (06), o preço registrou ganho de 0,33% no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,04/kg. No Paraná, o preço do animal também teve ganho de 3,20% e está precificado em R$ 6,13/kg. Já na região de Santa Catarina, o animal registrou ganho de 2,91%, cotado em R$ 6,01/kg, enquanto em São Paulo o valor ficou próximo de R$ 6,60/kg, com ganho de 1,07%. Em Minas Gerais, o valor do suíno teve valorização de 1,65% e está em R$ 6,76/kg.

Cepea/Esalq

Produção de carne suína deve desacelerar no 1º tri com menor demanda

A produção de carne suína no Brasil deve desacelerar neste primeiro trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior, devido à redução sazonal nas demandas doméstica e externa no início do ano, segundo estimativa do Rabobank

No mercado doméstico, a demanda cai no período pós-festas, de férias escolares e por conta de maiores gastos da população com pagamento de impostos anuais. A demanda no mercado externo também tende a reduzir devido ao abrandamento das exportações para a China. “A queda sazonal na demanda, combinada com o aumento da reposição de estoques no quarto trimestre de 2023, levou a um excesso de oferta em relação à demanda”, disse o Rabobank em relatório divulgado à imprensa nesta semana. Apesar da queda na produção esperada no início de 2024, o Rabobank estima um aumento de 3% a 4% na produção total de carne suína brasileira no ano, em relação a 2023, para um novo recorde. As exportações brasileiras de carne suína também deverão ser recorde neste ano, com aumento de 3% a 5% ante 2023.

Carnetec

Frango no atacado paulista segue com alta

Na quarta-feira (07), a cotação do frango no atacado paulista registrou valorização de 0,43% e está em R$ 6,95 por kg, conforme a Scot Consultoria. Já o frango na granja paulista segue com estabilidade em R$ 5,05 por kg

No Paraná, a cotação do animal vivo não apresentou alteração e está valendo R$ 4,55/kg. Em Santa Catarina, o valor do frango vivo também seguiu estável e está em R$ 4,45/kg. Conforme informações divulgadas pelo Cepea/Esalq na última terça-feira (06), o preço do frango vivo congelado registrou leve ganho de 0,14% em R$ 7,33/kg. No caso do frango resfriado, o preço teve um ganho de 0,14% e está sendo comercializado em R$ 7,39/kg. De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado de aves no atacado está apresentando reação neste início de mês. “A recuperação nos preços do frango está de acordo com a sazonalidade do mercado em que a população recebe os pagamentos. Nós tivemos um janeiro muito complicado para o setor de proteínas e devemos ter um cenário de recuperação”, disse.

Cepea/Esalq

INTERNACIONAL

Crise na China terá impacto na pecuária do Brasil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a previsão de crescimento econômico da China para 2024, estimando um aumento de 4,6%, abaixo dos 5,4% anteriormente projetados

Este crescimento, inferior ao habitual para a economia chinesa, antecipa um período de desaceleração econômica até 2028, com uma previsão de crescimento de 3,4% para o último ano do intervalo. Especialistas indicam que essa tendência de desaceleração terá consequências significativas no mercado internacional. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, a economia brasileira, fortemente ligada ao mercado chinês, enfrentará impactos negativos, especialmente nas exportações. Produtos como carnes, minério de ferro, milho, soja e algodão, com a China como principal destino, sentirão os efeitos dessa mudança. Iglesias destaca que a crise na suinocultura chinesa afetará principalmente as exportações de carne. Ele explica que a China passará de uma crise de escassez de oferta em 2022 para uma de excesso em 2024, com a consequente queda nos preços da carne suína e redução da participação chinesa no mercado global. A recuperação desse cenário, segundo Iglesias, é esperada para o segundo semestre de 2024, impulsionada por melhorias na economia e na suinocultura chinesas, além de estímulos governamentais. A queda nos preços das exportações brasileiras já é evidente nos valores pagos pela China pela carne bovina, que diminuíram cerca de 30% em um ano, passando de US$ 6.288,50 para menos de US$ 4.500 a tonelada.

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